Like a Vampire 2: Bloody Marriage escrita por NicNight


Capítulo 23
Capítulo 23- Algo errado aconteceu


Notas iniciais do capítulo

Êêê, mais um capítulo!
Olha que eu quase chorei escrevendo esse cap, hein, mas eu choro por causa de tudo então relevemos
Enfim, espero que gostem



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Narração Lua
—Ei, Victoria, você quer chá?- Reijii ofereceu, estendendo uma xícara na direção de Vic, que grunhiu como resposta:
—Eu cansei de tomar chá. Tudo que eu tenho tomado nesses últimos dias é chá e mais chá!
Já fazia quase um mês desde o dia que descobrimos da gravidez de Victoria. Desde então, ela anda sendo paparicada por todos os lados da casa. Todos os garotos foram proibidos de mexer com ela, e nós estávamos nos esforçando ao máximo para tentarmos cuidar melhor de Victoria. E isso incluía fazer suas vontades estranhas, segurar o cabelo dela enquanto ela vomitava de manhã,lidar com suas reclamações e choros frequentes e ficar com ela 24 horas por dia.
Agora mesmo, estávamos nós seis sentadas no sofá. A cabeça de Victoria estava apoiada no ombro de Marie, e seus pés estavam sendo massageados por Nikki.
—Chá faz bem pra saúde, Vic- Sarah opinou, um tom de voz baixo e doce para não irritar a mais velha- E eu li que ajuda na gravidez...
—Você já ficou grávida alguma vez na vida?- Victoria perguntou, e Sarah discordou com a cabeça- Então não pode opinar nisso. Por falar nisso, Sofie, pode pegar aquele resto de batata frita e o pote de sorvete pra mim?
Sofie nos olhou como se pedisse socorro, mas se levantou e foi até a cozinha.
Suspirei, a gravidez de Victoria estava mais difícil de lidar do que eu imaginava.
Quando Sofie voltou com a comida, Victoria molhou uma batata no pote de sorvete e depois a colocou na boca.
—Quanto tempo falta pra você dar á luz mesmo?-Marie perguntou, mas Victoria não respondeu e só colocou mais uma batata com sorvete na boca.
As Hudison tinham adorado a notícia da Vic grávida. Quer dizer, todas ficaram muito preocupadas com o que isso significaria pra saúde de Vic. Mas todas mandaram parabéns, e também conversaram com o Reijii para ele cuidar bem da esposa e do filho.
Jackson nos visitava todos os dias, e Yui de vez em quando vinha com ele. Jackson quase pirou ao saber do sobrinho, mas ficava claro que ele amava o garoto que nem havia nascido tanto quanto nós.
Nossos pais nos visitavam quase sempre, também. Stephan quase morreu quando ficou sabendo que ia ser vovô, mas ele agora enchia o peito de orgulho pra falar que ia ter um neto incrível. Ian e meu pai visitavam, já que eles também sabiam exatamente como lidar com uma mulher grávida.
Coisa que, diga-se de passagem, ninguém aqui sabia.
—Vocês receberam uma encomenda- Shu chegou na casa, jogando um envelope no meu colo- Posso ir dormir no meu quarto agora, já que fiz minha tarefa?
Marie colocou uma das mãos na coluna de Victoria, tentando ajudar a garota a se sentar. eu
—Só pra vocês saberem:Eu não sou um bebê pra vocês ficarem me tratando assim, só estou carregando um- Victoria então se ajeitou, gemendo um pouco ao endireitar-se no sofá- Então, o que é isso na sua mão, Lua?
—Não sei, temos que abrir pra descobrir!- Eu respondi, abrindo o envelope e de lá tirando um álbum que estava com uma carta em cima.
Sofie pegou a carta e leu para nós:
—Queridas filhas, sabemos que o ano que passou foi complicado para vocês. Vocês começaram num casamento e agora estão prestes a lidar pela primeira vez com um bebê. Pensamos que vocês gostariam de saber como sua mãe lidou com esses momentos na vida dela, e por isso te entregamos esse livro de recordações. Com amor, seus pais.
—Ai, que fofos!- Sarah se aproximou mais de nós- Agora eu estou super super curiosa para ver esse álbum!
—A gente vai ver fotos da mamãe?- Marie perguntou, sorrindo em meio ás palavras- Fazem seis anos que a gente praticamente não vê nada dela.
