Gaara Chibi escrita por LaviniaCrist


Capítulo 6
Tempo de Desopilar


Notas iniciais do capítulo

Tem um aviso no final, leiam por favor.



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PAÍS DOS LAGOS, PROXIMIDADES DA FRONTEIRA, FLORESTA DENSA – DIA 3 – 05:04.

 

Ventos fortes faziam os galhos balançarem. Nuvens escuras brigavam entre si para decidirem quem dominaria o céu, briga esta que já durava quase uma hora, onde se ouviam vários trovões anunciando que o vencedor estava próximo.

Primeiro, poucas gotas começam a cair e escorrer entre as folhas, tornando o começo da chuva quase imperceptível. Logo, começam a cair mais e mais gotas, era como se a floresta estivesse dando salvas de palmas para a nuvem ganhadora da batalha.

— Saco... Temari, é melhor esperarmos um pouco! — Shikamaru falou para a loira que ia em sua frente e que não mostrava preocupações quanto ao clima.

— Descansamos quando chegarmos! — Temari inclina levemente o rosto, olhando-o pelo canto do olho.

Foi uma péssima ideia.

— TEMARI! — Shikamaru gritou, com uma mistura de surpresa e preocupação.

Aquela pequena inclinação foi o necessário para não notar um galho oco, no qual ela acabou pisando. O problema em si não foi pisar no galho e afundar levemente o pé nele, o problema foi que no galho seguinte, devido à chuva, ela não conseguiu se estabilizar e recuperar o equilíbrio, caindo em direção ao terceiro e se chocando contra ele, só dando tempo de minimizar os danos utilizando os braços para se proteger.

“Droga!... Não acredito que deixei algo tão idiota assim acontecer!!!”. Os pensamentos dela estavam mais focados no que havia acontecido do que em como ela poderia parar a queda antes de chegar ao chão.

Um clarão tomou conta de onde estavam, o raio havia caído próximo e o trovão alto ecoou. De olhos fechados, a loira só sentiu que havia parado de cair.

— Acho que estamos quites agora... — a fala saiu calma, o moreno segurava a noiva nos braços.

— Como é? — aquele olhar ameaçador é seguido de uma risada — está comparando isso a eu ter salvo a sua vida? Nem pensar!

— Você poderia ao menos me agradecer... — a fala saiu arrastada, enquanto ele começava a andar com ela.

— não fez mais do que a sua obrigação! — ela o abraça um pouco mais e fica olhando-o, sem a intensão de sair dali. — E agora? — essa fala sai implicante, ela sabia que o noivo gostava de “poupar energia” e isso incluía não levar ninguém nas costas, ou melhor, no colo.

— Vamos nos abrigar e parar para descansar, comer e descansar mais, antes que outros problemas aconteçam. — os passos agora eram um pouco mais rápidos. — Você não deixaria algo assim acontecer se estivesse no seu normal, algo realmente problemático está te incomodando...

— Mas se continuarmos vamos chegar e...

— Vamos chegar de qualquer jeito, então é melhor chegarmos bem — ele diz sério.

“Andar por aqui com essa chuva só vai nos atrasar, então acho que consigo recuperar o tempo que vamos perder indo mais rápido depois! Eu consegui adiantar o bastante indo parra Konoha, acho que foram mais de três horas, então se a chuva durar meia hora e partirmos apressados, acho que chegamos antes do almoço”.

— Você tem razão... — ela fala baixo, sem olhar para ele, ainda perdida nos pensamentos e cálculos de tempo.

— Sério? Uma mulher admitindo que eu tenho razão, que dia! — Shikamaru diz em tom de brincadeira, dando uma leve risada depois.

— Não se acostuma, bebê chorão! — ela solta uma das mãos e aperta a bochecha dele, implicando como sempre e dando um belo e largo sorriso.

 

PAÍS DOS RIOS, PROXIMIDADES DE TANIGAKURE, RUAS COMERCIAIS – DIA 3 – 08:41.

