Scooby Doo: Where Is My Dog? escrita por Emily Rhondes


Capítulo 1
Ulrich Kösker


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Comentem, please!

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— Salsisha, eu já te disse milhares de vezes para não fumar na minha van! - Fred esbravejou, cruzando os braços de frente para Norvile Rogers.
— Ô diabo, to lembrando disso não, Fred. - Scooby ri, tapando a boca com a mão como sempre faz.
— A van tá com um puta cheiro de maconha, é sério Salsisha. - Daphne apoiou as costas na van, arrumando o cabelo.
— Desde quando sua boca ficou tão suja, Daphne? - Velha arqueia as sobrancelhas, levantando os olhos do computador.
— Desde que esse cheiro empregnou na minha roupa.
Salsisha e Scooby estavam sentados na parte de trás da Maquina de Mistérios, devorando alguns cachorros quentes recém descongelados, enquanto Velma digitava frenéticamente em seu computador.
— Velma, o que diabos você está procurando nessa coisa? - Scooby pergunta, curioso.
— Algo estranho aconteceu... Um fazendeiro relatou o assassinato de suas 24 ovelhas... Dizem que foi um lobo.
— Um lobo? Em Baía Cristal? - Fred arregala os olhos.
— Sim. A polícia e o controle de animais foram atrás deles na mata e não encontraram nada. Só divulgaram a história agora.
— Se não acharam... Ou está muito bem escondido ou foi embora. - Daphne diz, se sentando ao lado de Velma.
— Pois é... Não acham que vale a pena dar uma olhada?
— Lidamos com pessoas, Velma. Não lobos. - Fred dá de ombros.
— Sem falar que hoje é o jantar da empresa dos meus pais. - Daphne contata, analisando as unhas.
— Ah, sim! Vai ter comida de rico! - Scooby comemora, com um sorriso.
— Certo. Vou deixar vocês em casa. - Fred diz, se sentando no banco do motorista. Daphne passa para a frente, com os pés no banco.
— Minha casa você quer dizer...
— A minha. Eu sei, Daphne. - Fred sorri, e Velma revira os olhos.
— Pelo amor de Deus. Tem crianças no carro.
— Que crianças? - Salsicha pergunta, tirando o pirulito de uva da boca.
— Velma, mais tarde vou passar na sua pra te pegar e vamos nos arrumar na minha casa. - Daphne diz, se debruçando no banco.
— Aquela equipe de maquiadores da sua mãe me assustam. - ela diz, rindo.
— Eu também. Mas, eles são loucos pela minha mãe, então. - Ela dá de ombros,
■■■
— Oi, Prefeito. - Daphne o cumprimentou, vendo o homem trabalhando em seu escritório com a lareira acesa no calor de junho.
— Olá, Daphne.
A casa de Fred era enorme e antiga, com paredes de pedra e teto de madeira rústicos. A sala era decorada com animais empalhados de caça, sofás felpudos e o escritório cheio de livros do prefeiro da cidade, pai adotivo de Fred, era no mesmo estilo do resto da casa, e uma enorme escada de madeira que levava ao segundo andar decorado do mesmo jeito.
Daphne fechou a porta atrás de si, e se jogou contra Fred, envolvendo sua cintura com as pernas, enquanto ele a pressionava contra a parede, a beijando seu pescoço até encontrar sua boca. A ruiva puxou seu lenço laranja mais para perto de si, o desamarrando enquanto se livrava dos saltos lilás.
Seus dedos enrolavam nos fios laranjas dela, enquanto a carregava para a cama, sem desgrudar nem um centímetro seus rostos. Daphne tirou a própria blusa, enquanto Fred a beijava, e acabaram derrubando um porta retrado do lugar.
O pai de Fred olhou para cima, ouvindo o barulho.
— Esses jovens famintos. - Negou com a cabeça, se concentrando no jornal em sua mão. - CUIDADO COM A AIDS! - Ele gritou, e Fred separou seus lábios.
— Ele disse..? - A ruiva perguntou, arqueando as sobrancelhas.
