Opostos: One-shots de Miraculous escrita por Arthemis0


Capítulo 7
Que sentimento é esse? (+ 18)


Notas iniciais do capítulo

Bridgette é apaixonada por Felix, ele, por sua vez tem dificuldade em entender os próprios sentimentos, ao mesmo tempo que quer tirar um pouco de sua má sorte e para isso ele tem que beijar uma joaninha.



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Bridgette é uma garota extrovertida, alegre, que fala demais, ria até do vento, uma pessoa agradável de se ter como amiga, já que era muito companheira e tinha um habito de preocupar demais com os outros, para ela é muito fácil demonstrar seus sentimentos, sendo bastante expressiva. Mas quando se tornava Ladybug, ficava séria, concentrada, sempre tentando olhar pelo lado mais prático de derrotar o inimigo, não deixando de lado a empatia, a tornando uma heroína admirável.

Felix é o extremo oposto, não demostrava o que sentia, tinha poucos, para não falar nenhum amigo, preferia passar seu tempo na biblioteca nutrindo a sua mente, isso não tirava a característica dele ser uma boa pessoa. E ao virar Chat Noir, mudava completamente de personalidade, se tornando um gato que tirava sarro de tudo e um pouco egoísta, um parceiro que entrava em conflitos constantes com Ladybug.

Por ironia, Bridgette era apaixonada por Felix, e não escondia isso. O que fez ela se apaixonar por alguém tão oposto? Talvez seja o jeito sereno dele? Ou olhos azuis acinzentados, um pouco frios, levaram Bridgette a um mistério que queria desvendar? Ou quem sabe, os cabelos loiros extremamente arrumados que lhe dava sempre vontade de bagunça-los?

Sendo outra ironia, ou não, o fato é que os dois são heróis de Paris, que não conheciam a identidade um do outro ,Bridgette com seus trajes de joaninha exalava boa sorte por onde passava, era graças a ela que a Paris dormia tranquila, e Felix, com trajes de gato preto, e como portador do desastre, andava na linha para não deixar sua má sorte cair sobre a cidade, a população ficava aliviada por saber que o gato era um herói. E ele acreditava que, para tirar ou pelo menos diminuir sua má sorte precisava de um beijo de uma certa joaninha.

E Chat Noir tentava, tentava de todas as formas seduzir Ladybug, pelo menos despertar o interesse, tudo que ele queria era um beijo, o qual ela não cedia, se recusava a beijar qualquer um que não fosse seu amado Felix. Nesse dia os heróis tinham acabado de derrotar um vilão, um louco que explodia as coisas.

— O que você quer? – Disse a garota com o último fio de paciência.

— Você já sabe, só quero um beijo seu. – O gato, com um sorriso atrevido, estava mais determinado mais que nunca aquela noite.

— Peça para outra. – Essa era a frase que dizia antes e sair com seu ioiô para longe, mas dessa vez o gato foi mais rápido, e a segurou pelo braço.

— Só você pode me dar isso. – Seria romântico se o gato não tivesse usado seu tom de voz irônico e zombador. – Você é minha joaninha da sorte. – Puxou o braço dela, e prendeu o corpo ao seu com as mãos na cintura dela.

— Já disse, só iria beijar alguém que eu realmente goste. – Falou com uma tentativa frustrada de afasta-lo.

— Você não gosta de mim joaninha. – Falou com rosto tristonho, tentando parecer magoado, enquanto apertava mais o braço ao redor da cintura dela.

— Você entendeu o que quis dizer. – Falou virando o rosto, pretendendo evitar a proximidade.

— Feche os olhos, é só imaginar que sou ele. – Apertou mais o braço ao redor da cintura dela.

— Não dá. – Apertou os lábios. – Isso não funciona... Chat Noir, porque está me segurando assim? – Disse já desconfortável e completamente vermelha por estar naquela posição.

— Dizem que quando achamos uma joaninha devemos pega-la na mão e soprar, para que ela assim voe e traga a boa sorte, no nosso caso, trocaremos um sopro por um beijo. – Chat aproximou o rosto com o da Ladybug, ela não tinha muitas experiências com homens, então ficou mais vermelha. – Essa noite eu quero a minha sorte.

— Porque não procura outra joaninha? – A heroína tentou sair do abraço, com as mãos no peito dele, empurrando, sem conseguir muito resultado, ela se perguntava para onde tinha ido a sua força.

— Joaninha, eu só quero o seu beijo, não o seu coração. – Uma última tentativa de convence-la.

