Lua Nova, Eclipse e Lua cheia escrita por JSky, LulyMachado27


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, fizemos com muito carinho. então para apoiar o projeto comentem ♥



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Penhasco, Alice.... Edward?

 

— Argh!- Pulei de cima do tronco não aguentando ficar parada. 

Eu contava com Jake para acalmar a dor no meu peito hoje. Eu precisava de um surto de adrenalina para não vê-lo em minha mente. Ouvir a sua voz, me lembrando que fui só uma brincadeira, me fazia surtar. Nunca havia me sentido tão humilhada. Então lembrei que meus planos não precisavam ser adiados. Andei até a casa de Jacob e lá peguei a picape e fui em direção aos penhascos. É só adrenalina. Eu tirei meu casaco e o joguei no banco da picapi junto com meus tênis e meias. 

Ouvi um som vindo das arvores. E um vulto ruivo, que quando olhei por reflexo, parou, e eu pude ver cada feição do rosto dela. Victória. Eu havia passado os ulitmos meses em uma paranoia sem fim após decobrir que ela estava me caçando, e pode ter certeza que eu estava preparada para pelo menos sair de la com vida, ou pelo menos sobreviver mais alguns minutos. Ela investiu pulando até mim eu com o maximo de velocidade que eu tinha, (a qual havia aumentado muito nos ultimos meses, assim como minha visão. por causa da paranoia. Pensei no lança chamas que levava para, afastar  os lobos gigantes, segundo a desculpa que dei para Charlie) coloquei minha mão para trás e com uma estrelinha me joguei no penhasco.  

A adrenalina subiu no momento que eu havia vislumbrado o rosto da vampira, e já havia dopado a minha dor. Eu não ouvia mais a vóz dele só sentia o meu coração bombeando sangue para todas as minhas veias. Conseguia observar tudo, até dois lobos solitarios correndo ao fundo na nossa direção. E no ultimo segundo no ar, durante meu giro eu pisquei para Victória. Andar na garupa de uma moto com um estranho não deu tanta adrenalina quanto o salto durante a fuga contra a vampira. 

Via cada sentimetro das pedras cinzas com brilho multi-colorido. E em um monmento eterno de extasy minha pele se chocou contra a água gelida que marcava o horizonte de costa. E eu afudei como um peso de papal  feito de pedra jogado na banheira. Abri meuss olhos e só enxergava a escuridão. E naquele momento poderiam passar dias, horas e eu não me importaria com nada pois o reflexo minimo da superficie e a sensação calmante e fria, misturado com o calor que irradiava do meu peito. Nada poderia me deixar tão feliz.

Então deixei as barreiras cairem. Ouvi sua voz, senti seu cheiro e não importava o quanto belo ele fosse eu coração mal disparou. Eu notei que não havia mais o que fazer  tentei subir para respirar, mas minhas pernas haviam ficado presas. A adrenalina estava acabando assim como minha consiencia. Então disse adeus, tanto para Edward quanto para Jake. No outro segundo senti um toque quente em minha cintura, um calor forte emanava de quem tinha me salvo. Senti os labios empurrando ar em meus pulmões, e apertos precisos em meu peito. Senti a água salgada queimando minhas vias aereas empurrando para fora em uma tosse percistente. 

Minha visão turva encontrou os olhos castanhos e rosto infantil de meu salvador. Ele me olhou suas feições passaram de aliviado, feliz, para irrtado e enfurencido, estacionando no conformado. Que foi quando me abraçou forte. 

—Achei que fosse morrer nos meus braços.  - Disse ele em uma voz quase de choro. Ele me pegou no colo como se eu fosse incapas de andar, e devia ser já que não conseguia nem respirar sem sentir como se tudo estivesse queimando. 

Chegamos na casa dele, ele me sentou em uma cadeira, separou uma pilha de roupas, acho que de Rachel, e uma toalha daquelas bem fofas, me serviu um copo de água e um analgesico. Eu tomei sentindo aliviar o ardor na garganta.