Eu abri o álbum gentilmente, já dando de cara com a primeira foto.
Lá, eu vi uma foto de três pessoas sentadas num sofá vermelho. A do meio era de aparência óbvia: O rosto jovial e sorridente, os olhos castanhos brilhantes e os cabelos no ombro da mesma cor. Ela usava um vestido amarelo com detalhes vermelhos, e eu senti meu coração se esquentar com a juventude que minha mãe passava na foto.
Ao lado dela, tinha duas pessoas sentadas. A menina tinha os cabelos castanhos escuros presos num coque rosquinha com uma fita azul e seus olhos lilases eram destacados por sua pele pálida, e ela usava uma blusa de babados azul e uma calça branca de cintura alta.
O homem ao lado de minha mãe era de pele morena, os cabelos castanhos quase ruivos longos soltos e os olhos castanhos destacando seu rosto de traços marcantes, e ele usava uma blusa branca levemente desbotada e uma calça jeans azul escura. Na legenda dizia "Primeiro dia no apartamento com eles! Novo lar meu!"
—Isso é a mamãe e dois amigos dela?- Victoria perguntou, arqueando uma sobrancelha- Ela morou com eles?
—Aqui tá escrito 1981- Sofie apontou para o canto da foto- Isso quer dizer que a mamãe tava com uns... 21 anos.
—Caraca, vocês duas são realmente iguaizinhas!- Eu disse, olhando para a foto e para Sofie repetidas vezes- Se você fosse um pouco mais brega, dava pra passar por uma Molly perfeita.
Sofie revirou os olhos e passou a página.
A segunda página era das mesmas pessoas, porém numa situação bem diferentes. Eles estavam em cima de um palco, com microfones em mão. Todos estavam usando calças de cintura alta azuis, e blusas amarelas brilhantes. Eles estavam claramente se divertindo e cantando, pelo jeito que eles estavam jogando seus cabelos para o lado. A legenda dizia, na mesma caligrafia de antes "Estreia da TriDiamond! Hikaru e Nanami sendo os melhores parceiros do mundo!"
—Hikaru e Nanami...-Nikki sussurrou- Só eu que tenho a impressão de ter conhecidos eles antes?
—A nossa mãe fazia parte de uma BANDA e você tá preocupada com quem são eles?!- Sarah deu um gritinho, pegando o álbum do meu colo- Se a voz da mamãe era parecida com a que nós ouvíamos quando éramos crianças, essa banda deve ter arrasado!
—Nem me fale- Eu suspirei, com um sorriso no rosto- E olha como os três parecem estar se divertindo nessa foto!
As garotas concordaram com a cabeça, e eu pulei algumas páginas do álbum até achar algo que me interessasse.
O que não demorou muito, já que eu encontrei uma grande foto situada numa praia. Eu conseguia ver minha mãe com os pés descalços, um vestido branco de mangas curtas e esvoaçante e uma coroa de flores. Em sua frente, havia um homem loiro usando um terno branco, e os dois seguravam as mãos.
—Esse é o papai e a mamãe?!- Marie sorriu, alegre com a descoberta- No dia do casamento deles?!
—Nossa, eles casaram na praia- Victoria sorriu fraco, seus olhos cansados mostrando um sinal de doçura- Deve ser o máximo casar na praia.
Percebi que ela e Reijii trocaram um olhar delicado por alguns segundos, e sorri pra mim mesma.
Algumas páginas depois tinham duas fotos:Uma de minha mãe na capela, segurando um bebê pequeno de cabelos loiros enrolado numa pequena coberta. Na foto do lado, mamãe estava numa cama de hospital com uma cara absurdamente cansada e um pequeno bebê de cabelos castanhos claros nas mãos.
—Ai, vocês eram a bebês mais fofas!- Sarah apertou as bochechas de Marie, e então se afastou sem nem tentar encostar em Victoria- Genética é uma coisa maravilhosa.
Victoria estava quase em outro mundo. Ela passava as pontas dos dedos pela foto, seu olhar divagando pela página.
—Caraca Vic, você nasceu na França?- Ela despertou de seus devaneios quando Nikki a perguntou, apontando para a legenda de sua foto.
"Paris, França, 1999"
—Ué, desde quando eu nasci na França?- Vic parecia confusa- Nem eu sabia dessa história!
