Meus pés pousaram firmemente no chão, do lado de fora de Alexandria.

Olhei rapidamente para os lados e em seguida corria para trás do tronco da arvore mais próxima e assobie.

Depois de alguns minutos vi Oliver dando a volta por cima do muro e logo descendo o mesmo.

— Por que você demora tanto ?

Perguntei assim que o Ruivo pisou no chão.

— Cala boca.

— É por aqui idiota.

Ignorei a ultima fala dele, enquanto já tomava dianteira para o caminho certo.

— Deixa eu ver o mapa.

Ele falava enquanto suas mãos já tomavam o mapa de minha mão.

— é por aqui.

— Oliver vamos aqui então...

Ficamos quietos quando escutamos um som vindo de dentro da floresta.

— Vem vamos sair daqui.

[...]

Finalmente podíamos ver a tal casa que Oliver havia passado alguns dias antes de decidir seguir a diante, o que resultou em nós nos encontrando.

— Lar doce lar.

Paramos enfrente da casa, que tinhas sua porta aberta, onde podíamos ver com  clareza um rastro de sangue de alguém ou coisa que tinha  se arrastado para dentro daquela casa.  

— Não tinha isso antes.

Oliver anunciou enquanto olhava para os lados e retirava a sua faca do bolso da mochila.

— Eu sei disso.. O sangue parece recente.

Falei enquanto me aproximava dos três degraus da pequena varanda, pisei no sangue que parecia úmido, aquele sangue provavelmente estava ali a menos que um dia.

— Claro senhor gênio... Ainda quer essas merdas de gibis ?

O olhei com um pequeno sorrisinho em meu rosto, sim estávamos ali pelo simples fato do Oliver ter comentado que na casa que ele tinha passados uns dias antes de me encontrar, tinha um caixa com pilhas de gibis.

— Medo ?

Perguntei enquanto segurava um sorriso debochado,  mas não adiantou muito Oliver logo me acertou um tapa na nuca.

— ei rs...

— Se tiver mais de um lá dentro estamos ferrados Carl.

Ao ponto de vista de Oliver, realmente estávamos ferrados, pois tínhamos apenas facas para lutar com os mortos que encontramos e encontraríamos de agora em diante.

— Qualquer coisa saímos correndo.

— Oh belo plano.

Observei Oliver revirar os olhos e logo em seguida entrar na casa, sem ao menos esperar por mim.

Me aproximei da porta, enquanto Oliver caminhava pelo corredor estreito da entrada e logo ele estava na frente da escadas que levavam para o segundo piso daquela casa de madeira.

Logo segui seus passos e segurei a faca em minha mão com mais firmeza, logo eu estava ao lado de Oliver, nos dois podíamos ver o que tinha deixado o rastro de sangue.

— Cachorros podem se transformar ?

Oliver me perguntou dava uns passos para se aproximar do corpo de um cachorro marrom, que provavelmente tinha morrido a algumas horas.

— Shii...Esmaga a cabeça só por garantia.

Sinalizei para Oliver falar mais baixo, meus olhos logo observavam o ambiente, ali onde estamos eram um sala grande que tinha seus moveis ainda intactos.

— Esta silencioso aqui... Vou fechar a porta, você fecha as janelas.

Após termos feito o que falei, verificamos todo o primeiro piso mas não encontramos nada, Oliver disse que estava tudo como ele tinha visto pelo ultima vez, claro exceto pela entrada e pelo corpo do cachorro.

Subimos a escadas fazendo menos barulho possível com nossos pés, no corredor cada um foi pra um lado.

A primeira porta que abriu do lado esquerdo, era um banheiro sujo com sangue completamente seco e revirado.

Atrás da segunda porta, ficava um quarto aparentemente de uma garota, tinha decoração de tons rosados e laranja, pequenos ursos aqui e outros ali, tinha uma cama de casal sem a roupa de cama.

— Nada por aqui também?

Me virei rápido quando escutei a voz atras de mim, era apenas Oliver escorado na porta enquanto sorria, e em sua mão não tinha mais nem uma faca.

— No seu lado também não ?

Devolvi a pergunta, enquanto me aproximava da janela do quarto, lá fora o céu ainda estava azul e sol quente.

— Combinação estranha ne... Rosa com laranja.

Me escorei na janela e fiquei olhando Oliver mexer nas gavetas da escrivaninha que tinha contra a parede, depois de revirar ali, ele foi para guarda-roupa.

— Oque você procura?

— Aqui que achei aquele moletom.

Ele me olhou por cima do ombro e logo voltou a revirar as roupas.

[...]

Virei a pagina do gibi que eu lia e logo meus dedos voltaram para os fios ferrugem de Oliver, que estava com a cabeça sobre minha coxas, ele também lia um gibi.