— Muito obrigada- Eu falei com a voz falhada, e fraca. Só agora com a dor acalmando vi que estava tremendo de frio. 

— Não precisa agradecer, afinal eu não saberia o que fazer sem você, minha desastrada. - Ele olhou para baixo. - Você foi muito corajosa lá nos penhascos. 

— Não fui, eu pulei, eu fugi.

— Quando você devia estar paralisada de medo, mas não é a primeira vez que fica tão perto de um sanguesuga deve estar até acostumada. - Ele falou triste.

— Minha vida é cercada do sobrenatural. Eu estou acostumada com tudo isso! - Eu  falo passando meus dedos gelados pelo rosto quente dele fazendo ele subir os olhos para encarar os meus. 

— Vai tomar banho, você esta congelando. - Ele fala pegando as roupas e minha mão e me levando até o banheiro. 

Após os minutos do banho me senti revigorada, a água quente aqueceu meu corpo inteiro me deixando com forças para andar de novo. Meus cabelos estavam livres do sal e me sequei aproveitando o vapor. Coloquei uma calcinha que ainda tinha etiqueta e uma meia-calça grossa com pelinhos na parte interna junto de um vestinho coladinho azul. Que combinava com meu casaco de flanela azul e vermelho deixado na picapi.  

 Coloquei as roupas para secarem, e sentei no sofá e fiquei encarando a TV enquanto Jake tomava banho. Ele saiu só com uma bermuda do banheiro e deitou a cabeça em minhas pernas. Observei as olheiras escuras e profundas em volta de seus olhos.

— A quanto tempo você não dorme? - Eu pergunto. 

— Uns dois dias. - Ele fala sonolento. 

— Dorme. - Eu falo seria enquanto faço cafuné, enrrolando meus dedos em seus cabelos . 

...

Jake estava me levando para casa.  O carro parou na frente de minha casa que estava completamente escura. Antes de descer coloquei o casaco e abracei Jake.

— Como vai voltar? - Eu pergunto com a voz fraca devido aos machucados que o sal causou na minha garganta

— Não vou, ainda não pegamos Victória. - Ele disse,

— Quer dormir lá dentro? - Eu pergunto, sabia que Charlie não se importaria com Jacob dormindo em nossa casa, afinal Jake é da familia, e talvez, agora que finalmente consegui dizer adeus aos fantasmas do meu passado, fosse só uma questão de tempo até isso se oficializar. 

— Eu acho que Charlie ia ficar bravo se chegasse e eu estivesse dormindo no sofá. 

— Quem disse em dormir no sofá? - Eu falo olhando para ele. - DORMIR - Eu digo querendo cortar o brilho de malicia em seus olhos. Mesmo depois que a malicia se foi ele continuava com os olhos brilhando. 

Jake passou o braço pelo meu corpo, me colando ao seu peito. Senti ele cheirar o topo da minha cabeça. 

— Me perdoe Bells, sei que não sente o mesmo que eu sinto, e eu não ligo. Não mesmo. Só estou tão feliz de você estar aqui, salva, que eu poderia até cantar. E sabemos que isso é algo que ninguém gostaria de ouvir. - Sua voz rouca soou em minha orelha, de manira risonha. 

Meu coração acelerou, junto com a respiração que arranhava minha garganta. Edward nunca voltaria, eu estava certa disso. E a cada segundo que passava com Jacob meu amor pelo vampiro diminuia. E o amor pelo sol, pelo meu sol particular, aumentava.

— Estou confusa. -digo. - Eu estou começando a amar você também. E isso só me deixa mais confusa. - Falo deixando as lagrimas escorrerem.

