Personal Jesus escrita por Dom Rovia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, o natal já passou, mas eu não consegui me conter de ansiedade em escrever algo com este casal que eu tanto amo. A ideia inicial era uma one, mas vou repartir em 3 capítulos, no máximo.

Perdoe os erros, quando eu tiver tempo irei revisar.



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Com o término da guerra, o Reino e Alexandria estavam em reconstrução devido aos estragos feitos pelos Salvadores. Todos se encontravam em Hilltop. Sorridentes e festejando o natal. Metade dos sobreviventes permaneciam crentes em um ser divino que os ajudou a estar ali, a outra metade, céticos que apenas aproveitavam da boa comida e como forma de esquecer do estado atual do mundo fora dos muros, e relembrar como costumava ser.

A presença de Paul era o único motivo para a comemoração de Daryl. Desde que chegara não evitaram contato visual, muito pelo contrário. Arquitetava uma maneira de se aproximar sem parecer óbvio o interesse. Mas sua animação se esvaiu ao notar a presença de Rick, que aos risos, não deixou de comentar a troca de olhares. Isso fez Daryl perder de vista o par de olhos esverdeados. Olhou para o amigo, e xingou-o mentalmente.

— Não precisa mais da minha amizade. Tem um Personal Jesus, afinal. — Rick provocou, malicioso.

— Você está péssimo. — Daryl ignorou-o, voltando a procurar pelo o outro.

O ex-xerife se apoiou no ombro do que considerava irmão, sonolento. Encarava com um sorriso apaixonado a figura de Michonne que vinha em sua direção, tão bêbada quanto.

— Algum dos cavalheiros quer dançar? — Michonne estendeu a mão para Rick, os dois riram e seguiram para onde outros casais curtiam.

Agora sozinho, Daryl se deu por vencido, caminhando para onde estava o trailer de Paul.

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Parou na frente da porta, fazendo menção de bater, mas acovardou-se. Queria presenteá-lo como forma de gratidão por ter sido um ótimo ouvinte de seus desabafos durante a guerra, quando estava mais vulnerável.

Virou-se para voltar a festa, mas foi impedido por Paul, que ao sentir sua presença, abriu a porta.

— Daryl? — a voz do mais baixo soou curiosa, ao mesmo tempo que convidativa.

O caipira congelou. Queria sair dali mas já era tarde. Encarou o próprio medo e virou-se de frente para o Rovia, sem expressar o turbilhão de sentimentos.

 


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Notas finais do capítulo

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