— Ele é estranho, mas eu gostei!

Maria sorriu com o comentário dele e eles foram para casa assim como Estevão que estava bufando de raiva e ciúmes e naquele momento socava o volante sem nem se dar conta de como o tinha afetado aquela noticia... E assim a noite se foi...

[...]

NO OUTRO DIA...

Estevão chegou ao escritório as sete ainda não tinha ninguém e ele foi para sua sala e se colocou a par de alguns casos que ele levaria dali em diante, trabalhou ali na sala de reunião por longas horas e quando se deu conta muitas pessoas já transitavam por ali e ele se levantou em busca de um café e saiu da sala dando de cara com Lupita que sorriu para ele.

— Que bom tê-lo de volta senhor San Roman. - falou toda meiga.

— Que bom saber que ainda está por aqui Lupita! - sorriu para ela.

— Agora, não sou mais sua secretaria. - falou toda orgulhosa. - Sou uma advogada a mais aqui! - ele sorriu mais para ela.

— Olha que maravilha! - tocou o braço dela. - Parabéns, vamos ter a chance de trabalhar juntos em breve! - ela tocou a mão dele no mesmo momento em que Maria chegava.

— Muito obrigada o senhor não vai se arrepender! - ele sorriu mais.

— Assim vamos ver! - ele olhou para Maria e perdeu o sorriso não podia acreditar que ela mantinha contato com aquele sujeito e Lupita se foi e ela se aproximou.

— Vejo que já foi bem recebido! - falou sentindo uma pontada no estomago.

Ele sorriu.

— Sempre sou! - beijou o rosto dela. - Você foi a primeira a me receber! - sentiu o perfume dela e levou as mãos ao bolso.

— E você fugiu do nada! - alfinetou.

— Fugir é sempre o melhor caminho se esqueceu de quem sou eu! - sorriu e ela o analisou. - Me convide a tomar um café, quero saber tudo que fez aqui enquanto estive fora!

— Você sabe tudo que se passa aqui! - falou logo. - A sempre um relatório em suas mãos mensalmente. - ele riu e se aproximou mais dela a abraçando enquanto a beijava nos cabelos.

— Ficou velha e chata é? Ou só tem manias quando está comigo? - a olhou estavam tão próximos que podiam sentir suas respirações.

— Você me transforma... - falou num sussurro e ele sorriu mais beijando a ponta de seu nariz tinham tanta confiança um no outro e ele caminhou com ela para a sala do café e ali eles conversaram animadamente e ele não tocou no nome de Sebastian e nem do "cara da semente" e assim voltaram para seus afazeres.

[...]

12h30min...

Estevão saiu de sua sala e viu Maria parada no meio da recepção enquanto falava no telefone e ele a analisou.

— Não, Sebastian, você não vai fazer isso! - ela bufou. - Porque você é tão teimoso? - suspirou e o ouviu desligar. - Parece seu pai! - falou para si mesma mais mesmo assim Estevão ouviu e estranhou, mas nada disse e ela o olhou.

— Algum problema? - se aproximou dela.

— Sebastian, quer adotar um cachorro de três patas e eu disse que não! - passou as mãos no cabelo. - Um teimoso e a cada dia fica pior! - Estevão riu.

— Mas porque de três patas? - riu mais.

— Porque ele é cheio de manias, cheio de manias igual à vo... - ela parou de falar. - Eu preciso ir!

Estevão sentiu uma pontada no coração mais nada disse apenas a seguiu.

— Vamos almoçar juntos? - entraram no elevador.

— Não posso eu vou almoçar com Geraldo. - o rosto de Estevão mudou no mesmo minutos. - Mas você pode jantar lá em casa hoje o que acha? Sebastian perguntou por você na hora que acordou.

— Não sei vou ver! - o elevador abriu e eles saíram juntos. - Bom almoço para você! - e sem mais saiu aturdido sabendo que ela iria estar com o outro.

Maria nada disse e apenas seguiu seu caminho para o almoço com Geraldo que já a esperava ansioso.

[...]

MAIS TARDE...

Maria voltou ao trabalho, mas Estevão não e ela estranho mais não comentou com ninguém e quando o relógio marcou seis da tarde ela juntou suas coisas e foi para casa pensando o que tinha acontecido para que ele não tivesse voltado a trabalhar e pensou em ligar para ele mais desistiu. Quando chegou a casa sentiu um cheiro bom de comida e muitas risadas e ela entrou caminhando direto para a cozinha, mas foi com calma apenas para saber o que acontecia.

— Não, tio Estevão precisa de mais sal! - os dois estavam de avental com goro na cabeça.

— Tem certeza? - provou de novo. - Não, está ótimo! - ela riu os observando.

Estevão deu para ele provar depois de que Sebastian colocou mais uma pitada de sal e pimenta e ele sorriu.

— Agora está perfeito! - eles tocaram um na mão do outro. - Vamos colocar para assar e vai ficar delicia!

