Você Partiu Meu coração escrita por Typewriter


Capítulo 1
Você Partiu Meu Coração (Natanael)


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitor, bem-vindo (a) à minha primeira songfic, espero que v



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/751695/chapter/1

 

< Você partiu meu coração >

O suor pingava pelo meu rosto enquanto eu passava um rolo a massa para poder esticá-la e, assim, rechear mais pizzas, pois os pedidos não paravam de chegar agora que as férias escolares começaram.

“Chefe, sua garota pediu uma pizza de brócolis com bacon” Antenor, um dos atendentes do balcão disse ao aparecer na porta da cozinha.

“Pode deixar, farei e já levo, mas não diga a ela que eu levarei a pizza, quero fazer uma surpresa.” pedi e vi-o concordar com a cabeça.

Se fosse possível Berenice, minha namorada viveria à base de pizza de brócolis, ela é simplesmente viciada em pizza desse sabor, mas como não é possível, pelo menos uma vez na semana, ela pede uma pizza dessas.

E a pizza de brócolis tem um significado muito importante em nosso relacionamento, já que foi por causa dessa pizza que nos conhecemos, quando eu ainda era entregador na pizzaria da qual hoje sou sócio. Eu fiz uma entrega na casa dela.

Desci da motocicleta depois de buzinar e logo em seguida a porta se abriu e, então, eu vi Berenice pela primeira vez. Ela vestia com um shorts jeans curto, uma e um moletom masculino, seus longos cabelos castanhos estavam presos em um coque e ela sorriu para mim, sorri de volta, inevitavelmente.

Nossa diferença de idade é quase um ano, apenas três dias impediram que nascêssemos no no mesmo dia, Nice aniversária dia  oito de junho, enquanto eu nasci no dia onze de agosto.

Nas duas próximas semanas que passaram eu entreguei pizzas na casa dela todos os dias e era sempre ela que recebi as entregas e nós começamos a conversar, poucos minutos e a cada conversa eu descobria mais sobre aquela menina encantadora, mesmo que nossas conversas aconteciam nos poucos minutos contados que eu tinha antes de sair de lá e rumar ao endereço da próxima entrega.

Dessa forma descobri que Nice cursava o primeiro período de nutrição e contei-lhe que eu cursava o terceiro período de nutrição , que seu ex-namorado mudou de Estado porque passou numa universidade federal em Alagoas e que o relacionamento a distância não conseguiu sustentação e, por isso, eles terminaram.

Desse mesmo jeito falei para ela que eu cursava o terceiro período de gastronomia de manhã, já que trabalhava durante a noite, que minha ex-namorada morreu num acidente de trânsito.

Naquele momento minha mente vagou para o dia, ou melhor, para a noite em que peguei o número do telefone celular de Berenice:

O trânsito da pizzaria para a casa dela andou vagarosamente depois da metade do caminho, pois a chuva estava forte e a visibilidade ínfima não ajudava a fluidez dos veículos e, apesar de vestir a roupa apropriada para guiar motocicletas debaixo de chuva, sentia meus ossos gelarem.

Ao chegar lá buzinei pouco antes de ver a porta abrir e Berenice surgir com uma sombrinha.

“Se eu adivinhasse que choveria tanto assim, não teria pedido pizza hoje, você está encharcado, Nael, desculpe.” desculpou-se ela. “Entre, você pode secar-se lá dentro.”

Eu recusaria o convite, caso ainda restasse alguma pizza na bolsa térmica da motocicleta que usava para trabalhar, por isso liguei pro meu patrão e disse que não voltaria para ajudar no fechamento daquela noite devido a chuva.

A garota com a qual eu sonhava praticamente desde que a vi pela primeira vez abriu mais o portão da garagem para que eu pudesse guardar a moto ali e só quando já estava de baixo da cobertura da porta de entrada de sua casa que me toquei e perguntei:

“Seus pais e seu irmão mais velho não se importam que eu espere a chuva passar?”

