Os Cuecas e as Chiquititas escrita por SnowShy


Capítulo 60
Meninos perdidos


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Tirei a fanfic do hiatus e vou tentar voltar a postar os capítulos de 15 em 15 dias e não uma vez por mês kkk.
Eu não sei se vcs viram, mas já faz um tempo que eu coloquei nas notas da história as playlists de cada temporada da fanfic (a atual é a quarta). Pq eu tô dizendo isso agora? Bom, pq o clipe de hj é de uma música que tem em Cúmplices, mas que, na novela, não tem clipe dela. E eu imaginei um clipe inspirado no da versão original, que é dos anos 80, e coloquei lá na playlist pra vcs assistirem. Apesar da cantora ser uma menina, eu consigo muito visualizar o Joaquim cantando essa música no clipe, e acho que vcs também vão! Kkk
Enfim, espero que gostem do capítulo! :)



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Depois de um tempo correndo, Joaquim e Samuca começaram a ficar cansados. O segundo nem sabia como tinha conseguido correr tão rápido, ele geralmente ficava muito atrás de Joaquim quando corria, mas dessa vez os dois haviam ficado praticamente lado a lado durante todo tempo. Os meninos continuavam atordoados, tanto que nem lembravam mais que estavam com raiva um do outro. Começaram a perguntar o que Carmen estava fazendo no Café Boutique, se estaria atrás deles por algum motivo e outras coisas que nenhum dos dois saberia responder. Mas, depois que se acalmaram, chegaram à conclusão de que ela não podia fazer nada, já que o orfanato tinha sido vendido e ela não tinha mais nenhuma responsabilidade sobre eles.

— E a gente já tá bem longe do café, né? Não tem como ela nos alcançar. — Disse Joaquim. Então olhou ao redor e perguntou: — Falando nisso, onde a gente tá?

Eles pararam numa pracinha pequena e desconhecida.

— Você não sabe?! — Perguntou Samuca, desesperado.

— Por que eu tenho que saber? Você que é bom em geografia.

— Na matéria da escola pode até ser, mas quando a gente morava na rua era sempre você que sabia por onde a gente passava!

— Verdade. Mas eu tenho certeza que a gente nunca passou por aqui...

— E agora??? Isso é tudo culpa sua!

— Só porque eu não tô reconhecendo a praça?

— Não, porque você foi lá atrapalhar o meu encontro com a Bel e chamou a atenção de todo mundo, como sempre!

— Olha só, a culpa não é minha que você deu o azar de escolher o lugar onde a dona Carmen tava, se você tivesse pesquisado antes, que é o que você sempre faz, ia saber que ela trabalha lá ou sei lá... Nossa, aquele boné tirou mesmo a sua inteligência!

— Ele não tirou a minha inteligência, só a minha timidez. E você não devia ter aparecido lá! Por que você fez aquilo? Você já tem namorada, não é só porque brigou com ela que tem o direito de estragar o encontro dos outros!

Joaquim não soube o que responder. Finalmente estava começando a se arrepender pela maneira como agiu. Por que ele tinha feito aquilo? Só pra se livrar do tédio? Ainda estava com raiva por Samuca estar interessado numa menina que ele já gostou? Ou será que tudo isso era só porque estava mal com Sandy e queria descontar em alguém? Uma coisa é certa: ele com certeza não "desmascarou" Samuca só por achar que era o certo a se fazer.

Joaquim se sentou em um dos bancos da praça e pediu desculpa ao irmão, sem olhar no rosto dele. Samuca ficou muito surpreso. Achou que ele ficaria um tempão tentando provar que estava certo.

— Tá tudo bem. — Disse Samuca, sentando-se ao lado dele. — Você não tava totalmente errado. Eu não devia ter tentado mudar pra impressionar a Bel. Aliás, acho que eu nem devia ter saído com ela, é claro que você ia se incomodar... No final eu acho que a culpa foi mesmo minha, mas parece que os seres humanos sempre querem culpar os outros quando não estão prontos pra admitir seus erros...

