When the Moon meets the Night escrita por MaryHomes


Capítulo 1
Capítulo 1 - A informante


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, só alguns esclarecimentos.
A história será narrada de duas formas, uma em que expressa os pensamentos (e sentimentos) das personagens, mas não como se fosse só o ponto de vista deles para que eu possa falar sobre os pensamentos de mais de um personage. A outra pelo ponto de vista da principal, assim os capítulos serão mais focados nela para que não fique como se fosse um script do show, já que eu estou reescrevendo.
Meu objetivo é não me perder na história original, mas muitas cenas extras vão ser adicionadas para desenvolver um melhor relacionamento entre as personagens. Também Vou tentar escrever para que fique divertido como a série, mas os dois primeiros capítulos são os pilotos, então tem as apresentações e encontros de uma forma mais séria.
Boa leitura ;)



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— Billy! Traz mais uma rodada aqui! - Um viking já, pode se dizer, animado (quase caindo da cadeira) gritava para o barman da pequena tarverna. O lugar era o que chamariam de cliche de um bar viking, havia homens por todos os lados bebendo, rindo alto, e sempre tem um humilhado por uma mulher em uma queda de braços, é a melhor parte.

"Patéticos " - esse era o pensamento da encapuzada que se sentava no canto do local, estava com o rosto coberto com um capuz, fazendo com que uma sombra cobrisse seus olhos e fosse impossível identifica-lá. Ela observava e coletava as informações que podia, porque alem de vikings querendo uma festa, o bar era o centro de encontro dos principais comerciantes de todas as parte, Norte, Sul, Leste e Oeste. Ela estava quase desistindo de conseguir alguma informação de valor, quando viu um trio de comerciantes entrar pela porta.

Fred, Nord e Braço Torto se sentaram na mesa de sempre, lado esquerdo, perto da janela, porém, algo estava bem estranho. O trio era ,geralmente, um quarteto, o Comerciante Johan, o primeiro a aparecer nessas "reuniões " entre amigos semanalmente, não estava lá e isso chamou a atenção da garota. Já posicionada perto da mesa deles, ela apenas se inclinou para ouvir melhor.

— Hey Fred, cadê o Johan? - Nord perguntou logo quando se sentaram.
— Você não vai acreditar o que aconteceu com ele! - O ruivo barbudo parou de falar e virou uma caneca inteira de cerveja de uma vez. Depois ficou olhando para os outros dois.
— Fred! Para de divagar e fale logo.
— Falar o que? - Agora confuso e pensado "o que é divagar?"
— Johan, Fred. Sobre o Johan! - Insistiu Braço Torto agora.

"Não sei como esses caras conseguem manter um negócio bom com esses níveis de inteligência." A garota queria apenas deixar aqueles tontos sozinhos, mas tinha a impressão de que precisava dessa informação. Tinha que achar Johan.

— Sim, sim. Sobre o Johan, eu ouvi que ele foi emboscado! E vocês não vão acreditar por quem!
— Desembucha! - Torto já estalava os dedos na frente do homem para que ele não se perdesse de novo.
— Dagur! - Isso levou a surpresa aos olhos dos dois amigos.

"Dagur?" Não fazia sentido, o menino louco estava preso. Nunca chegará a conhecê-lo ou ao viking
de Berk que o prendeu, mas sabia que ele não era bom, sabia das histórias, os saques de vilas, a violência, e, principalmente, a tentativa de escravizar dragões. Não gostava nem um pouco do ser.

— Mas ele esta preso. Já faz três anos. - Como se lê-se os pensamentos da menina, Nord perguntou ao amigo, que , supreendentemente, ainda estava concentrado para responder.
— Ele escapou. Conseguiu a ajuda de um guarda e fugiu. Infelizmente, ele conseguiu alguns capangas e emboscaram o Johan no porto da ilha Pata de Baleia. Pegaram o barco e tudo dele.
— E ai? Ele esta bem? Porque ele me deve um barriu de iscas que eu preciso.   
— Eu ouvi que ele foi procurar a ajuda de Berk, o filho do Stoico, Soluço, foi quem prendeu o Dagur e ele vai querer vingança.
— Mas para a onde ele vai agora? O cara doente (aka Dagur), quero dizer.

