Esquecer? Impossivel escrita por Lety Paixão


Capítulo 17
Capítulo 17- Interogatorio


Notas iniciais do capítulo

Estou quase de férias!!! Se tudo ocorre como pretendo que ocorra a fic vai poder andar... Em fim este capitulo é um passo para nos aproximarmos do final da fic que já esta ai eu acho...



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Entrei na sala de interrogatório com Grissom bem atrás de mim e Brass a minha frente, de inicio não tive coragem de olhar diretamente para meu irmão, já faz tanto tempo, tantos anos separados, tentas coisas que eu imaginei e nenhuma delas se resumia a interrogá-lo ou vê-lo sendo acusado.

-Esses são os investigadores Gil Grissom e Sara Si... Eles querem lhe fazer algumas perguntas. –Brass disse me lançando um olhar de desculpas por quase ter dito quem era e por sorte ninguém havia reparado.

-Pouco me importa saber quem eles são eu só quero da o fora daqui. –Reconheci a voz no mesmo estante que eu a ouvir, claro que não era a mesma voz de quando era uma criança, agora esta mais grossa mesmo assim é a voz dele... Meu irmão.

-Então é bom que colabore. –Grissom começou. –Pode nos disser o que sua digital estava fazendo na arma que foi usada para matar o jovem?

-E como eu vou saber? Vocês são os investigadores.

-Ele esta perguntando se voce atirou nele ou não espertinho. –Brass esclareceu falando mais firme, nesse momento queria disser para não fala daquele jeito com meu irmão. Só que não podia, não podia fazer nada alem de levantar meu olhar para ele, e foi o que fiz, vi meu irmão.

Ele ainda estava parecido comigo. Ou melhor, eu com ele. Seu cabelo castanho de adolescente antes encaracolado estava mais liso e bem baixo, seus olhos da mesma cor dos meus, e a mesma impressão de quando esta preste a perde a paciência. Expressão que mudou de raiva para duvida quando viu que o encarava.

-Algum problema? –Ele me perguntou me fazendo abaixar meu olhar.

-Nenhum. –Disse esperando que ele me reconhecesse, mas não foi isso que aconteceu.

-Então pare de me encara e acabe logo com isso.

-Não sou sua advogada se não tem nenhum o problema não é meu. Só posso acaba quando tudo estive esclarecido e só posso fazer isso de duas formas: Ou voce confessando algo que não vez ou com as evidencias.

-Então acredita que não sou o culpado. Bom saber que não sou o único.

-Não foi isso que ela quis disser. Voce não tem alternativa pode conta sua versão, conta a verdade, mas de qualquer forma saberemos o que ocorreu. Certo Sara?

-Claro Grissom. –Respondi percebendo que ele tinha razão eu não devia esta ali, não tinha como consegui fazer meu trabalho sem querer protegê-lo, sem acredita em sua inocência.

-Olha voce que a verdade? Eu sou inocente. –Renan disse batendo na mesa, ou seja, mentindo algo que não foi muito difícil de ver, mas foi difícil de enxerga.

-O que aconteceu com voce? –Perguntei lendo suas ações.

-Do que esta falando?

-Quando voce mente abre as duas mãos e tem o costume de bater em algo no caso você bateu na mesa, faz isso dês de sempre. Porque o matou? Porque está envolvido nisso? Logo voce o melhor de todos... Aquele que eu sempre quis ser que eu sempre admirei... Porque Renan?

-Quem voce pensa que é?! –Ele perguntou batendo novamente na mesa, esse não é meu irmão, ele não falava assim comigo.

-Sara Sidle, sua irmã.

-Ok acabou o interrogatório, leve-o.

-Não Brass espere, por favor. –Pedi vendo a confusão nos olhos de Renan eu queria o abraçar, disser que tudo ai fica bem, de que estávamos juntos e só estava impedida pela mão de Grissom que segurava meu braço.

-Sara? –Confirmei com a cabeça. –Mas eu achei que voce estava...

-Morta? Acredite também achei que tinha te perdido... Mas eu não estou, nem voce e depois de todos esses anos...

