Guia Gejimayu: como viver em tempos de paz! escrita por LaviniaCrist


Capítulo 26
Automedicação?


Notas iniciais do capítulo

Ainda não editado, pode conter erros



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Todos os ninjas de Konoha que não estavam em missões, estavam reunidos em uma grande fila em frente ao Hospital. Duas vezes ao ano acontecia este mesmo processo, onde todos eram avaliados no Exame Físico.

Em algum lugar daquela grande fila, Tenten estava sorridente e novinha em folha, enquanto Lee parecia mais um morto vivo do que o ninja animado que sempre foi. Acontece que, por cuidar da amiga, ele quem havia ficado resfriado.

— Ainda acho que você deveria ter ficado em casa...

— E perder meu histórico perfeito? Eu estou ótimo... — ele levantou o polegar, mas na verdade ele mal se aguentava em pé.

— Eles iriam entender, sabe?

— Eu estou ótimo...

— Já se olhou no espelho hoje?

— Estou perfeitamente bem, olha só! — ele tentou se animar e fazer uma pose qualquer de luta, porém, tudo o que conseguiu foi perder o equilíbrio e cair de cara no chão.

— Chega! Você vai ir para casa, agora!

Tenten já ficava sem paciência nesses dias por conta de toda a ladainha sobre “Saúde e Juventude” que Lee sempre recitava por todo o tempo em que ficavam nas filas, mas ele sem falar quase nada e sendo molenga só a deixou ainda mais irritada.

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O sobrancelhudo não teve muito como contestar, já que foi praticamente arrastado pelas pernas até em casa. Ao chegarem, foi deixado em um canto qualquer da sala de estar enquanto a Mitsashi partiu para a cozinha.

— Você deveria se cuidar mais... — a voz soou com certo deboche.

— Neji?

— Hoje é o dia do Exame Físico. — ele cruzou os braços, se escorando na porta.

— Eu sei, mas...

— Você não tem tempo para ficar doente, Lee!

— Mas é que eu...

— LEVANTE-SE E LUTE COMO O NINJA INCONVENIENTE QUE VOCÊ É!

— É que...

— VAMOS, LEE! REAJA! REAJA! — o rapaz de cabelos compridos balançava o outro — Lee... Reaja! — com os olhos marejados.

— Eu não consigo mais, Neji... Eu estou... E-Eu... — de olhos fechados.

Enquanto o Hyuuga se derramava em lágrimas, Lee pareceu se esforçar um pouco mais para falar algo. Tentando ouvir o amigo, Neji se aproximou mais e ficou encarando-o e esperando pacientemente pelas “últimas palavras”.

— ATCHIM!!!

Lee sorriu enquanto esfregava o nariz, aliviado depois de desobstruir as vias nasais de todo aquele catarro acumulado por horas fungando na fila. Neji estava desconcertado, com aquele liquido viscoso chegando a escorrer pelo seu belíssimo cabelo castanho.

— Er... Desculpa? — Lee deu o melhor sorriso sem graça que tinha.

— LEE! — ele lançou um olhar furioso, largando o amigo no chão e se preparando para usar as palmas das mãos.

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Tenten já havia procurado em cada canto da cozinha por um medicamento qualquer para gripe. Se não fosse tão em cima da hora ela arriscaria usar os métodos tradicionais, mas precisava de rapidez e não exatamente “saúde”. Haviam verduras, frutas, algumas roupas verdes de ginastica enfiadas em gavetas – nunca se sabe quando vai precisar de uma, não é mesmo? – e até mesmo alguns pesos, mas nada de comprimidos ou xaropes.

Quando já estava quase desistindo, ela encontrou uma garrafa branca e que só se diferenciava de qualquer uma outra por ter “medicamento” escrito nela. A Mitsashi sorriu e pegou aquele frasco, levando rapidamente para o antigo companheiro de time.

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A porta do quarto foi aberta, revelando um Rock Lee jogado no chão e parecendo estar bem pior do que antes.

— Lee! Rápido, bebe! — a morena ajudou o amigo a se sentar e, antes que ele pudesse protestar qualquer coisa, enfiou praticamente a garrafa na boca dele — Sem resmungar, tem que beber tudo! — ela sorriu como se cuidasse de uma criança dengosa.

O ninja de roupas verdes se debatia e tentava fugir daquele abraço de urso que a amiga tinha. Ele só conseguiu se libertar quando todo o liquido da garrafa havia sido ingerido.

— Já está se sentindo melhor? — Tenten sorriu docemente, olhando para a cara de pânico em Lee.

— Aquele... Estava... — a voz saia arrastada em uma mistura de sussurro e nervosismo.

— O medicamento? O que tem ele? — ela arqueou a sobrancelha — Lee, aquilo não era bebida alcoólica, era?

— Já deveria ser...

— Como assim já deveria ser!?

— Aquilo tem... Anos... — ele virou o rosto para o lado, completamente apagado.

Era quase possível ver a alma de Lee saindo do corpo e se encontrando com Neji, que fazia movimentos negativos com a cabeça olhando toda a cena.

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Lição número vinte e seis: se for remediar, faça certo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Sugestões, dicas, críticas e observações são muito bem-vindas.



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