Se eu virasse o rosto de lado, encontrando meus labios com seu ombro nú, seria facil e nada precisaria ser explicado. Mas eu queria aquilo? Eu senti uma vontade incostante e maluca. Subi minhas mãos por seus cabelos sem medo. Quando toquei sua nuca eu senti ele se aproximar. Um beijo, os labios quentes dele rossaram nos meus enquanto olhavamos nos olhos um do outro. Um beijo singelo me fazia sentir arrepios suas mãos foram para minha cintura, e me colocaram em seu colo. Pedi a passagem com a lingua, e o beijo continuou cada vez mais quente. Minhas pernas tremiam, e derretiam ao lado das suas. E meu coração ofegante me fazia querer parar só para chorar de alegria. Senti algumas pontadas praserosas abaixo do meu ventre.  Nos separamos do beijo quente, voltando nossas atenções aos olhos um do outro. enquanto trocavamos selinhos enquanto nossa respiração acalmava. 

 Sai de cima dele, senti uma magoa em seus olhos então o ollhei para ele notar que eu estava constrangida, e sorri sentindo minhas bochechas queimarem com força. Segurei sua mão, e então vi mudar o olhar magoado para um cheio de alegria. 

— Vamos? - Eu pergunto abrindo a porta.

— Vamos.

Empurro a porta, e desço enquanto Jake parece paralizado. 

— O que foi? - Eu pergunto com medo que ele tenha entrado em choque, eu não saberia o que fazer. 

— Vampiro! - Ele fala me puxando para o carro e me faz ver o carro do outro lado da rua.

Eu não entendo quase nada de carros, mas reconheci o carro. Senti meu corpo gelar. Era uma mercedes, preta. Eu conhecia aquele carro, sabia a potencia de cor, sabia o som do ronco de motor e a sensação de andar na quele S55 AMG. Sabia o cheiro do couro dos bancos. E os vidros com pelicula tão escura que faziam o meio dia virar o crepúsculo. 

Jake estava prestes a sair do carro me trancando dentro dele. Quando consegui me recuperar do choque de ver o carro lá. 

— Não é Victória! - Eu digo. 

— Como? - Ele parece parar por um segundo. Suas feições se tornam confusas. 

— O carro do outro lado da rua! É  uma mercedes preta do modelo S55 AMG. Com bancos de couro, e pelicula escura. Empreginado com cheiro de mais de um vampiro certo? - Eu faço uma pausa esperando uma reação do moreno. 

— Sim, como você sabe? - Ele pergunta meio atordoado. 

— Por que eu já andei naquele carro, conheço os donos, é o carro de Carlise Culen. - Eu falo sentindo a tenção aumentar, seguro a mão de Jake. 

— Relaxa. 

— Relaxar! - Ele exclama respirando fundo.  Quando ele se acalma. 

— Vamos sair daqui, juntos. Vamos ver o por que eles estão aqui! - Eu digo olhando em seus olhos. Ele levanta e me acompanha para o lado de fora da picapi. 

Entro em casa com Jacob atrás de mim.  Sinto  sua respiração no topo da minha cabeça. Ligo a luz e me deparo com olhos dourados muito próximos de mim. 

—Alice? - Eu digo soltando a mão de Jake e a abraçando. - Meu deus eu não acredito que você está aqui. - Ela se solta de mim 

— Você pode me explicar como esta viva? - Ela diz.

— O que? - eu pergunto confusa, e busco o olhar de Jake. 

— Eu tive uma visão sua. Você encarava Victoría na frente de um penhasco. Você estava pronta pra saltar, e saltou. Por que você tentou se matar? E quanto ao Charlie? - Ela pergunta falando . - Você saltou sorrindo. 

— Eu não tentei me matar! - Eu falo.

— Como assim?

— Durante a época que vocês sanguesugas - revirei os olhos fazendo Jake rir, no meio da frase. - ficaram longes Bella virou uma viciada em adrenalina. Andando de moto, fazendo trilhas sozinhas, andando com lobizomens, e eu ia ensinar ela a pular hoje... quando houve uma emergênica e o bando foi atrás de Victória, que está caçando a Bella.  Então ela fez aquilo por que era a melhor chance de escapar, não por que queria morrer. E se não fosse por uma alga que enrrolou na perna dela ela teria saido de lá sozinha. 

— Quem é você? - Ela pergunta para Jake, o olhando com nojo. - E por que você fede tanto?