-Eu te procurei eu juro que lhe procurei quando sai do orfanato quando tive minha própria vida, mas não lhe achei em canto algum ate que perdi as esperanças. Mas voce esta aqui, esta crescida minha irmãzinha...

-Ei parado ai. –Brass disse a meu irmão que se levantou.

-Brass...

-Não Sara já foi longe demais, já disse que é para levá-lo.

-Não... –Tentei contesta enquanto os policias o arrastavam para fora.

-Sara voce não pode. –Grissom me disse segurando-me com mais força eu sabia que ele tinha razão, mas não queria perde Renan, não de novo.

-Grissom me solta não posso deixá-lo ir. –Tentei me levanta, mas ele se por a minha frente ainda me segurando.

-Ele só vai fica detido por algumas horas não temo tantas provas assim para prendê-lo por mais tempo.

-Mas...

-Não se preocupe depois que o caso acaba não importa como acaba dou um jeito de vê-lo antes de qualquer coisa, mas agora voce tem que manter a calma esta bem? O caso não é seu nem era para esta aqui.

-Tem razão... Só que faz tempo...-Cedi sentando novamente na cadeira agora sem esta sendo segurada.

Grissom não me disse mais nada e eu também não. Minha vontade era de sair da sala e ir atrás dele, mas não podia, não me restava mais nada a não ser assistir sua acusam, não havia como protege-lo, proteger aquele que sempre me protegeu, que sempre foi o que eu queria ser.

-Dês de pequena eu o via como um herói, ele sempre me ajudou em tudo, fazia tudo por mim muito mais ate do que eu realmente queria. –Disse quebrando o silencio. –Renan sempre estudou, tirou notas altas e eu sempre fiz à mesma coisa porque eu queria ser quem nem ele. Quando eu achei a droga no quarto dele e dei para minha ame imaginei que ele nunca mais falaria comigo, mas ele dizia a culpa não tinha sido minha.

-Não foi sua.

-Eu o entreguei foi minha sim. E foi por minha culpa que ele começou a ser tratado diferente, foi quando ele me disse que ele não era um herói e que eu não nunca devia ser como ele. Foi quando eu percebi que de alguma forma eu ficaria sozinha. E fiquei.

-Eu estou com voce. Todos nos estamos Sara, voce não esta mais sozinha.

-Sei que não.

-Então enxugue esta lagrima e me de seu sorriso e aceite jantar comigo hoje.

-Você esta me chamando para jantar com voce? –Perguntei sem acredita.

-Foi exatamente o que eu disse.

-E dês de quando voce diz esses convites?

-Dês que eu quero que vá jantar comigo.

-E dês de quando voce quer que eu vá jantar com voce?

-Dês que eu percebi que lhe amo. Aceita?

-Eu não sei... É muita coisa acontecendo de uma vez só.

-Tem razão... Mas será que posso lê levar em um lugar? Prometo que não é um janta, e tenho certeza que voce vai se sentir melhor.

-Grissom voce esta bem?

-Estou, porque a pergunta?

-Você nunca foi assim... Aberto de pode se disser.

-Só acho que temos que viver o presente, afinal nunca sabemos o que pode acontecer no futuro.

-O que esta acontecendo? –Perguntei agora preocupada, não este não é Grissom.

-Você me ama de verdade Sara? –Ele me respondeu com outra pergunta, pergunta esta que fiquei surpresa ao receber e me fez olhar ao redor para saber se tinha alguém na sala e se o microfone não estava ligado, e por sorte estávamos sozinhos.

-Você sabe que sim. Agora me diz o que deu em voce.

-Só quero te ama, podemos ter muitas coisas em nossas mãos menos o tempo. Aceita ou não?

-Aceito, para onde vai me levar? –Perguntei não querendo insistir, ele também não queria me responder.

-Surpresa, temos que volta. –Ele me disse se levantando e antes que pudesse sair da sala me dei um beijo de leve no rosto que me fez fica arrepiada e surpressa. Com certeza havia algo errado.


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