Tudo por amor escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Baby Renesmee




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P.O.V. Edward.

Eu nunca imaginei que na minha condição eu seria capaz de ter um filho, por isso ela é o nosso milagre.

O nosso pequeno milagre. Ela é uma gracinha.

Ela faz magia instintivamente. Já escreve seu nome com os cubos coloridos, desenha ele com os dedos e se comunica telepaticamente. Ela trás de volta memórias perdidas.

E novamente os Volturi estão a caminho para conhecer Renesmee.

P.O.V. Aro.

Uma criança nascida de uma união como essa tem que ser poderosa. Logo estávamos de volta a campina e os Cullens nos esperavam. A Bruxa Isabella agora era uma vampira e segurava a criança no colo.

Edward caminhou até mim e permitiu eu lesse sua mente.

—Eu...gostaria de conhecê-la.

A mãe trouxe a criança junto com Emmett e um lobo enorme. Eles estavam cercados de lobos.

—Eu ouço seu estranho coração.

Estendi a mão para ela, mas ela ignorou. Ela tocou minha face e eu vi suas memórias.

—Magnífico. Metade bruxa, metade imortal concebida e carregada por essa recém criada, enquanto ainda era uma bruxa. Ela ficou com os poderes da mãe.

—Impossível!

—Você acha que me enganaram irmão?

—Você quer se vingar pela minha mulher ter te roubado suas memórias!

O bebê olhou para Caius e estava claro que ela estava fazendo alguma coisa com ele.

—O que é isso? O que ela está fazendo?

—Crianças não conhecem a maldade. Ela está devolvendo as memórias de Caius. Está desfazendo meu feitiço.

Caius voltou á realidade e a menininha riu. 

—Obrigado.

Ela deu aquela risada gostosa de bebê e olhou para a mãe.

—O que? Você quer brincar na neve?

Quando elas estavam mais para o lado deles do que para o nosso ela colocou o bebê no chão e ela ficou sentadinha manipulando a neve, primeiro ela mexia a mãozinha e a neve flutuava, depois ela a moldava da maneira que queria. Um unicórnio, um boneco de neve, uma sereia entre outras muitas formas.

Quando ela finalmente se cansou estendeu os bracinhos para a mãe que a pegou no colo. Ela agia como um bebê normal, enfiava a mão na boca, ria das coisas mais bobas, comeu neve. Mas, os poderes dela eram fenomenais.

Jane tentou usar seu dom nela, mas não funcionou. O bebê ficou com raiva e Jane começou a sangrar pelos olhos.

—Renesmee pare!

O bebê obedeceu a mãe que lhe deu cubos de madeira com letras pintadas e a menininha escreveu com os cubos:

"Eu sei que estava fazendo isso porque o seu mestre mandou, mas faça de novo... eu te mato."

—Ta me ameaçando bebê?

Os cubos escreveram:

"Sim"

—Ela tem coragem.

Então a vozinha infantil falou:

—Casa.

—Ela falou! Ela falou!

—Casa. Agora.

—Ela ta com a fralda suja. Vamos querida.

—Não! Tia Rose. Tia Rose. Casa.

—Sobrou pra você amor. Trocar fralda suja de cocô.

—Eu não ligo.

Rosalie levou a criança e trocou sua fralda, elas voltaram e a bebezinha estava mamando sangue na mamadeira. Ela rapidamente adormeceu nos braços de Rosalie.

—Já sabe tudo o que queria saber. Deixe a gente voltar pra casa.

—Gostaria que a criança fosse examinada por um de nossos médicos.

—Você quer levá-la para o seu Castelo? Não. Não vai acontecer, ela é uma criança muito sensível e sensitiva e vocês não são exatamente o modelo de pessoa. Muita gente morreu lá dentro, eu não vou deixar levarem o meu bebê para aquele lugar.

—Não?

—Não. Me dá.

A mãe estendeu os braços para Rosalie que sutilmente lhe entregou a criança.

—Vamos pra casa bruxinha.

Ela levou a criança embora.

—Vamos embora. Você conheceu minha neta e a minha Nora não consentiu que levassem a criança, legalmente você não pode fazer nada.

—Talvez quando ela for um pouco mais crescida.

—Talvez. Eu notei que ela tem olhos azuis.

—Ás vezes eles são azuis, mas ás vezes são castanhos. Eles estão escurecendo conforme ela cresce.


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