— Cuidado com a Aids. Sim, ele disse. Ele é maluco.
■■■
— E como foi com o Fred? - Velma pergunta, entediada de ficar com o cabelo enrolado naquela máquina cujo o nome ela não fazia nem idéia, e nem queria saber.
— Quer mesmo que eu conte, Velma?
— Claro que não. Perguntei por educação. - Ela riu.
— Sabe, eu queria saber quando ele vai me pedir em namoro. - Daphne revirou os olhos, concentrada nas unhas secando. As duas usavam roupões brancos e estavam com o cabelo secando nas máquinas. As unhas pintadas e a maquiagem pronta, combinando com os vestidos escolidos.
— Pede você, não?
— Claro que não.
— Século XXI, Daphne.
— Não por ser mulher, ué, eu quero que ele peça. Tenho orgulho, Velma.
— Bobeira. - Ela revirou os olhos com um sorriso, com o olhar perdido nas revistas entediantes.
— Eu sei que eles são estranhos, Barty. Mas são o maior laboratório da região, e estão se instalando em Baía Cristal aos poucos. Te-los aqui vai nos trazer uma boa imagem. - as duas pararam para prestar atenção na conversa de Nan e Barty, os pais de Daphne.
— Deixe que eu cuide dos negócios, Nan. Não vou dispensa-los... Daphne, Velma. - Ele as comprimendou.
— Querida, vocês estão lindas!
— Graças aos seus maquiadores profissionais, Senhorita Blake. - Velma sorri.
— Eles vão me arrumar agora. - Nan sorri, arrumando o chapéu branco na cabeça.
— Com licença, meninas. - Barty se retira para atender uma ligação.
— Bem, fiquem bem bonitas para os rapazes. E tomara que o Salsicha perceba que você é um partidão e te chame para dançar. - Daphne comprime o riso, mas ele sai mesmo assim, formando um som estranho, e Velma da um sorriso amarelo.
— Obrigada? - Nan ri, subindo as escadas de mármore da mansão com candelabros no teto.
— As duas estavam no spa que tinha paredes brancas, flores, e uma banheira de hidromassagem, além dos instrumentos de beleza.
— E sobre o que seus pais estavam falando? Que empresa veio pra cidade?
— Não sei, deve ser mais alguma coisa que poluirá os rios.
— Talvez. Vou investigar um pouco. - Daphne deu de ombros, fechando os olhos para curtir a música suave dos auto falantes do cômodo.
Velma abriu o computador, pesquisando nas notícias da cidade e no site da rádio K da Anjinha Dinamite, e achou pouca coisa numa pequena lacuna de notícias. Era uma empresa alemã se instalando na cidade aos poucos, mas prometia crescer. Nem dizia nem o nome, imagina sobre o que era.
— Estranho. - Ela resmunga, fechando o site. Uma mensagem no Facebook chega, e ela abre no chat com Slasicha. Era uma foto de Scooby Lambuzado de molho do Bob's, provavelmente tirada hoje. Ela sorri, e o responde.
Talvez Nan esteja certa.
■■■
— O jantar está bombando. - Fred dá de ombros, olhando ao redor.
— Com certeza. Pessoas ricas de terno tentando comprar umas as outras. - Salsicha diz sem pensar, enfiando dois salgadinhos na boca de uma vez. Scooby estava ao seu lado, comendo mini hambúrgueres alienado a conversa.
— Não é que você fala coisas inteligentes, Salsicha? - o loiro arqueou uma sobrancelha.
— Nem sei de onde tirei isso. - Ele sorri, com as bochechas inchadas de docinhos. Fred nem o viu pegar isso.
— Cadê as garotas? - Scooby pergunta. Sua situação não era tão diferente da de Salsicha.
— Devem estar atrasadas. Santa armadilha. - Ele pegou uma taça de champanhe de um garçom.
Seu terno era azul marinho com uma gravata laranja sobre a blusa branca em baixo do tecido azul. Salsicha estava com calças jeans marrons bem escuras, enquanto um paletó verde selva estava bem abotoado em baixo de uma gravata borboleta preta, mesma cor de seus tênis limpos. Scooby usava uma gravata borboleta chique como a do dono, e seu pelo estava devidamente escovado.