— Falando assim parece que você é um alienígena tentando estudar os humanos, eu hein! Hahaha. Eu confesso que fiquei um pouco incomodado por você gostar da Bel, mas... na real o que eu mais quero agora é ficar bem com a Sandy.

— Entendi. Acho que se você disser isso pra ela, vocês vão ficar bem.

— Tomara... Posso te perguntar uma coisa? — Após Samuca afirmar com a cabeça, Joaquim fez a pergunta: — Como você começou a gostar da Bel? Parece que foi do nada e, quando isso aconteceu comigo, todo mundo, principalmente você, ficou dizendo que eu só tava tentando esquecer a Sandy (e tavam certos).

— Não foi do nada. Eu acho que... foi porque ela começou a falar comigo e sempre pareceu se interessar pelo que eu dizia, sabe?

— Sério? — Joaquim perguntou, incrédulo, e Samuca entendeu o porquê. 

— Pois é, eu sei que não parece, mas a Bel também é meio nerd. Na verdade, ela é muito nerd!

— Credo! Que bom que eu desisti dela hahaha. Tô zoando. Então vocês têm muito em comum, né?

— Acho que sim.

— Isso tá parecendo tão familiar... Ah, é, não foi assim que você começou a gostar da Janete?

— E daí? Ela não gosta de mim... Se bem que depois desse fiasco de hoje eu acho que a Bel também não vai gostar...

De repente, Samuca se lembrou de que fazia um tempo que ele e o irmão estavam perdidos sem saber como voltar pra casa e precisavam fazer alguma coisa. Decidiu ligar pro Davi e tentar dar o endereço de onde estavam.

— Péssima ideia! — Disse Joaquim. — É melhor a gente continuar andando até achar um ponto de ônibus.

— Isso vai dar muito mais trabalho e a gente vai ficar ainda mais perdido!

— Mas se você falar com ele agora, eu vou levar bronca porque saí escondido de casa!

— O Téo sabe que você saiu que você saiu?

— Sabe, mas eu falei pra ele não contar nada pro Davi.

— A essa altura ele já deve ter contado...

E tinha mesmo. Percebendo que ia levar bronca de qualquer jeito, Joaquim acabou concordando com a ideia de Samuca.

***

Téo não gostava de ficar encobrindo Joaquim, mas teria feito isso se Davi não tivesse ficado tão preocupado quando percebeu que ele não estava em casa. Assim que soube o que aconteceu, foi direto ao Café Boutique buscar o filho travesso e, obviamente, estranhou quando não viu nenhum dos gêmeos lá. Os funcionários do café, então, lhe falaram que dois meninos da banda dos Cuecas saíram correndo de lá, mas ninguém sabia dizer pra onde. Foi quando Davi recebeu a ligação de Samuca. Quando ouviu que ele e Joaquim estavam perdidos, ficou desesperado demais pra perguntar por que eles haviam saído do café, só quis saber o nome da rua onde estavam pra tentar localizar o endereço.

Não foi difícil encontrar a pracinha. Por mais que os meninos tivessem passado muito tempo correndo até chegar lá, Davi estava de carro, então foi mais rápido. Passado o desespero, veio o alívio. Mas o homem também estava com raiva. O que aqueles meninos tinham na cabeça pra ficar perambulando na rua daquele jeito? Os gêmeos não gostaram nem um pouco da expressão que viram no rosto de Davi. Joaquim, que sempre se sentava no banco da frente do carro, decidiu ir pra um dos de trás desta vez e Samuca quis muito ficar do lado dele, mas depois de tudo que fez Davi passar, não queria transformá-lo em chofer, então foi no da frente. Assim que as portas se fecharam, Davi falou:

— Então? Qual dos dois vai explicar?

