The Mistery Of Her Eyes escrita por Is Latore


Capítulo 1
O recomeço!


Notas iniciais do capítulo

Não se assustem, mudei o contexto da história. Irei repostar com alguns detalhes a mais. Acredito que vá melhorar bastante.
Espero que gostem da mudança!



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''Eu estava sentada sentada na sala de espera do hospital, aquilo estava me matando por dentro, não sabia como reagir diante a tudo que estava acontecendo. Não era a primeira vez que ela acabava no hospital, mas dessa vez a crise havia sido mais forte. Liguei para tia Ester irmã gêmea de minha mãe, e ela havia pego o primeiro ônibus para cá, chegaria em cerca de 1h. As paredes branca do hospital estavam me agoniando, eu não queria chorar, mas estava machucada por dentro. Meu pai havia vacilado muito feio naquela noite, e se acontecesse qualquer coisa com ela, eu nunca iria perdoá-lo. Eu não estava em casa quando aconteceu, ma cheguei exatamente quando ele começou a batê-la. Minha mãe havia problema no coração, e devido ao estresse que teve naquela noite, ele ficou mais fraco que o normal e ela desmaiou. Quando eu a vi no chão meu coração se apertou e eu sabia o que enfrentaríamos pela frente. 

Assim que levantei avistei a médica ao qual cuidava de minha mãe, seus olhos estavam perdidos e eu ainda havia esperanças que tudo foi apenas um susto, como os outro. 

Hayley, poderia vir até meu consultório, o caso da sua mãe é delicado para falarmos por aqui. - ela disse com seus olhos cheios de água, meu coração apertou e eu apenas a segui naqueles corredores frios. Ao entrar sentei na cadeira de frente para ela. Seu olhar havia mudado, ela estava tão triste quanto eu, neles mostravam preocupação. Mas não com minha mãe, comigo, eu podia sentir isso. - Nesse momento eu preciso que tu seja mais forte do que nunca. - quando ela disse isso minhas lágrimas começavam a escorrer e eu já sabia o que estava por vir. '' 

 ----- 

''Ester havia me levado para casa, eu estava perdida, minha mãe havia se ido e eu não pude nem dizer o quanto eu a amava. Após sair do consultório com muitos exames para eu fazer, Ester estava lá, e eu apenas a abracei chorando. 
Ao entrar em casa senti aquele cheiro forte de homem, ao qual havia começado a me repugnar. E lá estava ele, sentado na sala como se nada estivesse acontecido, jogado no sofá assistindo um jogo qualquer. Aquilo me deu um ódio tão grande, que eu não sabia qual sentimento era maior naquele momento. 

— E ai, quando Angel volta? Estou pensando em irmos nos Jorge's assim que ela voltar. - ele disse me olhando sorrindo, mas assim que viu Ester seu semblante mudou e ele ficou confuso. 

— Ela não volta mais. - eu disse seca o encarando, meu cérebro mandava minhas perna correrem até o quarto, mas ela faziam o favor de não obedecer. 
— Ela...? 
— Isso mesmo.- o interrompi.- ELA MORREU, SEU IDIOTA, POR SUA CULPA. - gritei fazendo com que toda raiva saísse. Eu já podia sentir as lágrimas escorrendo, as sequei e Ester me deu a mão a apertando. 
— Eu sinto muito, filha. - ele disse triste.
— Não me chame mais de filha. - respirei fundo e o encarei. - Meu pai morreu junto com a minha mãe naquela cama de hospital. E eu espero, do fundo do meu coração, que o senhor tenha uma vida bem infeliz. Pois, se não tiver eu farei questão de lembrá-lo todos os dias o assassino que tu é. Eu te odeio. ''

—-------

Hay

Lembrar daquele dia é totalmente torturante, mas é inevitável não lembrar quando o dia 11 chega. Hoje fazia dois meses que tudo havia acontecido, e eu ainda me sentia totalmente abalada por isso. Depois de muita dor, consegui vir morar com Ester no interior do Rio Grande do Sul, minhas coisas estavam ja todas aqui, mas eu ainda precisava mudar, me mudar, mudar tudo e ir atrás de uma nova vida.

Eu sempre sonhei em fazer psicologia, e assim que as inscrições para bolsa da universidades federais abriram, eu me inscrevi e fui aceita na UNIFESP. Meu sonho iriam se realizar e eu não cabia mais em mim, eu precisava seguir em frente, era tudo que ela iria querer para mim. Com muita relutância, Ester aceitou e me ajudou na mudança para a grande São Paulo, ela havia uma amiga que morava por lá, e essa amiga tinha uma filha que precisava de uma colega de apê. Eu iria ajudar nas despesas (pagando com a minha poupança que minha mãe havia deixado, até arranjar um emprego) e de cara ganharia uma amiga, talvez. 

Eu havia decidido comprar roupas novas, mudar o estilo as vezes cai bem, então deixei para essas compras em SP. Havia poucas malas, duas para ser mais exata, o que facilitou na hora de levar para o aeroporto. 

Naquele dia eu acordei disposta, coloquei um jeans e ia até a canela, juntamente com uma camiseta branca básica, coloquei meus tênis brancos e amarrei um casaco na cintura. Deixei meu cabelo solto e passei um rímel e batom. Após o café, Ester me levou até o aeroporto de Porto Alegre. Ela foi o caminho todo fazendo recomendações e falando em como SP era legal e tudo mais. Ao chegar, fiz todos aqueles negócios de viagem e fui até a sala de embarque esperar pelo meu voo. 

— Está na hora. - ela disse suspirando ao ouvir uma voz chamando pelo meu voo. - Se cuida, me liga sempre que possível, come direitinho e toma os remédios caso dê alguma coisa. - ela me olhou e pude ver algumas lágrimas querendo escorrer. - Ai minha sobrinha, vou sentir sua falta. - ela disse me abraçando e por ali choramos juntas.

— Eu também tia, mas agora preciso ir, te cuida. Amo você. - disse dando um beijo em sua bochecha, peguei minha bolsa e fui indo até o embarque. 
— Te amo querida, se cuide. - ela gritou abanando. 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem da mudança. E se alguém curtir a fic, dê um comentáriozinho.
Valeuuu.
Beijinhos.



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