Não seria o primeiro beijo de Ladybug, que parou e pensou que se tivesse feito isso da primeira vez não teria aguentado cantadas ridículas e insistências constantes, mesmo assim ela continuava com a sua opinião de que seu beijo só poderia ser dado para alguém que ela goste. Para a jovem, Bridgette que queria viver nos contos românticos que lia e assistia, tinha que ser assim.

Respirou fundo, preparada para falar não a proposta do parceiro, queria que aquela negação fosse a definitiva, e iria fazer isso apropriadamente, então olhou para o gato, a expressão dele estava diferente, ele tinha um leve sorriso no rosto, não um cínico, como costumava ser, mas um esperançoso, e os olhos azuis brilhantes, não transmitiam sarcasmo, como sempre, nem frieza, como os de Felix, mas sim uma suave tristeza, não uma dolorida, de sentir pena, mas como alguém que sabia que as coisas iam melhorar.

Ladybug engasgou com as palavras que nem tinham sidas pronunciadas, reparou naqueles olhos e naquele sorriso, junto com rosto do gato, que estava relaxado, dando a ele uma expressão que ela nunca tinha visto, a imagem de alguém que estava por dentro implorava por ajuda, mas que por fora só tinha um rosto sereno para ser mostrado, alguém que escondia os sentimentos. O coração de Bridgette se abalou, sua compaixão e carinho pelo parceiro não deixariam que pronunciasse um não.

— Está bem. Um beijo, nada mais. – Bufou derrotada.

— Nada mais. – O gato sorriu, triunfante, os dias de azar estavam contados.

Lentamente a joaninha fechou os olhos e ficou a ponta dos pés para alcançar a boca do gato, e ele também fechou os olhos e abaixou a cabeça, por causa da diferença de altura. E finalmente se beijaram, e o que era para ser simples e rápido acabou sendo um beijo que se aprofundava cada vez mais, parecia que suas bocas imploravam por mais contato, e assim os dois heróis contorciam seus corpos, a procura esse contato, até que ofegantes, se separaram.

Ladybug não sabia como reagir, seu rosto estava tão vermelho quanto se traje de heroína, já fora dos braços de Chat Noir, com as mãos na boca, ela estava tentando entender o que tinha acontecido ali, era como se seu corpo movesse por conta própria, querendo ficar perto do gato. Já Felix também já teve suas experiências, mas nada se comparava a aquele beijo, ele olhava para sua parceira incrédulo, seu coração implorava por mais desse contato, ele queria mais, se aproximou dela, sedento.

— Boa noite. – Ladybug foi mais rápida, e saiu pulando com seu ioiô.

Chat Noir segurou o impulso de segui-la, afinal tinha prometido que seria só um beijo... um beijo que desencadeou o desejo dos dois.

— Boa... Noite... – Respondeu Ladybug, mesmo ela não estando lá.

Na manhã seguinte aquele beijo não saia da cabeça de Bridgette, e isso a deixava distraída, quando os amigos chegaram ela cumprimentou normalmente, mas logo voltou para os acontecimentos da noite passada, pensava não só no beijo, mas analisava cada palavra que Chat Noir tinha dito, e pensava também naquela expressão que ele tinha feito. Até mesmo quando Felix entrou na sala ela não deu o típico suspiro, ou o "Bom dia" afobado e alegre.

— Bridgette, você está bem? – Uma de suas amigas, a olhava preocupada.

— Hum...? – Respondeu indiferente. – Ah! Sim... – Ela estava distante em seus pensamentos.

— Tem certeza? Felix entrou e você não fez nada. – A amiga a olhou surpresa, vendo que Bridgette olhava para o nada.

— Ah! É mesmo. – Tentou colocar alguma entonação na voz, mas não conseguiu.

Felix não estava muito diferente, ele pensava no que tinha feito para que Ladybug tivesse concordado em dar o beijo, e porque o coração estava disparando toda vez que pensava nela, no rosto dela, nos lábios dela. Nem tinha percebido que Bridgette não tinha dado o costumeiro "Bom dia" dela, ela era a única da escola que falava com ele sem medo ou vergonha, que ele normalmente ignorava, não por não gostar dela e sim por não saber demonstrar o que sentia, na verdade, ele não sabia direito o que sentia.

Nunca ensinaram a ele sobre isso, veio de uma família exigente que cobrava nada mais menos que o perfeito, dizendo que era isso que mantinha o dinheiro, e demonstração de sentimentos não estava nos planos da família. E Bridgette era o contraponto dele, ruim nos estudos, mas que demonstrava a todos o que sentia e não tinha vergonha disso, Felix se viu pensando nisso no meio da aula, nem percebeu que já estava observando a garota de cabelos azulados compridos e olhos azuis safira a alguns minutos.

