Sede de Poder escrita por Mermaid Queen


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

finalmente um pouquinho de vampiro fazendo vampirice



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Quando Katherine e Carla voltaram para o quarto, já era quase de manhã.

Katherine achava um pouco estranho que eles tivessem ficado a madrugada toda na piscina fazendo barulho e ninguém foi até lá brigar com eles ou mandar que saíssem. Quando comentou isso com Carla, ela deu risada e explicou:

— Aqui não tem toque de recolher nem nada assim. E aos poucos você vai começar a sentir menos sono. Tipo, você ainda vai precisar dormir, mas umas três ou quatro horas serão suficientes.

Depois disso, ela foi dormir mesmo. E Katherine também. Infelizmente, duas horas depois, Carla estava disposta e radiante, enquanto Katherine sentia que havia sido batida em um liquidificador.

Desceram juntas para o café da manhã. Desde que passara a tomar o novo antidepressivo, Katherine vinha sentindo enjoo pela manhã e não conseguia comer. Quando olhou para toda aquela comida, já se preparou para tentar controlar a ânsia de vômito. Estranhamente, nada veio.

Ainda estava levemente nauseada, mas era a primeira vez em semanas em que conseguiria comer alguma coisa antes das dez da manhã sem ter alguns espasmos de vômito. Encarou aquilo como um ótimo sinal. Talvez tivesse acertado o remédio de vez.

Ela não se permitia a ilusão de pensar que não teria mais vontade de tirar a própria vida só porque estava em um bom momento, mas podia aproveitar o máximo possível aquele bom momento.

— Bom dia – murmurou Katherine, sentando-se à mesa com Logan, Kristen e Joshua. Carla ainda se servia na mesa de café da manhã.

— E aí, Kate – Kristen cumprimentou. – Carla ronca muito?

Katherine deu risada e abriu a boca para responder, mas Logan foi mais rápido.

— Como se você não soubesse, Kristen – falou, rindo com a própria ironia.

O rosto de Kristen ficou vermelho como um pimentão. Joshua e Logan explodiram em gargalhadas.

— Não senti saudades de vocês – disse Carla, aproximando-se da mesa com o prato de comida. – O que há de tão engraçado às oito da manhã?

Logan limpava as lágrimas dos olhos.

— Josh acabou de contar uma piada muito engraçada.

— Aposto que sim – resmungou Carla, começando a comer.

Em alguns momentos da noite anterior, entre trocas de olhares e comentários, Katherine já havia imaginado que Kristen e Carla pudessem ter tido algum envolvimento, mas não tivera certeza até agora. Podia chamar a cara vermelha de Kristen de confirmação.

— Eu tenho aula de “Habilidades” agora – disse ela, buscando quebrar o gelo. – Alguém sabe o que isso significa?

— É sobre aquilo que eu te falei ontem – Joshua começou a explicar. – São treinamentos das habilidades de vampiro. Vai ser chocante quando você vir pela primeira vez. Não vou contar para não estragar a surpresa.

Katherine sorriu para ele, intrigada com o que aquilo podia significar.

De repente, ouviu a risada de David, e o sorriso desapareceu do seu rosto. Olhou para trás e o encontrou sentado ao lado de Melanie em uma mesa cheia de gente. Mas nem sinal de Evan.

Dando de ombros, terminou de comer o café da manhã, tentando aproveitá-lo ao máximo sem deixar que David estragasse aquele momento em que ela finalmente conseguia comer sem passar mal. Ainda estava chateada por ele tê-la trocado tão rapidamente, mas não deveria ter esperado que fosse ser diferente.

Depois de comer, Katherine subiu para o quarto a fim de escovar os dentes. Encarou o próprio reflexo, desapontada com as olheiras escuras e a aparência abatida, embora fosse algo que ela já esperava. Não tinha esperanças de parecer saudável e radiante enquanto dormia menos que o conde Drácula.

