Fotos que Contam uma História escrita por benihime


Capítulo 40
Abarai Ichika


Notas iniciais do capítulo

Oi meus leitores maravilhosos!!! Como estão?
Venho até vocês com mais um capitulo fresquinho de Bleach, com base em Familia e Romance principalmente.
A imagem que achei me obrigou a escrever! Muito amor e inspiração o/



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Abarai Ichika – Bleach

Mais um dia de serviços na Gotei se iniciava. Esquadrões acordavam, começavam tarefas diárias, treinos e organização de relatórios e compromissos do dia. Os capitães e tenentes hoje começaram seu dia mais cedo, pois haveriam reuniões logo como primeiro compromisso da manhã.

Os capitães aguardavam a hora de início da reunião do lado de fora da sala, quando Isane chamou a atenção para o casal que se aproximava. Renji trazia um cadeira dobrável, amarrada em uma alça e sustentada em seu ombro esquerdo, enquanto dava apoio para Rukia com o braço direito.

Ela caminhava a passos lentos e ele acompanhava; ao chegarem, ele abriu a cadeira dentro da sala e acomodou Rukia sentada.

— Você está bem? – ele via ela suspirar.

— Estou, mas não é fácil andar por ai assim. – ela acariciava a barriga grande, de seus 8 meses já.

— Não duvido. – ele ria e ela também – Eu venho te buscar quando as reuniões acabarem. Qualquer coisa me avise! – ele foi bem claro com o último pedido.

— Pode deixar. – ela sorriu, ambos trocaram um rápido beijo e se despediram (Renji aproveitou para dar um beijo em sua barriga também).

— Ele vai sobreviver mais um mês? – Hirako não conteve a pergunta. Abarai estava partilhando parte do trabalho dela, levando e buscando de todos seus compromissos, suportando crises de insônia, humor e aumento de pressão... Sem contar mantendo todo seu trabalho no 6° Esquadrão impecável. Era claro que não estava sendo fácil.

— Ele vai aguentar sim. Quando você chegar, seu pai vai parar para descansar. – Rukia continha uma risada olhando para barriga, após sentir o bebê se mover.

Os capitães ainda riram e conversaram mais um pouco antes da reunião. Ela passando, Renji veio buscar Rukia e mais um dia de trabalhos teve continuidade. As papeladas financeiras do mês, ajuste de cronograma de treinos e reuniões, baixa nas missões realizadas naquele período todo... Nada como os documentos da virada semestral das 13 Divisões.

Byakuya havia acabado de entregar alguns documentos para Renji arquivar e podia ver claramente, assim como já notava a meses, que estava cansado. Ficando sozinho com seus pensamentos, ele se lembrava da promessa que Renji e Rukia fizeram de manter seu trabalho com a mesma qualidade de sempre, mesmo com o namoro e o casamento – e agora um bebê – em suas vidas.

Não foi fácil para ambos encarar as pressões e oposições de membros mais velhos do clã ou repressões de outros nobres que viam aquilo como um absurdo! A esposa de Byakuya já não era de família nobre, Rukia também não e agora o próximo a entrar também não seria? Era uma situação inadmissível para muitos, mas que deixou de se tornar discutível.

Byakuya colocou ordem em seu clã, assentiu o namoro e o casamento e ajudou a preparar a cerimônia de união dos dois; já os outros nobres sofreram ao encarar a fúria de Renji e Rukia perante suas consecutivas importunações – como Byakuya já havia deixado um aviso prévio referente ao assunto, não houveram argumentos para discutir os resultados de provocar o casal.

Com mais um mês só uma tarefa restava: segurar a ansiedade para o grande dia. Na casa que ambos partilhavam, um quarto para a filha já estava pronto! Berço, algumas pelúcias, roupinhas, mantas, cadeira, almofadas coloridas e tudo necessário para trocar fraldas! Mas faltava uma coisa!

Algo muito especial que Rukia procurou e não conseguiu encontrar para a filha a caminho: uma mantinha de coelhinhos. Sem achar e sem mais condições de sair por ai procurando, iria se conformar em usar uma normal rosa que compraram.

Renji já tinha arrumado os documentos daquela manhã no 6° Esquadrão e estava terminando de arquivar alguns documentos do 13°, quando seu celular tocou. Atendendo, Rukia imediatamente pediu sua presença! Era hora de ir para o 4° Esquadrão!