Quando um tremor no chão interrompeu os pensamentos sobre a noite passada dos dois heróis, e agora os dois só pensavam em uma coisa: Salvar Paris. Com desculpas estranhas os dois saíram da sala, cada um foi para seu canto e se transformaram. E quando se encontraram não tinham tempo de lembrarem do beijo, e sim de ajudar as pessoas, enquanto Chat Noir distraia o inimigo Ladybug pensava no que podia usar para acabar logo com aquilo.

— Meus arremessos irão ganhar o mundo. – Se vangloriou o inimigo, auto denominado Arremessador.

— Ganhar o mundo? – Diz o gato, chamando a atenção. – Você não acerta nem o cesto de lixo! – O provocou.

— Como ousa?

Arremessador jogava a bola grande que estava em suas mãos tentando atingir o herói, mas os reflexos felinos eram mais rápidos, pulava a se esquivava com maestria. Enquanto isso Ladybug identificou o akuma na bandana que o jogador usava.

— Na cabeça! – Disse rápido e urgente para o gato, que com maestria deu um salto tirando a bandana e a rasgando liberando o akuma que logo foi purificado.

Quando tudo se acalmou, o gato estava de frente para a joaninha, a admirando, ele queria correr, agarra-la, toma-la para si, acariciar os cabelos azulados, encarar os olhos safiras, queria ir além dos lábios rosados dela, ele deu passos para frente, porém, logo parou quando percebeu que a moça se encolhia. Isso gelou o coração dele, porque ela estava assim? Porque ele estava com tanta vontade se seguir seus instintos?

— Precisamos conversar. – Falou, dessa vez se aproximando com mais calma dela.

— Chat... – Foi interrompida por um grupo de reportes, que queriam uma entrevista, logo em seguida ouviu o brinco apitando, ela iria voltar a ser Bridgette.

— Não aqui. – O gato aproximou-se rapidamente de Ladybug, a tomando no colo e fugindo das câmeras.

— Para onde vamos? – Perguntou receosa, com os braços envolta do gato.

— Para a minha casa. – Disse com firmeza.

— O que? – Ladybug tremeu.

— É o único lugar que conheço que ninguém irá nos atrapalhar.

A heroína fechou os olhos, em parte por reflexo e em outra por não querer saber a identidade do parceiro, quando ouviu novamente seu brinco apitando, não faltava muito para sua transformação acabar. Quando sentiu que Chat Noir tinha parado e colocado ela no chão.

— Chat.

Não teve tempo de falar, o tempo de heroína tinha esgotado. Então cobriu os olhos com as mãos, mas logo tirou, pois percebeu que o quarto estava escuro, o que ela tinha esquecido é que o parceiro tinha visão noturna.

— Bridgette!? – A garota se assustou, se virou tentando correr para algum lugar, mas como da vez passada, foi impedida. – Eu... – A segurou firme nos braços e levou para a parede, ficando perto da janela.

O gato estava surpreso, nunca pensou que a heroína, séria e concentrada, seria aquela mesma menina atrapalhada e descontraída que tentava fazer amizade com ele colégio. O coração dele apertou, não estava desapontado, pensou que se alguém entendesse o que ele estava sentindo podia ser Brigdette, que estava tentando achar um jeito de sair do quarto, se debatendo, mas estava presa nos braços do gato.

— Bridgette, calma! – Ele pediu. – Eu só quero conversar.

— Me solte. – Ela tentou mais uma vez empurrá-lo.

— Se acalme primeiro. – Mandou.

A moça então respirou fundo, parando de se debater, e assim Chat Noir, afrouxou os braços que estavam ao redor dela.

— Fale. – Disse derrotada, mais uma fez sentiu que não poderia negar.

— Quero que me ajude a entender o que estou sentindo, seu sei que prometi que seria só um beijo, mas depois daquele eu não consegui parar de pensar em você. Me diz, o que é isso que estou sentindo, porque meu corpo sente tanta necessidade em ficar perto de você?

Como estava perto da janela Bridgette pode ver, com o pequeno fecho de luz, a dúvida nos olhos do gato, que queria realmente entender o que o coração estava sentindo. Ela sabia que aquilo tinha sido uma declaração, mesmo que sem querer, era amor que o gato estava sentindo.