Fred se inclinou para frente, tampando um lado do rosto para poder sussurra, e foi nessa hora que a morena percebeu que deveria focar toda a sua atenção na resposta.

— Ele foi atras dos tesouros do Comerciante, dentro da Neblina. - E ai estava a resposta que ela precisava, mas ela não sabia como chegar ao local, sabia que era distante, e perigoso.

Ela já sabia que era no cemitério de navios que Johan guardava seus bens, mas ela queria saber onde era, não pelo ouro, mas por um artefato usado antigamente por caçadores de dragões e que ela precisava achar e impedir que fosse encontrado por pessoas como o Dagur.

— Johan deixou um mapa comigo para o caso de emergência, então ninguém sabe do local a não ser eu. - Orgulhoso de si, o ruivo ergueu o papel para o alto e logo depois colocou no bolso traseiro. E isso foi o necessário para agir. A morena se levantou, deixou algumas moedas na mesa para pagar a conta e passou rapidamente pela mesa dos três amigos, já embriagados, e sem disposição para notar o pequeno roubo.

Saindo rapidamente do Garras de um Pesadelo, ela seguiu para a parte afastada e escura da floresta, a onde ela tinha deixado seus dois melhores amigos esperando.

— Hey garota, como você esta? Desculpa te deixar esperando, demorou um pouco mais do que o previsto. - Ela se dirigiu ao animal, se não olhasse bem, nem seria possível ver o dragão tão escuro quanto a própria noite no local.

O dragão respondeu com uma bufada, parecia irritada, mas estava feliz que sua amiga estava bem. Fazia horas que estava esperando como o pesadelo monstruoso azul escuro, gostava do amigo, mas estava preocupada.

— Eu sei, eu sei. Mas consegui o que precisávamos. Vamos indo agora, Luna, Amarok, temos um trabalho para fazer. - Ela disse mostrando o mapa nas mãos, isso serviu para deixar um sorriso no rosto da humana e nos dois dragões. Ela ,então, jogou dois peixes para ambos e, após juntar as suas coisas, subiu na sela em Luna e levantaram voo pelo céu noturno.

Precisava se apressar e voar ainda naquela noite, não podia deixar Dagur chegar antes dela.  Assim, ela abriu o mapa e traçou o caminho até o Nevoeiro. Fred era um tonto e incapaz de guardar em segurança aquele mapa, e por isso Johan tinha deixado com ele, porque ele iria até a taverna a onde eles tinham combinado de se encontrar e ela iria ouvi-los e pegaria o mapa. Johan queria que ela conseguisse o que procurava e fosse atrás dos seus tesouros, e é bem possível que o artefato esteja lá, em algum barco abandonado.

Olhou para o pergaminho de novo, levaria um dia inteiro de viagem até lá, mas não iria parar, não quando estava tão perto.

"Eu vou proteger os dragões, manterei eles seguros, longe desses vikings que só pensam em si e em seu lucro". Fez um pequeno carinho atras da orelha de Luna e junto de Amarok, foram para o sul.
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No dia seguinte em uma ilha famosa ao Sul do Garras de um Pesadelo, dragões que antes eram caçados e mortos, hoje são os principais companheiros dos vikings e junto de postos de peixes, cabanas, um enorme salão e a tão famosa escola de treinadores de dragões, forma-se Berk.

Após um dia estressante, o filho do chefe decidiu pedir conselhos para o pai sobre o que ele poderia fazer agora que os cavaleiros tinham novos objetivos e empregos. Mas depois de algumas palavras, eles foram interrompidos pelos gêmeos Cabeça Quente e Cabeça Dura que carregavam um cansado e assustado Johan, isto surpreendeu o dono do fúria da noite, mas não tanto quando o comerciante disse que Dagur estava solto e Soluço era o principal na sua lista de vingança. No final, é por esse motivo que todos se encontravam na academia discutindo sobre o que iriam fazer.

