Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto
Derek viu seu mundo parar. Hotch estava ao seu lado e viu Edward caindo depois de ganhar uma bala. Mesmo no escuro eles conseguiam ver. Derek saltou na direção de Penelope enquanto ela caia junto com Edward que ainda a segurava.
Hotch fez o mesmo. Eles conseguiram segura-la antes que ela batesse com a cabeça no chão. Ela continuava inconsciente. E isso preocupou Derek. Hotch ajudou Morgan a tirar Penelope enquanto Rossi rebobinava os eventos na cabeça.
Quando Morgan colocou Penelope sobre o sofá da sala ele e Hotch tentaram acorda-la, mas Reid percebeu a quão fraca ela estava.
— Precisamos leva-la ao hospital. – Falou Reid.
— Qual o problema? – Morgan perguntou.
— Ela precisa de glicose. E rápido. – Falou Reid.
— Mas deve ter açúcar por aqui. – Falou Derek.
— Ela precisa de um tipo especial de glicose Morgan. Não açúcar caseiro. – Falou Reid. – Todo esse açúcar na verdade não vai adiantar.
Hotch ajudou Derek a levar Penelope até o Helicóptero. Hotch entrou e puxou Penelope para que Derek conseguisse entrar.
— JJ. – Gritou Hotch. – Ligue para o hospital de Chicago agora. Diga-lhes que vamos chegar lá com uma paciente e que eles devem preparar glicose.
— Está certo. – JJ pegou o celular para discar. – Agente especial Jennifer Jareau. FBI. Estamos com uma agente sendo enviada de Helicóptero com glicose baixíssima. Precisamos de uma equipe médica e de glicose preparadas para quando eles chegarem.
— Estamos dando a permissão para descer no heliporto. – Falou a mulher do hospital.
— Por favor. – JJ falou antes de desligar. – Salvem Penelope.
— Nós conseguiremos. – A enfermeira desligou o telefone. Trauma um preciso de uma equipe no heliporto. Paciente chegando com glicose baixa.
Morgan segurava Penelope no colo. Ele não poderia estar mais feliz, mas mais assustado com ela.
— Apenas aguente Baby. – Ele falou beijando o topo da cabeça dela.
Hotch tentou segurar as lágrimas dele quando elas começaram a sair.
— Podemos decidir na moeda quem atirou nele? – Perguntou Hotch.
— Eu deixo essa glória para você. – Falou Morgan. – Eu só preciso dela.
— Cinco minutos, agentes. – Falou o piloto.
— Obrigado. – Falou Hotch. – Eles precisaram examinar ela atrás de.... – Hotch não ousou terminar a frase.
— Eu sei. – Falou Morgan.
— Ela vai precisar de ajuda. – Falou Hotch.
— Eu vou ajudar ela. – Falou Morgan. – Preciso de uma licença. – Falou Morgan.
— Você já a tem Morgan. – Falou Hotch. – Cuide dela depois que tudo isso acabar.
O helicóptero começou a descer no heliporto do hospital. Uma equipe espera Penelope. Derek ficou bravo quando eles o obrigaram a deixar o lado dela para que fizessem exames e dessem a glicose.
Eles a levaram para uma sala e começaram a examinar.
Derek andava de um ado para o outro no corredor, gritando com o lixo, a máquina de café ou para alguém que só ele via. Hotch parecia calmo, mas por dentro a adrenalina estava correndo nas veias e Derek o pegou quando ele caiu quando a adrenalina desceu.
— Ei Hotch. – Derek falou ajudando ele a se sentar. – Está tudo bem?
— Sim. – Hotch falou. – É só a adrenalina que baixou.
— É. Eu ainda estou com a minha alta. – Ele se sentou dando um pouco de água que pegou do bebedouro.
— Até onde eu sei eu dormi há algumas horas. – Hotch falou.
— Então vá descansar um pouco. – Falou Morgan. – Eles vão demorar ainda.
— Não vou deixar você aqui e eu... – Hotch viu Morgan caindo. – Ok. Eu vou ficar.
Agora era a vez de Hotchner segurar Morgan. Ele o colocou no chão enquanto dois enfermeiros o ajudaram.
— Eu estou bem. – Ele tentou levantar as mãos para se livrar dos enfermeiros. – É sério caras. Eu estou bem.
— Venha agente. – Falou a enfermeira. – Vou dar algo ou um lugar para você descansar.
— Não. – Derek protestou. – Eu não preciso descansar.
— Não vai poder ficar com sua esposa se você ficar doente. – Hotch falou.
— A sua adrenalina desceu rápido demais. – Ela falou. - É perigoso.
— Está certo. – Falou Derek. – Mas sem sedativos.
— Apenas deite na cama or um tempo. – Ela falou. – Seu sistema precisa dormir. O perigo da adrenalina descer desse jeito é você ter um problema.
— Eu vou dormir até ela estar pronta para eu ir vê-la. – Falou Morgan.
— Você não vai convencê-lo do contrário. – Falou Hotch. – Mas se ele descansar um pouco já está bem.
— Chamarei assim que ela sair dos exames. – Ela disse batendo o pé para fora da sala.
- Tome cuidado Derek. – Zombou Hotch. – Viu a agulha na mão dela?
— Acha que ela enfiaria aquilo em mim? – Falou Derek.
— Não tenho dúvidas. – Hotch deu um sorriso. – Talvez você devesse dormir.
— Hotch. – Morgan chamou. – Me avise quando ela sair dos exames?
— Lógico que sim. – Falou Hotch enquanto Morgan tentava relaxar.
