Sophia escrita por znestria


Capítulo 34
Perda




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Nada do que seguiu fez sentido a Sophia. 

Demorou para que os professores conseguissem retirar todos do estádio e mandá-los para suas Casas. Alunos gritavam, meninas choravam, e muitos se encontravam apenas em choque. Sophia não conseguia apagar aquela imagem amedrontadora de sua cabeça; o corpo de Cedrico pálido, imóvel, seus pais agarrados e histéricos… 

Ninguém parecia conseguir formar alguma frase completa. De volta à Sala Comunal da Corvinal, o grupo de amigos se sentou em um canto afastado. Sophia e Georgie soluçavam, desamparadas, e os meninos as abraçavam, sem saber o que dizer. Não faz sentido, Sophia repetia. Algumas horas antes, havia visto Cedrico no Salão, animado, rindo com seus amigos… E agora… Ela não conseguia nem completar o pensamento. 

O resto da noite foi um borrão. Sophia não demorou muito para subir ao dormitório, tomar uma bela dose de Poção do Sono e cair no sono encantado livre de sonhos. Lembrava que muitos continuaram na Sala Comunal por um bom tempo após ela subir, e também viu Cho Chang de relance na entrada do dormitório das meninas - não tinha nem palavras para explicar o estado em que a garota se encontrava. 

No dia seguinte, ainda parecia que estava em um transe. Nem mesmo se preocupou em tentar manter uma rotina normal: ficou no dormitório o dia inteiro, comendo uns doces da Dedosdemel para não ter que descer para as refeições. Passou o dia encarando o teto, abraçando os amigos e tentando processar o que havia acontecido.

Ela vira o cadáver de Cedrico. Mas não muito antes, vira Cedrico perfeitamente são e saudável. Era o mesmo Cedrico que atendia as aulas do sexto ano, o mesmo Cedrico que participava dos jogos e discutia quadribol com os amigos, o mesmo Cedrico que ela encontrava de vez em quando acompanhando Cho até a Torre da Corvinal. Como era possível que, em apenas um instante, tudo aquilo se perdera? 

Ela queria ficar brava, devia estar furiosa com a escola, com o Ministério, com os professores por permitirem que isso acontecesse. Qual o nível de incompetência dos organizadores que não conseguiam produzir um evento seguro para que jovens bruxos pudessem competir sem correr o risco de vida? Como eles puderam ressuscitar um campeonato que havia sido extinguido justamente por promover muitas casualidades sem tomar as devidas precauções?  

Mas Sophia não sentia dor. No caso, não sentia nada. Parecia que havia um vazio em seu peito, um buraco que ela não tinha como preencher. 

Os amigos até a chamaram para descer com eles para o almoço, mas ela preferiu ficar trancafiada na Torre. A verdade é que não queria ir até o Salão e contemplar a mesa da Lufa-Lufa na qual Cedrico nunca mais iria sentar. Não queria passear pelos corredores por quais o garoto nunca mais iria caminhar. Não queria voltar à normalidade, pois Cedrico nunca poderia. 

Já era o final da tarde quando Elena surgiu na porta do dormitório que compartilhavam.

“Sophia?” a garota chamou timidamente. 

Sophia emitiu um som indefinido como resposta. 

“Hã, Viktor Krum está chamando por você. Ele está ali na entrada.” 

Sophia se levantou lentamente, agradeceu Elena pelo aviso e desceu. Ela sabia que devia se sentir culpada, egoísta por se importar com seu romance adolescente, mas tudo que ela mais queria naquele momento era o conforto que Viktor a proporcionava. E, quando saiu da Sala da Corvinal e o viu, não conseguiu fazer nada além de se jogar nos braços dele. 

Viktor a segurou firmemente. Ela não saberia dizer por quanto tempo ficaram abraçados, mas parecia que todo o tempo no mundo não seria o suficiente. Era como se o abraço contivesse tudo que haviam sentido nas últimas semanas: a angústia, a saudade, o carinho e a dor. E, enquanto ele a envolvia, tudo ficava um pouco melhor. 

Quando finalmente se afastaram, Sophia percebeu que seus olhos estavam completamente embaçados por lágrimas. Tentou dizer algo, mas apenas gaguejou algumas sílabas indecifráveis. Viktor colocou um braço em volta de seu ombro e a encaminhou para fora do castelo. 