— Tudo o que o Johan falou antes de desmaiar foi o seguinte: Dagur fugiu da Ilha dos Exilados, comandando o navio dele. Ele jogou o Johan no mar por aqui. - Soluço explicava em frente a um mapa.
— Então você está dizendo que o Dagur poderia estar em qualquer lugar agora? - Melequento perguntou ao ver o ponto no mar que o foi apontado.
— Bom, tecnicamente... sim.
— Ah, ótimo! Muito bom, muito bom. Então quer dizer que temos o oceano inteiro de buscas! Não obrigada. - A exclamação foi seguida de sarcasmo.
— Mestre Soluço...
— Johan! Você acordou.
— Estou me sentindo muito melhor, obrigado.- podia-se ver que já estava mais recuperado, o comerciante foi capaz de se juntar a turma e explicar alguns fatos. - O mais importante de tudo, eu tenho uma forte suspeita para onde o nosso nefasto (Fred: "o que é nefasto"?) inimigo está indo. - Ele apontou para a parte mais alta do mapa o que deixou o pequeno líder preocupado.
— Para além do arquipélago?
— Não, para dentro da Neblina em um conjunto mais distante de ilhas. - Mesmo negando a suspeitas de Soluço, a resposta não foi tão acolhedora quando queriam, claro que seria mais fácil se Dagur estivesse na ilha dos Coelhos Fofinhos, mas nunca é fácil. O que se refletiu na resposta:
— Nós nunca fomos tão longe.
— Quando Dagur comandou meu precioso navio, chegou nas mãos deles um mapa muito importante que leva a um cemitério de navios escondidos em meio a neblina. - A informações mais parecia o início de uma de suas histórias, mas prendia a atenção de todos dessa vez.

Depois de mais alguns comentários sarcásticos do Melequento sobre a última aventura que Johan os meteu (terminando no pântano Quebra Pescoços), o comerciante foi ao ponto importante sobre o cemitério
— É a onde eu guardo os meus tesouros e mercadorias. - com isso, Soluço sabia que era perigoso se deixassem essa oportunidade nas mãos do Berserker. Então, ignorando os comentários do Cabeça Dura, ele manifestou suas preocupações, depois de interromper o começo de mais um história lenta do comerciante.
— Johan, foco! Tem mais algumas coisa que precisamos saber?
— Sim, um navio a se evitar a todo custo e ele se chama O Cenfeiro. - Apenas o nome do navio já foi capaz de manifestar o quão perigoso ele é e o complemento da frase apenas serviu para deixar os cavaleiros preocupados/assustados. - Repletos de armadilhas da proa a polpa, eu mesmo quase perdi a vida na única vez que ousei subir a bordo.
— Então ta, vamos nessa Banguela. - Já decidido, e um tanto animado, o futuro chefe de Berk falou para o melhor amigo, o que também serviu para se dirigir aos outros. - A não ser que ninguém consiga achar um tempinho na agenda lotada para capturar um maníaco perigoso.

Mas antes de irem, Soluço tinha que saber o caminho e por isso perguntou a Johan se ele teria outro mapa.

— infelizmente, mestre Soluço, o meu único outro mapa foi deixado nas mãos de uma pessoa confiável para casos como esse.  - A resposta de Johan não foi a esperada.
— Outra pessoas? Com os seus tesouros? - A pergunta foi feita por Astrid, mas estava bem claro que era o que todos estavam pensando, já que o comerciante era muito cuidadoso com os seus pertences e não deixaria um mapa como esse nas mãos de qualquer um.
— Bem, foi mais com uma pessoa, para parar nas mãos de outra pessoa. - E isso só serviu para deixá-los mais confusos, principalmente os gêmeos.
— Quer dizer que a pessoa de confiança não é a com o mapa, mas a que vai ter o mapa, mas só se a pessoa que não é a de confiança conseguir passar o mapa, se não o mapa não vai estar com a pessoa de confiança e sim com alguém de não confiança. - Essa foi a conclusão brilhante da Cabeça Quente e serviu para atordoar todo mundo.
— Até eu não entendi, mana.
— Mas voltando ao que importa, você vai ter que explicar o caminho para nós, Johan. - Soluço pediu ao comerciante e logo depois de uma explicação rápida e de anotações do Perna de Peixe, eles estavam prontos para irem atrás do inimigo de longa data.

"Espero só que não ocorra problemas caso ELA esteja indo para o mesmo caminho. " Esse foi o pensamento do comerciante ao assistir os cavaleiros subirem em seus dragões em direção a uma grande surpresa.

