Juntos e Misturados escrita por Rayanne Reis


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem?
Queria agradecer a todos que estão acompanhando as loucuras dessa família. E espero que gostem do capítulo...



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—Eu não. Estou esperando uma explicação. – Charlie mantinha os braços cruzando. – De que gravidez é essa que estão falando?

—Você que abriu o bico, então explica. – Bella apontou para Edward e foi sentar ao lado das filhas.

—Quando estávamos namorando, a gente meio que se descuidou. – ele passou as mãos no cabelo, nervoso.

—E agora fica me criticando por ter engravidado a minha namorada. – Luke tentou se defender.

—Que papo é esse? Emily, você está grávida? – Charlie gritou e seu rosto adquiriu um tom de vermelho.

—Parabéns, irmãzinha. – Maia a abraçou. – Vou ser uma tia tão babona.

—Isso que dá ser uma mãe liberal demais. – Renée começou a criticar a filha e Bella levantou a enfrentando.

—Não venha me criticar. Porque tudo o que tenho feito nesses últimos 15 anos, é lutar para educar as minhas duas filhas e sozinha. Estou fazendo o meu melhor, mamãe. E você me criou na rédea curta e fui pelo mesmo caminho da Emily, então não venha me desmerecer.

—Uma coisa de cada vez. – Esme pediu erguendo as mãos. – Primeiro vamos à gravidez da Bella e depois da Emily. Essas mulheres Swan não sabem se conter. – murmurou para o marido.

—Vai criticar a minha família agora? E você que abriu as pernas para o meu namorado? – Renée rebateu e Esme levou a mão ao peito.

—Será que dá tempo de pegar uma pipoca para acompanhar isso? – Maia perguntou a irmã.

—Então é por isso que se odeiam? – Edward sentou de frente para os pais. – Essa família é muito maluca. Tenho dó da minha neta.

—Vamos fazer o seguinte. – Maia se colocou de pé. Ela parecia ser a pessoa mais sensata do grupo – Primeiro expliquem o motivos de vocês. – apontou para os “avós”. – Odiarem eles. Depois a mamãe explica sobre a gravidez dela na adolescência e a Emily explica a dela. – sugeriu e todos concordaram.

 

[...]

 

40 anos atrás

—Eu vou te matar, Esme. – Renée gritava enquanto se debatia nos braços de Charlie, que tentava segura-la. – Você era a minha melhor amiga. Sua cachorra.

—Calma Renée. – Carlisle pediu enquanto vestia a camisa.

—Calma? Eu pego o meu namorado dormindo com a minha melhor amiga e você me pede calma? Eu vou dar na cara de vocês dois. – Charlie a segurou com mais firmeza.

—Não foi planejado. A gente se apaixonou. – Esme tentava se explicar.

—Se apaixonaram? Então por que não ele não terminou comigo antes? Ou então, por que não foi honesta comigo e disse o que sentia por ele? Você era a minha melhor amiga e escutava as minhas confidências.

—Sim. E escutava você suspirar pelo Charlie, enquanto eu amava o Carlisle de verdade. – Esme se defendeu.

—Estava me traindo, Renée? – Carlisle tentou partir para cima de Charlie, mas Esme o impediu. – Justo com o meu arqui-inimigo?

—Começamos a conversar e eu passei a gostar dele, mas nunca te traí. - garantiu enrolando uma mecha do cabelo. – Ao contrário de você que dormiu com a minha ex melhor amiga.

—Não sei se consigo acreditar nisso. E a propósito, o que os dois estão fazendo aqui? – perguntou encarando os dois. Eles estavam na sala do zelador da escola, local que era famoso por ser o lugar aonde os casais iam para ficarem mais a vontade.

Charlie e Renée se entreolharam em busca de uma desculpa convincente, mas não acharam nenhuma.

—Quer saber? Eu amo a Renée e a trouxe aqui para confessar os meus sentimentos. Me aproximei dela, para me vingar de você, por ter roubado de mim o lugar como capitão do time. Mas depois fui vendo a mulher maravilhosa que ela é e me apaixonei. – Charlie confidenciou.

—E ainda quer exigir algum respeito. – Esme retrucou e puxou Carlisle pela mão. – Vamos amor. E, Renée, esqueça que um dia foi minha amiga.

 

[...]

—Não acredito nisso. – todos tinham ficado sem reação e Edward foi o único que conseguiu falar algo. – Nunca soube o motivo de vocês se odiarem e não imaginei que fosse por isso. E estou com medo de perguntar uma coisa.

—Deve ser o mesmo que eu quero perguntar. – Bella olhou para os pais. – Existe a possibilidade de o Carlisle ser meu pai?

—Por Deus, é claro que não. Acha que deixaria você namorar o Edward se houvesse essa possibilidade. – Renée foi bem enfática. – Isso foi no colegial e eu tive você quando estava na faculdade já.

