Guilda Do Alvorecer: O Reino Caído escrita por Mandy, TenshiAkumaNoLink


Capítulo 12
Capítulo 11 - A informante - Henry




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Após dois dias de viagem, chegamos à vila de Wyzen’Har, na fronteira de Tellus com Mytra. A entrada da vila era vigiada por dois guardas, que nos pararam:

— Quem são vocês? - Perguntou o mais alto, barbudo, que usava um gibão cinza e segurava uma lança.

— Somos comerciantes passando pela região. - Disse Will ao guarda. - Não ficaremos por muito tempo, nosso destino final é a capital. Iremos fazer uma parada para dormir e comprar suprimentos para viagem. Eu me chamo Thomas, e essa é minha esposa Catarina, meu irmão caçula, Matheus, e nossa amiga, uma trovadora de Sunaria, Suzuka.

— É melhor não causarem problemas. Os últimos visitantes nos arranjaram bastante dor de cabeça. Espero que eles partam logo, ou eu mesmo colocarei para fora da vila. - Disse o segundo, um homem magro, de barba rala, usando os mesmo trajes do outro.

— Desculpe-me perguntar, mas o que aconteceu? - Perguntou Will.

— Um oficial de Vorsêris causou confusão na taverna. Ele tentou cantar a Dolores, mas ela o rejeitou. Ele não aceitou muito bem, e tentou beijá-la a força, e Juan precisou intervir e ameaçou o colocar para fora da taverna se ele não parasse.

— Entendo. - Disse Will, dando um sorriso amistoso para o guarda. - Não se preocupe, não causaremos nenhum incômodo, e ficaremos por pouco tempo de qualquer forma.

— Tenham um bom dia. - Respondeu o guarda.

Will havia nos dito que ele era bom em deixar as pessoas confortáveis para conseguir informação. Achei de início que ele só estava se exibindo, mas até que ele não era ruim. No lugar dele, eu já teria começado a gaguejar, ficaria vermelho como um tomate, e faria as pessoas ficarem desconfiadas, mas ele agia com uma naturalidade que passava confiança para as pessoas. Talvez seja por isso que Hinata confia tanto nele, mesmo o conhecendo a menos de uma semana.

A vila era um local familiar para Marian, uma vez que ela volta e meia vinha pra cá sob a identidade de “Bruxa de Wyzen’Har” e cuidava de alguns enfermos, no entanto não seria reconhecida por ninguém, pois era a primeira vez que ela vinha aqui sem  sua máscara. Ela nos contou que a vila possuía apenas uma taverna, e era o único local possível para Iseu e o oficial se hospedarem. Por conta de uma carta, ela sabia que Milene ainda estava na vila e que também estaria a taverna.

Conseguimos dois quartos com o taverneiro, Juan. Ele era um homem de uns 30 e poucos anos, bem apessoado e carismático. Enquanto eu subia para os quartos com Marian para colocar defesas mágicas e armadilhas, pela segurança da Hinata, Will ficou lá embaixo batendo um papo com ele tentando conseguir alguma informação relevante e Hinata pediu permissão para tocar suas músicas no local.

O quarto era um pequeno aposento quadrado de apenas uma janela, escondida atrás de uma cortina vermelha com bolinhas amarelas. Possuía duas camas de solteiro, um armário de madeira, uma mesinha com um banquinho diante de um espelho de parede, e tudo estava limpo e organizado, tornando o ambiente simples, mas agradável.

— Protego - Murmurou Marian ao entrar no ambiente. Um escudo mágico surgiu ao redor do aposento, tremeluziu e sumiu.

A fim de permitir apenas a entrada da nossa equipe no local, ela pegara amostras de sangue de nós quatro pouco antes e juntara o encantamento de proteção através de magia de sangue. Se qualquer pessoa diferente tentasse passar, teria a sensação de ter se batido contra uma parede de vidro.

— Eu irei colocar algumas armadilhas. Por onde começo…. - Ponderei por alguns instantes, enquanto retirava algumas ferramentas do cinto.