— Estão lindos, meninos. - Nan os cumprimentam com dois beijinhos na bochecha, parando em Fred.
— A senhorita também, mãe da Dapnhe. - Ela sorri, brindando na taça de Fred.
— Ela já deve estar vindo. E cuidado com o pai dela. - Fred ri, mas ela fica séria. - Seríssimo.
— Okay.
— E você, Norville, de a atenção que a Velma merece.
Ele a fita, com a boca cheia e confusa.
— Que?
Pedaços de empada voam para todo lado, e Scooby gargalha. Nan se afasta devagar, fazendo o vestido roxo, colado e com um decotão na perna ir junto.
— Que vergonha alheia, Salsicha. - Fred sorri.
— Guarda sua vergonha, Fred. - Salsicha encarava as escadas estáticos. Fred seguiu seu olhar, junto com outras pessoas, e viu Daphne e Velma descendo.
O vestido de Daphne era roxo, com babados grossos fazendo o vestido ficar levemente rodado, com a parte de cima cheia de flores em relevo cobrindo tudo acima do pequeno e discreto cinto, até as mangas compridas de renda. Seu cabelo estava solto e ondulado, enquanto sua maquiagem brilhante acompanhava um batom rosa claro.
— Você está maravilhosa. - Fred solta um sorriso enorme, e Daphne ri, vermelha.
— Obrigada, Fred. - A ruiva sorri, segurando sua mão. - Você tá gostosão nesse terno.
Fred gargalha, seguindo com ela até seus pais.
Velma descia as escadas, concentrada em não cair, e Daphne pisca pra ela. O sinal de "relaxa". Mas ela estava nervosa pra caramba! E se caisse? E e se seu vestido rasgasse?
Seu vestido batia no joelho, com várias camadas de babado fino e laranja esvoaçante, e uma fita na altura do cinto dividia-a da parte tomara que caia prata cheio de lantejoulas brilhantes. Seus tênis combinavam com as lantejoulas, assim como os brincos, e seu cabelo curto estava ondulado.
— Velma, você está linda! - Scooby foi ao seu encontro, e ela sorriu, passando a mão em sua cabeça.
— Obrigada, Scooby, essa gravata ficou ótima em você.
— Estou chique, hehe. - Ele riu, indo até Salsicha. - Não é, Salsichão, a Velma não está linda?
Ele a encarava, estático, sem nem respirar.
— V-Você é um padeiro, por que seu pai é um sonho... - Velma faz uma careta, segurando o riso. - Pera, que...
— Eu entendi, Salsicha. Obrigada. - Ela deu um sorriso tímido, assim como ele, e foram juntos para a mesa.
Daphne e Fred chegaram perto dos pais dela, que conversavam com um homem alto com um terno branco. Seus cabelos eram a maioria cinza, e o resto preto escuro, assim como seus olhos. Usava uma bengala grande, e faltava uma de suas orelhas, envoltas por várias cicatrizes. Ele era asustador, e seus olhos tinham um brilho que dizia: Eu sei do que você não sabe.
— Filha. - Barty sorriu, tocando o ombro do homem. - Esse é o senhor Ulrich Kösker, dono da Kösker, uma das maiores empresas de investimentos científicos mundiais, e que vai estudar a fauna de Baía Cristal por um tempo.
— Prazer em conhece-lo. Sou Daphne Blake. Esse é meu.. Amigo, Fred Jones.
— Prazer, senhor Kösker. - Eles apertaram a mão do homem, que continuou fitando-os com um sorriso.
— O prazer é todo meu. Você é uma jovem muito bonita, Senhorita Blake. - Ulrich disse, com um enorme sotaque alemão. Fred fechou a cara.
— Obrigada. - Ela deu um sorriso falso, encarando a mãe. - Com licença.
Eles saíram andando em direção a Velma e Salsicha.
— Que cara estranho.
— Odeio alemães. - Fred revirou os olhos.
