#Marinette#

Acordei de bom humor, não sei porque, mas sentia que esse dia seria incrível, me arrumei colocando um short jeans escuro, uma regata branca um casaquinho fino também branco e uma sandália preta, peguei minha mochila e desci cantarolando.

—Nossa querida, acordou de bom humor em.- disse mamãe.

—Não sei porque mãe, mas acho que esse dia trará boas surpresas.- disse pegando um cokkie e uma torrada com geleia.-bom dia, já  estou indo.- digo dando -lhe um beijo na bochecha.

Caminho alegremente em direção a escola, estava um pouco adiantada que o habitual então não me importei de ir andando com calma apreciando a bela paisagem que Paris possuía. Me aproximo da escola e vejo Alya conversando e sorrindo com Nino, sempre achei que rolava um clima entre eles.

—Oi  gente.- digo acenando.

—Oi Mari.- dizem juntos viram um para o outro e riem.

Logo em seguida Adrien aparece saindo de sua limusine.

—Bom dia.- ele diz._Mari posso falar com você um instante?

—Ta, claro.

—Hmmmm.- dizem meus amigos com olhares maliciosos.

Reviro os olhos e vou atrás de Adrien.

—Meu pai viu nosso apresentação, e bom, ele pediu para que te falasse para passar lá em casa logo após a escola, ele ficou bem interessado em seu dom artístico.- ele diz e o encaro pasma.- você está bem?-ele pergunta preocupado.- está ficando um pouco pálida...

Dou um gritinho e pulo em seu pescoço, ele fica surpreso mas me segura.

—Não acredito, meu sonho está se realizando, vou conhecer Gabriel Agreste, um design de verdade e ele gostou dos meus desenhos, isso é incrível.-digo tendo um leve surto.

—Marinette... você vai me enforcar se continuar assim.- ele diz rindo.

—Desculpa.- digo envergonhada.

—Tudo bem, gosto de um pouco de selvageria.- ele diz tentando me deixar sem graça e com êxito, corei um pouco mas não iria deixar por isso mesmo.

—Ainda não viu nada.- disse lhe dando uma piscadinha e indo em direção a Alya para contar a novidade.

Na sala, Alya e Nino não paravam de conversar, Adrien pareceu perceber, pois olhou para mim inclinando a cabeça para os dois pombinhos, concordei e rimos baixo. O tempo passou e a aula foi acabando, eu mal podia ver a hora de me encontrar com Gabriel Agreste.

Já no recreio Alya e Nino não se soltavam, comecei a me sentir deixada de lado pela minha amiga, ela estaria me trocando?

—Não se preocupe.- Adrien pareceu perceber minha aflição.- você é insubstituível.- disse me reconfortando.

—Eu sei, não devo me preocupar, só é estranho, diferente sabe?- digo, ele assente como quem diz que entende o que estava passando logo me dando um sorriso acolhedor e tranquilizante.

—Bom, sobre ir lá em casa, já avisou seus pais?- Bati a mão na testa.

—Esqueci desse detalhe, vou ligar agora.- digo saindo, mas me viro e sussurro um "muito obrigada" ele sorri e assente.

Liguei para minha mãe, porém caiu direto na caixa de mensagem, então resolvi mandar uma mensagem, pois já deveria estar indo para aula.

"mãe, vou ir na casa de um amigo depois da escola, quando chegar conto os detalhes. Amo você.

                          Marinette."

Corri para sala para não me atrasar, por sorte entrei antes da professora, me dirigindo a Adrien com um tudo certo.

 A aula estava quase no fim, contava os segundos para que batesse o sinal, não me continha, estava tão ansiosa e nervosa que não aguentava ficar parada. Finalmente a aula havia terminado, estava muito empolgada.

Saímos juntos da sala, Alya na frente com Nino e eu logo atrás com Adrien.

—Acho que isso aí tem mais do que estão nos contando.- ele diz com intuito de me distrair, pareceu perceber que eu estava nervosa.

—É.- disse ainda distante.

—Ei.- ele disso pondo a mão em meu ombro.- vai dar tudo certo, você é muito boa no que faz.- senti uma pitada de malícia, mas vai vê foi só impressão minha.

—Obrigada.- digo dando -lhe um sorriso grato.

Vejo a limusine chegar e penso comigo mesma, chegou a hora.

—Vamos?

Suspiro, me despeço de meus amigos assim como Adrien e entramos no carro. Passamos o caminho quase todo em silêncio, assim que chegamos Adrien me apresentou a casa e fomos em direção a uma mulher a qual ele perguntou:

—Natalie, onde está meu pai, ele pediu para vê Marinette.

—O senhor Agreste teve que dar uma saída, logo assim que chegar, o chamarei.- ela diz e se retira.

Todos nessa casa são tão secos, coitado de Adrien, não merece isso.