— Porque faz isso? – O rapaz estremeceu. – Porque, você me deixou assim?

— Do que está falando? – O gato estava confuso.

— Ah! Claro não entende nem os próprios sentimentos, como pode entender os meus? – Ela falava sozinha. – Como poderia?

— Lady? O que...?

— Você está confuso? – Disse brava. – Você me deixa confusa! Até pouco tempo atrás certeza dos meus sentimentos por Felix, mas ia, você apareceu, e depois me beijo... Porque deixei isso acontecer?... O que você sente é amor, gato idiota. E eu mais idiota ainda por estar começando a amar você e ficando dividida... Eu... Porque fez isso comigo?

Brigdette não conseguia mais falar, tinha começado a chorar, inutilmente secando as lágrimas com as mãos. E para Felix estava tudo claro, então era assim que é sentir amor, é desejar a pessoas mais que tudo, é querer que ela seja feliz ao seu lado, querer ser a felicidade dela, mas igualmente dividir os momentos tristes, querendo secar as lágrimas que caiam do rosto dela. Com um sorriso, ele abraçou mais Brigdette, que não estava tentando escapar dessa vez.

— Quer dizer que você ama meus dois lados?

Sorriu colocando sua cabeça no ombro da garota, estava assim por aliviar suas dúvidas, começou a rir achando engraçado que ele, o garoto mais inteligente do colégio, se sentiu um completo idiota, não entendia os sentimentos muito bem, estava começando a entender. Ficou feliz ao saber que era correspondido. Ela não tinha compreendido, o porquê que o gato ria tanto, uma gargalhada de felicidade, até a transformação dele acabar e dar lugar a Felix, que sorria como o gato, agora, não só feliz, como triunfante, a partir daquele momento ele iria fazer o que seus sentimentos mandavam, pois, a lógica estava longe de comandar os desejos daquele momento.

Bridgette estava sem fala, não conseguia acreditar que o gato que tinha rejeitado a tanto tempo era o mesmo que rejeitava todos os dias. Agora mesmo tantas coisas passavam pela sua cabeça, mas a principal era que ela estava tentando entender como aquele o herói atrevido e gozador podia ser o mesmo rapaz sério. Em sua confusão Felix a beijou, o mesmo beijo que não tinha sido esquecido, tão profundo, até mais, que antes.

A garota sentiu todos os pelos do corpo se arrepiarem, todas as dúvidas saíram da sua cabeça, ela iria simplesmente aproveitar o momento, se deixou levar pelo ritmo que o rapaz ditava, que estava lento e suave. Já Felix sentiu um arrepio que subiu do seu quadril para as costas até a nuca, queria mais, muito mais, uma das mãos se soltou da cintura de Brigdette e passou pelo corpo, passando pela sua bunda e depois agarrando a parte de trás da sua coxa. Ela tentava disfarçar o pequeno gemido que saiu entre os beijos.

— Me deixe ouvir sua voz. – Falou rouco, no pé do ouvido dela, parando com os beijos na boca e começando a mordiscar o pescoço e o ombro dela.

— Fe... lix... – Disse ofegante, tombando o pescoço, dando mais espaço para ele.

Ela já estava entregue a ele, e percebeu isso começo quando deixou o gato leva-la para a casa dele, grande erro? Talvez não. Ela elevou uma das pernas o aceitando mais e sentindo umidade em sua intimidade "Tão rápido assim" ela pensou, mas não era de menos, estava com Felix. Que a levou para a cama, colocando-a delicadamente passando uma mão boba debaixo da camisa que ela vestia, acariciando seu quadril, sua cintura e finalmente apalpando seus seios. Bridgette ofegava e esgueirou os dedos pelos cabelos do companheiro, bagunçando-os, como a muito tempo queria fazer.

— Está calor aqui... – Comentou baixo. Ergueu o seu torço e tirou a camisa que usava, afrouxando a calça também, fazendo Bridgette gemer, imaginando aquele corpo colado com o dela. – Também está com calor?

—...S-sim... – Falou envergunhada.

Ela se levantou, apoiando o tronco nos braços, quando estava prestes a tirar a camisa Felix puxou a roupa com rapidez, segurou novamente o quadril dela e passando uma das mãos pelas costas, enquanto beijava o pescoço dela. Bridgette passava as mãos, com leveza, pelo gato sentindo cada músculo dele, apreciando, fechando os olhos no processo, querendo senti-lo.