— Piadinha de vampiro – disse para si mesma no espelho enquanto passava a mão pelas tranças para alinhar alguns fios rebeldes. – Acabei de me comparar com Drácula

Sem a necessidade de aparentar estar saudável para os pais, ela só saiu do banheiro sem maquiagem nenhuma. Não precisava mais cobrir as olheiras. Não tinha ninguém que se preocupasse com ela por perto. Se colocou a caminho do ginásio.

Enquanto caminhava pelo gramado, passando por algumas quadras, prédios e o campo de futebol, Katherine se perguntava se poderia haver algo errado com a transformação dela, se é que podia chamar assim.

Todas as novidades eram estranhas, e estaria tudo bem se não fosse pela reação de Evan ao empurrão que ela dera nele na noite anterior. Ele ficou surpreso, como se aquela manifestação de força não fosse normal nem para vampiros.

Katherine andou o resto do caminho até o ginásio com essa sensação desconfortável. Ao chegar e se deparar somente com mais outros dois garotos, ela se sentou em um dos degraus das arquibancadas e esperou.

David chegou não muito depois dela, e foi se sentar ao lado dela.

— Oi, Kate – cumprimentou ele, sorridente. – Você está com uma cara péssima.

— Você também parece ótimo – respondeu Katherine, mal humorada.

David deu de ombros, sorrindo.

Aguardavam enquanto mais pessoas chegavam. Não foram muitas, na realidade, e Katherine e David desceram das arquibancadas para se juntarem a eles. Eram por volta de vinte estudantes quando passos vindos da entrada dos fundos do ginásio anunciaram a chegada do professor.

No entanto, antes mesmo que todo o seu corpo estivesse dentro do ginásio, ele desapareceu e reapareceu a poucos metros do grupo. Houve gritos e murmúrios assustados, especialmente de Katherine e David quando perceberam que o professor era ninguém menos que Jack Irving.

— Legal, não é? – cumprimentou ele, sorrindo. – Espero que tenham gostado, porque é isso que vão aprender a fazer hoje.

Katherine já vira Jack fazer aquilo antes, quando quis assustá-los na sala de materiais, mas não parecia mais real agora. Mesmo acontecendo diante dos olhos dela, ela não conseguia acreditar.

— Não é possível – ela sussurrou para David, completamente cética. – Não tem como.

 David encolheu os ombros ao lado dela.

— Não sei se é de verdade ou não – respondeu ele. – Mas só ver o Jack se achando o Batman apresentando uma missão para a Liga da Justiça já está valendo a pena.

Embora falassem aos sussurros, Jack lançou um olhar fulminante para os dois. Katherine parou de rir.

— Sejam bem vindos, novatos, à aula de Habilidades Especiais – Jack continuou. – Nós formamos essa turma com os novos estudantes, e é por isso que ela nunca é muito numerosa. Meu nome é Jack, e eu vou ensiná-los a controlar as novas habilidades vampíricas.

Katherine novamente ficou desconfortável, pensando se deveria contar a Jack sobre o empurrão em Evan na noite anterior. Talvez mais tarde, quando encontrasse um momento para falarem a sós. Após a aula ela falaria com ele com certeza.

— Podem formar três filas atrás dos cones – disse ele.

Os alunos começaram a se espalhar pelos cones. David foi para uma fila diferente da de Katherine, e a encarou com as sobrancelhas erguidas. Desafiando. Katherine revirou os olhos para ele, sabendo que David era a pessoa mais competitiva que ela conhecia. Não ia deixar que ele a abalasse.

A uma distância de uns trinta metros de cada cone, havia outro cone de plástico, posicionado em linha reta. E ao lado dele, um círculo feito com um pedaço de corda.

— O objetivo dessa atividade é que vocês saltem de um cone até o outro com o teletransporte. E quero que vocês caiam dentro do círculo de corda.