O dia estava lindo: céu azul, uma brisa agradável e um calor muito bem-vindo. Parecia absurdo que alguma coisa - qualquer coisa - ainda pudesse permanecer bonita. 

Os dois se sentaram na margem do Lago Negro.

Ficaram um tempo em silêncio, até que Viktor finalmente disse: “Como focê está?” 

Sophia demorou para responder. “Eu não sei. Eu… Eu não sei.” Ela fungou. “Eu nunca havia perdido ninguém assim. A única pessoa relativamente próxima que eu já perdi foi a minha avó, mas ela já estava doente fazia um bom tempo.” 

Viktor assentiu. 

“O que aconteceu lá dentro do labirinto?” Sophia perguntou. Ainda era um mistério o que exatamente havia acontecido com Cedrico.

Ele franziu a testa, juntando tanto as sobrancelhas que elas quase pareciam uma só. “Eu não sei muito pem.” 

Sophia endireitou o corpo, encarando o garoto. “Como assim?” 

“Eu não consigo me lembrar pem. Logo depois que entrrei no labirinto, me senti diferente. Como se tivesse sob a influência de algo, como se estivesse flutuando. Não era ruim, eu me sentia muito relaxado. Mas…” Ele pigarreou. “Tinha uma voz na minha cabeça. E eu tinha um objetivo. Um único objetivo.” 

Sophia se aproximou. 

“Eu tinha que atacar meus adversárrios.” 

A boca de Sophia se abriu involuntariamente. “O que você quer dizer?” 

“Eu…” ele fez uma pausa. Até agora, não havia olhado diretamente para Sophia. “Eu ataquei Fleur. Deixei-a inconsciente e sozinha no labirinto, à mercê de todas as crriaturas que perambulavam por ali. E depois… ataquei Diggory. Usei a maldição Cruciatus.” Sua voz falhou na última palavra, e Sophia cobriu a boca em choque. Ele se recompôs o suficiente para terminar o relato. “Potter apareceu do nada, então saí correndo. Ele deve ter me atingido pelas costas. Quando acordei, estava de volta no grramado.” 

Sophia piscou, tentando processar as novas informações. “Espera… Então o labirinto enfeitiçava aqueles que entravam nele? Havia alguma magia que fez vocês lutarem um com o outro? Até que só sobrasse um vencedor?” 

Viktor deu os ombros, sem parecer se importar muito. Ele parecia inconsolável. 

“E Cedrico… Você acha que…” ela pausou, incrédula com a própria linha de raciocínio. “Você acha que Potter…?” 

Viktor desviou o olhar. “Não sei. Mas eu… Eu nunca havia praticado uma maldição antes. Não sei como consegui a executar. Eu não… Nunca…” 

Sophia o abraçou, e ela sentiu lágrimas do garoto caindo em seu ombro. Ele não fazia som algum, mas era brutal sentir sua respiração acelerada pelo choro. Ela apertou o abraço enquanto sussurrava: “Está tudo bem… Está tudo bem. Você não queria fazer isso. Não foi sua culpa.” 

Ficaram no gramado até escurecer. A vista dos terrenos ao pôr do sol era deslumbrante, mas Sophia não conseguia apreciá-la. 

“Você quer ir jantar?” ela perguntou baixinho.

Ele demorou um pouco para responder. Balançou a cabeça. “Acho que vou para o navio.” 

Sophia assentiu e lhe deu um beijo na bochecha. Quase que imediatamente, seu corpo ficou rígido - ela não sabia muito bem a que pé estavam, e essa era a primeira vez que ficavam tão próximos em semanas. Foi pega completamente de surpresa, portanto, quando Viktor retribui o beijo - e dessa vez nos lábios.

Os dois se despediram, e Sophia voltou correndo para o castelo. Por um momento, estava sorridente, feliz por finalmente conseguir reatar com Viktor. Mas a lembrança de Cedrico e da recente confissão de Viktor logo espantou os pensamentos felizes e a puxou de volta ao abismo de suas dores. Mas agora, mais do que deprimida, ela estava furiosa: sabia que tudo que havia acontecido fora idealizado pelos organizadores do Torneio. Não sabia exatamente o que poderia fazer, mas queria alguma satisfação. Falaria com os professores, Dumbledore, que seja - até iria ao Ministério falar diretamente com Bagman e os outros funcionários de seu departamento. Talvez até mesmo Karkaroff ficaria do seu lado, afinal, Viktor era seu aluno preferido. 