Tirei meus olhos da pagina, que era quase completamente cinza exceto por uns efeitos coloridos nos sons dos socos dos personagens, o quadrinho que eu lia tinha como personagem principal o capitão américa, observei Oliver sorrir enquanto virava mais um pagina do gibi em sua mãos.

— Oque é tão engraçado?

Larguei o que tinha em minha mãos ao meu lado no chão e logo tentei tomar o quadrinho de Oliver.

— Sai.. Ta na melhor parte.

— Deixa eu ver.

Finalmente tomei o gibi dos seus dedos, Observei as figuras e logo percebi que se tratava do Homem-aranha e Deadpool, Na pagina que Oliver lia e soltava risadinhas, Deadpool se declarava para o outro enquanto o apertava em seus braços.

— rs eles são namorados ?

Perguntei para Oliver, que naquele momento estava revirando a caixa de gibis, a procurava de algo, mas pareceu que ele não encontrou e então virou a caixa com tudo.

— Deadpool se declara pra todos e tudo.

Vi Oliver pegou mais dois gibis que tinham o homem-aranha e Deadpool na capa da pilha bagunça, mas logo meus olhos notaram algo que não tinha nem um super-herói na capa, mas sim peitos.

— Oque é isso?

Perguntei entre os risos, já com a revista em minha mãos, Oliver logo estava ao meu lado.

— Pornô ?

Coloquei a revista no chão, na nossa frente e logo virei a primeira folha.

Tinha a figura de uma mulher apenas de calcinha deitada num sofá preto, ao lado dela tinha um balão, que simplesmente desejava que seu dono gozasse.

Oliver rapidamente virou para próxima folha e tinha apenas mais outra mulher completamente nua.

Nas primeiras paginas só tinhas mulher mostrando seus corpos, depois tinhas algumas enviando algumas coisas em si.

E então nas ultimas, uma figura masculina apareceu completamente nu e logo o homem e a mulher, que era a primeira que tinha aparecido, se beijavam e se tocavam e então transavam.

A ultima imagem da revista, era o homem gozando na boca mulher.

— Oh Oooh...

Oliver se deixou encostar na parede atrás de nos, logo me juntei a ele.

— a ah...Nossa.

Ri de nervoso e logo esfreguei a minha mão no meu jeans, tinha coisas formigando.

— rsr

Notei Oliver abraçar seus joelhos e engolir em seco algumas vezes.

— Meu pau ta duro Carl.

Parei de mover e automaticamente meus olhos, olharam para aquele lugar no corpo de Oliver, mas não vi nada, pois ele se escondia.

— Acho que o meu também está.

Falei quanto um silencio estranho apareceu.

— Serio... Porque ? Das mulheres ou do homem era grand... Oh nossa.

O Ruivo se calou quando percebeu que estava falando demais.

— Eu não sei.

E eu não estava mentindo, eu não sabia o momento exato que meu pênis tinha virado uma semi pedra, mas talvez as ultimas falas de Oliver tinha algo haver com isso.

Tentei olhar para outros lugares ao redor do quarto, mas sempre acabava deixando meu olhar em Oliver, que estava com apenas o ombro encostado na parede e agora de costa pra mim.

Não demorou muito para mim perceber o braço do Ruivo se movimentar levemente assim como seus cabelos, não demorou muito para seus suspiros baixos chegarem em meus ouvidos e demorou muito menos para um cheiro já conhecido por mim entorpecer minhas narinas.

Oliver estava se masturbando comigo ao seu lado, o ruivo não se importava de me ter ali ouvindo seus gemidos.

Logo também me encostei na parede apenas com ombro, um pouco tímido abri minha calça e minha mão desligou para dentro da minha box.

Assim que me toquei, ele estava duro e foi impossível deixar um gemido de aliviou escapar.

— Carl...ah

Não precisei me virar, eu sabia que Oliver continuava com seus movimentos que provavelmente estavam mais rápidos, ele havia gemido meu nome ao meio aquilo.

Meio atrapalhado, abaixei um pouco mais minha calça junto da box, deixando meu membro livre daqueles tecido e logo minha mão deslizava mais facilmente, pois além de não ter mais nem um obstáculo, da sua abertura já saia pré-gozo.

— ah...

Oliver e eu começamos a gemer juntos, as vezes no mesmo segundo e outras segundos de diferença.

— Mais. rápido Carl.

Oliver disse aquela frase curta, entre pausas e isso foi o necessário para mim saber que ele estava perto de vir.

— Oli...

Deixei o inicio do nome dele sair por minha boca, enquanto aumentava o ritmo.

— O...

Meu corpo foi puxado e meu lábios cobertos pelos os lábios do ruivo, que simplesmente havia avançado sobre mim, não demorou muito para a língua dele se entrelaçar com a minha.