—Vamos, vou lhe mostrar meu quarto.- ele diz se dirigindo ao andar de cima, o acompanho, assim que ele abre a porta entro e me jogo em sua cama.- se sinta em casa.- ele diz sarcástico.

— Bobo, vai me dizer que não gosta de me ver na sua cama?- digo brincando.

— Olha, posso me acostumar.- ele retribui a brincadeira.

Tínhamos a mania de brincar assim, ele parece não se importar e sinceramente nem eu. Retiro meu casaco e jogo para ele dizendo para que pendure, ela joga por cima de uma cadeira e deita ao meu lado.

—Sua cama é muito boa.- digo apreciando a sensação de deitar em algo tão macio, parecia um monte de plumas.

Ele se diverte com meu comentário.

—Está convidada a vir quando quiser.

—Olha que aceito em, depois não tem como se livrar.

Ele sorri e me encara, quando abro os olhos me vejo de frente para aqueles olhos verdes. Levanto de repente para acabar com o clima estranho que estava se formando.

—Então, vamos vê como será o closet de Adrien Agreste, o modelo.- digo.

Abro seu closet e vou vendo suas roupas, soltando umas críticas fazendo Adrien rir. Ele se aproxima sem que eu perceba, só me dou conta quando sinto seu hálito quente em meu pescoço, me afasto um pouco para trás e me encontro com seu peito contra minhas costas, ele afasta meu cabelo e leva seu nariz em meu pescoço, me fazendo ter um leve arrepio.

—Seu cheiro é maravilhoso.- ele sussurra entre a curva de meu pescoço, aquilo faz com que o arrepio se aprofunde mais, sinto minhas pernas estremecerem e me apoio mais em seu peito, ele leva uma das mãos a minha cintura e a outra ao meus cabelos os puxando para o lado, aquilo era realmente excitante, Adrien sabia me tirar a sanidade, ele deposita um beijo leve no local onde havia acabado de por seu nariz ele sobe dando leves beijos até meu nódulo da orelha onde da uma pequena mordida, ele me vira com força e rapidez, quando olho em seus olhos pronta para me deixar levar para o que quer que acontecesse alguém bate na porta, me afasto em um pulo.

—Senhor Agreste, seu pai chegou e deseja ver sua amiga.- ela diz.

Olho para Adrien que parece furioso por sermos interrompidos, porém me lança um sorriso confiante e eu me dirijo em direção ao escritório, não sem antes pegar meu caderno. 

Chegando no escritório, bato na porta e ouço um entre.

—Com licença.- digo e entro.

—Olá Marinette, sou Gabriel Agreste.- ele diz e estende sua mão, logo o retribuo o cumprimento.- bom vou ser rápido e preciso, vi seus desenhos e confesso ter me impressionado, você tem um grande talento, eu estou começando a criar uma nova coleção de roupas, e gostaria de saber se aceitaria trabalhar para mim, não irei explorar seus talentos, te darei o mérito merecido e também um salário.

Fico completamente sem fala.

— O que me diz?- ele pergunta.

—Claro, eu adoraria.- digo sorrindo feito boba.

—Que bom, pode trabalhar nos tempos vagos, e trabalhará com Adrien, ele é meu melhor modelo, gostaria que criasse roupas de acordo com seu estilo, traga seus desenhos e mandarei para um estilista...

—Senhor Agreste.- o interrompo.- costuro também, se o senhor não se importar gostaria de eu mesma os fazer.

—Maravilha.- ele diz.- por mim tudo bem, aliás, me chame só de Gabriel.

—Tudo bem.- digo.

—Muito bem, lamento correr assim, mas tenho muito o que fazer, obrigado por vir, assim que tiver algumas ideias traga para que eu veja.

—Claro, obrigada.- digo o cumprimentando e me retiro. Subo as escadas correndo, vejo Adrien sentado na cama, me jogo sobre ele, o loiro toma um susto, rolo para o lado, me sento e digo.

—Seu pai me chamou para trabalhar com ele na nova coleção, não é incrível -digo feliz.

—Que bom Mari, parabéns.- ele diz e me dar um abraço rápido.

—Vamos trabalhar juntos, espero que não se apegue muito a mim, sou viciante.- digo brincando.

—É, isso eu já pude perceber.- ele diz mas sem o tom de brincadeira.

O clima havia começado a ficar estranho outra vez, mas por sorte meu celular vibrou, indicando que eu tinha nova mensagem.

"Amiga, onde você está, estou na sua casa, preciso conversar.

                                   Alya."

—Essa é minha deixa, tenho que ir, nos vemos depois?- digo.

—Claro.- ele diz.

Ele me leva até a porta e me acompanha até em casa, me despeço com um abraço rápido, porém demoro um pouco ao dar um beijo em sua bochecha e subo em direção ao quarto.

—Que bom que chegou.

—O que aconteceu?- pergunto, ela parecia desesperada.

—Acho que estou gostando do Nino.- ela diz e se joga na minha cama.

É, eu teria que dar conselhos para minha amiga.