Konoha Hiden – Tsuki Uchiha escrita por King


Capítulo 21
21. Capítulo




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—Você se esqueceu de nós, Haru. –

Haru não sabia ao certo onde se encontrava, não havia um final mesmo que corresse até que seus pés sangrassem, a luminosidade era mínima e servia apenas para a proximidade de seu corpo, aquilo não era um Genjutsu afinal de contas estava com seu Sharingan ativado e já havia provado não ser uma ilusão, as vozes que conversavam com ele minuto após minuto também já comprovou serem de seus pais.

—Não, não esqueci. – Haru respondeu.

—Sim, esqueceu! – Uma das vozes. —Não é mais o menino que nós criamos, é alguém completamente diferente. –

—Não, não sou! – Ele gritou. —Sou eu ainda! Haru Yanozuka, filho de Toshi Yanozuka e de Yuri. –

—Meu filho não tinha esses olhos. – A mesma voz. —Meu filho não carregava o símbolo dos Uchiha em suas costas. –

Haru ficou de joelhos e cobriu os olhos com as mãos. Mordeu os lábios com força o suficiente para que arrancasse um pedaço. As vozes continuam repetindo que o garoto havia se esquecido deles. Ele segurou mechas de seu próprio cabelo e puxava com a mesma força que carregava em suas mordidas. As vozes o estavam deixando louco. A pouca luminosidade se expandia devagar até finalmente mostrar as duas pessoas que conversavam com o Uchiha, seus rostos estavam na mesma tonalidade antes suas respectivas mortes. Toshi e Yuri olhavam com desgosto para o garoto que se feria a poucos metros.

—Nunca foi nosso filho. – Toshi sussurrou.

Os olhos de Haru se encontram com o do Yanozuka. Uma lágrima escorre pelos olhos esverdeados do rosado. A luminosidade reduzia depressa, não levou muito tempo para que Toshi e Yuri sumissem na noite. E por fim tudo se tornou nada mais nada menos que o escuro.

—Tsuki! –

Haru abriu seus olhos. Diferente de a pouco ele estava deitado e completamente descoberto, as bandagens que cobriam seus olhos rasgadas e no chão, mas ao menos já havia recuperado sua visão. As únicas luzes que tinham na proximidade eram do corredor fora de seu quarto, e a natural da lua que chegava pela única janela. Ele se sentou na cama e olhou para o canto dela, a Ninja Médica estava sentada no colchão com um ar que demonstrava preocupação. Tudo aquilo havia sido um sonho? Não. Sonhos são bons, aquilo foi um pesadelo. Ele tentou sorrir, mas nem mesmo aquilo conseguiu.

—Você teve um – Sakura não completou seu comentário.

Haru ajoelhava-se na cama e abraçava com força a Sannin das Lesmas. Como das outras vezes sentia um calor agradável naqueles abraços. Ele olhou para a porta do quarto, a Uchiha de óculos estava na entrada com um olhar de preocupação.

—Ouvi seus gritos. – A Kunoichi comentou.

—Desculpe. – Ele sussurrou.

—Desculpas por um pesadelo? – Sakura perguntou. —Tudo bem. Amanhã se quiser conversar sobre isso, podemos no café da manhã. –

—Na verdade... – Ele falou saindo da cama. —...vou dar uma volta pela aldeia. –

Comentava terminando de vestir algumas roupas melhores do que um pijama e depois sem querer ouvir a resposta ele saia pela janela, só olhou uma única vez e manteve a seriedade quando percebeu a Kunoichi fechando a janela. Haru correu por algumas horas pela aldeia sem um rumo, o escritório do Hokage estava sem gente então conversar com ele seria difícil. Ele só parou de correr quando passou por um prédio azul. “A biblioteca” pensou se aproximando mais ainda e depois a escalando, as portas estavam fechadas então encontraria outra forma de entrar, e não levou muito para achar uma janela e a abrir e passar pela mesma. Agora ele tinha um rumo. Andou por dezenas de estantes em busca de um livro em especifico, ele esperava achar o que procurava. Em mais ou menos quinze minutos de busca encontrou o livro que queria, o símbolo na capa pelo menos mostrava que era o certo; Yanozuka Clã. Pegou o livro e folheou depressa suas páginas até encontrar o capítulo ideal, o da árvore genealógica do clã. Ele não estava com interesse na história ou se havia algum Kekkei Genkai, seu conhecimento era razoável. Tendo o livro em mãos andou até o balcão e com uma caneta ele modificou algo em especifico, uma parte que estava desatualizava.

