Hermione Granger: A verdade por trás do encanto escrita por Deh


Capítulo 12
O fim de uma era




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O feriado na casa de Susan e Amélia, ou deveria chama-la de tia Amélia? Seguiu sem mais surpresas.

Já as coisas em Hogwarts estavam mais tensas, inconscientemente já nos preparávamos para uma batalha. Harry sumia por muitas horas sem explicações, sobrando apenas a mim para ouvir as reclamações de Ron.

Uma vez por semana chegava uma carta de tio Percy, minha mãe era cautelosa com correspondências.

No entanto em nosso último dia de aula tivemos a certeza de ter o que temer, no dia 30 de junho, Albus Dumbledore foi atacado na torre de astronomia e assassinado.

Pânico, medo e tristeza, eram os sentimentos predominantes entre nós alunos, entre a maioria pelo menos, quanto aos sonserinos nada posso afirmar; e em 24 horas minha vida deu uma guinada brusca.

Foi tudo tão rápido, Harry culpava Snape, o funeral de Dumbledore foi na manhã seguinte e a tarde fui raptada na plataforma 9 ¾ por um cara que eu nunca havia visto antes.

Ele me agarrou e em um piscar de olhos estávamos diante de uma enorme construção de pedra, um castelo na verdade. Me debati até que ele me soltou e quando ergui minha varinha para enfrenta-lo, uma menina de cabelos cor de mel veio correndo em nossa direção:

—Papai! Papai! Até que enfim chegaram, tia Bella já está nervosa.

Observei a menina de olhos negros dizer tais palavras ao meu sequestrador, franzi o cenho: quem seria essa tal tia Bella?

Ele bufou dizendo:

—Pode se passar cem anos e aquela criatura continua achando que eu não dou conta de fazer nada direito.

Ele então pegou minha varinha e agarrando meu braço me puxou para dentro:

—Vamos logo para dentro antes que ela venha aqui nos buscar.

Quando chegamos lá dentro eu então vi quem nos esperava, sentado com uma cara sem expressão estava meu gêmeo e em pé de braços cruzados era ninguém menos que Arabella Black.

—Finalmente chegaram, eu já estava ficando preocupada Will. -Ela suspirou aliviada e veio em minha direção, sem me dar a chance de dizer nada ela me abraçou. –Hermione! Eu estava tão preocupada com você.

Quando ela finalmente me soltou eu finalmente a encarei, seus olhos azuis idênticos ao de meu finado diretor me olhavam apreensivos.

—Por quê você pediu a esse sujeito para me sequestrar? –Perguntei não muito satisfeita, apontando para o homem de cabelos negros.

Ela franziu o cenho e perguntou com uma cara de poucos amigos:

—O que você fez Will?

Ele bufou

—Você esperava o que Bella? A menina é inteligente ela não iria vir com um estranho e ela já havia se atrasado o suficiente eu estava com pressa, porque eu sabia que você já estava quase indo atrás de nós.

—Talvez eu devesse ter ido. –Ela resmungou e então voltou sua atenção para mim:

—Me desculpe os maus modos de Will Hermione, é que ele fica muito tempo enjaulado nesse castelo que esquece de ser educado. Ele sente muito, não é Will?

Ela voltou sua atenção para ele o olhando ameaçadoramente.

—Desculpe-me senhorita Black, dá próxima vez nos apresentamos formalmente e esperamos os malditos comensais nos atacarem.

—Não seja dramático Will. –Minha mãe disse rolando os olhos.

—Quem está falando... –Ele murmurou e logo saiu.

Minha mãe suspirou e rolou os olhos.

—Qual o problema dele? –Perguntei.

—Ele odeia ser mandado. –A garotinha de alguns minutos atrás se manifestou.

—Kate você poderia ir até seu pai e garantir que ele fique calmo? –Minha mãe pediu a menina e ela assentiu. Ela esperou que ela saísse para então dizer:

—Hermione, Áries? Podem me seguir?

Ambos fizemos o que ela nos pediu e ela nos guiou até um escritório. Era um cômodo amplo, sombrio, repleto de livros e artefatos mágicos, em uma parede havia um grande dragão pintado em vermelho sangue, perguntei-me se era apenas tinta que dava aquela tonalidade. Ela suspirou:

—Sei que devem estar curiosos para saberem o porquê eu ter providenciado a vinda de vocês até aqui.

—Você leu minha mente. –Áries declarou.

—Na verdade não, você é tão bom em Oclumência, quanto seu pai. –Ela declarou e ele apenas respondeu:

—Hermione não é e ela está muito brava com você.

—Eu sei.

Eu olhei para os dois me sentindo de fora.

—Desculpe-me Hermione pelo modo como veio parar aqui, Will é meio bruto as vezes. Mas voltando ao principal eu os trouxe aqui para ficarem seguros.

—Você está um pouco atrasada. –Áries murmurou.

Minha mãe suspirou:

—Infelizmente sou obrigada a concordar com você Áries, mas eu simplesmente não poderia deixar que você voltasse a mansão Malfoy, nós dois sabemos muito bem o que aconteceria com você.

—Draco ficou para trás, ele é meu primo e meu amigo, eu não podia deixa-lo. Sem falar de tia Cissa.

Minha mãe se manteve neutra ao dizer:

—Eu sei que você sente mal por eles e eu realmente sinto muito por isso, mas eu não posso perder vocês como perdi seu pai.

—Eles não iriam me fazer mal, ela me criou.

—Eu sei que Narcissa não lhe faria mal e Draco no momento é um garoto confuso, mas Bellatrix? Não tenha tanta certeza, sua tia lhe mataria no primeiro deslize.

Sem expressão ele se calou.

—E você Hermione, qual sua queixa? –Ela me perguntou.

Dei de ombros

—Eu não iria para uma casa de comensais da morte.

—Não, não iria. Mas tenho certeza que iria trabalhar para a Ordem e é arriscado demais para você, ainda mais agora.

Ela deu uma pausa então respirando fundo ela disse:

—Eu só quero ser mãe de vocês e por favor entendam, eu só quero proteger vocês.

Ela estava sendo sincera, em seus olhos eu via a preocupação.

—Mas há uma guerra acontecendo lá fora e não deixarei meus amigos lutarem sozinhos. –Eu declarei e suspirando ela assentiu.

—Então pelo menos deixe-me que lhe ensine alguns truques.

Eu a encarei imediatamente.

—Se não há como eu lhe impedir de ir a guerra, que pelo menos eu lhe ajude a sobreviver.

—Mas...

—Não se preocupe eu fui a melhor em duelos.

Eu assenti e completei:

—E a bruxa mais poderosa de seu tempo, não é?

Ela sorriu melancólica, mas nada me disse.

No fim ela me pediu para deixar ela e Áries a sós e então fui ao encontro do misterioso Will e sua filha.


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