“Meus pais foram viajar e Beto, meu irmão, está no quarto se pegando com a namorada, não precisa ficar constrangido, Nael.” ela me tranquilizou, certamente notando o constrangimento disso não ter passado antes em minha mente.

Nice colocou a mão na maçaneta redonda e a girou revelando uma ampla sala de estar perfeitamente decorada com um sofá de couro marrom em L na parede, que ficava em frente a uma raque com uma televisão smart de umas quarenta polegadas e entre eles estava uma mesa de centro de vidro.

“Eu já volto.” ela me avisou antes de desaparecer no corredor enquanto eu tirava o capacete e o deixava do lado de fora da porta que fechei em seguida. “Aqui.” Berenice disse chamando minha atenção e eu a vi segurando um par de calça de moletom, com a blusa de frio cinza combinando.

Meu olhar vagou das roupas para ela, em um questionamento mundo.

“Você pode tomar banho no banheiro do corredor e vestir essas roupas do meu irmão.” A menina e explicou enquanto me guiava para o dito banheiro.

Soltei um suspiro de prazer ao entrar sob os jatos de água quente do chuveiro, fiquei alguns minutos ali simplesmente sentido a água quente aquecendo minha pele fria antes de tomar um banho rápido.

Desliguei o chuveiro com um pouco de pesar, pois naquela noite as temperaturas realmente baixaram, mas o que eu poderia esperar  de uma estação tão fria quanto o inverno?

Vesti as peças de roupas que me foram emprestadas antes de guardar minhas roupas molhadas em uma sacola plástica que encontrei no meio das secas.

Ao abrir a porta do banheiro senti um delicioso cheiro de café, que me levou até a sala de estar.

Agora uma toalha impedia que eu enxergasse o tampo de vidro da mesa, além da toalha a caixa de pizza, guardanapos, uma garrafa térmica e um par de xícaras também se localizavam sobre a mesa.

“Aqui em casa a gente come pizza com a mão, mas se você quiser posso pegar garfo e faca na cozinha.” Nice falou atraindo minha atenção.

“Não precisa” Agradeci me sentando de frente para ela, do lado oposto da mesa.

Só no momento no qual mordi a primeira fatia de pizza que comi naquela noite me dei conta da grandeza da minha fome.

“Posso fazer mais café, se você quiser” Berenice disse solicita e eu neguei sua oferta com um movimento de cabeça, pois já me saciei comendo metade de uma pizza grande de brócolis com bacon. “Obrigada pelo jantar, mas aproveitarei que a chuva virou garoa e vou para casa.

Ela me acompanhou até a garagem e abriu o portão para que eu tirasse a moto da pizzaria estava para colocar o capacete quando a seguinte dúvida me atingiu e eu a extremei antes de me dar conta:

“Por que sugeriu que eu esperasse a tempestade passar e me deu roupas secas de seu irmão para que eu pudesse vestir depois de um banho quente?”

“Sou a fim de você” ela respondeu simplesmente, sem rodeio algum e sua sinceridade estampou um sorriso em meus lábios.

“Também sou a fim de você.”Retruquei com mesma honestidade usada pela garota a minha frente, que também sorriu pouco antes selar nossos lábios, dando assim, início ao nosso primeiro beijo..

“Chefe, sua garota ligou e mandou que eu te lembrasse da pizza que ela pediu.” A voz de Antenor me tirou de meu devaneio e eu me limitei a concorda com a cabeça.

Abri mais um pedaço de massa, coloquei molho, brócolis, bacon antes de pôr a pizza crua no forno e enquanto esperava assar continuei auxiliando em outros pedidos.

“Aqui, chefe, a pizza a patroa está pronta.”Cleber disse ao colocar a caixa com a pizza que minha namorada pediu na minha frente.