Os alunos começaram um murmúrio crescente, que soava como descrença. Jack não se deixou abalar, e entrou em uma das filas.

— A primeira coisa que eu quero que vocês façam é olhar para o círculo, e se imaginar dentro dele. Fechem os olhos e construam a imagem. Visualize seus pés rodeados pela corda. Pense em você naquele ponto da quadra.

Ele deu uma olhada para trás, olhando vários dos estudantes nos olhos.

— E depois, concentre toda a sua energia nisso. Canalize para uma explosão. E então…

Ele desapareceu. E surgiu novamente dentro da corda.

— Simplesmente acontece! – gritou ele, com a voz ecoando pelo ginásio. – Podem tentar agora!

Os murmúrios se tornaram exclamações entre os alunos. Enquanto todos se olhavam nervosamente, uma garota tomou a iniciativa e deu um passo à frente na fila. Katherine a observou fechar os olhos e franzir a testa, concentrada. E sumiu!

— Meu deus – Katherine sussurrou, chocada, quando a garota surgiu ao lado do cone trinta metros à frente.

Ela tropeçou na corda, mas funcionou. Era possível mesmo. Estava acontecendo. E outros alunos começaram a tentar e se teletransportar e várias pessoas desaparecendo e reaparecendo!

Não parecia tão difícil assim. Havia algumas pessoas na fila à frente dela, e ela começou a se preparar conforme chegava a sua vez.

— Quero ver, Katherine!

Ela ergueu o olhar para o grito que veio do outro lado do ginásio, vindo de David. O rosto dele estava vermelho de euforia, e ele a chamava em provocação. Katherine ia mostrar para ele.

Quando chegou a vez dela, ela respirou fundo e voltou a se concentrar. Fechou os olhos com força e se imaginou lá, do outro lado, ao lado do cone de plástico. Visualizou os próprios tênis rodeados pela corda, como Jack dissera. E tentou canalizar o que quer que fosse para o centro do seu corpo, tentou acreditar.

Katherine ficou toda arrepiada quando sentiu. Sentiu o sangue correr pelas suas veias como se fosse fogo, queimando tudo por onde passava, mas não abriu os olhos. Todo o corpo parecia feito de energia elétrica. E então, tudo explodiu, e ela achou que tivesse levado um choque.

Abriu os olhos imediatamente, assustada, mas viu a corda em volta dos pés. E viu que tinha conseguido.

— Mandou bem – observou Jack, parecendo orgulhoso.

Katherine olhou para ele com um sorriso enorme no rosto, radiante. Era a coisa mais surreal que ela já vivera! Era como se ela pudesse voar. Como se pudesse ir a qualquer lugar imaginável!

Sem pensar, correu e abraçou Jack com euforia.

— Katherine, estou muito feliz por você – disse ele, soando desconfortável. – Mas não acho que isso seja apropriado.

Ela arregalou os olhos e o soltou.

— Desculpa – falou, sorrindo. – Eu me empolguei.

— Por que não volta para a fila de um jeito alternativo? – sugeriu ele, sorrindo também.

Katherine assentiu. Adorou a ideia. Completamente inacreditável, e ainda dava para repetir.

Quando levou o choque, abriu os olhos e mal conseguia acreditar que estava novamente do outro lado do ginásio. Viu David ainda andando em direção à outra fila, e piscou para ele.

David mostrou o dedo do meio, mas estava sorrindo.

Passaram a manhã toda se teletransportando. Foi a mesma empolgação de dirigir pela primeira vez, só que multiplicada por um milhão. Ela poderia ter passado o dia todo fazendo aquilo.

Jack os liberou mais cedo para o almoço, e Katherine resolveu tentar conversar com ele antes que ele sumisse novamente. Correu para alcançá-lo no caminho de volta para o prédio principal.

— Por que você anda pela escola se pode se teletransportar? – perguntou ela.

Jack sorriu. Não pareceu surpreso por ela aparecer de repente.