 

A manhã agradável de clima ameno seguia tranquilamente, as árvores próximas faziam sombra e abrigavam ninhos de pássaros que faziam questão de cantar, deixando tudo ainda mais relaxante. A vista era de um conto de fadas: tijolinhos avermelhados por todo o chão contrastavam com as cores alegres dos estabelecimentos, também haviam várias luzes penduradas, apesar de não estarem acesas, mas deixavam tudo mais divertido.

Entre Tanigakure e a área de chalés se encontrava a maior concentração de lojas do vilarejo, ocupando praticamente três ruas com todo tipo de comércio: roupas, calçados, armas, brinquedos, lembrancinhas, doces, restaurantes, bares, até mesmo um clube noturno. E, apesar de tudo isso, as ruas estavam vazias devido à baixa temporada (que desperdício).

Kankuro fez questão de ir em vários lojas, pacientemente, tentando achar alguma roupa que agradasse Gaara. Ao final, o pequeno já estava incomodado por experimentar várias e várias peças diferentes, principalmente por ser tímido e não conseguir vestir todas elas sozinho, acabando por pedir a ajuda do irmão, como agora:

— Kankuro... Abotoa? — pela fresta da cortina do provado dava para ver um dos olhos verdes encarando o irmão.

— Abotoo... Não vai resmungar de eu entrar ai de novo, vai?

— Precisa mesmo entrar? — a voz parecia angustiada, ele preferia estar brincando do que estar ali, ainda mais porque não estava vestido como acostumado.

— Então vai vir aqui fora? Não tem como eu abotoar sem ver... — a fala é seguida de um suspiro.

O mais velho já sabia o que viria a seguir: reclamações sobre não conseguir abotoar sozinho, depois ele tentaria mais uma vez e dai iria desistir deixaria Kankuro abotoar, para só então falar que não gostou e partir para a próxima.

— Precisam de ajuda? — A dona da loja quem perguntou, ela não parecia nem um pouco irritada por estar dobrando e arrumando a enorme montanha de roupas que foram recusadas.

— Não! — mesmo sem ver, dava para saber que o pequeno Gaara estava tão vermelho quanto seus cabelos e que tentava esconder o rosto.

— Ele é tímido, jaan... — o mais velho deu um sorriso sem graça.

— Tem certeza? — ela sorri simpática, terminando de dobrar a última peça de roupa.

— Absoluta, ele é tímido até comigo...

“Irmãozinho... se você imaginasse como eu queria que as mulheres insistissem para me ajudar assim, jaan...”. Agora Kankuro se controlava para não deixar um sorriso malicioso aparecer em seu rosto devido aos pensamentos.

— Não gostei dessa também... — a voz é desanimada enquanto o pequeno estende as roupas para o irmão, dessa vez tinha pulado algumas etapas.

— Tudo bem, pelo menos você escolheu algumas, jaan! — ao final da fala Kankuro dá uma pequena risada, tentando anima-lo.

Sabendo que não conseguiria arrastar o irmão para um provador mais uma vez naquele dia, Kankuro se conforma em sair da loja com apenas duas sacolinhas de roupas, afinal de contas, já era o suficiente. Agora os dois se dirigiam ao mercado providenciar algo também muito importante: comida. Comer fora não era um problema tão sério, mas quanto menos pessoas vissem os dois, mais seguro estariam.

 

PAÍS DO VENTO, SUNAGAKURE, CÂMARA DE REUNIÕES DO CONSELHO – DIA 3 – 08:45.

 

O dia estava quente e ensolarado como sempre, mesmo assim, no grande cômodo onde se encontravam as estatuas dos antigos líderes de Suna havia escuridão em grande parte. No mesmo cômodo, se encontrava a mesa redonda do conselho com seus doze lugares, sendo que somente onze estavam sendo ocupados pelos conselheiros.

Baki estava ao lado do acento vazio, onde Gaara ficava. Faziam mais de dois dias desde que o Kazekage e seus irmãos saíram e não mandaram mais notícias, mesmo assim, nenhum conselheiro havia abordado o assunto.

“Isso é no mínimo suspeito, em tempos normais, eles estariam todos acusando Gaara de imperícia por deixar seu posto para ir ‘passear’ em outras vilas...”. Baki respira fundo, tentando se concentrar. A sua volta os conselheiros continuavam a falar sobre assuntos paralelos, o que gerava certa confusão.

