Cruel - A # M # F escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 8
8




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— Mas e se for menina, Frederico você não vai gostar dela? – Ela falou toda preocupada porque sabia que era cheio de coisa.

— Acho que até já fiz aí com essa gozadeira! – ele a olhou. – Não quero mulher não! – Foi direto.

— Mas e se for mulher, você não vai gostar da sua filha?Mulher para fuder pode! – Ela sentiu o coração gelar na hora.

— O que tem a ver uma mulher fuder comigo e com uma filha? – A olhou.

— Frederico, estou dizendo que se sua filha for menina você não vai gostar dela é isso que eu estou falando! – Ele suspirou.

— Não sei... – Foi sincero.

— Eu não tenho como saber isso, Frederico, não somos nós que decidimos, se for uma menina vamos amar do mesmo jeito. – Ela respirou tensa preocupada.

— Vamos deixar isso pra depois não quero nos chatear. – Se esticou na cama. – Vamos tomar banho?

Ela já ficou preocupada de novo porque aquele era um assunto tão intenso e tão complexo ele sempre queria ter um filho, mas se era para ser tratado de modo diferente por ser menina ela não ia querer não tinha como saber o que seria o bebê e na mesma hora ela se sentiu com medo virou de lado ficou de costas para ele começou a analisar aquilo tudo talvez fosse melhor tomar o remédio e ter certeza que Frederico realmente ia ser um bom pai e ia cuidar dela era melhor continuar tomando o remédio. Ele suspirou e a abraçou ela.

— Me desculpe, filho é filho, mas eu ia gostar mais de um machinho, mas se for menina, eu quero também é minha filha. – Não queria contrariar ela é perder a chance de ser pai. Ela virou para ele.

— Não quero que você trate nossa filha mal, eu quero que você ame nossa filha e cuide bem como você cuida das meninas aqui da fazenda.Eu vejo você brincando com elas, vejo você brincando com os meninos, eu sei que você fica triste porque nós não temos filhos. – Os olhos dela encheram-se de lágrimas. – Eu sei que você me culpa e que você fica triste porque estamos juntos há anos e ainda não temos um filho, mas Deus sabe por quê, Frederico, eu não fico evitando filhos seus! – Ela estava dizendo a verdade tinha passado um longo período sem tomar remédio algum e não tinha engravidado dele.

— Eu sei que pra engravidar precisa de dois sentindo prazer ou não funciona... – Respirou alto.

Ela o olhava queria ouvir dele as palavras exatas daquele momento.

— E só eu sentindo não ia dar certo, mas agora pode e eu quero e você vai me dar. – Olhava ela.

— Eu prometo para você que vou te dar os seus filhos sim, eu vou te dar quatro filhos, três meninos e uma menina pode ter certeza disso!

Ele sorriu lindamente e a puxou para um beijo e logo levantou para eles irem para o banheiro, a pegou no colo e com cuidado os dois foram para o banheiro e tomaram um banho cheio de beijos e cuidados para não molhar a mão. Depois de prontos eles deitaram na cama e ele suspirou relaxado.

— Vamos dormir e quando a gente acordar você vai me levar na quermesse! – Ela disse com os olhos cheios de sono bocejando e puxando ele para ela e os dois adormeceram.

Ele adormeceu agarrado a ela com medo de que aquilo fosse um sonho.

ANOITECEU...

Frederico e Cristina passaram a tarde deitado descansando enquanto tia Judite cuidava das coisas da casa e colocava tudo em ordem, depois a noite se arrumaram e ele as levou como tinha prometido a festinha de quermesse da igreja no centro da cidade. Uma vez ao mês as paroquianas faziam barraquinhas e vendiam comidas e roupas no brechó para ajudar a igreja.

Era sempre muito divertido e lotado de pessoas para todos os lados o momento em que toda a cidade se via Frederico chegou todo pomposo porque estava exibindo duas lindas mulheres sua mãe adotiva e sua esposa que ele ficaria perto todo tempo não deixando se quer respirar direito, mas Cristina estava feliz que ele estivesse levado e quando chegaram ela estava lindamente vestida como uma calça de montaria botas um colete toda de preto.

Frederico estava com sua camisa xadrez uma bota calça justas e seu chapéu Judite estava com um lindo vestido e sapatos meio altos.

— Fred, quero algodão doce e tia Judite também! – Ele tirou dinheiro do bolso.