Passei algumas páginas, e vi uma foto de mamãe deitada na cama com dois bebês de cabelo castanho, os três quase dormindo.
—Ah, é a gente- Sofie sorriu pra si mesma- Espera aí, eu era um bebê gordo assim?
—Você não mudou muita coisa- Sarah riu- Isso que dá comer muito bolo de chocolate.
—Ah, falou a que come pouco doce- Sofie empurrou sua gêmea de leve, e as duas sufocaram uma risada enquanto eu passei algumas folhas.
Dessa vez a foto era numa igreja, minha mãe usando um vestido elegante branco e brilhante, com os cabelos soltos até a cintura e um véu cobrindo levemente seu rosto. Meu pai estava ao seu lado, segurando o seu rosto com as duas mãos e com um olhar apaixonado.
Ao lado tínhamos três fotos pequenas. Na primeira, meus pais estavam juntos e segurando um bebê de cabelos azuis que parecia estar dormindo.
Na segunda, eu como bebê estava deitada nos braços da minha mãe, que estava me amamentando sentada numa poltrona vermelha.
E na terceira, minha mãe estava sozinha numa banheira e coberta por uma toalha. Ela estava meio chorosa, recebendo um recém nascido pequeno em seus braços.
Senti meu coração aquecer com as imagens, e eu me encontrei com os olhos cheios de lágrimas quando fui pra última foto do álbum.
Na foto, minha mãe estava no meio de um sofá marrom. Marie e Victoria estavam do lado esquerdo dela, as duas se abraçando e sorrindo. Do lado direito, estavam as gêmeas: Sarah atrás de Sofie com os braços envolvendo a mais nova num abraço. E nas pernas de mamãe, estava eu e Nikki, sorrindo pra câmera. Atrás do sofá estavam nossos três pais sorrindo com doçura.
—Victoria, você tá chorando?!- Nikki exclamou, e eu tirei os olhos da foto para ver minha irmã.
—EU TÔ SENSÍVEL, OK?!- Victoria apertou a almofada contra si- E nem vem, você também tá com o olho tudo cheio de lágrima!
—Eu?- Nikki parecia indignada com a sugestão- Eu não choro por causa dessas coisas.
—Nikki, se até a Sofie chora não vai ser você que não vai chorar com essas coisas- Eu respondi, e minha irmã me empurrou suavemente pelo ombro e eu quase caí do sofá- Ei! Aí é injusto!
Eu estava prestes a começar uma guerra de travesseiros, mas o telefone de Sofie tocou e ela foi rápida em responder:
—Alô? Ah, oi pra você também, Brunna. ... O que é tão importante que faria você nos ligar do nada?
Sofie nos olhou de uma forma preocupada, então começou a andar em direção da biblioteca e fez um gesto para que nós seguissemos ela.
Assim que chegamos no local, ela fechou a porta e colocou a chamada no viva-voz.
—Pronto, meninas, nós estamos a sós que nem vocês pediram agora- Sofie se sentou, segurando o celular de uma forma que todos nós podíamos escutar.
—Boa tarde, pessoal!-Ouvimos a voz de Brunna, junto com alguns barulhos de papel- Então, eu e as garotas descobrimos algumas coisas que acho que vão interessar a vocês.
Ouvimos um barulho de porta fechando e alguns passos e sussurros da outra linha, mas os ignoramos quando Marie perguntou:
—Alguma coisa a ver com Eve?
—Também- Ouvimos a voz de Priya responder- Basicamente, os Mukami perceberam que não era de grande sabedoria nos manter presas aqui sem sabermos de nada e nos explicaram várias coisas. Além disso, Ruki emprestou livros pra Brunna estudar sobre as raças.
—Então nos conte mais sobre isso- Nikki suspirou, parecendo nervosa com o que poderia ser dito.
—Eu li vários livros sobre as raças mágicas- Brunna explicou calmamente- E eu descobri que o que nós chamamos de "Demônios" na verdade são meio que os pais das outras raças. No caso, dos vampiros e dos lobisomens. E eles eram apenas clãs dos demônios. Só que com o passar do tempo as duas raças se tornaram independentes, então só restou o Clã Víbora e o Clã Águia nos demônios...
—Além dos Primeiro-Sangue- Sarah completou rapidamente, e Brunna fez um barulho de afirmação do outro lado.