— Sim! Eu sou um dos que acham errado usarem um dos oásis para a construção daquilo! — Era Goza quem falava, parecia incomodado.

— Sim, eu também concordo que os outros dois irmãos também devem se casar logo. — a voz calma era de Jozeki, um dos conselheiros que menos gostava de Gaara, estava comentando com um dos colegas ao lado.

— Temos que abordar Kankuro sobre isso, assim, pouco depois de Temari ele poderá se casar também e ficará aqui. — este era o mais antigo de todos os conselheiros dali, Tojuro, ele falava enquanto gesticulava.

— Não! Isso se trata de investimento! — um conselheiro do outro extremo da mesa quem falava, irritado, sobre uma construção que estava sendo feita perto de um oásis.

— Chega! — Baki fala sério, se levantando e apoiando as mãos na mesa. — Esta reunião é com foco no festival de Sunagakure. — a voz saia fria ao ponto de alguns dos senhores sentirem calafrios. — Se não há nada para debater, acredito que a reunião pode ser encerrada.

— Ah... O festival! Temos que manter nossas tradições vivas! — Tojuro quem disse isso, gesticulava a cada palavra, animado.

— Mas todos os preparativos já estão prontos, até aquela construção maldita estará pronta antes... Falta quanto tempo? Dez dias? — Sajo quem falava, insatisfeito quanto a tal construção.

— Faltam nove dias, falta o planejamento dos ninjas para o festival, falta a decoração ser colocada, faltam as roupas cerimoniais ficarem prontas e falta o Kazekage ser convidado, porque pelo visto, ele não sabe sobre o festival que acontece todos os anos na vila que ele diz administrar... — Jozeki quem fala novamente, ele sempre tentava colocar incompetência no trabalho de Gaara.

— Ele vai chegar? — Ryusa olhava diretamente para Baki, com a voz calma. Era um dos mais sensatos.

— Sim, chegará. A reunião está finalizada, cuidarei pessoalmente dos preparativos e da agenda, quanto a decoração, ela só pode ser colocada um dia antes do festival. — ele fala enquanto se afasta um pouco da mesa. — Nosso Kazekage pode não estar aqui, mas ele deixou tudo planejado antes de sair e resolver questões importantes sobre o casamento da nossa embaixadora.

Baki esboça um sorriso de canto, mesmo olhando para as imagens dos antigos Kages e estando distante da mesa, ele ouvia os múrmuros sobre como Gaara estava sendo responsável e apto ao cargo. Ele também consegue ouvir quando os conselheiros começam a se retirar, lentamente... Excerto dois:

— Baki, se nos permite... Sabe, precisamos falar com você... É sobre, sobre... Bem, aquilo... — Tojuro dizia um pouco agitado, tentando concluir a fala com os gestos que fazia.

— Esperamos que Temari compareça devidamente acompanhada pelo noivo. —  Jozeki completa.

Baki se vira para eles, eram os dois mais antigos: um costumava gesticular e se enrolar um pouco tentando concluir suas falas devido à idade, o outro era desagradável e tinha certa implicância quanto a Gaara.

— Não se preocupe quanto a isso, tudo será como planejado... — o conselheiro mais antigo parece se aquietar, saindo mais tranquilo.

— Espero que realmente tudo saia como planejado. — este conselheiro diz seco, saindo também.

“Palavras acidas não movem ninguém para um futuro digno”. Baki solta um suspiro pesado, olhando mais uma vez para as estatuas. “Os mais velhos realmente têm razão sempre? ” . Por um momento Baki fica encarando o nada... O mais experiente (e velho) conselheiro não se encontrava ali: Ebizo vivia isolado e, com certeza, aceitaria ajudar Gaara em silêncio sobre o ocorrido.

 

PAÍS DOS RIOS, PROXIMIDADES DE TANIGAKURE, ÁREA DOS CHALÉS – DIA 3 – 10:49.