— O fato de eu poder me teletransportar faz eu apreciar as coisas normais do dia a dia. Como caminhar. Viagens de carro.

— Não tem como gostar de viagem de carro. Pelo menos não em família.

Jack dirigiu a ela um olhar que parecia antigo e cansado.

— Um dia você vai ver.

Katherine não disse nada. Ficou olhando para ele, sem palavras, meio admirada. Um pouco assombrada.

— E então? – perguntou Jack, enquanto caminhavam. – O que você tem para me dizer?

Ela engoliu em seco e tentou formular para dizer em voz alta o que vinha remoendo desde a noite anterior.

— Bem, eu… Eu empurrei uma pessoa… um vampiro, né? – tentou explicar, querendo esconder a briga que Evan e David estavam desenvolvendo naquele quarto que em breve seria uma zona de guerra.

Jack olhou para ela com as sobrancelhas erguidas, achando graça.

— Você empurrou alguém. Continue.

— Longa história – disse ela, sem jeito. – Mas onde eu quero chegar é que… a pessoa… quando caiu, ficou assustada. Como se tivesse sido muito forte até pra um… vampiro? Jack, eu realmente não sei como dizer isso.

A risada de Jack foi um convite para que ela continuasse.

— O meu ponto é que soou como se houvesse algo de errado com a minha transformação – terminou ela.

— Como se você fosse forte demais? Você acha que isso pode ser ruim?

— Eu é que te pergunto – respondeu ela, indignada.

Jack sorriu, mas Katherine ficou preocupada com a postura dele durante toda a conversa. Não que ele estivesse sendo estranho, mas ela não conseguia ignorar a sensação de que havia algo errado.

— Você está indo muito bem – disse ele, querendo tranquilizá-la. – Acima da média. Está no seu sangue! Não se preocupe com isso, Kate, nada de ruim pode vir de ser forte demais. É só a sua afinidade com a transformação. Seu pai era um ótimo vampiro.

Ela engoliu em seco, mas se forçou a sorrir, sentindo carinho pela lembrança do pai. Novamente, no entanto, aquela intuição de que Jack estava mentindo. Ela queria poder não acreditar, mas era forte demais, e se mostrara correta na última vez em que acontecera. Quando ele disse que seria só uma ida inocente à sala de materiais.

— Bom almoço, Kate – ele falou, quando chegaram ao refeitório. – Não se preocupe demais. Lembre-se de que está no seu sangue!

Ela assentiu para ele, derrotada.

Em vez de esperar pelos novos amigos, Katherine aproveitou que o salão ainda estava vazio e foi comer do lado de fora, em uma mesa de piquenique no gramado. Preocupada demais, como Jack dissera para ela não ficar.

Ainda pensando em como ele podia estar mentindo para ela, ou por quê. Ele e Rachel eram as duas pessoas em que Katherine mais confiava, por mais esquisito que fosse admitir. Era doloroso pensar naquilo, se é que ele estava realmente mentindo para ela – Katherine também não era muito boa em perceber quando a própria mente estava pregando peças.

Almoçava sozinha, chateada, quando Evan simplesmente colocou a bandeja na mesa dela e se sentou. As pessoas em volta viraram a cabeça para olhar e murmurar. Katherine arregalou os olhos.

— O que é isso? – perguntou ela, indignada.

Evan levantou os olhos para ela, como se só a tivesse notado naquele momento.

— É Katherine, não é? – perguntou, lançando um sorriso simpático para ela. – Posso chamá-la de Kate?

Katherine apertou os olhos para ele.

— Não vai funcionar, Evan – disse ela. – Não tem como você se sentar aqui e fingir que nada aconteceu.

Evan revirou os olhos.

— Olha, desculpa, tá bom? Eu sei que não foi legal como eu falei com você, mas…

— Você foi um idiota – interrompeu ela. – Sem respeito.