“Obrigado.” Agradeci simplesmente ao mesmo tempo em que pegava a caixa da mesa, colocando-a numa bolsa térmica e saia da cozinha. “César, Nice pediu pizza, não volto mais hoje.” avisei meu sócio, que também é filho do primeiro dono dessa pizzaria, comprei metade do lugar antes do seu Celestino se aposentar.

“Beleza, cara! Se divirta.” as palavras dele foram maliciosas, mas eu me limitei a dar de ombros, acostumado com as piadas sujas do meu sócio e melhor amigo.

Caminhei até o vestiário, tirei minha doma e tomei uma ducha rápida antes de vestir uma calça jeans de lavagem escura e corte reto, uma camiseta branca e um par de tênis all star azul.

Peguei minha mochila e a bolsa térmica e saí do prédio, já no estacionamento abri meu carro, coloquei a mochila no chão ao lado do passageiro, assim como coloquei a bolsa térmica no banco do passageiro.

Dirigi algumas quadras antes de ver o limpador ser acionado pelos primeiros pingos de água da chuva , por isso reduzi a velocidade antes de parar totalmente, pois a polícia realizava um comando, parando alguns veículos, os policiais não me pediram para parar, então, segui o meu caminho, isso não me atrasou muito, uma vez que o trânsito fluía normalmente.

A primeira coisa que notei ao estacionar meu carro junto ao meio fio em frente a casa de Berenice foi o som da música alta, mas por sorte a casa de minha namorada é a única em um espaço de dois quarteirões.

Desci do carro, dei a volta para pegar minha mochila e a bolsa térmica antes de trancá-lo e caminhar até a porta da casa.

Não precisei apertar a campainha, pois, desde que Berenice se mudou para cá,, onde seu consultório é embaixo e sua casa é em cima, ela me deu uma cópia das chaves de todas as portas.

A escada de madeira, que dá acesso ao segundo andar estava cheia de sacolas da última compra mensal. Sorri comigo mesmo ao notar que minha namorada j´estava tão acostumada com o fato que de que eu subia as sacolas que ela nem se dava mais ao trabalho de subir aquelas que não continham coisas de geladeira. Peguei algumas sacolas e subi.

A bagunça na pia da cozinha denunciava o fato que Berenice preparou um prato doce e um prato salgado e bebeu vinho com alguém, isso, acompanhado de gemidos que ouvi vindo do quarto dela, me fez franzir as sobrancelhas

Andei sem me preocupar em fazer barulho, pois os gemidos de Berenice estavam tão algo dando-me certeza de que eles não ouviriam minha chegada, só que fiquei parado na porta do dormitório, vendo um homem tão alto quanto eu. Um grito escapou dos lábios de ambos, antes deles caírem relaxados lado a lado.

Eu fiquei lá, assistindo minha garota transar com outro cara até que ambos gozassem, enquanto minha mente se empenhava em desvendar o significado daquilo para o nosso relacionamento.

“Eu já disse, Laerte, que não podemos mais fazer isso, estou com o Nael.” a voz de Berenice demonstrava uma mistura de culpa e frustração.

“Ah, qual é, Bebê? Você veio correndo para minha cama depois da primeira vez que vocês transaram, eu te disse que ele não ia te satisfazer como eu te satisfaço.”

“Deixa disso, primo, Nael me satisfaz, mas você é algum tipo de vício, essa foi a última vez.” A voz feminina apresentava traços de saudades, culpa e constrangimento.

“Sei, você diz disso há anos e, pelo menos, uma vez por mês a gente acaba transando.” ele retrucou.

Recuei alguns passos da porta e só parei no momento em que minhas costas encostaram na parede.

Meu coração parecia indeciso entre bater sem parar ou parar de bater, mas uma coisa era certa: meu coração doía.

Meu cérebro registrou o barulho do chuveiro ligado do banheiro do quarto de Berenice e aquilo me tirou do torpor da surpresa e acionou meu instinto de fuga.