 

Passando pelo grande portão e pelos dois guardas que lá se encontravam, os irmãos estavam voltando para “casa”. Era um tanto engraçado observá-los: Kankuro segurava várias sacolas, Gaara segurava a manga da blusa do mais velho com uma das mãos e a outra segurava duas pequenas sacolas e um bichinho de pelúcia cuidadosamente. Foram estes os resultados do dia de compras.

A primeira coisa que avistam é a recepção, era uma cabine grande, decorada com flores do lado de fora e em frente havia o caminho de pedras que levava até os chalés, do lado de dentro estava o senhor que cuidava dali, debruçado no balcão e parecendo entediado.

“Temari deve chegar hoje ainda, conheço ela o bastante para saber que vai largar esse velho falando com o Shikamaru e vir atrás do Gaara, jaan. De qualquer jeito, vou avisar que ela está comigo...” . Kankuro não mostrava a menor vontade de querer falar com o idoso, mas era necessário!

Assim que ele se aproxima do balcão, nota alguém correndo em uma velocidade sobre-humana e indo para os chalés. “Suspeito..." , ele pensou enquanto deixava as sacolas no chão e pegava o irmão no colo. Agora, outra pessoa corria, passando pela entrada e tentando alcançar a primeira.

— EI! SE COMPORTE, CERTO!? — o senhor da recepção agora estava irritado, fazendo sinais com os braços. — Ninjas agitados só incomodam, certo? — olha para Kankuro.

— C-Certo... — ele fala baixo, abraçando ainda mais o irmão na esperança de não ser reconhecido por aqueles dois ninjas.

— Desculpe! Não foi a intensão dele de assustar vocês... Ei! Eu acho que conheço você! — a voz feminina que no começo parecia ressentida, agora estava alegre.

— E eu acho que não conhece, jaan. — Kankuro fala um tanto seco e indo apressado para os chalés, deixando as bolsas lá mesmo, depois voltaria para pegar.

 

PAÍS DOS LAGOS, PROXIMIDADES DA FRONTEIRA, FLORESTA DENSA – DIA 3 – 10:50.

 

Mesmo entre as copas densas e amontoadas, era possível contemplar o belíssimo céu: um arco-íris formado pelo vapor das poças de água, o sol que brilhava novamente e nuvens branquinhas ao fundo.  A brisa fresca que passava entre as folhagens só ajudava a tornar tudo mais relaxante ainda.

Seria ótimo passar o dia observando aquela obra de arte viva, que a cada momento ilustrava uma nova organização de nuvens, mas infelizmente, Shikamaru tinha que seguir com sua viagem. Ele não era como as nuvens, que se deixavam apenas levar pelo vento, mas queria ser.

“Mais que saco... Eu ainda não sei para onde vamos, segui a Temari até agora, mas ela não fala absolutamente nada! Estamos saindo de Konoha e pelo visto indo em direção a Suna por um caminho diferente, mas se era só isso, ela não precisava vir até aqui. Que problemática! ”. Ele se senta no chão de olhos fechados e fazendo seu clássico sinal de mãos. Não estava mais interessado no céu e suas nuvens.

“Algo aconteceu com Gaara. Temari está preocupada e com pressa. Estamos indo em direção a Suna. Ninguém pode saber sobre o Gaara...” várias possibilidades eram montadas em sua cabeça apenas com esses dados, quando ele se lembra de mais uma pista: “Kankuro avisou que Temari deveria saber aonde tínhamos que ir e viria me buscar”... Segundos em silencio que mais pareciam horas naquela mente agitada... “ela não sabe exatamente aonde vamos ou pode ter sido um jogo de palavras caso alguém tentasse ler...”

Foram minutos gastos em vários caminhos diferentes, todos levando de Konoha para Suna, Suna para Konoha, mas não se encaixavam: não fazia sentido caso voltassem para Konoha como também não fazia sentido Temari ter ido encontrar ele lá se, no final, poderiam se encontrar na fronteira de Suna. “É isso!”, ele sorri e desfaz a posição com as mãos, passando uma nos cabelos escuros. “Não vamos para Konoha e nem para Suna... Vamos ir para o meio termo!”.