—Além disso, descobrimos o provável motivos dos Demônios estarem nos caçando- Ouvi a voz de Daayene- Aparentemente eles seriam Primeiro-Sangue, já que os outros clãs demônios não tem o poder de se transformar em lobos. E eles parecem que estão querendo esposas que lhes possam dar filhos herdeiros para o Clã deles, que nós já sabemos que está quase extinto.
—Eu ouvi muitas palavras relacionadas á casamento esse ano- Victoria bufou- Alguém me socorre.
—A-além disso- Tive que me esforçar para ouvir o gaguejo baixo de Anna- Eles procuram a Eve.
—E quem diabos é a Eve?- Eu me encontrei tremendo a perna, nervosa.
—Alguma de nós- Brunna respondeu- Ou ALGUMAS de nós, ou todas nós. Na realidade, o único motivo que nós todas estamos aqui é porque ninguém sabe qual de nós é a Eve.
—Isso parece uma sinopse de filme de terror- Sarah sussurrou pra si mesma- Enfim, continuem.
—Aparentemente, a Eve seria uma espécie de mulher-prêmio- Priya explicou, e eu sentia a raiva dela em suas palavras- A Eve tem como único objetivo consertar e ensinar o amor ao "Adam". E então, ela escolhendo o rapaz que realmente amasse para ser seu Adam, o garoto seria preenchido de um poder nunca visto por qualquer ser. O maior poder de todos. Poder o suficiente pra derrotar KarlHeinz.
—Então vocês tão querendo dizer pra gente- Sofie começou- Que a Eve é uma coisa... De sorte?
—Não exatamente- Daayene explicou- KarlHeinz por algum motivo dividiu esses planos dele com o Sócrates da filosofia lá, e os dois chegaram a conclusão de que a Eve também teria que ter certa quantidade de poder em si, mas que o valor máximo é que o conserto que elas fariam no Adam e o futuro amor que eles proveriam fariam com que os garotos fossem os mais poderosos.
—Então quer dizer que...- Victoria perdeu a cor, e arregalou os olhos- Ai meu Deus, os Sakamaki são nossas possibilidades de Adam?
—É por isso que o Shu me disse que só vampiros-puros podiam ser Adam!- Nikki colocou a cabeça entre as mãos.
—Não fiquem tão surpresas, gente- Anna disse um pouco mais alto e sem gaguejar- Na teoria, os únicos capazes de ter um poder maior que o KarlHeinz seriam sim, vampiros-puros. Mas existem os Primeiro-Sangue também. E eles são poderosíssimos também, já que tem os poderes de todas as raças... Exceto a dos feiticeiros.
—Mas em uma das cartas que KarlHeinz enviou ele diz que, como a magia está a cada dia mais imprevisível e acordada por algum motivo- Brunna disse- Ele acha capaz que a Eve consiga fazer um vampiro impuro ser tão poderoso. E ele também diz que um dos motivos pelos quais ele pegou eu e minhas irmãs...
—Foi porque eles precisavam de quatro irmãs que estivessem afastadas da família e o mais fragilizadas possíveis- Daayene completou, bufando- Porque, com vocês, KarlHeinz percebeu que tem muito mais chances do plano dele dar certo se ele mandar uma garota pra cada garoto. E ele queria alguém que não tivesse tanto contato com os pais dessa vez, já que isso pioraria os planos. E queriam que nós fossemos frágeis só pra sermos mais fáceis de domar.
—Acho que erraram em cheio com nós dez- Marie suspirou- Eu sinto muito, meninas.
—Relaxa, amiga, acontece- Priya suspirou- Parece que existem mais requisitos para ser uma Eve, coisas como personalidade e religião. Mas por enquanto isso não importa muito.
—Ok- Eu me ajoelhei, ajeitando minha blusa- Mais alguma coisa?
Percebi uma demora antes que Anna falasse:
—Na v-verdade... Tem sim uma outra coisa.
—Ai meu deus, eu não gosto desse tom de voz- Percebi Nikki estreitando os olhos- O que aconteceu?
—Lembra que eu falei que eu tinha lido vários livros sobre as raças?- Brunna falou mais baixo, e nós soltamos um "Uhum" em coro- Então, eu li um livro que fala sobre A Rebelião dos Feiticeiros.
—Tá, e aí?- Sarah perguntou enquanto mordia o lábio de forma ansiosa.