Ele se encontrava ajoelhado ao meu lado, fazendo os mesmo movimentos que minha mão fazia.

Não demorou muito para Oliver gozar contra o chão e a parede ao meu lado, ele logo deixou sua cabeça descansar sobre meu ombro.

— Deixa eu ver Carl.

Oliver pediu baixo enquanto permanecia na mesmo posição.

Com um pouco de vergonha voltei a mover minha mão com mais rapidez e mordi meu lábio inferior com um pouco de força, logo minha outra mão, segurei os fios de ferrugem com força.

— Carl ah...

Oliver gemeu, talvez eu estivesse usando muito força contra seus fios, mas não alivie nem um pouco meus dedos em seu coro cabeludo.

— hm porra...

Sem aviso, gozei sobre meus dedos.

Oliver agora sentado sobre as pernas, eu enfim puder ter a visão de seu membro, que estava ganhando vida novamente enquanto um pouco de gozo começava a escorrer.

Oliver deu sorrisinho, que eu logo acompanhei.

Ele levou sua mão até lá e começou a se tocar olhando para mim.

— N-não me olhe assim carl.

— Assim como ?

Perguntei, pois eu não fazia ideia de como estava olhando naquele momento.

— Você ta me comendo com os olhos.

Eu queria comer Oliver.

Levei minha mão até meu membro adormecido, dessa vez me toquei diante os olhos dele deixando todos os gemidos escaparem assim como ele.

[...]

Abri meus olhos lentamente, logo notei que estava deitado na cama de solteiro, em seguida percebi que meu braço não respondia meus comando.

Voltei meus olhos para meu braço, Oliver estava deitado sobre ele, me encarando.

— Dormiu bem ?

Oliver piscava lentamente, ele parecia sonolento.

— A gente dormiu?

O respondi com outra pergunta, eu realmente não me lembrava de como tinha ido para aquela cama.

— Você apagou Carl, parece que foi muito esforço para você.

Oliver logo rolava pela cama enquanto ria alto, demorei mais alguns segundos para lembrar do que tínhamos feitos.

Cobri meus olhos com o antebraço e segurei a minha vontade de bater nele.

— Cala boca ruivo.

Já podia sentir meu rosto queimando, aquilo era vergonhoso, até parecia que eu nunca tinha me masturbado, coisa que eu já tinha feito varias vezes aliás.

— oh ta com vergonha.

Bati com a minha outra mão nos dedos de Oliver que tocavam minhas bochechas.

— Para...

— Certo eu paro.

Sorri, mas logo senti Oliver se sentando sobre meu quadril e suas mãos tocando em meu peito, pele com pele.

Só ali notei que estava sem minha flanela e camiseta.

— Olha carl...Você vai brigar comigo, mas eu também acabei de acorda.

Lentamente as mãos dele pegaram as minhas, que logo se encontraram presas sobre minha cabeça.

— Oliver solta...

— Já ta começando a escurecer.

Após sua fala cair em meu raciocínio, tentei olhar para janela e realmente estava escurecendo.

— Que droga.. me solta.

— Olha seu pai vai achar que a gente ta em algum lugar fazendo bagunça.

Ah... Ainda tinha meu pai, e agora ele sabia sobre mim e Oliver.

— Meu pai vai imaginar coisas Oliver.

— Calma o Rick nem sabe sobre nos...espera você contou ?

Eu sabia que meu rosto e olhar provavelmente estava me dedurando e respondendo sua pergunta.

— Caralho Carl...e se ele mandar a gente se afastar ?

No olhar dele, pude ver, Oliver estava inseguro.

— meu pai já sabia... Viu a gente se beijando.

Oliver corou e logo se curvou  sobre mim, seu rosto em seguida estava escondido em meu pescoço e minhas mãos enfim estavam livres, mas não por muito tempo, pois logo abracei o corpo do outro garoto.

— Que vergonha Carl, como vou olhar pro Rick agora.

Sua respiração quente atingiu minha pele, meus dedos deslizaram por sua costa.

— Do mesmo jeito.

Ri e em seguida Oliver deixou um tapa no meu peito.

— Ai seu idiota.

Fiz força até o derrubar, logo eu me encontrava em cima dele e entre suas pernas.

Sorrimos.

— Pelo jeito já ta toda cheio de energia.

Oliver deu alguns tapinhas em meu ombro, eu já não sorria mais, agora meu rosto que se escondia no pescoço dele.

O cheiro de suor vindo dele estava forte.

Foi impossível não encostar minha boca em sua pele.

— Carl.. Se quer me beijar, beija logo.

Deixei outro beijo e mais alguns, até que chupei com força demais, uma mancha vermelha logo ganhou destaque em seu pescoço pálido.

Sorri de canto, gostei do resultado.

Logo aquela mancha não estaria mais sozinha.