— Isso é ciúmes, Frederick Jones? - Ela sorriu.
— Não. Eu não tenho ciúmes. Só não gostei dele. O que está fazendo aqui?
— Provavelmente meus pais vão fazer eles comprarem algum lote de terras, ou uma das construções. Se não já fizeram, o colocar de outro e os anéis de pedras coloridas devem ser uma fortuna.
— Aneis de quem? - Velma pergunta, entrando na conversa.
— Ulrich Kösker. - Fred diz, pegando champanhe na bandeja de um garçom.
— Tipo... O dono da Kösker? - Velma arregala os olhos. - Não. Não creio, onde ele está?
— Estava com meus pais, você conhece ele? - Daphne ergue as sobrancelhas.
— Ta brincando? Ele é sempre capa das minhas revistas científicas. - Velma fica na ponta dos pés, o procurando. - Ele financia pesquisas de biologia animal em todo o mundo, foi responsável pela descoberta do Rhinopithecus strykeri...
— Rino que? - Salsicha faz uma careta, bebendo refrigerante na taça.
— É um macaco... Enfim, ele é muito famoso na comunidade científica. Eu quero conhece-lo, Daphne!
— Ele é assustador. - Fred diz, olhando em volta. - O que raios aconteceu com a orelha dele?
— Ele perdeu num acidente na África, uma leoa o atacou, e conseguiram seda-la depois, porque se não tinha perdido mais que uma orelha.
— Nossa. Okay, vamos acha-lo. - Daphne dá o braço para Velma, que dá um gritinho de comemoração. - Já voltamos.
Fred revira os olhos, se sentando no pequeno sofá.
— Isso é ciúme, Fred? - Salsicha pergunta, se sentando ao lado dele.
— Que ciúme o que, eu não tenho ciúmes.
— Entendo. - Salsicha dá um sorriso pequeno. - Então... Como está vocês dois?
— Como assim?
— O relacionamento de vocês dois.
— Ue. Não temos um relacionamento.
— Ô diabo, Fred, deixa de ser burro. Você gosta dela, não é? - Ele assente, o encarando com a sobrancelha erguida. - Ela gosta de você também. Então que que você está esperando, meu filho?
— Não tenho tempo pra namorar, Salsicha.
— Ah, conta outra, vocês transam pelos cantos toda hora, e agora não tem tempo de andar de mãos dadas?
— Salsicha! - Fred arregala os olhos, e Scooby ri.
— Ele está certo, Fred.
— Estou sim. E garotas não gostam dessas coisas? Ouvi alguém dizer que sim, sei lá. Mas quero dizer... Que se não tornar oficial, Daphne pode não querer ficar. Entendeu?
Fred bufa, revirando os olhos.
— E a Velma, hein? - Ele sorri, e Sasicha fica sério.
— O que tem a Velma nisso?
— Quando vão dar uns amassos? - Fred sorri, e ele sai andando pra mesa de aperitivos. - Scooby, Scooby.
— Eu tento falar isso pra ele sempre. - Ele ri.
Fred ouve um barulho na janela atrás de si, e vê a sombra de um homem alto e musculoso passando no jardim. Ele carrgava algo grande. Provavelmente um jardineiro. Mas o loiro se levantou e foi olhar.
Ele saiu do lado de fora, se deparando com os inúmeros canteiros de flores, árvores, e decoração como estátuas e duendes coloridos. Ele viu o homem avançar para o lado da casa, e sumir do mesmo jeito que surgiu.
■■■
— Com licença senhor Kösker... - Daphne diz, parada atrás do homem, que se vira.
— Daphne.
— Essa é Velma Dinkley, minha melhor amiga, e ela...
— Sou uma grande fã sua, senhor Kösker, eu acompanho seu site e o senhor sempre está nas revistas científicas que eu leio, sério, eu amo seu trabalho. - Ela parou de falar, respirando fundo para recuperar o fôlego.
— Ah, uma amante da ciência! - Ele apertou sua mão, arrancando um sorriso dela. - É um prazer conhecela, senhorita Dinkley.
