Cut escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Eu não queria estar aqui




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P.O.V. Renesmee.

A Itália é um país tão bonito, mas eu vim parar no lugar mais feio que existe. O Castelo de São Marcus.

A arquitetura é boa, por fora o castelo é lindo, mas por dentro é... podre. Não literalmente, o conteúdo é horrível.

—Você parece tão... humana.

—Mas, eu não sou. Eu to cansada. 

—Aro quer ver você.

—Eu odeio esse lugar. Sorte sua que não consegue ver através do véu.

Eu fui levada até o Aro e ele tentou ler a minha mente.

—E?

—Nada. Absolutamente nada.

—Eu já sabia. 

—Veremos se você é imune a todos os nossos dons, podemos Jane?

—Isso pode doer só um pouquinho.

—Manda pau.

—Dor.

—E? Não sinto nada diferente. Vocês são uns sádicos do caralho.

Eu me virei e sai.

—Eu vou dar uma volta pela cidade.

—Alec vai com você.

—Ele não pode.

Apontei pra cima.

—Como ele não pode?

—Sol mais vampiro é igual a exposição. Ele não pode. Não se preocupe, posso cuidar de mim mesma.

Eu sai do Castelo aliviada por não estar mais lá dentro.

Peguei um mapa da cidade e comecei a passear. Eu peguei o ônibus para a capital e fui a todos os pontos turísticos. Estava comprando uma maçã na feirinha quando apareceu uma menininha.

—Oi. Você tá perdida?

Ela assentiu com a cabeça.

—Tá com fome?

Assentiu de novo. Eu comprei duas maçãs e dei uma pra ela.

—Pode comer. Não é veneno não.

—A da Branca de Neve era.

—Então, você pode comer e se for veneno um Príncipe lindo vem salvar você. Viu? Se dá bem dos dois jeitos.

Ela deu um sorriso e mordeu a maçã.

—Você ta com o seu pai ou com a sua mãe?

—Os dois.

—E como são seus pais?

—Loiros, minha mãe tá de vestido rosa e chapéu.

—Então vamos procurar.

—Tio Elijah! Tio Elijah! Eu to aqui tio Elijah!

—Hope! Onde estão seus pais?

—Eu sei lá, eu me perdi. Mas, essa moça boazinha me ajudou.

—Katerina.

—Quem?

Eu olhei em volta.

—Eu? Você acha que essa tal de Katerina sou eu? Sou não moço, eu sou Renesmee Cullen. Bom, agora que a... Hope está segura, eu vou nessa. Tchau, foi um prazer conhecer vocês.

Eu sai andando e comendo a maçã, eu podia ouvir os pensamentos do homem, ele ficava me olhando, me encarando. Era esquisito.

P.O.V. Elijah.

Niklaus conseguiu perder a filha em Roma. Caroline ficou furiosa, agora estamos todos procurando por ela.

Quando eu ouço uma voz infantil gritando:

—Tio Elijah! Tio Elijah! Eu to aqui tio Elijah!

Eu a vi pulando e acenando. E algo surpreendente aconteceu, eu primeiro pensei que ela fosse Katerina, mas ela se apresentou como Renesmee Cullen.

—O tio Elijah! Você tá me ouvindo?!

—Não, desculpe querida.

—Eu quero ir no banheiro.

—Tudo bem vamos achar a sua mãe e ai ela te leva.

—Mas, eu quero fazer xixi agora!

—Tudo bem.

Tive que levá-la ao banheiro. Liguei no celular de Caroline.

—Elijah? Você a encontrou?

—Encontrei. 

—Onde estão agora?

—Num banheiro público. De frente para o arco do triunfo.

Logo dois vampiros desesperados vieram ao encontro de sua filhinha.

—Ai querida que susto você deu na gente!

P.O.V. Alec.

Aro está furioso porque a híbrida sumiu. E não pudemos fazer muita coisa já que estava sol.

Ela entrou pela sala e disse:

—To aqui. To bem, to viva.

—O que estava pensando em sair sem permissão?!

—E desde quando eu preciso da sua maldita permissão pra fazer alguma coisa?! Eu não sou tua filha, não sou tua serva, não sou nada sua! Eu sou maior de idade e aprendi a lutar com o melhor lutador que eu conheço! Então baixa essa bola!

—Eu só queria ter certeza de que estava segura.

—Você não tá nem ai pra mim, você só ta com medo que se me acontecer alguma coisa meus pais vão te esfolar vivo. Eu to na sua cabeça Volturi. Não se esqueça. Tenha uma boa noite.

Ela saiu soltando fogo pelas ventas.

Eu a segui até o quarto e a encontrei escrevendo furiosamente num caderninho com capa de couro rosa.

—Eu sei que está ai.

—Porque tão furiosa?

—Quem aquele bastardinho pensa que é pra mandar em mim?! Eu nem queria estar aqui pra começar! Odeio esse maldito lugar!

—Você disse quando entrou alguma coisa sobre um véu. Ver através do véu. O que isso significa?

—Existe um véu que separa os mortos dos vivos, na verdade são dois véus. Dois purgatórios diferentes, um para as almas humanas e outro para as almas sobrenaturais. O seu precioso castelo está cheio deles. Vagando sem rumo, provavelmente devido á suas mortes violentas. Todas essas almas, quando morreram não viram a luz e ficaram presas. As mortes estão se acumulando e as contas de vocês estão jorrando vermelho, vocês vão ter que quitar isso.

—E o que acontece se não quitarmos?

—Vocês não vão ter escolha. Tem que pagar pelo sangue derramado.

Naquela noite começamos a ser assombrados pelas almas de nossas vítimas.


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