Estevão riu ele era mesmo especial e ele terminou de fechar e colocou no forno se dando conta então que Maria estava ali e ele correu até a mãe a beijando muito ela.

— Mamãeeeeee que bom que chegou! - ela sorriu abraçada nele. - Nós dois fizemos o jantar.

Estevão se aproximou deles e ela sorriu o olhando ver os dois juntos trazia a ela tanto conforto e mostrava que ele estava disposto a aceitar Sebastian o que era mais importante para ela.

— O cheiro está maravilhoso! - elogiou.

— Vamos jantar uma galinha de mercado! - eles riram do modo como ele falava. - Nada de coisa matada né tio? - olhou Estevão que negou com a cabeça.

— Tudo aqui veio do mercado! - beijou o rosto de Maria e ela segurou sua mão.

— Mãe, vai tomar banho e vem jantar está quase pronto!

Sebastian estava tão entusiasmado com tudo que tinha feito com Estevão aquela tarde toda que queria contar tudo a mãe, mas queria jantar primeiro e depois mostrar todas as novidades para ela, Maria o beijou mais uma vez e subiu para seu quarto tomou um banho longo e 40 minutos depois ela desceu em um vestido simples mais justo ao corpo como gostava e nos pés o chinelo não ia calçar salto mesmo tendo provado uns cinco antes de escolher o chinelo.

Quando chegou ao andar de baixo ouviu a televisão e os dois estavam sentados na mesma posição um de cada lado enquanto via "vida animal" na tv e ela se coloco mais uma vez a observar os dois enquanto tomavam suco presos ao que passava na tv.

— Alá eu te disse que a garra era embaixo! - falou rindo. - Me deve mil reais! - Maria arregalou os olhos no mesmo momento e se fez presente.

— O que é isso, Sebastian? - Estevão ria e se sentou melhor ao vê-la chegar frente a eles.

— Uma aposta justa! - se levantou. - Ele disse que era em cima e eu disse que era embaixo e nada mais justo que uma aposta assim! - explicou a ela.

— É, Maria, eu perdi e vou pagar! - ela os encarou alternadamente.

— E se tivesse perdido, Sebastian Fernandez? - eles riram com ela com a mão na cintura.

— A senhora iria pagar, mamãe. - ele falou como se fosse obvio e Estevão gargalhou.

— Vejo que vai ser um problema vocês dois juntos!

Sebastian a agarrou beijando onde conseguiu e Estevão se levantou rindo e os chamou para mesa e jantaram conversando muita coisa das quais Sebastian tinha que explicar já que eles não entendiam e assim seguiram com risadas, brincadeiras e foram feliz como a verdadeira família que era. Estevão não perguntou do almoço e mesmo morto de curiosidade deixou passar e ela sorria para ele estava tão feliz em tê-lo de volta que nada mais importava para ela fora daquela casa.

— Agora que o jantar acabou vem a surpresa né tio Estevão?

Estevão sorriu limpando os lábios e assentiu com ele saindo correndo para pegar a surpresa.

— O que vocês aprontaram o dia todo juntos?

— Eu resolvi o seu problema! - ele riu mais e tomou de seu vinho.

— Mãeeee fecha os olhos. - Sebastian falou do outro cômodo e ela olhou para Estevão que assentiu para ela fazer e ela fez. - Já?

— Sim, Sebastian, pode vir! - Estevão respondeu.

Sebastian veio sorrindo encantado com a surpresa.

— Pode abrir mãe! - tinha os braços estendido e ela abriu e não pode acreditar. - Gostou?

Maria olhou de imediato para Estevão que sorria da cara dela e ela voltou a olhar para o filho com o cachorro nas mãos.

— Esse é a Astride! - riu pelo nome que eles tinham escolhido.

— Estevão, eu não acredito nisso! - o olhou e se levantou.

— Maria, eu resolvi seu problema! - ele se levantou também. - Bom, eu vou deixar vocês dois agora curtindo o presente! - caminhou até Sebastian e beijou seus cabelos. - Até sábado.

— Obrigada tio Estevão por tudo de hoje! - o agarrou mesmo segurando o pequeno cachorro.

— De nada! - ele sorriu e Sebastian o soltou e saiu correndo com o cachorro.

— Porque? - ela o questionou.

— Melhor que um de três patas né? - sorriu e pegou seu palito e sua gravata.

Ela suspirou e caminhou com ele até a porta.

— Vocês ainda vão em dar muito trabalho! - ele parou já do lado de fora e a olhou.

— Pense pelo lado positivo... ele está sorrindo! - se aproximou mais dela para beijar seu rosto e ela virou um pouco o olhando estavam tão próximos que ela sentiu o corpo tremer.

Maria nem percebeu, mas seus braços foram parar ao redor do pescoço dele e ele a segurou pela cintura ele era tão quente que ela sentiu o mundo girar e o olhou nos olhos com os lábios bem próximos.

— Porque me deixou?