Quando as mãos do rapaz chegaram ao seu destino, o fecho do sutiã, abrindo se afastou um pouco para ver, os seios de Bridgette redondos e intocados. Sem demora ele os apalpou, fazendo a garota gemer mais uma vez, não se contendo, Felix sorriu ao ouvir a voz doce e viciante da parceira, trocou a mão pela boca em um dos seios.

— Uh! Ah! – Ouviu ela, tendo a impressão de que tinha urgência naquele gemido. – Felix. – Pronunciou, com luxuria. Ele parou imediatamente e a encarou, o rosto de Bridgette estava vermelho e ofegava. – Já chega de me torturar.

Sentiu as mãos dela ao redor de seu rosto, o puxando para perto, trazendo para um beijo, um beijo sedento e que fez os dois caírem na cama, com Felix novamente em cima da garota que rodeou com as pernas o quadril dele, havia desejo de possessão naqueles gestos, o gato, com uma das mãos apoiava seu peso, para não esmagar sua joaninha, e outra sutilmente passava pelo corpo dela, acariciando seus seios, a sua cintura o ventre, até que não sentiu seu short sendo aberto, com uma mão esperta começar a acariciar sua intimidade.

Bridgette arfou, o peito pulou pelo susto e pelo prazer, suas mãos foram até as costas de Felix, querendo trazer ele mais para perto, suas pernas tomaram vida própria a se abriam mais.

— Tão úmida... Tão deliciosa... – Ele sorria, espalhando beijos pelo rosto dela. – Você está com uma ótima expressão. – Ele admirou.

Então um dos dedos da mão esperta se aventurou mais para dentro de Bridgette, entrando nela, a fazendo arranhar as costas do gato.

— Ah! ...Felix... – Gemou alto.

— Quero ouvir sua voz, mas quero que ela seja somente para mim. – Adentrou mais um dedo nela, dessa fez a silenciando com a boca. – Tão apertada... – Disse em um gemido gutural, se imaginando dentro dela.

— Per...vertido. – Falou, respirando fundo.

Dessa vez as mãos de Bridgette deslizaram pelo peito e abdômen de Felix, arranhando, enquanto se contorcia embaixo do corpo dela, procurando mais contato com os dedos, que estava começando a deixa-la insatisfeita. Desceu mais as mãos sentindo uma cueca que cobria um membro rígido, o apertou com leveza, ouvindo um gemido rouco.

— Não... te incomoda? – Falou receosa e mais uma vez, respirando pesado.

— Não... – Felix a estocou com os dois dedos mais uma vez.

— Ahhhh! – Bridgette gemeu.

— Queria fazer isso antes.

O rapaz tirou os dedos da moça, passando pelo ventre dela, depois levou novamente para o short, o tirando, junto com a calcinha, ele se levantou apreciando o que via, tirando, dessa vez, as calças e a cueca. Bridgette ficou vermelha instantaneamente, cobrindo o rosto com as mãos.

—Não. – Ele tirou as mãos dela da frente. – Quero ver você, quando se entregar completamente a mim... – Pendendo nas laterais do rosto da moça.

Se esgueirou pelo corpo dela, posicionou, ficando de uma forma confortável. A joaninha arfava por antecipação, queria senti-lo, até que ele a invadiu, penetrando sem cuidado. Ela gritou de dor e prazer, eles ficaram imóveis por alguns segundos, mas logo as estocadas começaram, junto com beijos apressados e nenhum dos dois pensava muito no que faziam, só faziam.

Felix a estocava primeiramente devagar depois com mais e mais força e firmeza, sentindo-a por dentro, era a tentação, Bridgette se contraia involuntariamente levando o loiro e querer penetra-la fundo. Os corpos necessitavam um do outro desesperadamente. Um beijo seguiu de tudo, Felix deixava sua marca no corpo dela, e a olhava enquanto fazia isso.

Bridgette, em um impulso, levou a sua mão até a intimidade, sentindo a ereção de Felix, grande, a penetrando e fazendo seus corpos subirem e descerem, ambos já estavam no limite, mais algumas estocadas profundas fez os dois gozarem. E caírem cansados na cama.

— Isso que é amor então... – Felix disse, entendendo o que tinha feito e sentido.

— Sim, sentir amor e fazer amor, quando a pessoa é especial. – Falou satisfeita. – Você é minha pessoa especial, Felix.

Ele não respondeu, ainda não era bom de expressar sentimentos, mas podia demonstra-los, a beijou com suavidade e se demorou ali, até se levantar um pouco sair de dentro de Bridgette e abraça-la, ela entendeu que aquilo significava que ela também era a pessoa especial dele.

— FIM -


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