Porém, assim que entrou no Salão, Fred e Jorge surgiram e a puxaram para um canto.

“Soph, onde você esteve?” 

“Hã?” ela fez. Ainda estava escaneando o Salão em busca de Dumbledore. 

“Precisamos conversar com você.” 

Sophia franziu a testa. “O que foi?” 

Os dois respiraram fundo e demoraram um pouco até começar. “É sobre o que aconteceu ontem no Torneio. Tem a ver com Krum.” Eles se entreolharam, desconfortáveis, e Sophia sentiu um aperto ainda maior no coração. Nunca havia vistos os gêmeos, que eram sempre extremamente alegres, tão taciturnos. 

“Nosso irmão Rony nos contou o que aconteceu. Ontem, Harry fez o relato completo para Dumbledore e outras pessoas na enfermaria.” 

Sophia assentiu, mas nenhum dos dois continuou. “O que foi?” ela perguntou. 

Jorge finalmente quebrou o silêncio. “Cedrico foi assassinado por Você-sabe-quem.” 

Sophia piscou. Seu corpo não sabia como reagir. Ela tentou formular uma resposta, mas seu cérebro não conseguia processar a nova informação. Gaguejou um pouco até que finalmente disse: “O quê? Como, hã… O quê?”

“Moody… Moody era um infiltrado. Ele na verdade era o filho de Crouch, estava tomando Poção Polissuco. E tudo isso era um plano para… Para trazer Você-sabe-quem de volta. A Taça Tribruxo era uma chave de portal… Levou Harry para onde Você-sabe-quem estava. E Moody…” ele pigarreou. “Crouch”, ele corrigiu, “amaldiçoou Krum. Lançou a maldição Imperius para que ele atacasse os outros campeões, para garantir que Harry conseguisse chegar à Taça sozinho.” 

Sophia mal assimilava as palavras que ouvia. Moody? O filho de Crouch? Pareciam conceitos tão abstratos… Sophia piscou rapidamente, tentando entender os fatos como se fossem peças de um quebra-cabeça. Viktor atacou Fleur… E depois Cedrico. Mas Potter salvou Cedrico. Ou… achou que estava o salvando

“Harry e Cedrico acabaram empatando e os dois foram levados pela Taça. E Você-sabe-quem… Bom, ele voltou. Usaram algum feitiço, poção, não sei. E… matou Cedrico.” A voz de Jorge falhou. “Ele e Harry duelaram, mas Harry conseguiu escapar.” 

Sophia já não estava mais o ouvindo. A voz do amigo parecia um eco em sua cabeça, e tudo parecia girar. Ela tentou sentar-se, mas sua respiração ficava cada vez mais difícil - ela inspirava, inspirava, e parecia que seu pulmão nunca ficava cheio. Começou a entrar em desespero; sentiu braços a segurarem e ela apertou suas mãos neles, mas não parecia mais haver ar em seu corpo. Começou a cair e tudo escureceu.

 

 

 

Sophia acordou na Ala Hospitalar. 

Quando abriu os olhos, imediatamente viu que os amigos a rodeavam - Fred, Jorge, Rogério, Georgie e Sean. Todos pareciam extremamente aliviados.

“Como você está se sentindo?” perguntou Georgie.

Sophia se levantou da cama. “Bem”, respondeu, e era verdade, sentia-se perfeitamente bem. “O que exatamente aconteceu?” 

“Você teve um ataque de pânico lá no Salão”, contou Fred. “Madame Pomfrey te deu uma Poção Calmante, o efeito foi instantâneo. Mas ela insistiu para que você ficasse descansando aqui mais um pouco.” 

Sophia olhou pela janela e viu a luz do sol. Havia passado a noite ali. 

“Certo.” 

Ficaram um tempo em silêncio. Sophia havia se lembrado o motivo que certamente causara seu ataque de pânico, e não queria pensar nisso - não sabia nem como começar a lidar com as notícias. 

