Coincidências do amor - LM escrita por Débora Silva
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem ♥
— Você não está vendo que estamos ocupados? - estalou os dedos. - Sai! Sai! E só volte quando foi anunciada! - tomou atribuições que não era dela.
Maria a olhou e depois olhou Estevão esperando que ele dissesse algo.
— Maria, essa é Ana rosa uma...
— Eu sou a futura esposa dele e mãe de seu filho! - tocou a barriga sorrindo e Maria sentiu o ar faltar e tudo ficou negro no momento seguinte e ela caiu ali na frente deles desmaiada...
Estevão se apavorou e no mesmo momento correu para ela e a pegou no colo a colocando no sofá estava atordoado com toda aquela conversa e tocou o rosto dela enquanto era observado por Ana Rosa.
— O que essa mulher é sua? - questionou logo.
— Ela é o que você nunca vai ser! - a encarou. - Vai embora daqui que nem transar a gente transou para você estar grávida de mim! - esbravejou e caminhou até a porta chamando por Luci que logo veio. - Por favor, me trás álcool.
Ela assentiu e saiu e ele olhou Ana Rosa e a mandou sair com um aceno de mão não a queria ali quando Maria acordasse e ela bufando pegando sua bolsa e saiu, mas antes disse.
— Eu vou, mas eu volto! - virou é saiu rebolando não ia perdê-lo assim mesmo depois das coisas horríveis que ele tinha dito a ela era paranóico, mas lindamente delicioso.
Luci veio com o álcool e ele agradeceu e foi até Maria passando frente a seu nariz e minutos depois ela começou a despertar e o olhou nos olhos com os olhos já banhados de lágrimas.
— Não chora porque não é verdade! - tocou o rosto dela e beijou sua testa. - Ela não é nada minha! - a ajudou a sentar e sentou ao lado dela.
— Eu preciso ir! - falou e se levantou sentindo tontura e ele a segurou grudando seu corpo no dela.
— Não faz assim, Maria... - tocou o rosto dela. - A gente está começando agora, por favor, acredita em mim. - estava com o coração disparado.
— É justamente por isso que estou terminando isso, eu não preciso de algo incerto que amanhã ou depois você chegue e me diga que vai embora novamente... - suspirou se afastando. - Agora eu não sou sozinha, Estevão, eu tenho um filho e tenho que pensar primeiramente nele...
— E você? - a interrompeu.
— Eu fico pra depois! - pegou suas coisas e o olhou mais uma vez e foi embora para sua sala chorando.
Estevão caminhou até a porta para ir atrás dela, mas parou e respirou fundo de olhos fechado com a cabeça elevada e achou melhor deixar que ela pensasse depois falaria com ela e contaria tudo...
[...]
SÁBADO...
Estevão e Sebastian estavam no aquário observando os pinguins estavam os dois concentrados e na mesma posição, mas ele não havia percebido e disse olhando os pinguins nadarem.
— Eu sempre achei os pinguins meio misteriosos! - falou sem mirar para ele.
— Acho que as marionetes são misteriosas.
Estevão virou seu rosto para ele e então percebeu que estavam na mesma posição enquanto observavam...
Tratou logo de se arrumar em sua postura e arrumou sua camisa e Sebastian o olhou também.
— Vou ter uma festa de aniversario... - falou sem muita empolgação.
E Estevão se moveu meio inquieto.
— A é? Bom aproveite vai ter uma hora na vida que você não vai querer que as pessoas saibam! - olhou para frente.
— Porque alguém não iria querer que soubessem que era o seu aniversario?
Eles se encararam.
— Porque envelhecer é um saco! - afirmou. - A maioria não consegue o que esperava e se da conta de que não vai conseguir! - falava como se conversasse com um adulto e Sebastian ouvia atentamente. - E acabam vivendo uma vida de negação e sabe, esconder o aniversario debaixo do tapete torna-se parte disso! - voltou a olhar os pinguins.