— que sorriso bobo... — era uma voz feminina e arrastada, de quem acabou de acordar — Vamos? Já descansamos bem mais do que o necessário.

— Temari... Estamos indo para o País dos Rios, certo? É algo relacionado ao esconderijo da Akatsuki ou qualquer coisa do tipo?

— Eu espero que não... — Ela só havia se lembrado da Vila Takume, coisas referentes a Akatsuki era algo com que ela não se preocupava a muito tempo — Estamos indo para Tanigakure.

“Tanigakure... O País dos Rios cresceu bastante nos últimos tempos por causa dos peixes deliciosos e dos banhos medicinais, mas isso tudo só pode ser aproveitado em uma metade do ano, que é quando a maré fica mais alta. É ótima forma de esconder Gaara e ainda relaxar...”

— Espera, você disse que estamos indo para Tanigakure, agora? — aquele olhar meio perdido era sinal de que havia deixado algo passar.

— Sim, qual o problema? — Temari o encarava mais séria agora, se abaixando ao lado dele.

Um estalo fez com que ele se lembrasse de algo: “Tanigakure e sua área de chalés é o lugar perfeito para se tirar férias e relaxar, com seus peixes deliciosos e os banhos medicinais... Chalés... Tirar férias e relaxar...” Aqueles pensamentos se repetiam cada vez mais altos e não era para menos, já que ouviu todos os pontos positivos e maravilhosos de Tani por quase duas semanas, enquanto programava o calendário de férias dos ninjas de Konoha.

— Kankuro e Gaara não ficarão escondidos lá... — a fala saiu arrastada, ele ainda estava um pouco conturbado com a pequena possibilidade que acabará de imaginar, onde tudo de problemático poderia acontecer.

— Como assim!? — a loira estava surpresa, encarando-o. — Quem vai achar eles lá!? — ela coloca as mãos nos ombros de Shikamaru, se preparando para balança-lo caso a resposta demorasse mais algum segundo se quer.

— Aqueles dois... Aqueles dois problemáticos... — os pensamentos estavam acelerados mais uma vez: todas as suas previsões de movimentos levavam somente a problemas.

 

PAÍS DOS RIOS, PROXIMIDADES DE TANIGAKURE, ÁREA DOS CHALÉS – DIA 3 – 10:56.

 

Em um dos quartos do chalé se encontrava um pequeno Gaara, abraçado com suas duas pelúcias enquanto Kankuro arrumava as roupas novas na pequena cômoda do quarto.

— Conhece eles? — o caçula pergunta ligeiramente incomodado por como o irmão agiu, indicava que algo errado estava acontecendo.

— Conheço... Mas por sorte eles não reconheceram você — ele sorri para tentar tranquilizar o caçula, mas estava preocupado.

“Ainda bem que não saí com o rosto pintado hoje cedo, com certeza eles estariam gritando meu nome agora e vindo atrás de mim...”. Antes de conseguir pensar toda a explicação que teria que dar caso isso acontecesse, ouvem-se batidas na porta.

— Eles me conhecem? — agora o pequeno estava curioso, mas não com as batidas na porta e sim com as duas pessoas de antes.

— Não sai daqui... — ele diz e vai abrir porta, sem saber se agradecia por não ter que responder a pergunta ou lamentava por não poder ficar mais tempo só com o irmão antes da irmã mais velha chegar.

"A Temari deve estar igual a um zumbi, jaan...". Ele já esperava várias broncas, principalmente por não ter explicado exatamente onde estavam, ele sabia que Shikamaru descobriria sozinho. Kankuro girava a maçaneta lentamente, se preparando para ser acertado pelo leque, até que pensa um pouco melhor: "E se não for a Temari?".


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Notas finais do capítulo

Desopilar é fazer esquecer as preocupações ou as tristezas e aliviar as tensões. Para quem chegou até aqui, vai entender o título do capítulo.

Espero que tenham gostado!

AVISO: não irei colocar o próximo capítulo no dia 24 de dezembro, espero conseguir colocá-lo no dia 25 e depois seguir colocando dia sim e dia não.

Sugestões, dicas, críticas e observações são muito bem-vindas.



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