O Eclipse Vermelho escrita por Leon


Capítulo 1
Κεφάλαιο πρώτο: Η πτώση μιας αυτοκρατορίας


Notas iniciais do capítulo

Os títulos dos capítulos serão escritos em vários idiomas.



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O dia estava frio e chuvoso na província de Orion. Normalmente, os dias sempre eram ensolarados e com temperaturas tranquilas para os habitantes terem uma vida tranquila. Norman, o rei, estava sentado em seu trono, observando a movimentação do seu povo.

Norman é um rei incomum, com sua estatura alta, olhos azuis, cabelos loiros, um belo porte, tudo isso combinado com uma justiça inigualável, porém ele nunca enfrentou uma guerra. 

Norman temia que o pior acontecesse, ele não estava preparado para uma rebelião externa, apesar disso, o seu exército era o maior dos sete reinos. 

— Majestade, o artesão quer lhe falar. – Murmurou Parkus, o seu principal general. – Acredito que vai pedir mais dinheiro, como sempre faz. 

— Não é da sua conta o que o meu povo clama, general. – Ralhou Norman. – Questões políticas são tratadas diretamente com o rei, quando eu mencionar o poderio militar, poderei convocar uma reunião com você. 

— Perdoe-me pela insolência, só acho estranho o fato dele vir a cada mês com uma desculpa. – Parkus insistiu no assunto. – Não somos tão generosos com essas pessoas. 

Parkus se calou, ao ver que a mão de Norman estava erguida. 

        - Majestade, clamo por sua ajuda. – Murmurou o artesão Phillip. – O senhor sabe que estou perdendo clientes, a credibilidade do reino de Órion não é mais a mesma em que seu pai estava quando reinava, eu quero que o senhor me ajude, me deixando divulgar o meu trabalho para as outras províncias. – Após dizer isso, Phillip olhou diretamente para Norman, na esperança de que o rei pudesse lhe ajudar. 

        Norman suspirou. 

— É claro, meu amigo. Sua tapeçaria é magnífica, o meu palácio se tornou mais alegre quando suas peças o decoraram, o senhor tem minha autorização para levar o seu trabalho para outras províncias, mas peço que tome cuidado, nem todo mundo aprecia a arte Oriana. – O rei estava sorrindo. 

— Muito obrigado, majestade. – Phillip beijou a mão do rei e retirou-se. 

Norman vinha de uma tradicional família real, seu pai, Octavius I era um rei justo e bom, sempre disposto a ajudar quem realmente necessitava de sua ajuda, mas havia um problema. 

        Octavius II ou apenas Octavius era o irmão mais novo do rei, com um coração frio, Octavius almejava o trono de Norman há quinze anos, sua ambição fez com que o seu pai o banisse para o deserto, para refletir o seu comportamento. 

— Majestade, o senhor tem mais uma visita. – Anunciou Parkus trazendo o próximo homem para pedir ajuda. – Este o conhece muito bem. 

Octavius estava parado à porta do salão real, com um sorriso no rosto. Ele estava usando um sobretudo preto com capuz, que escondia parte do seu rosto, ele tinha um cajado com um grande O na ponta. 

— O que faz aqui? – Gritou Norman, puxando a espada. – O nosso pai o baniu há sete anos, não me lembro de ter autorizado a sua entrada em meu reino, saia imediatamente. – Norman gritou se aproximando de Octavius. 

— Não precisa de tanta violência, meu caro rei. – Octavius tirou o capuz e revelou o seu rosto. Ele tinha olhos azuis, assim como o de Norman, seus cabelos loiros e sua expressão fria, mostravam como ele ainda não havia mudado o suficiente. – Eu apenas quis fazer uma visita a você, não posso? 

Norman ficou parado, observando todo movimento que Octavius fazia ou cada palavra que era ressonada em seus ouvidos. 

— Sabe que não pode, você sempre quis o trono para si, sempre teve ambição no coração, por isso não é rei. – Gritou Norman. – Nosso pai fez o certo em banir você e o seu exército para o deserto, um lugar de punição. 

Octavius soltou uma gargalhada. 

— Até agora. – Octavius lançou um raio em Norman, fazendo com que ele batesse com força na parede atrás do trono. – Nosso pai foi tolo em escolher um rei frouxo como você. Até eu, o banido, enfrentou uma guerra e você criando exércitos para a sua proteção pessoal, mas em meu reino será conquista por conquista. 

Norman arquejou, o feitiço que o atingiu era muito forte, ele estava se sentindo fraco, não conseguia se mover ou tentar levantar. 

Octavius se aproximou e olhou com frieza para o irmão. 

— Seu exército caiu, as fortalezas que o nosso querido pai criou não passa de migalhas aos corvos, tudo o que você criou, foi destruído por mim, nada do que é seu, sobrou. – Octavius sorria. – O deserto me ensinou como a vingança é poderosa quando se trata de parentes, a vingança tem um sabor muito doce quando se experimenta sozinho. 

— Você vai me matar? – Norman sorriu. – Me matar não vai aliviar o peso da culpa em seus ombros, apenas vai criar um fato terrível em sua vida. – Norman suspirou. – Escute o que lhe digo, o seu reinado terá fim em dez anos, ao fim do dia de verão, por um garoto de outra dimensão. 

Octavius sorriu. 

— E o seu termina agora.... – Ao dizer isso, cravou com a ponta do cajado no peito de Norman. – Você foi cego em não querer enxergar o que acontecia em seu reino, todo o seu exército foi dizimado em poucos segundos, você foi fraco demais em perceber ao seu redor, nada pode me destruir. 

Norman suspirou. 

— Você é covarde, meu irmão. – Arquejou Norman. – Você vai perder. 

Norman arquejou e o seu corpo caiu no chão, com estrépido. 

— General, avise o povo da mudança real e tire o corpo do meu irmão, faça um funeral digno, dá azar se simplesmente jogar o corpo no rio. – Ordenou Octavius. 


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