Os meninos contaram toda a história e o pai pôde entender o lado deles. Devia ter sido mesmo difícil ver a ex-diretora do orfanato, aquela mulher havia tirado o lar deles e de várias outras crianças sem a menor piedade, além de tê-los tratado mal a vida toda antes disso. Então Davi falou que eles não precisavam se preocupar porque ele não deixaria nada de ruim acontecer com eles. Os meninos ficaram felizes em ouvir isso, apesar de seu susto já ter passado há um tempo.

Entretanto, por pior que tenha sido essa situação inesperada, a atitude deles foi muito irresponsável, não dava pra passar pano assim. Davi chegou à conclusão de que eles eram muito novos pra sair sozinhos pra lugares mais longe de casa e falou que até terem uns 15 ou 16 anos, sempre deviam estar acompanhados de um adulto.

— Mas eu tenho namorada! — Protestou Joaquim. — Como eu vou ficar sozinho com ela agora?

— Não sei. Mas antes você devia se preocupar em voltar a falar com ela e parar de brigar por besteira. Falando nisso, vocês dois têm que pedir desculpa pra Bel por terem feito barraco no café e deixado ela sozinha. 

E não acabou por aí: Samuca e Joaquim estavam de castigo, o primeiro por uma semana e o segundo por duas, já que, além de tudo, saiu de casa escondido. Samuca aceitou pois sempre achava justo se responsabilizar por seus atos, mas Joaquim ficou com muita raiva. Achava que Davi estava tratando eles como crianças.

***

Clipe musical: "Certo ou Errado" por Joaquim.

***

Quando chegaram em casa, Joaquim ficou reclamando com Téo por causa do castigo e porque o irmão contou a Davi que ele tinha saído escondido. Téo não ligou pra isso, sabia que tinha feito a coisa certa. Porém ficou com muito medo quando soube da história da dona Carmen. Talvez até mais medo do que os meninos que estavam presentes no momento em que ela apareceu.

Enquanto isso, Davi chamou Samuca pra conversar, como havia decidido fazer antes. O menino achou que seria sobre a confusão que havia acabado de ocorrer, mas ficou surpreso quando ouviu o pai perguntar o que exatamente estava acontecendo entre ele e Bel. Samuca respondeu, um pouco envergonhado, que, por enquanto, nada, mas que gostava da garota.

— Por isso você inventou aquele negócio que te deixou extrovertido pra colocar no seu boné?

— Eu li na internet que homens extrovertidos têm mais facilidade com as mulheres, então pesquisei qual era a parte do cérebro responsável pela timidez pra eu poder fazer alterações por meio da tecnologia...

— Olha, Samuca, você tem uma inteligência incrível! Não tem nenhum problema ser introvertido, quem gosta de você vai perceber todas as suas qualidades. 

— Obrigado. E eu sei que não devia ter feito isso, até porque... a Bel gosta de mim. Pelo menos é o que eu acho...

— Sério? — Davi perguntou, tentando não parecer muito surpreso. 

Não que ele não achasse que uma menina pudesse gostar de seu filho, ele só não esperava ouvir isso porque achava que Samuca tinha começado a gostar dessa menina do nada (assim como Joaquim achava). Então Samuca deu a mesma explicação que deu ao irmão, mas acrescentando uma menção àquele dia em que Bel disse que o tipo dela era o oposto de Joaquim.

— Nossa! — Exclamou Davi. — Você tá com a bola toda, hein?

Samuca ficou morrendo de vergonha, mas os dois riram. Depois falou, um pouco pessimista, que esperava que Bel o perdoasse pelo incidente no café e Davi disse que ela iria entender quando ele explicasse. A conversa parecia ter acabado, e foi o que Samuca pensou, mas Davi ainda queria saber mais uma coisa. Perguntou se ele não gostava da Janete um tempo atrás. Samuca tentou fingir não ter se incomodado com a pergunta.