— Isso – Evan concordou. Sorria, parecendo intrigado. – Fui um idiota sem respeito. Sinto muito.

— E você está fazendo o que aqui?

Ele encolheu os ombros.

— Vim aqui para fora querendo ficar sozinho, mas eu vi você, e você é literalmente a única pessoa que entende.

— Eu não entendo nada – falou, olhando para a comida com desinteresse. – Não sou sua amiga.

— Podemos ficar sozinhos juntos – Evan sugeriu.

— Podemos ficar sozinhos em mesas separadas – Katherine retrucou.

— É que você estava lá – continuou ele, falando como um cachorrinho abandonado. – E agora eles estão sentados como um casal, na mesa onde eu costumava me sentar. É humilhante, sabe?

Katherine ergueu os olhos e encontrou os olhos dele. Claro que ela já estava acostumada com David e o fato de ele não conseguir ficar sozinho, mas ele conhecia a garota fazia uma semana. Engatar um namoro naquele espaço de tempo devia ser algum tipo de recorde pessoal para ele.

— E ela estava me traindo, sabe? Aparentemente todo mundo sabia, menos eu. E quando eu soube, não quis acreditar. É realmente muito humilhante.

Ela respirou fundo. Evan devia estar mesmo mortalmente triste, mas era problema dele. Ela tinha os próprios problemas.

— Bom, sinto muito pela traição – disse ela, querendo terminar logo de comer. – E pela sua ex estar namorando o meu irmão. Eu também não sou a maior fã desse casal, mas não há nada que possamos fazer.

— Obrigado – ele respondeu, apoiando a cabeça na mão. – E você não sente, não.

Katherine olhou para ele e viu que ele sorria.

— Não sinto mesmo – respondeu, rindo também. – Mas não tenho nenhuma dívida com você pelo que o meu irmão fez. Pode ralar daqui.

Evan continuou mexendo na comida tristemente com o garfo enquanto se lamentava.

— Nunca mais eu vou deixar ninguém me morder – murmurou, ignorando-a.

Depois disso, ele soltou um longo suspiro. Katherine arregalou os olhos, lembrando-se da conversa que tivera na noite anterior.

— Você acha que… você acha que ela mordeu o meu irmão? – perguntou, subitamente preocupada.

Evan olhou para ela com aquele olhar triste e vago.

— Não… eu não estaria tão mal se ela tivesse rompido o pacto. Talvez eu já tivesse até superado? Não, superar já seria demais…

— Ai, pelo amor de Deus – ela falou, indignada com as lamentações dele.

Katherine terminou de comer e se levantou. Abriu a boca para dizer que estava indo embora, mas sentiu a mão dele sobre o braço dela.

— Você pode ficar mais um…

Ele não terminou a pergunta, porque Katherine puxou o braço com tanta força que caiu sentada de volta no banco.

Evan olhou para ela com um misto de surpresa e confusão.

Katherine não disse nada, mas os olhos dela eram puro terror. Ela ficou alguns segundos respirando, tentando se acalmar. Repetiu mentalmente que estava tudo bem. Ele não estava mais ali, e ela estava em um lugar seguro agora.

Ele não estava mais ali, e ela estava segura agora.

Alex não estava mais ali, e ela estava segura agora.

Quando ela suspirou e retomou o controle, Evan a encarava com a testa franzida.

— De quem você tem medo? – Evan perguntou de repente. – Foi alguma experiência traumática?

Ela o encarou sem palavras, chocada por um instante. Apesar da pergunta invasiva, o tom dele mostrava somente interesse e curiosidade. Mas Katherine ainda não estava pronta para lidar com aquele assunto.

— Não é da sua conta. Não fale sobre isso – disse Katherine. – E eu não falo sobre a sua traição. Fechado?

Evan pareceu ofendido, mas sua expressão logo se suavizou.

— Justo – concordou ele.


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Notas finais do capítulo

amei essa interação nao vou mentir



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