Sebastian o olhava processando todas aquelas informações olhando para ele só estavam os dois ali, Maria tinha ido a escola dele e como prometido ele chegou para ficar com Sebastian mesmo não conversando sobre o acontecido dias antes.
— Você tem medo de ter a doença de parkinson? - Estevão o olhou e pensou por uns segundos.
— Não especificamente parkinson, mas não vou mentir tive meus casos de hipocondria!
— O que é isso? - perguntou curioso para ele era até estranho não saber o que era.
— É achar que você tem doenças que na verdade você não tem! - falou meio que sem jeito e Sebastian arregalou os olhos.
— Ai meu Deus, eu tenho isso! - e naquele momento ele não conseguiu dizer nada...
Estevão o encarou por alguns segundos e os dois saíram dali indo para o parque.
— Você, não quer me contar da sua nova escola?
— Por quê? - falou logo mordendo um doce que ele tinha comprado para ele.
— Você é uma criança, não temos muito do que conversar! - caminhavam lado a lado.
— Bom... Não quero falar sobre isso! - negou com a cabeça e Estevão o olhava.
— Hum... - olhou para o lado e depois para ele novamente. - Qual o nome dele?
Sebastian o olhou e começou a andar um tanto de lado para dizer.
— Heron O'connor! - Sebastian o olhava ansioso e ele olhou para frente repetindo.
— Heron O'connor!
Sebastian lambeu os lábios e disse.
— Como você sabia?
— Já passei por isso! - voltou seu olhos a ele.
— Estudou na Ps'66?
— Não, mas eu vivi a mesma situação! - Sebastian coçou a cabeça. - Sabe que vai ter que enfrentar ele cedo ou tarde, não sabe?
— Eu não quero! - negou novamente com a cabeça e mordeu sua rosquinha.
— Então provavelmente ele vai te bater! tudo bem pra você?
— Mas ele é maior que eu! - falou com medo. - E ele sabe karatê!
— A então quer dizer que ele luta Karatê? - caminhavam iguaiszinhos. - Ta legal... Então você faz o seguinte, Você vai agir feito um louco!
— O que? - falou sem entender.
— É haja feito um louco ta legal, porque ninguém se mete com um louco! - afirmou como se tivesse noção do que estava ensinando a ele. - Haja como se você estivesse se fu... - ele parou de falar. - Se lixando.
— Como se tivesse me lixando? - não entendeu muito bem.
— Isso ai como se tivesse se lixando, como se não ligasse para o que acontece com você, como se fosse maluco. - era o pior conselho a se dar a uma criança, mas Estevão não fazia ideia disso. - os loucos são perigosos, os loucos são imprevisíveis e as pessoas nunca sabem como eles vão reagir e isso faz com que as pessoas tenham medo deles e isso da medo até em, Heron O'connor, ta bom?
— Ta bom!
Sebastian sorriu como se aquilo fosse aliviar os seus dias na escola e comeu mais de sua rosquinha cheia de açúcar e eles caminharam para o ponto de táxi iria ligar dali para seu motorista. Ao chegar à metade do caminho Sebastian pediu colo estavam cansado já estavam na rua a algumas horas e Estevão sem jeito o pegou e ele deitou em seu ombro cansado e caminhou para o ponto de táxi, segurando sua rosquinha e ali sentou, ligou para seu motorista e percebeu que uma mulher o observava sorrindo e sem jeito ele sorriu de volta.
— Ele se parece com você! - ela falou por fim e ele sorriu ainda mais sem jeito.
— aaaa... - falou sem graça. - Ele não é meu filho! - negou com a cabeça e ela assentiu.
— Hurum... Quantos anos ele tem? - puxou assunto.
— Acho que ele tem cinco, cinco anos! - afirmou.
— Hum... Sei, é a sua cara! - e sem mais ela se levantou acenou e entrou no táxi indo embora.
Estevão olhou para o nada por alguns segundos e depois olhou para Sebastian adormecido em seus braços e sentiu uma coisa tão estranha, mas não era ruim era bom e ele ficou ali admirando aquele lindo menino em seus braços. De fato era seu filho, mas ele não sabia ainda...
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