— Em saídas e possíveis esconderijos. - Disse Marian, de forma objetiva.

Concordei assentindo e me pus a trabalhar. Enquanto colocava algo discreto na janela, decidi perguntar.

— O que você tem em mente? - Eu precisava saber do plano e até agora Marian não me falara muito, além de que minha função ali era cuidar de possíveis armadilhas do Iseu e garantir a segurança de Hinata.

— Milene está aqui sob o nome de Dolores. Eu irei me encontrar com ela para ver se ela sabe de alguma coisa. - Ah, então era ela a mulher da confusão na taverna.

— Será que ela está ainda? Depois da confusão na taverna… Será que o oficial não descobriu que ela era uma informante?

— Eu não sei, mas vou torcer pelo melhor ou estaremos com problemas.

— Marian, eu te conheço. Sei que não viria pra cá tendo só essa carta na manga.

— Se algo tiver acontecido com ela, vamos usar os disfarces para conseguir nos misturar com os moradores e conseguir informação sem chamar atenção assim que terminarmos de garantir a proteção e segurança da sacerdotisa com os feitiços e armadilhas. Will disse ser bom em conseguir informações das pessoas, então vamos deixar ele fazer isso para tentar descobrir em que quarto estão. Vamos ver se ele é bom mesmo.

— E quanto à Hinata? Vai dar alguma função pra ela? - A jovem sacerdotisa tinha vindo conosco dizendo que poderia ser útil, mas ao meu ver ela seria mais útil segura lá em Dyron.

— Não fiquei muito feliz por ter que trazê-la aqui. É um risco desnecessário. Mas ela até que parece ser bem colaborativa, não deve ser uma grande dor de cabeça. Dei o papel de trovadora para ela, porque se ela ficar aqui dentro da taverna, vai ser mais fácil de não perdermos ela de vista.

— Por que Volken fez você trazê-la? - Por mais que eu pensasse, isso não fazia sentido pra mim.

— Ele não queria também, mas ela insistiu muito para vir. Ele não queria força-la a ficar lá, temendo que ela ficasse menos colaborativa, mas claro, manteve ela dentro de sua vista. Eu estou mantendo ele informado o tempo todo sobre ela.

— Oh, entendo.

— Enquanto ela não fizer alguma idiotice, será apenas uma “aliada”. Se fizer, será “prisioneira”, mas faremos o possível para ela não perceber que não tem a opção de sair da guilda. Ela é uma peça importante demais, se ela morrer ou for raptada, muitos dos nossos correm perigo também.

— Eu sinto um pouco de pena dela. Ela passou por muita coisa pra ter sua liberdade, e estando conosco, ela é uma prisioneira também. - Eu tinha conversado com Hinata  durante a viagem, e ela me pareceu uma pessoa doce e gentil. Não merecia tudo o que estava passando.

— Eu também tenho, e jamais iria querer estar no lugar dela, mas é isso ou nossos amigos e aliados morrem. Temos algo a proteger e ela também, eu creio que ela entenderia a nossa posição no meio disso. Espero.

Após uma hora de trabalho, coloquei armadilhas na janela e em possíveis esconderijos, como o armário e embaixo da cama. Marian enfeitiçou o espelho para que pudesse ver o que se passa no ambiente estando em qualquer lugar.

— Pronto! - Disse Marian, orgulhosa do nosso trabalho - Esse quarto é capaz de estar mais protegido que Dyron. - Brincou ela, rindo.

— Fizemos um bom trabalho. Você vai ver a Milene agora?

— NÓS vamos.

— E...eu po...posso ser útil ficando de olho na...na sa...sa...sacerdotisa. - Falei nervoso. Milene me dava calafrios, se eu pudesse manter distância, me sentiria melhor.

— Porque motivo você tem tanto medo da minha irmã?