Jake acenou como se estivesse dando as honrras para mim. 

— Alice, amiga vampira, - Ela arregalou os olhos como se não soubesse que ele sabia do segredo - esse é Jacob, "amigo" lobizomem. 

— Ok.. O Que?

— Imã para problemas lembra? - Eu falo apontando pra mim mesma enquanto os dois dão uma risada leve, em meio ao clima tenso.

— Você pode ir lá pra cima Alice, nos dar um minuto? - Eu pergunto

— hãn? Claro... - Ela sai de lá, e some pelas escadas. 

Esculto uma janela da cozinha abrir com o vento e vou até lá com Jake me seguindo. 

— Será que eles vão voltar? - Ele pergunta como se estivesse nervoso. 

— Eu não sei. - Digo atordoada com a ideia. Enquanto fecho a janela. - Eu só sei que seria muito confuso pra mim, entender isso, - aponto para ele e depois para mim. -Revendo ele todos os dias na escola.

— Entendo. Mas então? "Isso" siguinifica que somos um "Nós" agora?

— Eu... - Falo chegando perto de Jake  para beija-lo -...Acho que - O telefone toca ao meu lado e eu atendo bufando, enquanto Jake solta uma risada feliz por eu estar tão ansiosa para beijar ele. 

— Alô .  - Eu falo sentindo a minha garganta doer. 

— Bella? é você? - escuto a voz rouca e aveludada pelo aparelho, pensando em como agir. Eu sinto como se a casa divesse desmoronando em cima de mim. Como se eu estivesse desmoronando. 

— Sim sou eu. Como você tem coragem de me ligar?- Eu pergunto com raiva enquanto as lagrimas começam a escorrer pelo meu rosto, não só de dor, como de raiva.  Jacob está sem reação nenhuma como se não estivesse entendendo nada. - Hein Edward?  - Pergunto questionando o silencio dele.

— Só não pule de nenhum penhasco. - Ouvi ele dizer como se estivesse me protegendo. 

— Eu já pulei! E foi maravilhoso. E eu vou pular de novo. E muitas vezes. Com os meus amigos. E ninguém vai em impedir! - Eu falo e vejo Jacob gargalhar. 

— Bella isso é pergigoso. 

— COmo se você se importasse. Você me abandonou em uma floresta.  - EU digo gritando, minha voz esta tão zoada e anasalada que pareço Jessica quando ficou bebada no Baile. - E deixou eu, abre aspas, sozinha , fecha aspas com dois vampiros me caçando. E digo sozinha por que sei que vocês Cullen não sabiam que os lobos Quileutes ainda existem! - EU falo chorando. - E o JaKe sIM cUIDA de mIM, e está coMIgo. E EU odeiio -io NÃo coSEguir ODiar VOcÊ . - Eu falo largando o telefone e caido ao chão apoiada na parede.  - Eu odeio anda amar você. - Eu disse quando estava longe o suficente para alguém normal não ouvir. E falei no tom mais baixo que pude. Mas pela frase a seguir e o jeito como foi dita eu sabia que ele tinha ouvido.

— Bella eu te amo - Ouvi do telefone. Então Jacob pegou o telefone com raiva.

— DEIXA ELA EM PAZ! - Jacob grita. Nos seundos seguintes eu não sei o que houve só que Jake trancou a mandibula e começou a tremer. - Vai se fuder! - Ele disse em um tom baixo, e eu que nunca havia visto alguém falar aquela frase em um tom tão ameaçador tremi. Então Jake jogou o telefone no chão e por sorte a mola não deixou que o mesmo se espatifasse.  Ele se senta ao meu lado tremendo de raiva e eu o abraço até seus batimentos acalmarem. 

— Jake o que houve?  - EU pergunto com o fio de voz que me resta enquanto ele limpa minhas lagrimas.

— Ele vai voltar. - Ele diz me soltando, e me fazendo cafuné. Enquanto passava um dos braços por cima do meu ombro. e nós dois encaravamos a luz que entrava pela porta dos fundos. 


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Notas finais do capítulo

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