O Famoso que eu mais odeio escrita por Marcia castro


Capítulo 2
Capitulo 2 - Feyre




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quando eu vi quem estava no meio da multidão, era o rhysand, o autor que eu mais odeio.

— ahhhhhh - amren gritou no meu ouvido.

— para te gritar sua maluca - falei um pouco mais alto por causa da multidão, mas não cheguei ao ponto de gritar.

— você viu quem está aqui?

— eu não sou cega.

— vamos pedir um autógrafo.

— espera.

— o que foi?

— vamos ajudar ele.

— como assim?

— não está vendo que ele está tentando sair do meio da multidão.

e era mesmo, ele tentava empurrar as pessoas, e pedia "com licença", assim até parece que ele é educado.

— mas não era você que odiava ele?

— sim, só que eu odeio ver as pessoas perdendo a sua liberdade, por causa de gente que não sabe o que é espaço pessoal.

— tudo bem, mas tem alguma ideia.;

— tenho.

quando falei isso, eu comecei a tossir bem alto, e gritei:

— eu tenho uma doença contagiosa, e eu vou morrer - tossi de novo -ah não, acho que saiu sangue.

todo mundo (a maioria era mulheres) saiu correndo, e eu fui até o cara mais chato desse planeta.

— olá.

— me deixe em paz, por favor - ele andava para trás, mas eu fui mais rápida, peguei ele pela mão.

— vamos amren.

— para onde?

— me segue - e fui andando (eu ainda estava puxando ele.

— tá de carro? - falei para o rhysand ainda andando, e sem olhar para ele.

— não, um amigo me trouxe, e foi embora com a namorada dele.

— então você vai no meu carro.

agente estava no estacionamento, sem muita movimentação. ele conseguiu se soltar, e eu parei.

— espera um pouco moça, eu nem te conheço, como eu vou saber que não está tentando me sequestrar?

— você quer ficar aqui com vários malucos?

— não.

— então vem comigo.

eu andei, e ele me acompanhou. entramos no meu carro, e eu comecei a dirigir.

— não sabe que tem que usar um disfarce? principalmente aqui.

— nunca pensei nisso, obrigada pela dica, e qual são os seus nomes?

—não te inte...

— o meu é amren, e o dela é feyre - falou a amren que estava quieta até agora, e porque ela não continuou quieta?

— feyre, bonito nome.

— cala a boca.

— não liga não, ela é assim mesmo, e me dá um autografo?

— claro.

ele deu um autografo, e ainda bateu foto, vê se pode?

— onde é a sua casa?

— não - a amren gritou.

— que foi sua maluca?

— vamos levar para a sua casa, por favor?

— não.

— por favor, por favor, por favor - agora era os dois falando, vê se pode isso produção?

— tudo bem - falei rendida, porque eu sabia que eles iam me perturbar até eu deixar.

dirigi em direção a minha casa.

— espera um pouquinho aí.

— o que foi? - como a voz dele pode ser tão insuportável?

— porque não pode ser na sua casa? você mora perto de mim, não tá nem meio quilometro.

— porque a minha casa está uma basgunça, eu não arrumei o meu quarto, quer que eu mostre a minha casa desse jeito para ele? - fiz uma cara nada boa - fala série feyre, ele é o melhor cantor do mundo.

— se você diz.

quando chegamos em casa, nós saímos do carro, e entramos em casa (claro que tomamos cuidado para ninguém ver). chegamos no meu quarto e já fui logo avisando:

— não toca em nada, não quebra nada, não respire em nada, se não vai pagar pela sua vida.

— acredite, ela cumpri - quando a amren disse isso, ele me olhou com um olhar assustado, parecia que estava com medo de mim, e é até bom ter medo de mim, para ele não se achar de mais.

— então, eu posso me sentar?

— não. - falei série.

—ah cara, fala sério - falou irritado.

— não tolero irritação e gírias na minha casa.

— e você pode falar?

— claro, eu sou a dona de casa.

— e ela?

— minha melhor amiga, ou seja, já é de casa.

— entendi.

ele sentou, e ficamos uns 10 minutos em silêncio, quando a amren dá um surto (acredite, ela tá isso de fez em quanto - ou de fez em sempre):

— não aguento mais.

— o que?

— esse silêncio, vamos conversar.

— tudo bem - rhysand falou. ele e a amren me olharam bem sério.

— para mim tudo bem.

— como é a vida de famoso? - a amren perguntou para o rhysand.

— eu amo os meus fãs, adoro esse mundo, mas como vocês puderam ver, as vezes é difícil.

— ah meu deus - a amren gritou, já disse que ela dá um surto de fez em quando? se eu disse, eu repito.

— o que foi? - agora o rhysand perguntou, odeio esse cara, e odeio mais ainda por roupar as minhas falas.

— eu tenho o melhor ídolo do mundo.

— exagerada - falei bufando, fala sério, quem gosta dele? só a minha amiga doida, e o resto que gosta dele também são um bando de loucas.

— posso fazer uma pergunta?

— já fez.

— é sério.

— tá pode, mas já vou dizendo, se eu não quiser responder, nem tente me forçar.

— porque você me odeia tanto? eu sei que você é minha fã e...

— o que? - comecei a rir - eu sua fã? da te brincadeira, né garoto? nunca que ia ser fã de um sem noção como você.

— o que? - ele me olhou espantado - como pode não ser minha fã?

— simples, não sendo, agora tá na hora de você ir, a manhã você tem show, e já é tarde.

— tudo bem, eu durmo mais tarde do que isso.

— mas não devia, isso mostra o quando imaturo você é.

— como eu vou?

— vai te ônibus.

— mas as fãs vão me achar, e eu não sei andar de ônibus.

— será que eu vou ter que te levar?

— sim - os dois disseram juntos.

— então vamos.

peguei a minha carteira e as chaves do carro, e nós andamos em silêncio até o carro. nós andamos em silêncio, o único som que se ouvia era o rhysand indicando a sua casa (sim, o rhysand morava aqui antes da fama). quando chegamos, eu falei:

—tchau.

— tá o seu número para a gente marcar alguma coisa.


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