Coincidências do amor - LM escrita por Débora Silva


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores e espero que esteja do agrado de todas!!! Amo a todas vocês e agradeço sempre o carinho com essa minha filha, mas vão se preparando que logo ela entrará na reta final!



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Maria respirou pesado e passou as mãos no rosto limpando suas lágrimas no mesmo momento em que Sebastian vinha com um livro para mostrar a eles.

— Mãe, olha...

Maria somente o pegou nos braços e nada mais falou apenas se foi o deixando ali parado de pé no meio da sala sozinho como era desde o começo... Estevão se sentiu um fracassado e caiu sentado no sofá chorando, era a sua família que tinha ido embora e por culpa de um maldito que tinha usado sua covardia para ganhar a frente.

Estevão era um homem tão complicado em sua forma de ser que não conseguia lutar com seus sentimentos e por isso estava ali derrotado por medo de ser feliz, por medo de amar, mas eram sentimentos tolos porque ele tinha sido vencido a muito tempo atrás quando a levou para sua cama e a deixou para trás.

Maria foi para seu carro sem conseguir conter as lágrimas que eram as mesmas dele e foi interrogada por Sebastian que não entendia aquelas lágrimas e porque tinham ido embora daquela maneira sem ele dar nem "tchau" para Estevão. Amava tanto ele mesmo sem saber que era seu pai que não conseguia ficar se quer mais nenhum minuto sem sua presença.

Mas Maria não o respondeu e seguiu para casa com suas lágrimas incontroláveis, deixou que Sebastian assistisse o que quisesse na televisão e foi para o quarto e se jogou na cama agarrada ao travesseiro e chorou sua dor, chorou aquele "Eu te amo" que sempre tinha esperado dele, mas que tinha vindo na hora errada e não sabia se podia perdoar.

Estevão poderia ter estragado seu plano de ser mãe, ela olhava aqueles anos e podia sentir o vazio que seria se não tivesse seu filho. O filho deles que poderia muito bem ser gerado de outra forma, mas não tinha e por culpa dos dois que não foram capazes de revelar o que um dia sentiram e que ainda sentiam um pelo outro.

Ele tinha declarado, mas para ela era tarde demais e em meio aqueles sentimentos ela se lembro...

(...)

— Vem Maria que eu quero que conheça uma pessoa... - Vivian falou sorrindo ja um pouco alegre.

— Eu não quero conhecer mais nenhum cara chapado ou vou ter que te dar uns tapa, Vivian! - Maria falou rindo a amiga era louca e só a metia em confusão.

— Você vai gostar! - riu mais ainda.

Ela a puxou para onde tinha uma roda de pessoas e já chegou chamando a atenção de todos para as duas e Maria não soube onde enfiar a cara.

— Pessoal essa é Maria Fernandez a minha melhor amiga! - sorriu empolgada e todos a miraram.

Maria não sabia onde enfiava a cara mais foi cumprimentando uma a um até chegar nele. O último homem em que ela foi para beijar seu rosto e ele desviou estendendo apenas a mão para ela, não beijava ninguém no rosto se não conhecesse era uma regra clara para não pegar qualquer tipo de doença e mal ela poderia imaginar onde tudo aquilo iria dar.

(...)

Maria socou seu travesseiro sem deixar de chorar e esbravejou alto.

— Maldito San Roman! - puxou o ar forte, quase não conseguia respirar pelo choro.

Sebastian que não tinha conseguido ficar lá embaixo sabendo que a mãe estava triste entrou no quarto e foi direto a cama e abraçou as costas de Maria sem permitir que ela virasse e acariciou seu braço dando leve beijinhos nela que sem controlar chorou mais levando sua mão a dele.

Era a sua vida ali a consolando e ela sorriu por um momento e ele a beijou mais e mais para que ela ficasse calma e deitou seu pequeno corpo melhor a seu lado e ficou ali sem falar nada para ela, apenas mostrando que mesmo pequeno estaria sempre a seu lado e Maria nada disse apenas recebeu o carinho e o amor de seu pequeno porque era somente ele quem importava naquele momento...

(...)

DIAS DEPOIS...

Para eles tinham sido os piores dias de suas vidas, estavam longe uns dos outros e nem na empresa se atreveram a aparecer. Estevão estava de atestado pelo golpe na cabeça e Maria queria apenas evitar encontrá-lo de surpresa pelos corredores da empresa e Sebastian não parava de perguntar quando o veria, mas era sempre uma desculpa que recebia como resposta.

Era tão difícil privá-lo daquele contato com Estevão que nem sabia mais o que inventar como desculpa, mas estava tão magoada que era aquele o modo que encontrou para castigá-lo e assim fazer com que ele entendesse que mentira nunca funcionaria com os dois. Por outro lado Estevão morria dia a dia de saudades de Sebastian e sempre pegava no telefone para ligar, mas desistia por medo de ouvir as negativas de Maria.

Leonel tentou de todas as formas animá-lo para que resolvesse aquela questão de outra maneira, mas ele não ouvia e queria apenas viver aquele momento em que achava que o mundo não tinha mais sentido e que não queria mais viver se não fosse ao lado deles. Mas sabia também que se ficasse ali parado como estava nunca resolveria. Só que com Estevão era sempre tudo muito intenso e ele ou sentia demais ou não sentia nada...

Naquela tarde em questão ele estava sentado no sofá de pijama e olhava para a garrafa de uísque a sua frente na mesinha, o copo estava junto e ele pensava longe apenas mirando naquele ponto. O corpo pedia mais um dia de embriaguez para não sentir, mas sua razão dizia que era tempo de mudar ou perderia tudo de uma vez só.

Respirou profundo e se aproximou mais da mesa e pegou o copo para encher, pegou a garrafa e virou ouvindo aquele som do copo enchendo era o único que ele ouvia há três dias e o levou a boca para tomar, mas a campainha tocou o fazendo deixar o copo de lado.

Sabia perfeitamente que era Leonel e levantou sem cerimônia e foi à porta abrindo já com uma resposta na ponta da língua para que ele fosse embora e o deixasse em paz, mas para a sua surpresa o que ele encontrou foi um menino assustado e com a cara toda machucada. Sua respiração ficou pesada e olhou seu filho ali machucado e se desesperou se perguntando o que tinha acontecido.

— Sebastian?


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