Toshi Yanozuka – Yuri
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Haru Yanozuka

Ele fechou o livro e o colocou no mesmo lugar, fez a mesma coisa com a caneta. Pela mesma janela que entrou, ele saiu. Fazia uma ideia do porque teve aquele pesadelo, e uma das razões poderia ser que naquele dia se completava um mês após a morte de sua mãe, um mês que perdeu a última integrante da família que o criou por todos aqueles anos. Ele parou de andar para ver seu reflexo no espelho de uma loja fechada, afinal ainda era madrugada, será que estava tão mudado assim? Nada do que estava usando representava o que era há um tempo. Seus pais o reconheceriam se não estivessem mortos? Inclusive seu Sharingan era um exemplo de que havia mudado e não era mais o garoto criado em uma fazenda.

—Minha aparência mostra só outro Uchiha. – Sussurrou.

—Haru-kun? –

Ele discretamente olha para a direção da voz. Não muito longe dele estava a senhora da loja Kazame, nos seus pés o gato persa escuro que se espreguiçava e abria sua boca para um bocejo, a mulher carregava em suas mãos cerca de quatro sacos escuros. Só então ele percebeu algo importante, estava se olhando no reflexo da loja que costumava frequentar. A mulher diminuiu a distância que a separava do rosado e percebeu nele um olhar diferente do habitual.

—O que foi? – Ela perguntou. —Tem algum problema? –

—Porque acordada tão cedo? – Haru também perguntou.

—Na minha idade, mocinho, ou nós acordamos, ou não acordamos. Eu prefiro acordar. – A mulher gargalhou espirituosa. —E você? –

—Pesadelo. – Haru sussurrou.

A idosa largou os sacos escuros e diminuiu ainda mais sua distância com o garoto e o abraçou, uma das mãos postas atrás da cabeça do mesmo e a outra em suas costas. Ele corou por causa daquela demonstração de carinho. A mulher desfez o abraço e pegou novamente os sacos de lixo e os entregou ao garoto que ficou quieto não entendendo o motivo.

—Hora de pagar por uns bolinhos de graça. – Ela comentou. —Leve o lixo e volte para me ajudar. Depois vá acordar a Mizuchi. – E continuou. —E eu quero saber o que se passa nessa sua cabeça. –

Haru não se moveu até receber na testa um peteleco, a mulher falava sério quanto a ele levar o lixo. Ele depressa se mexeu e afastou-se de Baa-chan antes que a mesma o agredisse mais uma vez. Não andou muito para encontrar algumas latas de lixo prateadas e pôs nelas os sacos que tinha recebido. Ele retornou para a loja e ficou mais uma vez em silêncio, a idosa tinha em suas mãos uma vassoura, e em seu rosto um sorriso nada amigável.

—Bolinhos de graça. – Ela o lembrou. —E eu quero saber o que se passa. Você tá com um olhar incomum. –

—Certo. – Ele comentou e pegou a vassoura. —Baa-chan, mudar é ruim? Até um tempo atrás era só mais um vivendo em uma fazenda. Mas agora sou membro de um clã poderoso. E nada em mim diz respeito ao antigo eu. –

—Não tenha medo de mudanças. – Ela respondeu. —Coisas boas se vão para que melhores possam vir. – E continuou. —Não seja um prisioneiro do seu passado, seja o arquiteto do seu futuro, Haru. – Ela tocou o próprio peito. —O garoto da fazenda ainda esta dentro de você, mas agora você tem que ser outra pessoa. –

—Que profundo, Baa-chan. – Ele comentou

—Eu sei. – Ela falou. —Falei a mesma coisa quando li isso na caixa do leite da semana passada. – Após seu comentário ela gargalhou.