—Nós não lemos muito- Daayene comentou- Mas a gente viu que tinha várias palavras preenchidas por um quadrado preto logo nas primeiras paginas...
—E a gente ficou curiosa, tirou foto de algumas páginas e colocamos num programa de edição de fotos do meu computador- Priya voltou a explicar- E a gente editou ela mexendo em algumas coisas pra gente conseguir ler o que estava escrito.
—E que palavras vocês acharam?- Victoria perguntou, a mão sob a barriga.
—Molly e Herbert- Brunna respondeu após alguns segundos- Ás vezes juntas, ás vezes não.
De repente o mundo ao meu redor parecia estar em mudo.
Por que diabos o nome da minha mãe estava no livro dos feiticeiros?
Não tive a chance de perguntar, já que Subaru praticamente arrombou a porta:
—Meninas, é uma emergência!
Eu vi que ele estava apertando o pingente de rosa vermelha forte demais. Subaru estar tão visivelmente estressado não era comum.
—Aconteceu alguma coisa?- Sofie perguntou, ainda claramente afetada pela revelação de Brunna.
—Acabamos de receber um mensageiro- Subaru explicou- Parece que o pai da Nikki e da Lua está sendo atacado na divisa dos humanos com os vampiros.
Me levantei na hora, assustada:
—É O QUÊ?
—Por algum motivo, aquele homem aumentou as defesas do exército nessa divisa- Ayato chegou, ao lado de Ayato- E ninguém conseguiu libertar o pai de vocês até agora.
—Brunna, eu acho que vamos ter que desligar- Marie pegou o celular da mão de Sofie- Obrigada pelas respostas, Tchau!
Marie desligou a ligação antes mesmo das Hudison conseguirem responder.
—E agora, o que a gente faz?- Sarah perguntou, se levantando.
—O que aconteceu?- Sol apareceu atrás dos garotos, junto com Mao- Eu e o Mao estávamos calvagando juntos e decidimos passar aqui pra visitar a Vic. Mas lá na frente os meninos tão pirando
—E nós ficamos preocupados. Especialmente quando eles nem tentaram nos impedir de entrar- Mao se pronunciou.
—Você disse cavalo?- Os olhos vermelhos de Nikki brilharam- Pode me emprestar? Eu preciso salvar meu pai!
De repente, eu fui preenchida por uma coragem que nem eu sabia que existia em mim:
—Deixa comigo.
—É o quê?- Subaru e Nikki olharam pra mim ao mesmo tempo, confusos.
—Pode deixar que eu vou lá resgatar o papai- Eu repeti, prendendo meu cabelo num rabo de cavalo rapidamente.
—Você tá doida se acha que eu vou deixar você montar num cavalo e ir resgatar o Chronos sozinha!- Marie me repreendeu.
—Me dá uma chance- Eu olhei pra minhas irmãs- Eu sei que não sou lá o melhor perfil de heroína, mas vocês não precisam ser as únicas á salvar o dia... Por isso já tá na hora de eu tentar fazer alguma coisa.
Parecia que eles iam me impedir, mas Victoria deu um passo a frente:
—Você vai tomar cuidado na divisa, não vai fazer nada de idiota e vai voltar sã e salva?
Eu concordei com a cabeça rapidamente.
—Muito bem- Sofie suspirou- Você pode ir, então.
Quando Sol me deu passagem pela porta, eu saí correndo em direção da saída.
No caminho, acabei tombando em Reijii, que me olhou assustado mas me deu passagem ao ver minha pressa.
Quando passei na sala, percebi que Shu, Laito e Kanato estavam comentando alguma coisa sobre eu estar estranha.
Assim que entrei no jardim da sala, pulei na sela do cavalo que eu já sabia que era de Lua e dei partida nele, me ajeitando no cavalo.
Sentindo o vento feroz bater no meu rosto e meu rabo de cavalo se mexer de foma selvagem atrás do meu pescoço, eu apertei minha mais nas rédeas do cavalo e e voltei a olhar pro avante.
Eu ia salvar meu pai, isso eu iria.
E nada vai me impedir.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acham que vai acontecer? Oq acharam das revelações desse capítulo?
Só mais três capítulos pra acabar LAV 2, reta final já!
Enfim, até o próximo capitulo E não se esqueçam de comentar suas teorias e opiniões!



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