— Mãe, vai pegar. – Ela o olhou e sorriu era a primeira vez que ele a chamava de mãe depois de tanto tempo.

— Vai você, folgado!

— Mãe é pra isso! – Cristina riu olhando os dois daquele jeito e olhou a festa estava linda tudo lindo.

— Eu vou você quer também? – Ele a segurou e a olhou do modo que dizia que ela não poderia ir. Ela não disse nada apenas ficou parado ali esperando para ver o que ele ia decidir .

— Deixa ela ir, Frederico, eu vou com ela! – Judite a pegou pela mão e a levou dali.

E ele suspirou sem tirar os olhos das duas.

— Eu não quero aborrecer ele, tia Judite. – Ela pediu o algodão doce para ela para tia Judite e pagou e do lado comprou uma pipoca porque Frederico gostava. – Meu marido está bem não quero que ele fique chateado.

Ela a olhou.

— Vai virar submissa? Esta confiando demais nele, Cristina! – Suspirou, era seu filho mais não iria mentir. – Por favor, não se iluda demais.

— A senhora acha que está me enganando? – Ela olhou para todos os lados e depois para Frederico, ele não tirava os olhos delas. – Eu quero confiar nele acreditar que vai dar tudo certo ele me prometeu que vamos recomeçar!

Judite suspirou.

— Eu não vou falar nada para depois não sobrar pra mim, mas fique de olho e se precisar eu vou deixar meu endereço e você foge pra lá!

— Eu ainda quero imaginar que vai dar tudo certo, mas se não der a senhora pode ter certeza que eu vou embora e vou fugir sim, Frederico vai ter o mês todo para me provar que ele mudou se acontecer alguma coisa qualquer coisa eu sumo ele não terá outra chance é só essa! Agora vamos para lá senão ele vai ficar chateado. – Ela caminhou junto com a tia e quando chegaram perto dele ela entregou a pipoca toda carinhosa. – Eu sei que você gosta Fred eu trouxe para você.

Ele pegou e pareceu que respirava naquele momento e a puxou para ele deixando ela na frente dele e beijos os cabelos dela a segurando pela cintura. Ela retribuiu o beijo carinhosa e depois ficou olhando para ele.

— Você gostou da pipoca? – Ela tirou um pedacinho do algodão doce e colocou na boca dele.

Ele comeu pra não ficar chato.

— Sim, obrigada.

— Você não gosta do meu algodão doce, não é? – Ela riu e começou a comer sozinha.

— Não gosto de doce... – Você sabe. – Soltou dela e comeu a pipoca mais logo deixou de lado e Judite olhava os dois.

— Eu vou ali falar com José fiquem aqui!

— Tá bom pode ir! – Ela sorriu ficou com a Judite no local onde ele tinha pedido.

Frederico foi até José e ficou ali conversando com ele por um longo tempo.

— Frederico! – A voz do homem suou atrás dele como se fosse algo completamente estranho uma cópia Idêntica de Frederico estava diante dele.

Era estranho pensar naquilo naquele momento, mas a verdade é que eram exatamente iguais. O homem estava parado diante dele e parecia querer uma resposta de algo que tinha falado e Frederico não tinha ouvido o tamanho do seu susto com aquela imagem Frederico o olhava com ódio mortal e bufou com aquela aparência idêntica à dele.

— Some daqui peste ruim!

—Finalmente nos encontramos... Muito prazer eu sou Heriberto Rios Bernal Rivero. – o olhava nos olhos. – Você provavelmente é Frederico Rivero apenas.

Frederico apenas o encarava o vendo falar bonito.

F– O que quer? – Respirou fundo para não fazer alarde e mais pessoas ficarem assustada com aquela imagem. – Some daqui!

— Eu sou seu irmão, Frederico, eu quero apenas conversar! Eu não quero nada seu eu não preciso de nada seu eu apenas quero estar perto conhecer você conhecer a nossa família!

— Não a nada pra você conhecer aqui, volte pelas bandas de onde veio. Eu não tenho irmão sou filho único meus pais estão mortos! – Falou cheio de rancor.

— Eu sei tudo que aconteceu e sei que você tem motivos para odiar nossos pais, mas eu não tive culpa! Fazer o que eles fizeram foi terrível, mas eu não tive culpa, eu só fiquei sabendo que aconteceu recentemente.

— Blá, Blá, Blá! Lorota das boas que você um engomadinho fala que nem mulher querer ser meu irmão. Sai fora. Tenho até vergonha de ter meu rosto estampado na sua cara, cheira a colônia de mulher. – Desdenhou.

