Estranho e incomum são palavras muito comuns pra mim. Desde que descobri que sou um meio-sangue, as coisas não tem sido muitos fáceis. Mas depois de tudo, sou um herói, invencível, e encontrei o amor da minha vida.

Quem é ela? Olhos cinzentos, olhares mortais, cabelos loiros, mente indecifrável, filha de Atena. Minha sogra não gosta muito de mim, acha que eu “corrompo” a filha dela. Ela ainda é apaixonada por Poseidon, ADMITA ATENA!

Quem é ela?

Annabeth, minha deusa semi-deusa.

Desde que minha mãe começou a ter sua própria rede de confeitaria (tudo azul, a propósito) e uma filha com Paul, eu venho praça pra ajudar a cuidar de Catherine, minha pequenina irmãzinha nada parecida comigo.

Minha mãe vai pra confeitaria e Paul vai trabalhar, enquanto eu fico cuidando dela. Admito que não é muito divertido, mas sempre que Annabeth vem me ajudar, digamos que as coisas ficam, hum, um pouco mais quentes.

Olhe bem, eu e Annabeth temos 17 anos, com os hormônios pulando dos meus cabelos aos pés. Não, não chegamos à aquele ponto. Mas digamos que quase.

Catherine não liga muito, é só ligar o Barney que Annabeth e eu podemos ser atacados por uma dracaenae e ela nem vai ligar. O problema é que Catherine está começando a flar, e digamos que elaconta detanhes demais a minha mãe.

Estávamos eu e Annabeth, com ela assistindo algo sobre paredes ou algo assim (namorada arquiteta é complicada) quando, juro, de repente, ela me ataca. JURO!

Eu, que não sou nada idiota, correspondo, lógico. Logo minha língua estava pedindo passagem por sua boca. Liberando passagem, nossas línguas dançavam, assim como nossas mãos. Eu estava (por enquanto) com as mãos apenas em sua cintura. As mãos de Annabeth passeavam por meu tórax, agora definido. Ah qual é? Eu estava gostosinho e Annabeth não gostava muito das minha espectadoras.

Quando vi estava tirando a blusa de Annabeth, que apressando, retirou sozinha. Quando vi, estávamos sem camisa e eu estava com a mãos no seios de Annabeth. Quando eu realmente comecei a pensar, como sorte de meio-sangue não é nada boa, minha mãe e Paul chegam em casa. Conseguimos tempo pra nos arrumarmos, mas Catherine realmente queria acabar comigo.

- Mamãa, puquê Pecy tava cum a mão im Anna?

- Ah minha filhinha querida – Exatamente nesse momento, se eu não fosse invencível, eu teria derretido só com o olhar mortal da minha mãe. – Eles só estavam brincando.

- Posso bincá tamém?

- SÓ DEPOIS DOS 30! – Paul berrou da cozinha.

Depois desse pequeno episódio que deixou Annabeth mais vermelha do que Grover quando acaba enchiladas, estávamos no meu quarto, em paz. Ou não.Paz de meio-sangue nunca acontece.

- Percy? Annabeth? – Perguntou Quíron, mandando uma MI.

- Estamos aqui Quíron – Respondeu Annabeth.

- Precisamos de vocês aqui, agora.

- Mas o que aconteceu? –Perguntei preocupado.

- Fui avisado que uma nova profecia vai acontecer logo, bem logo.