Fotos que Contam uma História escrita por benihime


Capítulo 9
A Sacerdotisa e o Youkai (Parte 1) – Inuyasha


Notas iniciais do capítulo

Gente esse anime de Inuyasha é uma maquina de fics!
E essa é sobre o Seshomaru e a Rin e foi sepaeada em 3 partes!
Eu sou louca por esse casal!!!!!
Os generos irão ficar principalmente em romance e drama



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Antes ela era apenas uma criança. Pequena, frágil, ingênua e indefesa, Rin era uma criança humana comum que conseguira a mais improvável façanha. A menina havia conseguido viajar com o grande youkai Seshomaru! O frio, poderoso e grande youkai cachorro, cujos sentimentos por humanos eram frios e repulsivos, salvou a menina da morte e a protegeu durante o trajeto de viagem que ela fez com ele.

Mas nem tudo dura para sempre. A menina foi deixada em uma vila de humanos para praticar como conviver com eles e Seshomaru seguiu seu caminho em busca de poder e adversários dignos.

Hoje, na vila onde Kagome, Inuyasha, Sango, Shippo, Miroku, Kirara e Kohaku residiam, Rin tinha sua própria casa e uma função poderosa: Havia se tornado uma sacerdotisa! A menina desenvolveu elevados e potentes poderes exorcistas com o tempo junto de uma habilidade aguçada com tratamentos medicinais.

Já Seshomaru hoje era o Dai Youkai líder do clã dos Youkais Cachorros do Oeste. Com os anos ele conquistou o respeito e a lealdade de todos que residiram um dia sobre as ordens de seu pai e até mais alguns youkais novos! Com isso, Irasue concedeu a ele sua posição e seus nome e reputação ecoaram por todas as terras.

Antes opostos e hoje extremos que jamais deveriam se cruzar por senso comum! Mas o que seria senso comum? O único que era certeza era que Rin e Seshomaru tinham um lugar reservado um para o outro em seus corações. Ninguém podia negar isso! Mas os dois sabiam seus limites – pelo menos na teoria.

Uma notícia interessante atingiu o Oeste um dia: uma sacerdotisa habilidosa em purificações foi vista destruindo um youkai grande em um vilarejo não muito distante. Na cabeça de Seshomaru veio Kagome logo de imediato, mas depois se lembrou que ela estava grávida do terceiro filho dela e de Inuyasha; e era óbvio que ele nunca a deixaria correr o menor dos riscos.

Sendo perto de seus territórios, Seshomaru foi pessoalmente averiguar e levou Jaken consigo. No vilarejo, descobriram que a sacerdotisa realmente não era Kagome e já havia partido. Mas algo naquela vila deixou Seshomaru louco! Seus instintos gritavam para perseguir o cheiro que lhe atormentava – e assim ele fez.

Seguindo o cheiro, ele e Jaken acabaram em uma bela clareira, com uma pequena fogueira acesa e tudo envolvido por uma barreira purificadora. Tinha que ser a sacerdotisa! E aquele cheiro cada vez mais era familiar e perturbava os instintos de Seshomaru. Os dois youkais continuaram no rastro do cheiro até um barranco onde avistaram a sacerdotisa.

Uma esbelta mulher, de longos e lisos cabelos negros sendo levados pelo vento junto de suas roupas e com um perfume que bateu em Seshomaru como um forte soco: Rin. Aquele cheiro inconfundível e peculiar que a menina sempre carregou e o deixava louco de verdade. Ele acabou expressando seus pensamentos alto para que Jaken o ouvisse – isto fez o pequeno youkai paralisar surpreso.

Seshomaru não pensou duas vezes e, lenta e silenciosamente, se aproximou de Rin por trás. Quando tocou nela, sentiu-a ficar tensa como se fosse ataca-lo no susto, mas ele chamou seu nome! Aquele tom de voz, o calor daquela mão e o calafrio dele chamando seu nome eram certeiros: Seshomaru.

Rin não se virou. Ela apenas estendeu uma de suas mãos para seu ombro e apertou a mão de Seshomaru – tudo enquanto Jaken surtava na floresta. Seshomaru fechou seus olhos absorvendo cada sensação daquele instante assim como ela. Ele grava seu cheiro novamente, sentia seus cabelos sedosos no rosto e o calor daquele corpo que em nada se assemelhava a pequena criança que conheceu. Ela se aconchegava no calor daquela forte e gentil mão que para ela muito fez falta, sentia o cheiro dele também (mesmo que não tão bem quanto ele) e sentia o toque de suas roupas trazido pelo vento.