O médico apenas sorriu ele era realmente um homem Rude tinha dito isso dele, mas agora ele agora podia comprovar.

— Entendo perfeitamente que seu processo de rejeição tem afetado o seu julgamento e que você com toda certeza é um homem independente das pessoas à sua volta e você só está me agredindo verbalmente por que tem raiva de mim, está me culpando pelo que aconteceu com você no passado, mas eu não vou me preocupar com isso porque sei que está aqui a minha família, mas cedo mais tarde eu vou ficar perto de vocês!

Frederico riu debochado.

— Processo de rejeição eu vou dar no meio da tua cara que aqui não tem família tua coisa alguma, cata teus trapo de bunda e some da minha cidade ou você vai saber quem eu sou. Passar bem! – Foi pra sair dali antes que enfiasse uma faca nele.

— Você com toda certeza não é o dono da cidade! – Ele foi bem direto com ele por que não ia tolerar aquela palhaçada por muito tempo.

Frederico parou e o olhou.

— Tem certeza disso? Pesquisa que você descobre quem manda ou não aqui. – Deu dois tapinhas nas costas dele e saiu.

— Eu não quero guerra, eu quero apenas conversar com você eu sou parte da sua família só isso apenas. – Heriberto falou educado falava baixo pausadamente estava tentando estabelecer uma comunicação com o animal que Federico era.

Frederico nem deu mais atenção a ele e foi até suas duas mulheres e segurou Cristina pela cintura e a beijou na boca.

— Vamos embora? Quero estar só com vocês duas e mais ninguém.

— Acabamos de chegar! Se você não está se sentindo bem a gente vai embora, mas você pode comprar para mim uma maçã do amor.

— Isso aqui esta muito chato!

— Ah, Frederico, não tá chato vamos andar ali nos brinquedos comigo? Tem aquele brinquedo que dá para andar duas pessoas vamos só um pouco?

Ele suspirou e olhou para os lados para ver se encontrava a copia dele, não queria ele perto delas, mas Judite já sabia que ele estava ali e disse:

— Eu vou deixar vocês dois juntos e já os encontro vão se divertir que somos jovens. – Riu e caminhou para sair de perto deles.

— Estou de olho, Judite Rivero! – Ela riu e saiu e ele voltou a olha sua mulher. Ela passou a mão no rosto dele com todo carinho e ficou bem colada nele. – Que brinquedo é esse que eu só vou te ver ir que não vou num negócio desse que só assusta criança.

— Eu quero que você vá junto comigo porque eu gosto de andar agarrada com você!

— Cristina... Isso é ser um homem bom? – Olhava dentro dos olhos dela.

Ela olhou mais ainda.

— Você não sabe o que é ser um homem bom? – Ela segurou o queixo dele com carinho e deu vários beijos na boca dele o último beijo ali intensificou fazendo com que ele sentisse cada parte dos lábios dela segurou ele beijou mais. Quando soltou ele olhou dentro dos olhos brilhava e disse com carinho: – Ser um homem bom, Frederico é não fazer aos outros aquilo que não queremos para nós é ser atencioso é gostar de fazer as coisas pelos outros sem interesse sem que tenha que ganhar nada em troca sem barganha é não bater na sua mulher. – Ela ficou em silêncio por algum tempo depois retornou a fala. – Ser um homem bom é perguntar a sua mulher se ela quer fazer amor e se ela disser que não você deixar que ela descanse.

— Você quer fazer amor ali no escurinho? – Falou rindo.

Ela começou a rir ele estava tão engraçado daquele jeito.

— Tem que ser bem escondido porque se tia Judite pegar a gente ali ela vai brigar! – Ela falou já andando com ele.

— Você gostou mesmo de uma vara com carinho aí nesse beiçudinha! – Gargalhou a segurando. – Vamos no brinquedo e compra sua maçã está com a mão machucada pra apoiar em qualquer lugar. – Foi cuidadoso com ela.

Ela começou a rir ele realmente estava sendo um cavalheiro, mas ela se daria para ele ali no escuro sem problema nenhum porque com ele carinhoso estava sentindo tanto prazer como nunca tinha sentido com ele. Ela comprou a maçã do amor que queria e levou ele no brinquedo que era um carrinho bate-bate e os dois entraram no carrinho e ele sorriu feliz e ela sorriu mais e apoiou a cabeça no ombro dele e quando o brinquedo ligou ela dirigia batendo em todo mundo e rindo.