Ela é uma ladra e assassina; fala de matar pessoas com a mesma naturalidade que fala de botânica; tem um olhar penetrante e assustador que parece atravessar a sua alma; é debochada e tira sarro de mim nos momentos que eu estou nervoso ou com vergonha; sempre aparece do nada em momentos inapropriados. A lista de motivos era enorme. Não disse nada em voz alta, mas a Marian fez uma expressão que parecia dizer “Ah, então é isso.” e só consegui pensar:

— Ei! Você tinha prometido não entrar na minha mente! - Protestei, indignado.

— Desculpa, não resisti, sempre quis entender o motivo disso. - Ela riu. - Minha irmã não é má, mas tenta passar essa impressão como uma forma de defesa. Se você soubesse o que ela passou e ainda passa para me proteger… - O olhar de Marian se tornou distante e me perguntei no que ela devia estar pensando.

— Marian? - Passei minha mão diante do rosto dela pra ver se ela voltava ao normal, mas ela nem piscou. - Marian?

— Ah, sim. O que foi? - Perguntou ela, confusa.

— Você parecia distante.

— Eu parecia? - Assenti para ela, confirma. - Ah.

— Vamos ver Milene.

— Você vai?

— Pela missão. - Respondi. Na verdade, por Marian. Ela parecia um pouco avoada hoje, e estava preocupada com a possibilidade de Milene ter sido descoberta e ter acontecido algo, então eu não queria que estivesse sozinha nesse caso. Ela deve ter lido minha mente novamente, pois sorriu, mas com o olhar transmitindo certa melancolia. Corei levemente, mas dessa vez não protestei por ela ler a minha mente. Era bom que ela soubesse que não estava sozinha. Eu nunca iria abandonar minha melhor amiga.

 

—__________________________________________

Batemos na porta do quarto no qual Milene deveria estar hospedada e ela não tardou a abrir a porta.

— Pelos deuses, Milene, você está bem! - Marian abraçou Milene com tanta força que deve ter deixado ela sem ar.

— Pelos deuses, irmã! Você vai me matar sufocada!

— Ah, desculpe. - Disse, Marian, sem jeito. - Eu estava preocupada. O guarda da cidade me contou da confusão na taverna com o oficial de Vorsêris, eu temi que você tivesse sido descoberta e que ele tivesse lhe feito algum mal.

— Ah, eu explico isso. Entre. - Quando nossos olhares se encontraram, eu me encolhi. - Você também, pirralho.

Eu odeio ser chamado assim, mas estava nervoso demais pra dizer alguma coisa. Apenas me sentei na ponta da cama de casal e fiquei quieto, torcendo para ela esquecer a minha presença.

— Eu nunca sou pega, irmãzinha. - Ela bagunçou os cabelos de Marian e começou a contar. - Eu estava de olho nos movimentos dele, e ele achou que eu estava interessada nele. Eu? Interessada naquele velho nojento? Nunca! Enfim, ele tentou dar em cima de mim, mas eu o rejeitei, e ele não aceitou bem e me disse “Não precisa ficar tímida, eu sei que você quer também” e me agarrou a força. Eu dei-lhe um chute entre as pernas e ele me atacou. Juan, o taverneiro, ele é um amor e tentou me defender. Mal sabia ele que eu já matei vários homens maiores que o oficial antes que pudessem dizer um “a”. Bem, ele ameaçou colocar o velhote estúpido para fora, e um dos guardas locais se levantou quando o babaca ameaçou o Juan com a espada. No fim, ele ficou quietinho e nem precisei sujar as minhas mãos.

— Conseguiu descobrir alguma coisa?

— Consegui. O nome do oficial de Vorsêris é Horzegh. A pedido do rei, ele contatou Iseu para pegar a sacerdotisa, já que todos mercenários falharam. Iseu é conhecido por NUNCA ter falhado em um trabalho.

— Droga, nós a trouxemos direto para o covil do inimigo. - Eu achei que tinha apenas pensado, mas tinha falado em voz alta. Os olhos de Milene se arregalaram e ela olhou pra mim, e então para Marian como se esperasse uma explicação.