— É verdade. — Confirmou. — Mas ela disse que só gostava de mim como amigo e eu resolvi deixar pra lá.

— Quando foi isso?! — Davi não fazia ideia de que o filho já tinha tido coragem pra falar sobre isso com ela.

— Quando eu disse que gostava dela.

Davi estava muito surpreso. Talvez Samuca não fosse assim tão fechado quanto ele imaginava...

— Mas enfim, agora eu gosto da Bel, e a probabilidade das coisas darem certo entre a gente é muito maior, já que as evidências mostram que ela corresponde.

— Engraçado... você e o Joaquim se acham tão diferentes, mas são bem parecidos em algumas coisas.

Samuca achou que Davi estava dizendo isso pelo fato de Joaquim também já ter "gostado" de Bel, mas o pai explicou que se referia ao fato de que, mesmo não sendo muito bom em matemática, antes de ficar com Sandy, Joaquim tentava controlar racionalmente os sentimentos que tinha pelas meninas, assim como Samuca estava fazendo agora.

— Eu não tô fazendo a mesma coisa que o Joaquim! Eu tô gostando da Bel de verdade, não inventei isso pra fugir dos sentimentos que eu tinha por outra pessoa. Além disso, a Janete tá toda estranha, mal fala comigo desde aquele dia...

— Ela deve ter ficado com vergonha.

— É, eu imagino. Mas eu não entendo por que ela tá assim, quem passou vergonha fui eu!

— Por que você não tenta falar com ela?

— Eu não! Já me humilhei demais, se ela quiser ser minha amiga, ela que volte a falar comigo...

Essa resistência estava fazendo Samuca se parecer ainda mais com Joaquim. Enfim, Davi falou pro filho pensar no que eles acabaram de conversar e esperou que o menino acabasse cedendo e seguindo seu conselho, assim como geralmente acontecia com Joaquim.

No dia seguinte, porém, Samuca não tinha a menor intenção de tentar falar com Janete, apenas de se desculpar com Bel, como o pai havia pedido anteriormente. Os gêmeos a viram assim que chegaram na escola e foram direto falar com ela. A menina tinha uma cara não muito amigável, mas acabou aceitando as desculpas dos dois, o que deixou Samuca muito aliviado. Joaquim também ficou feliz pela situação e tal, mas avistou Sandy, que chegava com suas irmãs, e disse que tinha que ir.

Samuca reparou que Janete não estava mais toda maquiada como nos últimos dias. Ficou um tempo olhando pra ela, pra ela, mas quando viu que ela também o olhava, ouviu a voz de Bel, dizendo que tinha guardado o boné dele e estava procurando na mochila pra devolver. Parecia que Samuca tinha despertado de um tipo de transe. Ele pegou o boné de volta e, mais uma vez, se sentiu envergonhado por toda aquela história do café.

— Tudo bem, já passou. — Disse Bel. — E eu posso não ter gostado do que você fez, mas depois eu vi que isso mostrou que você é mais inteligente do que eu pensava! Como foi que você inventou aquele negócio? Espera, antes de me explicar, eu preciso saber por que você e o Joaquim saíram correndo daquele jeito!

Então Samuca contou as histórias até o sinal tocar.

***

Sandy implorou pras irmãs não a deixarem sozinha com Joaquim, mas elas, obviamente, ignoraram, queriam que aqueles dois se acertassem. Joaquim, então, confessou que ficou com um pouco de inveja de Samuca por causa de Bel, mas percebeu que isso era besteira, já que não gostava mais dela (e nunca tinha gostado de verdade), e estava arrependido. A Chiquitita foi um pouco resistente, mas acabou acreditando em Joaquim. E também admitiu que exagerou quando achou que a música "Princesa" era pra Bel e não pra ela.

— Na verdade, eu só tava com medo que você ainda gostasse dela e eu fosse só a sua segunda opção...