Frederico se divertiu ali com ela por um momento enquanto era observado de longe por seu irmão que tinha ao seu lado Judite.

— Você tem que ir embora daqui. – Falou com cuidado.

— Aquela é a esposa dele? – Ele observava o sorriso de Cristina e o modo como ela era, era mulher mais bonita que ele tinha visto na vida. – Eu não vou a lugar algum, mãe, eu vou ficar aqui por muitos motivos, mas o primeiro deles é que eu quero que meu irmão seja uma família comigo eu não tenho ninguém ele tem apenas a esposa e nós dois temos você eu não quero ficar longe! Quando aquela mulher chegar eu quero ficar e que Frederico saiba que eu não aprovo o que ela fez e que eu estou afastado dela porque descobri que ela o abandonou meu irmão ficou jogado por causa dela até você achar.

— Ele é meu filho, meu e de mais ninguém, ela não o quis e ele virou o que virou e não foi por falta de amor, mas você o altera e não quero meu filho mal.

— Eu também sou seu filho, você também me criou mesmo que ela estivesse junto você também me deu amor.

— Eu não estou te deixando de lado, mas preciso cuidar dele. – Falou com preocupação.

— Eu quero ficar aqui mãe quero ficar aqui e conhecer a família do meu irmão conhecer o meu irmão. Essa mulher dele gosta dele? Ela é uma mulher muito bonita. – Ele falou reparando ela pedaço por pedaço de sua expressão de mulher poderosa e ao mesmo tempo ingênua.

— Ela o ama. – Falou sem ter certeza mais percebendo como ele a olhava. – Frederico mata e morre por ela.

— É só uma mulher, não acredito que meu irmão me mataria por uma mulher, ele tem uma forma muito pesada, mas não acredito que seja tudo isso ele deve no fundo do ser um bom homem.

— Não acredite em nada que seus olhos vêem e pode acreditar que ele é capaz de qualquer coisa por ela.

— Ela é perfeita! Ela é linda!

— Vá pra casa ou hotel não sei aonde está mais vá já se mostrou a ele e não o pressione ou ele vai te sentar tiro! Heriberto, por favor, não faz assim.

— Eu já vou embora, mãe, apenas estou olhando! – Ele beijou ela com carinho. – O que você tem medo? – Ele sorriu para ela. – Que ele me mate? – Ela apenas assentiu.

— Vá logo de uma vez! – E ele foi sem dizer mais nada apenas olhando para Cristina hipnotizado pela beleza dela.

Cristina quando parou o brinquedo olhava para ele rindo tão alto da cara de Frederico.

— Você não gostou não? – Ela falou toda sorridente toda risonha estava tão feliz.

— Isso é coisa de criança, olha eu já fui bom demais e esse troço esta acabando com minhas pernas.

— O que você quer fazer? Se você quiser podemos ir para casa. – Eles dois saíram do brinquedo.

— Vamos tomar uma cachaça e ir ali naquele matinho! – Soltou uma gargalhada que todos que não o viam rir se surpreenderam. – Quero furar você com gosto ao ar livre.

Uma mulher que passava assustada disse com outra beata:

— Frederico sorrindo a gente morrendo creio em Deus Pai! – E fez o sinal da cruz acelerando.

Cristina olhou elas correndo do marido dela e não disse nada Frederico a segurou por trás e deu carinho a ela ali na frente de todo mundo. Ela falou bem baixinho para ele.

— Fred, você quer mesmo fazer amor aqui no mato? Não vamos poder ficar sem roupa ou alguém pode pegar a gente tem que ser só tirar um pouco e você e eu fazemos!

— Vamos pra casa que essa bunda branca só eu posso ver, mas antes vamos tomar uma cachaça!

— Eu não vou beber com você, mas eu te acompanho!

— Você não gosta que eu sei!– Beijou mais ela e caminhou para a barraca de bebidas.

Ela caminhou de mãos dadas percebendo que todas as pessoas que estavam ali observavam os dois porque não era o comportamento dele ser educado, procurou a tia e quando viu acenou para que ela fosse até eles. Quando estavam na barraca ela pediu um refrigerante para ela um refrigerante para tia e ele bebeu a cachaça, ficaram na barraca durante um tempo e depois vários tiros foram ouvidos no meio da festa e pipocos saindo de todo lado.


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