— Mas o que diabos… ELA ESTÁ AQUI!?

— Sim, está. - Disse Marian, quase como um sussurro.

— Pelos deuses Marian, o que você estava pensando!? - Disse Milene, com a mão no rosto, andando de um lado para o outro, furiosa.

— Nã...não fo...foi culpa dela! E...ela insistiu para vi...vir. Volken permitiu. - Falei, nervoso.

— Ela está lá embaixo, disfarçada, e o guardião dela está junto. Também coloquei algumas proteções no quarto dela. Ela não deve correr perigo se não fizer algo estúpido.

Tentando manter o autocontrole, Milene continuou a passar as informações.

— Ela é uma peça importante. O rei quer casar a sacerdotisa com seu filho, Arthas.

— Desde quando o rei tem um filho? - Perguntou Marian, confusa.

— É um filho bastardo. - Revelou Milene. - Sua existência só foi revelada recentemente. Não consegui muitas informações sobre ele.

— O rei tinha um filho enfermo também, não? - Perguntei, me lembrando de algo que escutara tempos atrás. - Mas não falam muito dele e não o contam para a sucessão pois não acreditam que ele tenha condições de assumir o trono.

— Verdade. - Disse Marian. - Eu havia me esquecido disso. O garoto aleijado, certo?

— O próprio.   

— De qualquer forma, isso não vem ao caso. - Disse Milene. - Eles terão acesso a todo o poderio militar de Sunaria e aos armamentos mágicos, e serão feitos acordos econômicos que farão com que lucrem mais.

— A Srta.Kaizen relatou a situação ao conselho.

— Ah, é mesmo? Bem, prosseguindo… eu acredito que Iseu tenha um interesse pessoal nisso tudo.

— Tem? Qual?  

— Iseu é líder de um grupo que deseja trazer uma nova ordem para o mundo.

— Como!? - Quando Milene me lançou um olhar zangado por interrompê-la, me encolhi. - É que… isso foi meio… aleatório.

— Concordo com o Henry. Esse cara é o líder de um tipo de seita maluca?

Milene riu e tentou explicar:

— Ele alega que os deuses nos abandonaram por terem vergonha da humanidade. Que o ser humano é podre, pois são egoístas, violentos, manipuladores…

— E ele não é tudo isso? - Boa pergunta, Marian.

— É, mas ele alega que é tudo em prol da missão de trazer a nova ordem, que é para limpar o mundo da escória.   

— Ele não é normal.

— Sendo honesta, eu acho que ele quer instaurar uma nova ordem mundial para ter mais poder, não por uma boa causa. Ele tem um bando de seguidores cabeças ocas que acreditam cegamente nessa luta pelo bem maior, que podem ser uma dor de cabeça.  

— Mas chegando ao X da questão: O que isso tem a ver com Vorsêris?

— Ele quer começar uma revolução, começando por Tellus, e precisa de aliados.

— Precisamos alertar o rei.

— Aí que entra o outro problema: O rei de Tellus é realmente a escória. Não me surpreende um maluco como o Iseu tomando forças aqui, tendo em vista a situação que a população está. Ele aumentou os impostos de forma abusiva, e enquanto ele vive em luxo, a população passa fome. Quem não paga os impostos, é preso. Como as prisões não tem mais espaço, as pessoas ficam praticamente esmagadas nas celas. Protestos estão surgindo em várias regiões. O grande conselho de Tellus também tem interesse em derrubar o rei. O reino está em caos.

— Não seria só baixar os impostos e libertar essas pessoas? - Perguntei inocentemente.

— O rei é um péssimo administrador. Seu irmão mais velho deveria ter assumido o trono, mas ele faleceu por conta de uma enfermidade antes de assumir. O rei era mais ligado à questões militares do que à parte administrativa, e com sua gestão ruim, levou Tellus quase à falência, que ele tentou contornar aumentando os impostos. Ao invés de reconhecer que foi uma péssima opção, ele é orgulhoso demais e faz questão de não voltar atrás.

