A New Christmas' Tradition escrita por


Capítulo 2
A new Christmas' tradition - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

mesmo depois da meia noite do dia 26, ainda estamos em clima de natal né, ou se não, ainda se lembram do clima né?

Enfim, aqui está a segunda parte da história que ficou na minha cabeça e que seria um pecado não dividir com vocês de tão linda e fofa. ❥

Sem mais delongas, boa leitura comentem, me digam o que acharam. ❤



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Andamos pelo parque comendo algodão doce, enquanto Roman que terminou seu em tempo recorde, tentava roubar pedaços do meu. Paramos ocasionalmente em algumas barracas e descobrimos que surpreendentemente Roman é péssimo na pescaria, apesar de ter uma mão firme e habilidades inquestionáveis e isso de conhecimento de todos.

— Como é que se diz mesmo, azar de principiante? — provoco depois de pegar os tickets que ganhei como prêmio.

Roman fecha a cara e me empurra com o ombro, fingindo estar bravo, mas assim que vê uma barraca de tiros, imediatamente me olha sorrindo maliciosamente e sem nem esperar a minha resposta me puxa na direção dela. Ele compras as fichas, uma para mim e uma para ele. Três tiros cada.

— Agora você vai perder. — desafia ele.

— Veremos. — respondo apontando a arma para o frente, esperando que o senhorzinho da barraca ativasse os alvos que apareceriam para que nós atirássemos.

O jogo começa e Roman me deixa começar. Erro o primeiro tiro e Roman ri ao meu lado.

— Ei! — eu olho para ele por cima do óculos transparente de plástico, erguendo minha metralhadora de brinquedo. — Está me desconcentrando.

Roman ergue as mãos como se estivesse se desculpando e dá um passo para trás.

Acerto o próximo alvo e olho para ele, que faz uma careta reconhecendo meu acerto. O próximo alvo se ergue e eu miro. Atrás de mim, Roman tosse e engata em uma falsa crise, como se para de desconcentrar. Uso todo o meu autocontrole para não rir sem acreditar no jogo que ele estava fazendo. Miro novamente, esperando alguns segundos antes de atirar. E erro o alvo. Propositalmente, já que a contagem de quando o alvo aparece e some, deveria ter sido de 3 segundos, e eu sabia disso.

Ele prontamente aparece ao meu lado, estendendo a mão para a arma e eu a entrego, juntamente com o óculos.

O jogo recomeça e ele dá o primeiro tiro. Acerta. O segundo, também.

Roman se vira para mim, abaixa o óculos e pisca, me provocando. Sorrio e indico o jogo com a cabeça para que ele preste atenção. Roman sorri e se vira para o alvo, olhando-o apenas por meio segundo e coloca a mão nos olhos, tampando-o. E atira. E acerta.

Solto uma risada e o aplaudo, teatralmente, e Roman responde fazendo reverências em agradecimento.

— Estou impressionada! — eu o cumprimento meneando a cabeça e erguendo as sobrancelhas fingindo estar surpresa.

— Eu também. — responde ele pegando os tickets que ganhou.

— Três tiros, três acertos. — eu murmuro cruzando os braços e encarando seus sorriso de vitória. Presunçoso, exatamente como um menino feliz por ter ganho.

— Na verdade, esperava dividir essa vitória com você. — Roman estende a mão para mim e assim que eu a pego, ele a puxa suavemente, me levando para mais perto dele e se inclina para falar em meu ouvido, abaixando o tom de voz. — Você não precisava ter errado de propósito.

Fecho os olhos caindo na gargalhada porque é lógico que ele sabia que eu não teria errado aquele tiro.

— Mas… — ele começa. — eu agradeço a vitória pois com um empate não teríamos conseguido os prêmios especiais.

Ele inclina a cabeça apontando para as pelúcias na parte de cima da barraca. O senhor olha para Roman e ele sussurra “dois” indicando qual prêmio queria.

Um cachorro de pelúcia marrom, de uma coleção de chaveiros de pelúcias do signo zodíaco.

— Como você sabia? — pergunto sem conseguir conter a minha surpresa e o sorriso que toma conta do meu rosto.

— Sabia do que? — pergunta ele franzindo as sobrancelhas e pegando o chaveiro de pelúcia que o homem lhe entrega sorrindo. — Que você gosta de cachorros?

Roman pega seu prêmio e o segura na mão, girando-o entre os dedos enquanto começa a andar.

— Não. — digo estendendo a mão para pegá-lo enquanto caminhamos. — Meu signo do zodíaco.

Ele facilmente dribla minha mão e continua o segurando, se deixando entregar pelo sorriso de estava em seu rosto. Ele sabia.

— Eu só... Sabia.

— Isso não é possível considerando que nunca falamos disso. — afirmo cruzando os braços. — Jane te contou.