— Que besteira, Sandy! Você é a minha única opção.

Ao ouvir isso, a menina sorriu e olhou pra ele de um jeito que o fez perceber que ela não estava mais guardando nenhuma mágoa. E Joaquim ficou muito feliz. Mas, só pra confirmar, perguntou se finalmente estava tudo bem entre eles. Ela confirmou e depois disse:

— Agora que eu não tô mais com raiva, já posso admitir que fiquei super preocupada quando soube que você e o Samuca se perderam!

— Oh, então quer dizer que você tem coração! E que o Téo tem uma boca enorme... — Ele disse, deduzindo (corretamente) que o irmão era o responsável por ela saber do ocorrido.

Os dois riram e Joaquim mudou de assunto, perguntou se Sandy queria sair com ele hoje.

— Ué, mas você não tá de castigo?

— Às vezes eu esqueço como o Téo é fofoqueiro... É, eu tô de castigo, mas isso não é problema: eu vou dar um jeito de sair e dessa vez o Davi não vai descobrir! — Ele disse com um sorriso de quem vai aprontar.

— Tá bom. Mas você vai ter que sair sozinho, porque eu não vou com você...

— Por que não??? 

— Primeiro porque hoje é dia de ensaio da banda, segundo porque eu não concordo com essa ideia. O Davi não merece isso.

Joaquim revirou os olhos e disse:

— Às vezes eu esqueço que você é certinha...

— Às vezes eu sou...

— É que você não tá entendendo, o Davi tá muito chato! Esse castigo não faz sentido nenhum! E tem mais, mesmo depois que o castigo acabar eu não vou mais poder sair pra onde eu quiser, ele tá exagerando muito! Eu já morei na rua, eu sei o que é perigoso e o que não é...

— Uma vez você me disse que o Davi parecia chato mas não era igual a todos os adultos.

— Porque naquele dia era você que tava com raiva dele, não eu. Agora eu não consigo mais pensar isso...

— Pois devia! Você tem sorte de ter um pai que nem ele. É melhor ele se importar com vocês do que abandonar, por exemplo...

Tinha algo de muito melancólico na voz de Sandy ao dizer isso, e Joaquim pensou logo o pior:

— A Flora fez alguma coisa com vocês???

A menina ficou surpresa, não esperava que ele fosse tirar essa conclusão. E também não queria falar sobre a tia, até porque, não estava acontecendo nada. Sandy não sabia o que responder, então ficou em silêncio, o que fez parecer, pra Joaquim, que realmente estava acontecendo alguma coisa.

— Eu sabia! — Ele disse. — Você tava muito estranha na semana passada, não podia ser só ciúme... O que ela fez?

— Calma, ela não fez nada! Pelo menos não ainda... Sei lá, eu só tô com medo, mesmo... eu achava que esse medo tinha passado, mas, pelo jeito, não... — Enquanto dizia isso, ela foi em direção a um dos bancos do pátio. 

Sandy não queria que ninguém percebesse que ela se sentia assim. Mas não conseguia esconder nada de Joaquim, pelo menos não quando estavam bem um com o outro. Joaquim sentou-se ao lado dela e colocou um dos braços em volta da garota. Depois, disse que ela se preocupava demais com as coisas, precisava ficar mais tranquila.

— E eu sei o que pode te deixar melhor — disse, sorrindo. — Topa matar aula comigo?

— Joaquim!

— Eu tava brincando...

— Não, não tava.

— É, eu não tava. Mas eu sabia que você não ia concordar...

— Você não vai matar aula mesmo, né?

— Depende...

— Do quê?

— Se você me beijar eu fico.

Ela gostou da resposta. O sinal tocou naquela hora. Antes que fosse tarde demais, Sandy deu um selinho em Joaquim e os dois foram pra aula. De algum jeito, ele parou de pensar no castigo e ela conseguiu ficar mais tranquila pelo resto dia.


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