Meu Diamante Azul ...Dipcifica... Gravity Falls escrita por Lari Cipher


Capítulo 12
O Dia da Apresentação




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Na sala, eu fiquei tenso aguardando minha vez na aula de teatro. E se eu errar? Tirar nota baixa?!

Por sorte, tiveram várias apresentações antes da minha. Algumas foram ótimas, mais tinham umas que alguém esqueciam a fala ou simplesmente não sabia atuar. O que foi engraçado mesmo foi o caso do Gideon! Como a sala tem um número ímpar de alunos, Gideon acabou sozinho com o papel de O PEQUENO POLEGAR!

Mabel e Bill apresentaram. Eles foram muito bem com seu papel de João e Maria. Formaram uma boa dupla, mais acho que o Gideon não concorda comigo.

Eu senti um frio na barriga ao ouvir o professor dizer:

—É a vez de Dipper Pines e Pacifica Noroeste interpretando "Romeu e Julieta".

Me levantei lentamente e fui até a frente da classe sem pressa alguma. Pacifica percebeu que estava tenso.

—Vai dar tudo certo, confio em você.

Isso foi meigo. Me senti mais confiante depois desta frase. Pacifica se deitou em um colchão que o professor colocou no chão para nos ajudar a atuar e ela fingiu que estava dormindo.

Eu comecei a chorar. treinei o choro falso para fazer bem o papel de Romeu. É só pensar em algo triste. Lembrei de uma vez, quando era menor, que Mabel ficou muito doente e eu achei que ela ia morrer.

—Oh! Minha querida Julieta, porque estás tu ainda tão bela? Devo acreditar que o incorpóreo fantasma da morte se apaixonou por ti, e que este monstro esquálido e hórrido te guarda aqui na escuridão para fazer de ti sua amante? E para te defender que ficarei a teu lado para sempre e nunca mais abandonarei este palácio, onde reina a sinistra noite. É aqui que quero ficar com os vermes, teus servidores. Aqui fixarei a minha eterna morada, libertando o jugo das estrelas funestas este corpo fatigado do mundo. Fitai-a pela última vez, meus olhos...

Eu olhei ela dormindo de mentira. Pacifica é realmente muito linda.

—E vos, meus braços, dai-lhe o nosso último abraço...

Eu a levantei um pouco e a abracei firmemente. Foi quando pensei: "É agora!"

—E vós, meus lábios, vós que sois as portas da respiração, selai com um legítimo beijo o pacto eterno com a morte voraz.

Esta era a parte que eu tanto temia. Eu sempre pulava esta parte. Mas agora não tem como fugir, eu... Tenho que beijar Pacifica...

Eu comecei a chegar perto. Eu vi que ela abriu um pouquinho o olho, de modo que só eu viria. Acho que ela queria ver o que eu ia fazer. Continuei chegando perto... Logo meus lábios tocaram os dela. Eu fechei os olhos. Não era um beijo verdadeiro, era só os lábios se tocando.

O beijo acabou em 3 segundos.

—Vem, amargo fatal guia! Vem, piloto sem esperança, e atira-me contra os rochedos o meu batel fatigado da tormenta! Por ti, minha amada!

Eu pego um pequeno frasco, abro e bebo. Não tinha veneno, só limonada. Mais a intenção é fingir.

—Abençoado boticário! Assim, morro com um beijo.

Acho que tinha outra frase antes do "Assim morro com um beijo" mais é difícil decorar tudo. Eu me jogo do lado de Pacifica e finjo ter morrido. Depois de poucos segundos, ela se levanta. Eu ouço ela chorando. Uma das lágrimas cai sob meu peito. Ouço ela dizer suas frases:

—O que é isto? Um frasco tão bem apertado na mão do meu fiel amor? Agora vejo que foi o veneno que tão cedo o levou. Oh! Egoísta! Para que bebeste tu todo e não deixaste uma gota amiga que me ajudasse a ir ter contigo? Vou beijar os teus lábios, meu amor, talvez aí encontre um resto de veneno, cujo bálsamo me fará morrer...

Ela também parecia se aproximar de mim. Senti sua respiração e seu calor perto. Logo ela encostou os lábios nos meus. Ela ficou um pouco mais de tempo assim que da vez que eu o fiz.

—Os teus lábios ainda estão quentes!

Pelas suas frases, sei que Pacifica pegou uma pequena faca de brinquedo, daquelas que criança usa para brincar de casinha:

—Oh, punhal abençoado! Eis a tua bainha...

Eu deixei os olhos pouco abertos, de modo que não dava para ver que não estão fechados. Vi ela espetando a inofensiva faca em seu coração e dizendo bem rápido:

—Cria ferrugem no meu peito e faça-me morrer!

Ela se joga do meu lado. A sala toda (incluindo o professor) nos aplaude.

Nós abrimos os olhos e olhamos um para o outro. Eu corei, mas a Pacifica riu. Foi nesse momento que eu realmente soube: Estou apaixonado por Pacifica.

Eu fui lá me sentar perto do Bill e da Mabel mais, antes que pudesse fazer qualquer coisa, Pacifica entregou um papel para mim, Mabel e Bill. Era um convite. Dizia:

"Pacifica convida você para um grande baile para comemorar seu aniversário na Mansão Noroeste, sabádo as 6 da noite até as 9. Por favor, compareça com roupas finas: (Vestido para meninas e terno para os meninos) Queremos sua presença."

Eu sorri, mais antes de tudo mais, Mabel interrompeu:

—Nós só aceitamos se você convidar Candy, Grenda e Gideon.

—MABEL!!!

Eu não acredito nisso! Apesar de tudo, Pacifica riu e a entregou 3 convites. Mabel sorriu:

—Nós vamos!


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