—Que alívio. – Edward suspirou e enxugou o suor que tinha se formado na testa dele.

—Estou horrorizada com isso. – Emily levou as mãos à boca. – Nunca imaginei que fossem capazes de algo assim.

—Falou a Madre Tereza de Calcutá. – Renée balançou a cabeça. – O que nos diz sobre essa sua gravidez?

—Uma coisa de cada vez. – ergueu as mãos. - Agora é a vez da mamãe e do Sr. Cullen se explicarem. – Emily apontou e se encolheu na cadeira.

—Não tem o que explicar. Nós namorávamos, cometemos um erro e quase engravidei, mas o teste deu negativo. E fim da história.

—Quase engravidou a sua namorada quando tinha a minha idade e agora vem me criticar? – Luke perguntou abismado.

—É por isso que fiquei com raiva. Porque sei bem o que é isso. Quando a Bella disse que podia estar grávida, pensei em tudo que teria que abandonar para cuidar da criança. Você tem um futuro brilhante pela frente e vai ter que abrir mão de algo.

—Vamos dar um jeito, pai.

—Não, Luke. Como acha que vai trabalhar, estudar, jogar no time e ainda cuidar de uma criança?

—Minha filha vai ser prioridade na minha vida. – ele garantiu estufando o peito.

—Vai desistir da faculdade?

—Não sei vô. Mas o que sei, é que meu pai me ensinou o que é sacrifício e se ele desistiu de tudo por mim, posso fazer o mesmo. Porque isso me transformou no homem que sou hoje.

—Esse garoto está se achando demais. Abaixa a bola aí. – Bella pediu fazendo um gesto com as mãos, para que ele se abaixasse.

—Sabe o que é interessante? – Maia comentou e todos a olharam. – Como a vida de vocês está sempre entrelaçada. Acho que isso significa que foram feitos para ficarem juntos. Vovó, você deveria fazer as pazes com a Esme e vovô, já está na hora de perdoar o Carlisle. Vocês mantem esse ódio há tanto tempo e tentaram ficar longe da vida um do outro, mas primeiro, os seus filhos se envolveram e agora os seus netos e vão ter uma bisneta. Não podem manter essa raiva para sempre.

—Maia está certa. – Renée se levantou. – Eu te perdoo por ter dormido com o meu namorado. – deu um abraço em Esme. – Eu encontrei o meu verdadeiro amor e você encontrou o seu. Não há razão para ficarmos brigadas.

—Obrigada, Renée. Não fiz para te magoar. Eu te considerava como uma irmã.

—E você me perdoa Charlie?  - Carlisle foi até ele. – Não queria tomar o seu lugar como capitão do time.

—Vamos esquecer isso. – estendeu a mão para ele. – E eu era um péssimo capitão. – os dois deram as mãos e riram.

—Que lindo. – Emily comentou emocionada. – Agora só faltam vocês dois. – apontou para a mãe e para o sogro.

—Eu não fiz nada de errado, então não vou pedir desculpas. – Edward cruzou os braços na defensiva.

—E eu não vou te perdoar. – Bella retrucou.

—Qual é gente? Isso é passado. O papai não te traiu Sra. Swan. Perdoa ele. – Luke implorou. – Pelo bem da nossa garotinha. – ele tocou no ponto fraco dela. – Não quer que ela cresça num lar destruído, ou quer?

—Pensando por esse lado. – ela fez um bico. – Não seria bom para ela ver os avós brigando.

—Papai? – Luke o chamou.

—Tudo bem. – ergueu as mãos em um sinal de rendição. – Me desculpe por ter sido agarrado pela Jessica.

—É claro que sim. E tadinho de você, tão indefeso, nem teve chances contra uma lombriga feito ela. – ela forçou um sorriso. – Agora, se me dão licença. Vou pegar o resto da comida. – ela marchou até a cozinha e Edward foi atrás dela.

—Olha Bella. – ele começou, mas ela o interrompeu dando um tapa no braço dele. – Sua agressiva.

—Só suma da minha frente, Edward. – gritou com ele.

—Vai ficar toda bravinha é? – ele perguntou a cercando, como um predador cerca a sua presa. – Olha que sei muito bem como te domar. – ele estava querendo fazer aquilo desde que tinha a reencontrado e agora era a oportunidade perfeita. E ela também parecia querer o mesmo, pela forma que ela o olhava. Ele conhecia bem aquele olhar.

—Não sei do que está falando. – ela estava arfando e não conseguia desgrudar os olhos dele e nem esconder o desejo que estava sentindo.

—Então me permita fazê-la se lembrar. – ele a puxou para junto dele e não podendo mais conter a ansiedade, ele a beijou.


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Notas finais do capítulo

Parece que a chama do amor acaba de ser reascendida, rsrs. Ainda bem que a criança vai ter a Maia como tia, ela é a única mais ou menos normal.

Comentem, palpitem, indiquem e recomendem a vontade.
Bjs e até mais.