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— Aqui é um lugar perfeito para esconder algo. - A menina se dirigia aos seus companheiros, enquanto os três sobrevoavam os barcos no Nevoeiro.

O lugar era um tanto sombrio, havia barcos por todos os lados, alguns pela metade, outros caídos de lado e alguns até de ponta cabeça, tudo coberto por uma névoa densa que não iria se dissipar tão fácil.

— É difícil imaginar que Johan volta aqui sempre para guardar as mercadorias, já acho difícil achar algo com esse mapa. - Ela recebeu um aceno positivo de Luna e uma bufada do pesadelo monstruoso. - Amarok, ilumina um pouco pra gente, mas não muito, não queremos servir de farol para algum dragão próximo.

Amarok voou um pouco na frente e acendeu suas chamas, mas não muito para não chamar atenção de algum convidado indesejável, Dagur por exemplo. Era noite a final, e era um pouco difícil de enxergar. Depois de um tempo daquela forma, ela decidiu mudar um pouco as coisas.

— Hey, garoto, acho que vamos ter que nos separa. - Ela se dirigiu a Amarok, pensou que seria uma boa ideia devido à área que eles tinham que cobrir. Ela levou Luna baixo, perto suficiente de um deque de um dos barcos, para pegar um lampião e depois levantou para que Amarok acendesse com um pequeno disparo. - Vá para a parte sul, fique de vigia, caso algum viking se aproxime. Se vir algo, mande o sinal, não ataque ou se aproxime deles, se for algum dragão qualquer, só tente afastá-lo. E cuidado com a água, há enguias aqui e das grandes. - Ela falou olhando para baixo, justo quando uma enguia enorme passou por baixo deles. Amarok olhou bem para a dona como se falasse para ter cuidado antes de se virar para a direção ordenada.

— Ok garota, agora é com a gente, temos que achar aquele artefato antes que Dagur apareça. Ele é louco, mas não é burro, vai chegar logo aqui. - Ela fez um leve carinho na cabeça do dragão, e eles voaram baixo.

Fazia algumas horas que elas procuravam, era difícil diferenciar um navio do outro, mas foi quando ela viu uma vela em formato de caveira com uma jaula de caçador em cima, que ela soube que era aquele o lugar.

— Espera um momento. - Ela puxou a rede da cela bruscamente, o que velou a um resmungo de Luna. - Desculpe, garota, mas acho que é aquele ali, vamos lá.

As duas amigas se dirigiram ao navio, mas quando Luna estava prestes a pousar no casco, ela parou. "O que está acontecendo?" Esse foi o pensamento da garota, mas ela sabia que não devia perguntar, Luna não iria ficar rígida e em posição de guarda do nada. Ela levemente passou a mão pela cabeça do dragão, como se perguntasse o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo queria acalma-lá. A resposta foi o rápido movimento de Luna para longe do navio e se escondendo atrás de uma rocha,  enquanto  olhava para o oeste, e foi quando a encapuzada percebeu que não estavam sozinhos. Vindo naquela direção parecia um grupo de dragões, mas o que chamou atenção foi que havia pessoas em cima deles, e o mais surpreendente...

"Um fúria da noite!" Ela pensou, percebia que Luna também estava agitada porque era a primeira vez que viam outros cavaleiros de dragões, além da garota, nunca tinham visto alguém capaz de montar dragões, eram sempre vikings violentos que caçavam pelo couro ou pela glória. E por isso Luna ficou agitada e pronta para proteger a melhor amiga se fosse necessário.

— Shh Luna, vamos esperar, não vamos criar um conflito desnecessário. - E assim elas começaram a observar e a estudar.