Ele deixou o 3° oficial a cargo de terminar o arquivamento, pegou tudo que haviam separado, Rukia e disparou até o 4° Esquadrão. Chegando, os shinigamis imediatamente preparavam tudo enquanto eles eram direcionados para um quarto aguardando a hora certa – Renji aproveitou a deixa e mandou uma mensagem para Byakuya.

Ele estava na cede do clã Kuchiki resolvendo um cronograma de reuniões da família com sue pai e avô, quando parou para checar a mensagem em seu celular. Ele imediatamente deixou tudo com os dois e saiu para ver o nascimento de sua sobrinha.

Renji não apreciou a dor que Rukia sentiu durante o processo, mas teve certeza de valer absolutamente cada segundo quando ambos ouviram choros. A filha deles havia chegado! Alguns shinigamis foram prepara-la e checar sua saúde inicial, enquanto outro grupo se responsabilizou por estabilizar Rukia e encaminha-la para um quarto.

Ele e Byakuya conversavam no quarto sobre qual nome ela teria e como os dois haviam pensado em programar suas rotinas com um bebê ao lado para cuidar. Toda conversa parou quando um shinigami trouxe a filha deles para o quarto, já usando um pequeno kimono rosa que haviam trazido.

Pra finalizar, Renji pegou da bolsa uma manta rosa, decorada na borda por uma camada de pelos brancos e desenhada com carinhas de coelho assim como Rukia gostava – seria a surpresa perfeita para ela, assim que acordasse. Foi falando com a irmã de Ichigo, Yuzu, que descobriu uma loja no mundo humano onde poderia encomendar uma manta personalizada para sua filha.

O shinigami deixou o bebê com Abarai, após dar-lhe algumas instruções e confirmar que pedisse a presença da Capitã Isane assim que Rukia acordasse. Ele explicou a surpresa que faria com a manta para Rukia e Byakuya achou um gesto muito carinhoso de sua parte, já imaginando como ela reagiria – mesmo sem dizer nada, Renji já havia aprendido a decifrar muitos momentos e comportamentos do capitão.

Rukia foi acordando pouco depois, automaticamente tendo a atenção dos dois.

— Renji... Nii-sama... – ela ainda estava bem cansada do esforço.

— Ei, vá com calma. – Renji a ajeitou na cama – Olha quem está aqui! – ele se estendeu para o lado, pegou a filha e voltou para entrega-la nos braços de Rukia.

— Oi querida. – ela sorria apaixonada pela manta que Renji encontrou, enquanto cumprimentava a criança, que rapidamente abria os olhos para vê-la e sorrir.

— Ela tem os seus olhos. – Renji tinha razão! O conjunto violeta era idêntico ao dela.

— Mas tem a sua cara. – o casal parou para rir. O contorno do rosto e aqueles poucos fios vermelhos de cabelo bagunçado lembravam o de Renji muito.

Conversando rapidamente, estava decidido seu nome: Abarai Ichika. Byakuya gostou do nome, já sabendo que combinaram da criança levar o nome de Renji e não do clã. Ele apenas apreciava a cena que se seguia entre a família.

— Este será seu nome: Abarai Ichika. – Renji acariciava os cabelos dela, enquanto no colo de Rukia.

— E este é seu tio, Byakuya. – Rukia direcionou sua atenção para ele, quem Ichika parecia querer brincar.

— Oi, Ichika. – Byakuya também a cumprimentou, estendendo uma mão para ela e sendo retribuído pelas pequenas mãos da menina agarrando um de seus dedos com um sorriso.

Não que isso ainda fosse comum, mas Byakuya sorriu de volta para ela. O casal nada disse e apreciou aquele rápido momento de interação em que o grande líder do Clã Kuchiki estava a mercê dos encantos e felicidade de sua sobrinha recém nascida.

Pouco depois, a pequena pareceu já estar cansada e ajeitou-se contra o peito de Rukia para dormir, soltando o dedo de Byakuya. O casal achou a cena mais fofa de todas, aquele pequeno ser dando leves gemidos para dormir em total paz.

Aproveitando que a criança estava dormindo, Rukia agradeceu a surpresa da manta de coelhinhos muito animada! Renji realmente sabia surpreende-la com carinho em varias ocasiões. O casal parou sorrindo, unindo seus rostos próximos a filha, enquanto Byakuya apreciava cada segundo que transcorria.


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Notas finais do capítulo

E aqui esta ela! esta imagem recheada de amor e fofura que inspirou a história.
Curtiram o momento feliz e carinhoso desse casal que amo?



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