Fixo meus olhos nos dele na tentativa de fazê-lo confessar, mas só o que consigo é  um olhar ainda mais intenso da parte dele e um sorriso claramente de quem está escondendo um segredo.

— Jane me contou. — confessa ele após alguns instantes, abrindo a mão para que eu pegasse a pelúcia. Estendo a mão para pegá-lo sussurrando um “Eu sabia!”, mas assim que minha mão toca a dele, Roman solta o chaveiro deixando pendurado em seus dedos e segura a minha mão.

Nossos olhos se encontram nos milésimos de segundos que precedem sua próxima ação, e é o tempo apenas de abrir um sorriso e ver o mesmo refletido nos dele, antes que nossos lábios se encontrem.

Os lábios dele ainda estavam com gosto de algodão doce, ou será que eles eram sempre assim tão doces? Macios e quente contra dos meus, ele me beija delicadamente, levando a mão que não estava segurando a minha minha para o meu rosto, na curva do meu pescoço.

E aproveitando o momento, minha mão se fecha em torno da pelúcia, segurando-a firmemente. Roman ri contra os meus lábios sem se afastar e abre os olhos, fitando os meus. Seus olhos estavam mais verdes e exibiam um brilho que poderia competir com as luzes que estavam acesas no parque. Eu me inclino dando mais um selinho nos lábios dele, mas ele me puxa de volta, transformando-o em um beijo curto, até que eu coloque a mão no peito dele, me afastando levemente.

— Patterson, eu-- — ele começa a falar mas eu o interrompo colocando a ponta dos meus dedos em seus lábios para que ele não termine a frase. Ele para, fixando seus olhos nos meus sem dizer mais nenhuma palavra.

— Não estrague o momento. — eu aponto para o visco que estava acima de nós, pois sem querer terminamos parando exatamente embaixo de um dos arcos do corredor principal onde entramos.

Roman olha para o raminho pendendo acima de nossas cabeças e ri, abaixando a cabeça mas logo voltando a olhar para mim. Seus polegar roça em minha bochecha suavemente e ele aperta os lábios antes de falar, tentando ganhar alguns segundos.

— Eu ia me desculpar, — abro minha boca para dizer alguma coisa mas logo a fecho quando ele coloca o polegar sobre meus lábios. — Mas também ia dizer que eu queria fazer isso há algum tempo já.

Sua confissão me pega de surpresa não pela declaração, mas sim porque eu me peguei sentindo o mesmo. De repente todo a compaixão e carinho que eu sempre senti por Roman começa a fazer sentindo em um sentimento maior que até então eu mesma não havia notado dessa maneira. Meu coração falha uma batida ao mesmo tempo em que as tão conhecidas borboletas se agitam em meu estômago, fazendo-me rir ao abraçá-lo enlaçando sua cintura. Roman ri comigo e me abraça de volta, encostando o queixo em minha cabeça.

— Obrigado. — murmura ele. — Por tudo isso.

Ergo minha cabeça e encontro seus olhos verdes, sorrindo em sintonia com seus lábios e com a felicidade que transbordava dele. Me inclino e ficando quase na ponta do pé, deixo um beijo rápido em seu lábios.

— Agora que você já tem uma tradição, significa que ano que vem você tem um encontro com a diversão no parque antes da ceia. — digo sorrindo e colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Bom, desde que você está aqui comigo, significa que agora essa tradição acabou de se tornar nossa. — diz ele sorrindo e pegando a minha mão e brincando com meus dedos. — Então sim, nós temos um novo encontro aqui ano que vem.

— Mal posso esperar. — sussuro apertando a mão dele suavemente e entrelaçando nossos dedos, sorrindo.

— Ei!

Uma voz conhecida nos chama ao longe. Uma mulher de cabelos pretos e curtos nos observa parada em meio a multidão com as mãos na cintura e um sorriso nos lábios. Jane. Observando os brinquedos e parecendo discutir sobre, Kurt, Tasha e Reade estão atrás de Jane em um semi círculo.

— Já que estamos aqui, vamos aproveitar o parque. A ceia pode esperar.  — diz Jane olhando para o irmão e de volta para os brinquedos mais radicais. — A menos que você esteja com medo do Kamikaze e do Chapéu Mexicano.

Roman sorri abertamente e murmura um “de jeito nenhum!” antes de sair atrás de Jane, correndo pelo parque em meio a multidão para a fila do brinquedo. O restante de nós, eu, Kurt, Tasha e Reade os seguimos, rumo a uma noite de natal com certeza inesquecível.


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Notas finais do capítulo

Mais alguém além de mim morrendo imaginando Roman se divertindo no parque de diversões pela primeira vez? ❤❤

Espero que tenham gostado da ideia! Façam a escritora feliz e de presente de natal atrasado e comentem, me digam do que mais gostaram e fiquem a vontade para surtar comigo pelos comentários! ❤



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