Com a nossa volta a Hogwarts vieram também os testes, lições e treinos. Eu estava exausto no final da semana já, era como se um hipogrifo tivesse passado por cima de mim.

-já estou sentindo falta de ficar em casa sem fazer nada

-e, era bom, mas uma hora teríamos de voltar para a escola.

-não sei do que vocês estão reclamando. Eu já não agüentava ficar em casa.

-nem comigo?

-claro que com você eu conseguia, mas eu amo a escola.

-Rosa você e um ser que os curandeiros precisão estudar e muito, como você consegue dizer que ama a escola?

-mas...

-sem, mas..

Rosa e Scorpio haviam ido para os jardins agora eu estava sozinho, era bom para pensar, mas já estava acostumado com a solidão. Rosa e Scorpio viviam juntos e eu ficava segurando vela, Peter agora só andava com Lysander, Tiago e Bel nem se fala e Frank ele andava com os amigos da Corvinal.

Eu estava sozinho agora, não tinha ninguém para eu conversar. Fui à biblioteca, mas já estava cheio todos os dias eu ia ate lá e não fazia nada, só sentava e observava, descobri que a maioria dos alunos que freqüentavam a biblioteca procurava fazer outras coisas que não era ler e estudar, como se encontrar com outras, esconderem coisas, dentre infinitas mais.

Vaguei sem rumo pelos corredores, não pensei em um lugar para onde eu pudesse ir, somente vaguei, como um cavaleiro solitário, mal sabia eu que estava no sétimo andar quando me deparei com uma porta, que para o meu lembrar jamais estivera ali, entrei, estava escuro, eu não conseguia ver muita coisa, o breu tomava a sala quase por completo. Fui ate a única fonte de luz, peguei minha varinha e sussurrei “lumus”.

-o que fazes aqui? – essa voz me assustou, era conhecida.

- pergunto o mesmo, o que tu fazes aqui?

-escondo-me, e você?

-pergunto por que tu escondes-se?

-não há razão para você perguntar isso

-vamos Riley, o que você faz aqui, no escuro?

-você não conhece o verdadeiro Riley Cooper

-se você não me contar jamais conhecerei

-eu não me orgulho da minha vida

Aproximei-me mais um pouco dele, Riley parecia estar... chorando

-eu não era filho dos meus pais, mas também não era adotado, e uma coisa confusa de se entender, digamos que os meus verdadeiros pais, amaldiçoaram a minha mãe, quando eu era apenas um feto, o mundo bruxo estava em guerra, meus pais não queriam que a linhagem de sangue deles fosse extinta, então eles me, e complicado...

-continue, tentarei compreender

- os meus pais encontraram uma mulher que possuísse uma linhagem de sangue puro, ela era noiva, seu marido também era de sangue puro, os meus pais me, digamos que hospedaram no corpo dessa jovem, os meus pais verdadeiros morreram na guerra, mas eu fui poupado, a jovem se casou após oito anos que meus verdadeiros pais morreram, então eu nasci; meus pais morreram quando eu tinha um ano, não tinha com quem morar, fui para um orfanato, mas nessas férias eu descobri a verdadeira historia da minha vida.

-a que você acabou de me contar?

-sim Alvo, essa mesmo

-e quem são seus verdadeiros pais?

-meus pais... são... Belatriz Lestrange...

-Belatriz?

-sim

-e seu pai?

- eu sou filho de Tom Servolo Riddle

-Voldemort...