Mas de certa forma o ajudava. Aquela mulher que o obrigava a limpar a loja era muito sábia, mesmo que a frase não a pertencesse. Ele tirava a sujeira do chão com a vassoura e ao mesmo tempo brincava com Sombra, que a todo custo queria pegar o item de limpeza.

—Haru. – A mulher o chamou. —Mizuchi gosta muito de você, e imagino que isso seja reciproco. Um dia quero que a faça feliz. –

—Tá se despedindo já, Baa-chan? – Haru brincou, mas depois falou sério. —Eu sei, e é. E vou fazer. – Seu olhar e sua voz demonstravam mesmo seriedade.

—Não enquanto não tiver bisnetos! – Ela novamente gargalhou. —Largue essa vassoura e vá chamar logo aquela preguiçosa. –

Como nas vezes anteriores, ele a obedeceu.
Mizuchi dormia tranquilamente em sua cama, seu corpo escondido por uma fina coberta, a janela de seu quarto estava fechada com a intenção dela não ser acordada pela luz da manhã, seus pés estavam descobertos, alvos fáceis demais em uma tentativa de acorda-la. Além de ela abraçar e mordiscar um travesseiro babava em outro. Por um momento ele pensou em como deveria acordar a garota. Gentilmente se aproximou da cama e com jeito cutucou as bochechas, mas não teve resultados. Ele balançou sua cabeça, desapontado por aquela preguiça.

—Mizuchi, acorda. – Ele pediu.

—Gaah. – Um resmungo, uma resposta.

Ele olhou para o único relógio do quarto. Sete e meia da manhã. Não sabia como o tempo se passou tão depressa, até agora pouco estava andando pelas ruas da aldeia sem rumo algum, e agora tentava acordar Mizuchi. Mas não era aquilo com que se preocupava, o Hokage havia combinado com ele que às Oito horas seu treinamento teria inicio.

—Kage Bunshin no Jutsu. – Comentou. —No três. Um. Dois. Três! –

Ele criou dois clones. O primeiro se posicionou na janela. O segundo nos pés da única amiga. Quando se ouviu o “três”, o primeiro clone abriu a janela clareando o quarto, e o segundo segurou os pés e fez cocegas no mesmo. Mizuchi abriu seus olhos e não aguentou e gargalhava, não tinha nem ideia do que estava acontecendo. O Uchiha sorriu enquanto escutava os risos. Mizuchi se cansou daquelas cócegas e se sentou no colchão e com violência socou aquele que deslizava os dedos por seus pés.

—Bom dia? – Haru gaguejou.

—Haru? – Mizuchi perguntou. —O que faz no meu quarto? – Ela colocou as mãos em frente ao rosto. —Você é o original, né? –

—Por sorte sou. – Ele a respondeu e continuou. —Sua avó me pediu para te acordar. – Ele cutucou as bochechas de novo. —Bom dia. –

—Bom. – Mizuchi corou.

Haru sorriu e saiu do quarto. Faltava pouco tempo para que seu treinamento com o Sétimo Hokage fosse iniciado. Ele saiu da loja Kazame logo depois de despedir-se da Baa-chan, e tomou rumo para o escritório do Hokage. Em alguns minutos correndo ele finalmente chegou ao prédio vermelho e buscou a sala que mais conhecia, o que levou mais alguns minutos, mas finalmente a encontrou e passou pela mesma. Sua entrada foi tão brusca que rendeu olhares em sua direção, e ele forçou um sorriso.

—É você. – Naruto sussurrou retornando a suas anotações.

—Oito horas. – Haru apontou para um relógio.

