Tudo por amor escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Renesmee criança


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/R5UYDMhLyJ4- Os Volturi são atacados por uma bruxa e Renesmee os salva.



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P.O.V. Aro.

Ela vai trazer a criança para Volterra.

—Mestres, elas chegaram.

A bebê já não era mais um bebê, era uma bela criança. Ela entrou na sala do trono de mão dada com a mãe.

—Olá novamente pequena Cullen.

—Oi.

—O que você tem ai?

Ela tirou um pacote da bolsa, um embrulho de peixinhos.

—Pra você. Uma estátua de água.

A mãe a puxou de volta para perto.

—Uma estátua de água?

—Fui eu que fiz. Eu moldei, depois eu endureci.

Eu abri o pacote e lá dentro havia uma estátua de golfinho.

—Pode fazer de novo?

—Tem água ai?

Jane trouxe uma jarra de água e ela começou a moldar a água conforme a sua vontade, ela fez uma caveira de pirata e então a endureceu.

—Toma. Pra você.

—Pra mim?

—Não, pra sua avó!

—Porque a que deu para Aro é azul e essa é transparente?

—Porque aquela é feita com água da piscina da lua e essa é feita com água normal.

—Água da piscina da lua? 

—A piscina da lua da Mako. Onde fica o banheiro?

—Jane, leve a nossa princesa para o banheiro por favor.

—Não. A Jane não. Eu não gosto dela.

Alec a levou ao banheiro e depois guiou ela e a mãe até seus quartos.

P.O.V. Renesmee.

Eu estava no meu quarto desenhando no meu caderno de sonhos quando eu ouço as vozes me avisando do perigo, do ataque.

O ataque já estava acontecendo quando eu cheguei.

P.O.V. Aro.

Eu estava prestes a ser morto quando ela chega.

—Não! Você prometeu ajudar, mas você não está ajudando. Está nos machucando e eu não vou deixar!

Eu testemunhei em primeira mão o poder da menina. Eu ainda estava no chão quando ela veio e me abraçou. Ela me soltou e foi abraçar a mãe.

—Eu to tão orgulhosa de você.

—Obrigado mãe. Significa muito pra mim.

—O seu poder é incrível.

—Obrigado. Vocês tem um jardim?

—Nós temos muitos jardins.

—Pode me mostrar? Eu posso brincar neles?

—Claro.

—Ela está morta?

—Não. Só dormindo. É tempo suficiente pra tirarem ela daqui. Se eu descobrir que machucaram ela, eu machuco vocês também. Vocês são o meu povo, mas ela também é.

—Somos o seu povo?

—Você é um vampiro e eu sou metade vampira. Ela é uma bruxa e eu sou metade bruxa. É uma das vantagens de se ser híbrida, você tem uma família grande. Mas, a desvantagem é que você nunca é uma coisa só. E ás vezes as pessoas te acham esquisita por causa disso.

Ela estava sentada no chão da sala do trono, desenhando no caderno e falando como um desabafo.

—O que você está desenhando?

—O mundo que eu visitei ontem á noite. Não é o meu lugar favorito, na verdade é o que eu mais odeio. É um mundo pós apocalíptico. Anjos e demônios brigando, os poucos humanos que sobraram estão presos no meio do conflito.

—E os vampiros?

—Não há vampiros lá. Cada mundo é diferente, eu já estive em um mundo onde os dinossauros ainda existem.

—E esses desenhos? É o Castelo de São Marcus, é em outro mundo?

—Não. Eu também desenho o que eu vejo, eu consigo ver as pessoas do outro lado. Os fantasmas, por causa da minha glândula pineal descalcificada. Essa é a fantasma mais velha que eu achei aqui. O nome dela é Juliette.

—Como você sabe?

—Eu escuto. As vozes são como sussurros, eles que me avisaram da bruxa que tava atacando vocês.

—E feitiços?

—A maioria do que eu sei eu aprendi sozinha, mas nem sempre funciona tão bem, ás vezes os meus poderes me assustam. Eu tenho medo de ir para as trevas. Minha mãe me disse que quando eu for mais velha ela vai me ensinar feitiços de verdade. Eu tenho muito poder que ás vezes eu não consigo controlar.

P.O.V. Alec.

Eu me lembro de como era essa sensação. De ter medo do meu próprio poder, mas o meu poder não chega aos pés do que ela é capaz, é muita responsabilidade para alguém tão jovem.

—Deus nos dá o que podemos carregar.

—O que?

—Isso foi pro Alec. Minha mãe me disse que eu sou a tetraneta de Splendora Ágatha Petrova e que eu vou ser a maior bruxa que o mundo já conheceu. A minha vó Splendora era a Rainha das bruxas, nós temos sangue real e sangue real vale muito no mercado negro por isso até eu ter todos os meus poderes eu não devo ficar sozinha.

—Ei bruxinha, vamos dormir. Já está tarde.

—Eu não quero dormir. Todas as noites eu vou pro mesmo lugar, o lugar ruim. É esse lugar, eu posso sentir toda essa... morte. Eu quero ir pra casa.

—Olha eu fico com você e te acordo se perceber que está no... lugar ruim.

—Você promete?

—Eu prometo.

Elas juntaram os mindinhos. Então cada uma deu um beijinho nos dedos e elas tocaram os dedos.

—Diz boa noite.

—Boa noite.

—Boa noite.

 


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