— O prazer é todo meu. - ele tira um cartão branco do bolso, com o nome Kösker e um telefone em letras minúsculas e chiques. Ele pega uma caneta, e anota o próprio telefone, e entrega a ela.
— Se tiver alguma dúvida, pode me perguntar, senhorita Dinkley.
— Ah meu Deus, meu Deus, obrigada.
— De nada. Esse menor é o número da empresa, se um dia precisar. Vão atende-la em alemão, mas tudo bem. Vamos nos encontrar novamente, tenho certeza. - Ela assente.
— Gute Nacht, senhor Kösker.
— Gute Nacht.
— Hm, tchau. - Daphne sorri, acompanhando a amiga salão a fora.
— Tem razão. Ele é estranho. - Velma diz.
■■■
Todos estavam sentados na enorme mesa retangular no salão. O pai e a mãe de Daphne estavam sentados na ponta, e ela ao lado, acompanhada dos amigos. Do outro lado estava o Prefeito, pai de Fred, e outros homens e mulheres donos de negócios em Baía Cristal.
— Boa noite. - Barty começa, de pé, assim como Nan. - Primeiramente quero lhes agradecer por terem vindo, e em segundo lugar, quero dar boas vindas oficialmente ao senhor Ulrich Kösker a Baía Cristal, e agradecer sua afiliação aos Blake.
Todos batem palmas, e Ulrich se levanta, agradecendo.
Os garçons começam a servir, e Salsicha e Scooby devoram tudo, atraindo olhares de todos.
— Tenham modos, seus sem educação! - Velma revira os olhos.
— Comida de rico é muito boa! - Scooby comenta, rindo, enquando devorava uma coxa de frango com a mão.
Daphne vê um homem gordo e grisalho se aproximar de seu pai, e sussurrar algo em seu ouvido. Barty fica com raiva, fitando a comida a sua frente, e se levanta, saindo acompanhado do homem.
— Que estranho. O que foi, mãe?
— Se seu pai está bravo, são problemas nos negócios com alguém. - Nan dá de ombros, e continua a comer.
Derrepente, um uivo alto ecoa, e todos ficam em silêncio, olhando para Scooby.
— Ei, não foi eu! - ele se defende, e todos olham ao redor, confusos.
Velma arregala os olhos, e a realidade a atinge como um raio.
— Fred. O lobo que atacou as ovelhas. - Fred arregala os olhos, se levantando, e assim que olham para as janelas, vêem um enorme e peludo vulto passando correndo em quatro patas. Todos gritam, se levantando, e Fred corre até a porta.
— FRED! - Daphne grita, saindo de seu lugar. O vulto derruba Fred antes que ele saia da casa, e logo depois um grito feminino avassalador faz todos pararem em silêncio novamente.
As mãos de Daphne tremiam, e ela se aproximava de Fred caído sentado e estático perto da porta.
— Fred. - Ela sussurra. - Feche a porta.
— Daphne! - Velma sussurra, aterrorizada. Salsicha segura sua mão.
Ninguém ousa respirar.
— Daphne. Volte pra mesa. - Ele sussurra, imóvel. Ela se abaixa devagar ao lado dele. - Daphne.
— Nem a pau. - Ela diz, e segue seu olhar. Dois olhos vermelhos os encaravam na moita lá fora. - Puta que o pariu.
E antes que possa fazer algo, uma mulher gritando aparece, e cai no chão, os fazendo pular para trás.
Sangue jorrava de seu braço que não existia mais. Ela gritava, as outras pessoas gritavam enquanto uma enorme poça se formava de frente para os dois.
— CHAMEM UMA AMBULÂNCIA! - Velma grita, arrancando uma toalha das mãos do garçom, e indo até a mulher caída. Ela envolve o que restou se seu braço com a toalha, e a mulher começa a chorar. Seus cabelos vermelhos tingidos se misturavam com o sangue, e seu vestido branco estava quase todo vermelho escarlate.
— Você vai ficar bem. - Velma garante, olhando para Fred.
É só um lobo mesmo? - Seu olhar dizia.


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