— E eu achando que a situação econômica de Mytra era ruim, com a péssima distribuição de renda. - Comentei, baixinho.

— Vorsêris também tem a ganhar com Iseu assumindo o poder. Eu escutei uma conversa do oficial Horzegh com Iseu, e Horzegh propôs o seguinte: Em troca da sacerdotisa “viva” e de um contrato de relações comerciais pelos próximos dez anos, Vorsêris iria ajudar ele a derrubar o rei e a conquistar Tellus. 

— Iseu aceitou?

— Creio que sim. Aí entra o dilema: Você quer se juntar ao rei mesmo ele sendo péssimo e tendo já feito provocações passadas ao nosso aliado, Mytra? Ou vai deixar o caminho de Iseu livre?

— Nós tomaremos Tellus.

— Quê? - Marian deve ter surtado de vez.

— Como? - Perguntou Milene, tão chocada quanto eu.

— Nosso maior aliado é Mytra, que não se dá bem com Tellus desde de que o rei assumiu o governo, por conta de várias provocações. O povo está revoltado com o rei, então podemos aproveitar essa instabilidade política para colocar alguém nosso no poder. Se nos aliarmos ao conselho ou se tomarmos militarmente, temos que pensar com Volken. Isso pode ser uma forma de diminuirmos o avanço de Vorsêris. Iseu vai ser nosso inimigo de qualquer forma, então vamos tomar a postura que nos faça ganhar algo. Precisamos de pessoal e recursos.

— Na fala isso parece fácil, mas na prática eu creio que não será tão simples. - Comentei.

— Realmente não será fácil. Teremos que planejar tudo muito bem. Mas vale lembrar que nós engendradores somos as melhores mentes da Guilda Do Alvorecer, então vamos dar um jeito nisso. Sempre damos.

— Começou o discurso bonitinho e inspirador. - Disse Milene, revirando os olhos, e eu e Marian começamos a rir.

 

—__________________________________________

Enquanto descíamos as escadas que levavam do terceiro ao segundo andar da taverna, avistamos Will subindo para o segundo andar e correndo até o quarto de Marian e Hinata. Ele abriu a porta de forma abrupta, olhou lá dentro, desesperado.

— Hinata, você está aí? Ah meus deuses, onde ela se meteu?

— O que aconteceu, Will? - Perguntou Marian.

— Eu estava discutindo algo com Juan e nesse meio tempo a Hinata sumiu.

— COMO VOCÊ PÔDE SER TÃO DESCUIDADO!? - Esbravejou ela, ficando vermelha como um tomate.

— Marian, se acalma. - Falei, colocando minha mão no ombro dela. - Vai chamar atenção.

— Se acontecer algo com ela, eu te mato, Wood.

— Eu tinha acabado de verificar e ela estava ali, e menos de cinco minutos depois não estava mais! - Protestou ele.

— Agora não adianta mais. Temos que achar ela. - E saiu rapidamente pelo corredor.

— Marian, espera por mim! - Falei, indo atrás.

— Se for eu a achar essa filha da puta, eu não respondo por mim. - Resmungou Milene, indo atrás.

— Não toque em um fio de cabelo dela sequer, entendeu? É uma ORDEM! - Retrucou Marian, com um mau humor que eu não via tomar ela a muito tempo. Por um instante, ela pareceu mais assustadora que a irmã mais velha. - Precisamos dela do nosso lado. Eu e Will iremos atrás dela. Você fica aqui, mantendo as aparências. Henry, você vigia a Milene.

— Eu não sou criança, irmãzinha. Aliás, você é a mais nova, não eu. Não preciso de babá!

— Fica aqui com ela. - Disse Marian baixinho para mim.

— E...e...eu? - Tinha outra opção? Provavelmente não. Então, aceitando isso, apenas concordei, aborrecido. - Tá certo.  

 

FIM DO CAPÍTULO 11


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