—Ele esta ocupado hoje. – Shikamaru falou. —Não vai poder iniciar seu treinamento então. E já que sua visão melhorou, também deveria estar ocupado. –

—Tá. – Haru abaixou a cabeça. —A Shiori-Sensei, sabe onde ela tá? –

—Calma ai. – Naruto falou e em seguida fez um Kage Bunshin. —Me pediram para torna-lo meu aprendiz. Qualquer coisa que acontecer ele me avisa de imediato. –

“Sim!” Haru pensou e comemorou mentalmente. O Uzumaki aproximou-se dele, até então exibindo uma expressão séria, mas por fim sorriu de canto e colocou sua mão enfaixada no couro cabeludo do rosado. Nunca que imaginaria que teria como aprendiz o filho de seu melhor amigo. Ele já havia encontrado e preparado o lugar ideal que treinaria o rosado, todas as coisas necessárias já estavam organizadas. O Uzumaki e o Uchiha saem do escritório e andam por um tempo até chegarem ao Terceiro Campo de Treinamento, lugar que Haru já esteve duas vezes. Mas tinham algumas coisas novas naquele terreno, como por exemplo, uma cesta com algumas bolas não muito maiores que uma mão adulta meio aberta, o Uzumaki se aproximou de uma árvore e criou com enorme facilidade a técnica que Haru gostaria de aprender.

—Este é o Rasengan. – Falou e continuou. —Um Jutsu de Rank A. É Chakra puro como você já deve ter percebido. E também não é necessários fazer selos, como também já deve ter percebido. –

—Sim. – Haru comentou, seus olhos brilhavam enquanto via a técnica.

—Bem, aqui vamos nós. – Naruto comentou e desfez o Rasengan.

O Uzumaki se aproximou de uma cesta e pegou dela um balão de água, ele se lembrou vagamente de Jiraya, o homem que o ensinou aquela técnica, e que agora ele ensinaria para outra pessoa. Ele jogou o balão para o Uchiha que o segurou em suas mãos e apertava um pouco o balão.

—E o que tem essa coisa? – Haru perguntou confuso. —Vou invocar de um balão de água? –

—Não. – O Hokage riu. —Você prestou atenção no que eu fiz? O que viu no Rasengan? –

—Controle de Chakra. – Ele respondeu. —Acho que da vez que fui pego pelo Rasengan, eu girei no ar. –

—Quase certo. – Naruto pegou um balão de água e o mesmo se estourou não muito depois. —Você sabe escalar na parede. Mas e na água? –

—Sim. – Haru respondeu. —Como o balão estourou? –

—Com Chakra. – O Uzumaki respondeu. —Quando você escala seu Chakra deve ser mantido e concentrando sua mente, e mantendo essa concentração com o andar na água você libera certo número de Chakra continuamente. – Ele explicou e continuou. —Use o andar na água com um fluido continuo. –

—O Chakra com um fluido contínuo. – Haru comentou.

—Primeiro use o principio de escalar árvores mandando um moderado Chakra em suas mãos. E o principio de andar na água liberando continuamente. – O loiro se encerrou. —Vamos até o anoitecer. –

—Doze horas? Moleza! – Haru falou animado.

—Me avise quando conseguir. – Naruto comentou.

Haru olhou para o Hokage se aproximando de uma árvore e sentando-se em sua sombra, ele cruzou os braços e abaixou sua cabeça. “Ele vai dormir?” Haru pensou enquanto olhava o Sétimo. Ele retornou sua atenção para o balão de água. Ele só precisava estoura-lo, deveria ser moleza. Respirou fundo e então se concentrou. O balão começou a se mexer depois de alguns instantes, mas não demonstrava sinal de que iria estourar. Haru se concentrava ao máximo. Horas se passam após seu treinamento ter se dado como iniciado.

—Balão desgraçado! – Haru gritou e jogou o balão longe.

O jovem Uchiha batia com raiva os pés no chão. Como estava sendo tão difícil estourar um simples balão de água? Seu grito acordou o Uzumaki que coçou os próprios olhos e depois bocejou, fazia tempo que não dormia daquele jeito. Ele ergueu um pouco seu rosto e percebeu que já deveria estar no final da tarde, depois olhou para o rosado a alguns metros com raiva e pisoteando o chão.

—Já conseguiu? Essa raiva é de felicidade? – Naruto perguntou.

—Quieto! – Haru gritou.