Respirei fundo e refiz o caminho de volta, descendo as escadas tão depressa que devo ter deixado alguma coisa para trás, só que tudo que eu queria naquele momento era me afastar do dali.

Coloquei meu capacete, subi na minha motocicleta, dei partida, ouvindo o ronco do motor, antes acelerar, deixando a casa de Berenice para trás, dirigia no automático, pois minha mente e meu coração trabalhavam freneticamente para compreender o significado daquilo que eu vi e ouvi.

Só me conta que ter chego no condomínio de apartamentos onde vivo, no momento em que seu Benício, o porteiro do turno da noite, me cumprimentou ao mesmo tempo em que abria o portão da garagem para que eu entrasse. Devolvi o cumprimento como um movimento de cabeça afirmativo.

Precisei parar a moto para não atropelar uma garotinha loira de uns seis anos de idade que corria atrás de um filhote de cachorro, o qual escapara de seu abraço, antes de achar minha vaga de garagem e estacionar a moto de trabalho, ao lado da motocicleta de uso pessoal, em frente do meu carro. Já que, apesar de duas vagas só usava uma e alugava a outra para um vizinho que trabalha com transporte escolar, assim como a esposa dele.

Tirei o capacete e o coloquei embaixo do braço após descer da moto e desligá-la e comecei a caminhar até o meu apartamento.

Mordi minha língua para conter um xingamento ao ver Ivete, a moça que mora do outro lado do corredor e toda vez que eu, assim que abri a porta do meu bloco, essa garota surgia magicamente a fim de me saudar, normalmente eu retribuo a saudação, mas hoje me limitei a acenar com a mão livre antes de voltar meu corpo para a porta do meu apartamento, enfiei a mão no bolso e peguei a chave de casa, colocando-a na fechadura antes de girá-la, tirá-la, entrar e trancar a porta.

Retirei a chave da fechadura, guardei a chave, o documento e minha carteira numa cumbuca feita de coco, — comprada numa viagem à cidade Salvador, a qual fiz com Berenice —, que fica sobre um aparador, o qual tem a base de madeira e o tampo de vidro, sobre o qual coloquei meu capacete.

Apoiei a minha mão esquerda na parede ao lado do aparador e descalcei os tênis e as meias, deixando o par com as meias dentro ao lado de minha mochila, que tirei das costas e coloquei no chão.

Andei até rack da televisão, a fim de ligar o aparelho, o soundbar e  meu video-game  sentindo o piso frio de linóleo branco sob meus dedo, assim como essa sensação fria se manteve enquanto caminhava até o sofá de couro preto, no qual me joguei após pegar o controle do Nintendo Wii para jogar Super Mario, um dos meus jogos favoritos.

As paredes de todo o condomínio são à prova de som a fim de preservar a privacidade dos moradores, pois, de acordo com a construtora, paredes finas eram uma das principais reclamações em empreendimentos  que não tinham essa característica, as reclamações sobre vizinhos escandalosos na hora de transar, durante brigas ou volumes elevados enquanto as pessoas escutavam  músicas ou assistiam  filmes, por isso a empreiteira resolveu construir essa empreendimento com isolamento acústico a fim de evitar tais tipos de reclamações e, dessa forma, dar uma ajudinha maior para o bom convívio dos condôminos.

Os gráficos em 3D do jogo cumpriu bem seu papel de me distrair de toda a confusão que se passava em minha mente sobre o qual atitude eu tomaria com Berenice, ou, se eu esperaria ela, finalmente, confessar sua traição.

   Para impedir que minhas pernas dormissem  eu levantei e caminhei até a cozinha, onde abri a geladeira e peguei uma lata de cerveja que abri e sorvi boa parte do conteúdo num único gole, permitindo o gosto amargo da bebida invadir minhas papilas gustativas antes de voltar para a sala e retomar o jogo.

