—Elena...—Faraize aparece abrindo a porta.—Que bom que te achei...—ele olhou pra mim preocupado.

—Eu estou bem agora.—Castiel me abraçou, me fazendo soltar um longo suspiro de alivio não sei por que e nem como ele conseguiu me acalmar.

—Está na minha hora...Cuida dela...—Castiel saiu nos deixando a sós.

—Como você está?—ele se sentou do meu lado.

—Melhor...como meu pai pode fazer isso?

—Eu também não entendo.

—Você não tem aula agora?

—Tenho mas eu mandei a professora de Artes no meu lugar, disse que estava passando mal... Eu sei que minha rebelde tá precisando de mim...—passou os braços entre meus ombros me puxando pra perto dele.

—Só fico preocupada com uma única pessoa nessa história toda... Minha mãe.

—Hmmmm... Vamos se me encontrarem aqui já sabe não é?

—Claro pra onde?—ele me ajudou a levantar.

—Almoçar estou morrendo de fome.

—Melhor ideia durante o dia todo.

—Haha...—nós saímos e fomos pro estacionamento ele destravou o carro, nós entramos.—É a primeira vez que você mata aula com o seu professor? 

—Isso soou muito estranho... Digamos que com certeza sim.

—Que bom primeira de muitas...—nós saímos do estacionamento e ele dirigiu durante algumas quadras e chegamos em uma lanchonete, parece ser um local bem agradável, descemos do carro e entramos nos sentamos em uma mesa perto das janelas de vidro que dava para ver a movimentação nas ruas o garçom veio anotar os pedidos, depois de algum tempo fomos servidos e em seguida depois do almoço ficamos conversando, Faraize me fazia bem... Desde que entrei naquele colégio...—Sabe que eu te amo.—ele falou de repente me fazendo engasgar com o suco.—Calma haha... Você é como se fosse minha filha.

—Eu realmente queria que você fosse meu pai...

—E eu sou, mas sou adotado.

—Com certeza.—ele levantou o copo e nos brindamos.

—A nós.

—Faraize!—uma mulher falou e se aproximou da mesa.—Que bom recebe-lo de novo aqui...

—Rafa meu amor!!—levantou o copo em saudação.

—Acompanhante?!... sua namorada?—eles sorriram.

—Aluna.

—Espero que estejam tendo um bom atendimento... Eu preciso ir tchau pra vocês.—ela saiu da lanchonete.

—Rafa é dona da lanchonete uma grande amiga... E eu ganho um pequeno desconto.

—Faraize posso fazer uma declaração?

—Pode...

—Eu também te amo.—ele sorriu, pegou minha mão e levou aos lábios.

—Já passou da hora de você está em casa.

—Eu não ligo...

—Vamos não quero deixar seus pais preocupados.

—Eu fico me perguntando se eu conto pra minha mãe o que eu vi hoje.

—Deixa eles cuidarem disso... Se seu pai for homem suficiente ele mesmo conta se não você pode contar.

—Certo e agora que eu fui me lembrar tinha um almoço de negócios hoje em casa você me salvou são muito chatos.

—Eu sei vamos...—nós fomos pro carro ele ligou e seguiu em direção até minha casa, ele parou em frente.—Tchau.

—Tchau.—eu desci e ele seguiu o caminho dele.