—Já esta tarde, Haru. – Naruto comentou. —Vou indo para casa. Você deveria ir também, Sakura-chan deve estar preocupada. –

—Não. – Haru falou. —Vou ficar aqui até conseguir! –

—Se você diz. – Naruto se afastou.

Naruto olhou para trás enquanto se afastava. Ele conseguiu ver determinação nos olhos esverdeados do Uchiha, algo que o fez lembrar-se de seu aprendizado daquela mesma técnica. “Avisarei Sakura-chan, ele tem que comer alguma coisa pelo menos” o Uzumaki pensou e foi embora, deixando Haru sozinho. O garoto de cabelos róseos se concentrou novamente em outro balão e não demorou a que aquele se mexesse também, mas como o anterior não mostrava sinais de que iria estourar. O balão esticava, mas não estourava. Ele não se incomodou quando horas depois a Kunoichi apareceu e deixou nos três troncos centrais uma marmita e uma bebida.

—Não se esqueça de comer. – Sakura comentou.

—Porcaria de balão! – Haru gritou.

—Vou aceitar. – Ela sorriu forçado.

Ele nem percebeu quando ela foi embora. Um imenso sorriso estampou o rosto de Haru quando o balão se esticou, ele achou que o mesmo daquela vez iria estourar, mas estava enganado. O balão voltou ao seu normal. “Isso foi um quase ou esse balão esta brincando comigo?” pensou e olhou para a bola pequena em suas mãos. Ele suspirou e pela primeira vez notou ao seu redor, já era de noite, e também viu a comida deixada para ele. “Será que eu dou uma descansada?” pensou, mas rejeitou a ideia.

—Kage Bunshin no Jutsu. – Ele criou um clone. —Duas cabeças pensam melhor que uma. Como podemos estourar essa porcaria? –

—Estamos girando a água? – O clone perguntou.

—Sim! – Haru falou bravo. —Girando a maldita água a muitas horas. –

—Não igual ao Nii-san. – O clone falou.

—Explica. – Haru pediu.

—O balão do Nii-san ficou com saliências antes de estourar. Mas o nosso só fica liso. – O clone falou e continuou. —Estamos girando errado. –

—Continue... – Haru pediu.

—Giramos somente para uma direção. Por isso o nosso fica liso. Mas e se o certo for girar em todas as direções, uma colidindo com a outra? – O clone se perguntou. —Porque não tentamos? –

—Eu sou esperto. – Haru sussurrou.

“Se eu falhar, não vou jantar” pensou e pegou novamente a balão de água e respirou fundo e concentrou-se. Ele conseguia sentir o balão se mexendo fervorosamente em suas mãos, não para uma só direção, mas para todas assim como o Kage Bunshin havia sugerido. Estava tão focado naquele objetivo que seu Sharingan se ativou e ele via o Chakra no balão. Suor escorria por seu rosto e sua expressão ia ficando cada vez mais séria, mas também um sorriso surgia em seu rosto. Ele agora tinha informações necessárias para estourar aquele maldito balão de água. “Estoure seu maldito, faça isso logo” pensou cada vez com mais raiva, as saliências no balão vez em quando diminuíam e em outras se esticavam ao máximo, mas no fim acabava não estourando, só que ele não estava pensando em desistir. Horas se passam e novamente é um novo dia. O Uzumaki retornava para aquele lugar em meio a bocejos, também a passos vagarosos. Ele olhou para o jovem Uchiha caído na grama e correu em sua direção. Será que havia perdido a consciência durante a noite, ou o sono foi mais forte que a força de vontade? Ele só parou de correr quando percebeu que o rosado estava de olhos bem abertos, e também por mais outro detalhe além de um sorriso em seu rosto jovial, suas mãos estavam molhadas e havia fragmentos do plástico próximos do Uchiha caído. Haru tinha conseguido passar pela primeira etapa.


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Notas finais do capítulo

Que venha a bola de borracha.
Não planejo fazer com que ele aprenda com tanta facilidade assim o Rasengan, a segunda etapa vai ser osso para ele.
Enquanto Naruto entende a primeira etapa com um gato que queria brincar com a bola de água, Haru entende por causa de um Kage Bunshin.



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