Eles pareciam um bando de adolescentes, não mais que 18 anos (como ela) e o garoto moreno, no fúria da noite, parecia o líder, porque logo depois que ele falou algo eles se separaram. Isso deixou as coisas mais difíceis, não tinha  como ela vigiar a todos, então ela mediu suas opções: podia sair de trás da pedra e atacá-los, depois fugir, mas perderia a chance de pegar o que fora buscar, então teve que descartar essa ideia na hora, só sobrou continuar escondida. Ela olhou bem para eles, havia um gronckle com um gorducho, que parecia tremer de medo (não era uma ameaça), um casal de gêmeos idênticos em um ziperarrepiante (não sabia o porquê, mas a imagem de "lerdos" veio a cabeça), um "estereótipo" de filho de viking,  em um pesadelo monstruoso (pensou que esse poderia ser perigoso,mas  ao vê-lo se prender em um dos mastros, mudou de ideia, )uma garota loira( com um machado) em um nadder mortal, ela e o líder eram os únicos que pareciam uma real ameaça, mas a garota foi para o lado oposto de onde estavam. Contudo, o moreno estava vindo em sua direção, e lentamente ela bateu o pé na lateral de Luna indicando para ela ir contornando a rocha a medida que o fúria da noite se aproximava. Foi um momento tenso e bem lento, com medo de que ter que fazer algo, ela levou a mão a arma presa nas costas, mas quando o dragão macho parecia que as tinha farejado e ia virar o rosto, o garoto chamou sua atenção.

— Olha Banguela. - E ele puxou o dragão para o lado do barco, o único que ela não queria que ele se aproximasse. Ele estudou o navio com um olhar sério. - Só pode ser o Ceifeiro.

A fala do menino só a deixou mais nervosa. " Como ele sabe o nome do navio? Será que é um caçador?" Esse poderia ser o motivo de eles estarem com dragões, não tinha como um viking ser amigo de um.
Depois de mais um tempo examinando o navio, ela pensou que ele iria pousar lá, mas ele deu meia volta, e ela deduziu que eles foram se reunir com os outros.

— Vamos Luna, vamos segui-lo, mas de longe. - A garota sussurrou para a amiga, e ,depois de ajustar o capuz na cabeça e cobrir a parte inferior do rosto, conduziu Luna na direção em que a dupla tinha ido, mas tomando cuidado e passando por trás de rochas e navios. Quando ela viu que eles pousaram em um navio aleatório, elas se esconderam na proa de um barco próximo para poder ouvi-los.
— Nenhum sinal do Dagur. - O líder apontou.
— Parece que chegamos aqui primeiro. Qual é o plano?. - Foi o que a loira disse e depois se dirigiu ao moreno.
— Esperar.
"Isso quer dizer que eles são amigos do Dagur? Estão esperando por ele." A casa minuto, o grupo parecia uma ameaça cada vez maior.
— Espera, espera, espera ai. Quanto tempo? Essa neblina deixa a Batatão toda arrepiada. - Quem falou agora foi o gorducho que claramente não gostava de estar ali.
— Ele tem razão, não podemos esperar aqui para sempre.
— É, mas não podemos deixar o tesouro do Johan aqui, o Dagur vai roubar tudo. - O moreno apontou como se você algo óbvio.

Isso serviu para quebrar com a teoria anterior da encapuzada e então ela percebeu que essas pessoas eram provavelmente de Berk, onde Johan tinha se ido para buscar ajudar. Mas mesmo assim ela não podia confiar neles, ou se expor. Johan não parecia ter contado a eles sobre ela, ou sobre o fato de ela estar atras do artefato.
Após ouvi o resto da conversa, e presenciar um interação estranha entre os gêmeos (comprovando a teoria da lerdice somando a esquisitice), o grupo tinha decidido se separar para pegar o tesouro antes que o Dagur chegasse.

— Como eles vão fazer isso? Carregar magicamente sem sacolas? - A garota tinha sussurrado para Luna em um tom de sarcasmo, e o dragão apenas deu de ombros. O grupo parecia menos perigoso agora, e menos inteligente também.

E foi ai que surgiram os problemas. As esguias, que até então estavam quietas, começaram a circular o barco do grupo de Berk, e isso apareceu espantar os seus dragões. O engraçado é que o fúriada noite ficou parado, e ela não entendia o porquê. Ela sentiu um cutucão do seu lado e virou o rosto para luna, a dragão levantou o seu rabo e apontou com a cabeça para a ponta e depois para o fúria da noite, e foi ai que a garota percebeu que o do dragão tinha uma espécie de capa vermelha que era ligado pelo corpo todo até a sela Eu .
" Ele não pode voar sozinho." Foi a sua conclusão.