A vibração do meu telefone celular no bolso da calça jeans que eu vestia chamou minha atenção para o fato que eu não tirei o aparelho dali ainda, então, fiz isso imediatamente e  vi uma mensagem de Berenice, na qual ela agradecia pela pizza e disse que mandou entregar frango xadrez no meu apartamento.

Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios ao ler aquilo, pois aquela garota me conhecia o suficiente para saber que às vezes eu precisava do meu próprio espaço, por isso, quando ela pedia pizza, eu deixava sua encomenda em sua casa e seguia para a minha.

Não demorou muito para que interfone soasse estridente e eu levantasse caminhando até a cozinha estilo americana e me sentasse em uma das banquetas vermelhas localizadas  em frente ao balcão de mármore  e tirasse o aparelho de sua base, fixa no pilar ao lado do balcão da ilha e o atendesse:

“Boa noite, seu Natanael. Tem um entregador aqui de um restaurante de comida chinesa, dizendo que sua namorada mandou entregar aqui para o senhor.” a voz do porteiro ecoou em meu ouvido.

“Certo, pode deixar entrar e tenha uma boa noite, seu Benício.” respondi prontamente.

“Já disse que pode me chamar de seu Beni, menino.” ele me recordou divertido antes de desligar a chamada, fiz o mesmo.  

Eu abri a porta no momento em que o entregador estava prestes a apertar a campainha de meu apartamento.

“Aqui, o chefe disse que sua garota já pagou à mais , para ficar como minha gorjeta. Boa noite e obrigado.” o rapaz disse meio sem jeito e fechou a porta no  segundo seguinte ao qual peguei a sacola plástica de suas mãos.

Tranquei a porta antes de cair sozinho na gargalhada, aquele moleque me lembrou de como eu mesmo agia com os clientes durantes as primeiras entregas, totalmente envergonhado, não do trabalho, mas do fato de interromper aquilo que eles faziam antes de minha chegada.  

Jantei tranquilamente, sentado no sofá, enquanto bebia um grande copo de Coca-Cola e assistia um episódio de Vikings, na Netflix. Bendita televisão smart

  Ao acabar de comer calcei um par de chinelos Havaianas e andei até a cozinha, onde lavei o copo e joguei a caixinha e o hashi no lixo antes de seguir para o banheiro, a fim de escovar os dentes, continuei  rumo ao quarto. Ali simplesmente tirei minha calça e a camisa antes de me jogar na cama apenas de cueca box e adormeci instantes depois disso.

Cheguei na pizzaria às duas horas da tarde do dia seguinte e descarreguei as compras da caçamba da caminhonete sozinho, pois os funcionários chegavam apenas dali três horas, assim como César, meu sócio.

Coloquei os ingredientes necessários para fazer a massa da pizza sobre a bancada e comecei a fazer a receita, depois de vestir a minha doma, que já conhecia de trás pra frente, de cabo à rabo.  

No rádio Demons, uma canção da banda estadounidense  Imagine Dragons, tocava no momento em que Berenice entrou pela porta da cozinha e, foi só naquele momento , que percebi o quanto me encontrava imerso na minha tarefa e o quanto minha mente ainda trabalhava para processar o que eu vi e ouvi noite passada na casa daquela mulher parada à minha frente.

“Você precisava de um tempo sozinho, por quê?” ela perguntou, sem nenhum rodeio, ao pousar a bolsa térmica em cima da mesa de madeira ao entrar na cozinha.

“Ao chegar em sua casa ontem, vi você e Laerte juntos, além de ouví-los conversando depois. Escutar que a mulher da minha vida me traí, pelo menos uma vez por mês, com o primo mais velho dói. Você partiu meu coração, Berenice.” respondi a pergunta dela,  com a mesma sinceridade brutal, que ela me ensinou a ter para discutirmos nossa relação sem meias palavras, apesar da minha voz falhar devido a tristeza e ver meus olhos marejados com lágrimas contidas, incapaz de encará-la.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que você achou?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Você Partiu Meu coração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.