Um momento insubstituível que seria para sempre especial.

Mas nada poderia definir mais a beleza do momento do que quando Rin se virou e seus olhos chocolates encontraram os dourados de Seshomaru. O coração dela batia acelerado e jurava que ele ouvia, enquanto o próprio Seshomaru ficava conflitante. Um impulso se agitava em seus instintos: fazer algo com a menina! Ruim? Não. Jamais! Era a sensação de algo que envolvia seus lábios e a cintura dela – se sua memória não falhava, os seres humanos chamavam essas ações de beijo e abraço.

Youkais também tinham isso, mas em ocasiões especificas e, geralmente, apenas com sua companheira pelo resto da vida. Mas para ele, alguém que desprezava humanos e nunca se acostumou totalmente ao fato de seu irmão e seu pai terem se unido com humanos, aquilo em nada era normal. Ele conteve suas emoções se afastando um pouco de Rin e tentando começar uma conversa.

— Rin, é você mesma? – ele começou vendo ela se recompor rapidamente dele tê-los afastado.

— Sou eu sim Seshomaru-sama. – ela respondeu sorrindo. Sabia perfeitamente dos pensamentos de Seshomaru sobre relacionamentos de seres humanos com youkais. Ela reparou em Jaken e o chamou – Jaken-sama! É o senhor!? Que legal. – ela se animou.

— Menina!? Como que...? – ele não conseguia ainda ajuntar as palavras certas – Você é uma sacerdotisa!? – ele soltou inconformado

— Sou sim. – ela abaixou para pegar uma cesta e fez menção de que ambos a seguissem – Eu criei poderes exorcistas com o tempo. – ela olhou os dois youkais surpresos – A Kagome-sama e o Miroku-sama que me treinaram. Foi bem interessante aprender a ser uma sacerdotisa junto de habilidades médicas. – os três chegaram no pequeno acampamento dela e entraram pela barreira (esta ela fechou logo atrás deles checando a área).

Sua cesta tinha algumas frutas e, mesmo sabendo que youkais não tinham apetite por comida humana, ofereceu a Seshomaru e Jaken – ambos ainda digerindo o que ela disse e negando sua oferta.

Seshomaru tinha que sair dali! Estar perto dela novamente estava mexendo demais com ele e, mesmo contra seus instintos, ficou pela noite no acampamento de Rin. Na noite, um cheiro de incenso preencheu a barreira. Seshomaru e Jaken não deram por conta do que acontecia.

No amanhecer seguinte, os dois youkais acordaram em uma barreira de camuflagem com um bilhete ao lado: “Desculpa ter usado um incenso para desacordar youkais em você e no Jaken-sama, Seshomaru-sama. Eu vou voltar para vila e continuar meu trabalho. Foi bom vê-lo de novo. Até uma futura ocasião, Rin.”.

Ali o bilhete terminava e os dois youkais se entreolhavam já imaginando de onde essa menina tirou fazer os dois dormirem daquela forma e ir para vila sozinha, a pé e a noite pela floresta. Além do mais, ela tinha um incenso para deixar youkais inconscientes na bolsa como? Uma retórica obviamente, já que ela era amiga de dois excelentes exterminadores de youkais. 

Ela foi embora sem eles por que não queria sofrer ali. Sabia que aquele carinho familiar por ele não existia mais e o amor que sentia era real; tão real quanto a aversão de Seshomaru por relacionamentos com humanos. Mesmo achando que algo havia mudado querendo ele a tocou, na hora que afastou ambos ela soube com certeza que o que procurava não estava lá.

Seshomaru agiu como se não se importasse e foi de volta para o Oeste com Jaken.


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Notas finais do capítulo

Ta bom!
Sei oq vão dizer: "Mas a imagem é da Kikyou com o Seshomaru"
Eu sei, mas eu imaginei que quando a Rin crescesse ela fosse ficar bonita como na imagem.... ai usei ela mesmo!
Não me matem ;) e leiam até o fim o/



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