As enguias não perderam tempo e começaram a virar o navio, por sorte os vikings conseguiram se segurar uns nos outros.
"Droga! Eu ajudo ou não? Vale a pena arriscar a minha missão por pessoas que eu nem conheço." Essa era a duvida da treinadora, mas ao ver a menina loira se despendurar e cair na água, e o moreno mergulhar atrás dela, correu para sua bolsa presa a sela de Luna e pegou um pote com continha algumas bolinhas cobertas com um papel, foi até a borda do barco que estava e jogou 4 na água, perto das enguias. Dentro da água, o papel se dissolveu e um pó amarelo saiu, isso fez com que as enguias se dissipassem rapidamente e o barco voltassem a estabilidade. Ninguém parecia ter percebido a ajuda.
"Enguias idiotas." Suspirou aliviada, mas se preocupou ao ouvir a conversa de Astrid e Soluço (tinha conseguido os nomes quando um gritou pelo outro quando Astrid caiu na água).
— Por que esta olhando para aquele navio?
— Porque estou pensando em dar uma olhada nele.
— O Ceifeiro? O qual o Johan nos alertou.
— Exatamente, um navio repleto de armadilhas da proa a popa. Eu estou pensando: O que tem nesse navio que querem que ninguém ache?

Não sabia o que fazer agora, não tinha conseguido entrar no Ceifeiro primeiro, mas não tinha uma chance agora. Então teve que arriscar.

— Luna, preciso que você ache Amarok e se esconda até eu mandar. - Luna olhou para ela como se fosse louca e balançou a cabeça negando, não deixaria a dina sozinha, principalmente em meio a essas pessoas desconhecidas. - Está tudo bem, precisamos do objeto, então como não tem um meio de irmos até ele, vamos esperar o "projeto de viking " lá trazer para nós.

Ela tinha uma ideia, esperaria o Soluço, ou ele facilitaria para ela e seria pego em alguma armadilha, ou ele iria encontrar o que ela precisava e trazer para fora do navio. Ela só teria que pegar dele, mas sabia que iria precisar de seus dois dragões para ajudá-la.

— Eu preciso que você encontre o Amarok e o traga aqui, vou precisar dos dois caso o garoto parta para a agressão, mas fiquem escondidos, não saiam até que eu mande, e se algo der errado antes disso, vocês não devem aparecer, entendido? - Luna não pareceu gostar nada da ideia, mas viu o olhar sério da amiga e sabia que deveria confiar nela.

A garota subir em Luna para que esta a deixasse no próprio Ceifeiro, e depois levantou voo sozinha, olhou rapidamente para trás e depois foi para o Sul, para onde Amarok estava. Agora estava sozinha e tinha que esperar e por isso se escondeu perto da proa, onde sabia que Soluço sairia de costas para ela.
Os outros cavaleiros de Berk estavam espalhados pelo navio anterior, não tinha interesse neles, principalmente se estavam sem seus dragões. Seu plano era pegar o objeto, pular na água, e com a surpresa que causaria em Soluço e a vantagem das enguias na água , conseguiria tempo para nadar até um lugar para se esconder e chamaria por Luna e Amarok. Era o único plano que tinha, não queria lutar ou ter que ferir o fúria da noite, mas enquanto esperava para executa-lo, percebeu que teria problemas ainda maiores quando viu um outro navio se aproximando.

"Dagur."

 

 


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Notas finais do capítulo

Então esse foi o começo da história. Estou torcendo para que funcione e que vocês gostem de como eu vou desenvolver os personagens. Eu tentei dar uma ideia de como vai ser a escrita e passar a mensagem de que a personagem vai ser apresentada aos poucos, junto da sua história e de como ela se tronou uma treinadora/justiceira de dragões. E só para deixá-los preparados, ela Ainda não vai ser mencionada pelo nome porque ela mesma ainda não se apresentou, isso deve ocorrer no capítulo 3, e o mesmo vale para o tipo de dragão que é a Luna.

Obs - Não há uma média de palavras por capítulos definitiva, eu escrevo até onde acho melhor para terminar o capítulo. Não vai superar 5 mil palavras para não ficar cansativo, mas como eu sou meio detalhista, pois quero que dê para imaginar a situação enquanto leiam, acabam ficando capítulos maiores.

Espero que tenham gostado
Kiss



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