Hotch foi chamado a sala de exames. Ele entrou e viu Penelope no soro e não pode deixar de dar um suspiro.
— Diga que ela está bem. – Hotch foi para perto dela.
— Ela está fora de perigo. – O médico falou. – Ela tem confirmação de atividade sexual forçada. Eu sinto muito.
— Não sinta. – Falou Hotch. – Penelope não iria gostar de ser classificada como vítima.
— Eu suspeito que não existirá uma queixa. – Falou o médico.
— Ele foi morto. – Hotch falou sem hesitar. – Não tenho certeza se fui eu ou o agente Morgan, mas ele morreu como o lixo que ele era.
— Ela é esposa dele. – Falou o médico. – Acha que ele vai aceitar ela?
Hotch olhou com raiva para o médico.
— Porque diabos ele não a aceitaria? – Perguntou Hotch. – Então só porque ela caiu no índice de vítimas de novo ele deveria mandar ela embora? Vou te dizer uma coisa sobre vítimas de estupro. Quase todas pensam em tirar a própria vida só porque um doente infeliz tira o que mais importa dela que é a liberdade e as coloca num muro de dor. – Hotch continuava a olhar para o médico. – Penelope foi duas vezes vítima de estupro. Derek nunca cogitou deixar o seu lado e a transformou em sua esposa. Ele nunca deixou de ficar ao seu lado por seis meses quando ela estava em coma.
O médico queria fugir de vergonha.
— Desculpe. – Ele falou antes de sair.
Algumas enfermeiras bateram palmas para Hotch.
— Finalmente alguém o colocou no lugar dele. - Uma delas falou para Hotch. – O cara é o maior babaca.
— Ele sempre faz isso? – Perguntou Hotch.
— Sempre. – Uma delas respondeu.
— Talvez eu devesse falar com o diretor do hospital. – Hotch falou. – Nunca se deve culpar uma mulher que foi estuprada. – Hotch virou para Penelope tão frágil na cama. – E como ela está?
— Melhor agora. – A enfermeira falou. – Estamos dando glicose para ela. Ela logo vai para o quarto.
— Ótimo. – Hotch falou. – Ei Penelope. – Ele falou. – Fique boa, certo? Seu deus de chocolate está esperando por você.
— Deus de que? – A enfermeira perguntou.
— Deus de chocolate. – Falou Hotch. – Ela é a Baby girl dele e ele o Deus de chocolate dela.
— Queria ser a Baby Girl de alguém. – A enfermeira falou.
— E eu queria um deus de chocolate. – Falou a outra.
Hotch deu um sorriso. Morgan dormiu por meia hora antes de Hotch o chamar. Penelope estava descansando em um quarto agora.
— Eles fizeram testes e deu positivo. – Falou Hotch. – Ela precisara de tempo e acima de tudo de você.
— Eu preciso manter ela segura. – Falou Morgan.
— Sabe que ele teria esperado uma oportunidade, não é? – Perguntou Hotch. – Ele esperaria o tempo que fosse para pegá-la.
— Mas porque eu não a levei junto? – Morgan falou. – Eu fui egoísta e estúpido.
— Morgan. – Hotch falou. – Isso não é sobre você. É sobre Penelope. – Hotch apontou para ela na cama. – É ela que vai passar por fases que só vítimas dos nossos casos passaram. E ela não precisa de você se culpando por absolutamente tudo.
— Eu sei. – Morgan falou. – Eu vou estar ao lado dela.
— Não Morgan. – Hotch falou. – Todos nós estaremos ao lado dela e vamos ajudar.
Derek foi para perto de Penelope quando ela começou a acordar finamente.
— Ei garotinha. – Derek passou a mão na bochecha de Penelope. – Está tudo bem agora.
— Derek. – Penelope falou com medo. – Me diga que isso tudo acabou.
— Ele está morto. – Derek falou.
— Há algo que preciso perguntar. – Ela falou.
— Você não ficou em coma por seis meses por causa de uma batida. – Falou Morgan adivinhando. – Você foi sequestrada por um maníaco sexual. Não podia te dizer a verdade, mas nem eu e nem a equipe fizemos de propósito.
— Vocês queriam me proteger? – Ela perguntou.
Você tinha acabado de sair de um coma de seis meses. – Derek falou com as mãos dela em seu peito. – Eu queria te contar a verdade, mas o médico achou que fosse demais até.
— Você ia me contar algum dia? – Ela perguntou.
— Quando tudo passasse eu ia e dizer a verdade. – Derek falou. – Mas eu fiquei com medo de você me odiar.
— Derek. – Ela virou a cabeça e olhou para ele. – Eu nunca conseguiria odiar você.
— E eu nunca deixaria de te amar. – Derek falou dando um beijo apaixonado em Penelope.
Hotch sentiu a necessidade tomar café e deixou os dois sozinhos.
— Eu volto já. – Hotch falou. – Esto feliz que você esteja bem, Penelope.
Hotch saiu e deixou as lagrimas rolarem.
— Deus. – Ele falou. – Aqueles dois se amam.
— Do mesmo jeito que eu. – Emily falou. – Mas considerando o que eles passaram é compreensível que Derek queira protege-la.
— Ela vai passar por tempos ruins. – Falou Hotch.
— Vai. – Disse Emily. – Mas todos estaremos com ela.
Reid, JJ e Rossi apareceram no corredor.
— Talvez vocês devam aguardar. – Falou Hotch. – Eles precisam ficar juntos um pouco sozinhos.
Os agentes sentaram nas cadeiras do corredor enquanto observavam Penelope e Morgan.
Quem disse que eles precisam dizer algo quando olhar fazia esse trabalho sozinho?
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