“Vocês…” ela se direcionou ao grupo de amigos. “Fred e Jorge contaram a vocês…?” 

Todos se mexeram desconfortavelmente, respondendo a pergunta de Sophia. Ela percebeu que os olhos de Georgie estavam ainda mais inchados. 

“Eu não… não consigo acreditar”, murmurou Sean. 

Ninguém disse nada por um tempo, todos encaravam os próprios pés. 

“Não pode ser verdade”, disse Georgie, em um sussurro quase inaudível, quebrando o silêncio. 

“Faz sentido”, disse Rogério, sem levantar o olhar. “Quero dizer, Crouch na Floresta aquela noite… Os Comensais na final da Copa Mundial de Quadribol… Até mesmo Sirius Black escapando de Azkaban ano passado.”

“Toda a questão da Câmara Secreta dois anos atrás”, continuou Sean. “E o episódio com Quirrell no terceiro ano. O que eu quero dizer é que… Bem… Você-sabe-quem esteve tentando voltar faz um tempo.” 

Georgie fungou, mas não disse nada. 

O efeito da Poção Calmante ainda devia estar presente no corpo de Sophia, pois seu batimento continuava perfeitamente calmo. Ela agora conseguia pensar com clareza. Sabia que o que os amigos haviam falado era verdade. Fazia alguns anos que esses eventos estranhos estavam acontecendo… E a verdade era que a derrota d’Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, tantos anos atrás, continuava um mistério. O que havia realmente acontecido com o bruxo - ninguém poderia dizer. Não tinham ao menos um corpo como garantia. 

Sophia respirou fundo e tentou avaliar o que aquilo significava. Se Aquele-que-não-deve-ser-nomeado realmente retornasse ao poder, como fora durante a guerra… O que ela poderia fazer? Haveria uma nova guerra? Ela teria que lutar? Ela conseguiria lutar? Conseguiria se proteger, proteger sua família, seus amigos…? Olhou de relance para Sean. Os pais do amigo haviam sido vítimas d’Aquele-que-não-deve-ser-nomeado e de seus seguidores. Será que ela e os amigos também entrariam na estatística?

E seus pais. Lembrava de ouvir histórias de desaparecimento, morte e tortura de trouxas. Ela não podia deixar aquilo acontecer com eles. Mas como ela iria protegê-los? Mal sabia se conseguiria proteger a si mesma. 

Sophia encontrou o olhar de Georgie. Viu a aflição da amiga, e sabia que ela estava pensando exatamente a mesma coisa.

“Ei, nós devíamos ir para o café”, disse Jorge subitamente. “Vai acabar logo.” 

O grupo murmurou em concordância e então desceram. 

Estavam descendo as escadas do segundo andar quando Rogério a cutucou. “Soph, acho que o Viktor está te chamando.” 

Sophia guiou o olhar para onde o amigo apontava e viu Viktor em outro lance de escadas, acenando em sua direção. Ela se separou do grupo e pegou uma escada que estava se deslocando e indo de encontro na escada em que ele estava. 

“Um ano depois, e ainda não consegui me acostumar com as escadas se mexendo”, ele comentou.

Sophia abriu um sorriso pequeno. 

“Onde você estava? Estava te procurando no café.” 

“Eu estava na enfermaria”, ela respondeu, e Viktor imediatamente assumiu uma expressão preocupada. Antes que ele pudesse perguntar, ela pegou em seu braço e o puxou: “Vem, eu te explico no café. Estou morrendo de fome.”

Os dois desceram para o Salão. Sophia pegou umas torradas e uma maçã da mesa da Corvinal e então encaminhou-se para fora. Sentaram-se em um banco nos jardins. 

Sophia então narrou tudo que havia descoberto a Viktor. O garoto escutou sem fazer comentários, apenas franzindo a testa eventualmente. Quando terminou, ele ficou um bom tempo sem dizer nada.

“Então Você-sabe-quem realmente voltou?” ele perguntou, por fim.

Sophia deu os ombros. “Não temos como saber com certeza.” 

Viktor pegou sua mão. “E o que focê vai fazer? Focê prrecisa… prrecisa ficar segura.” 

“Eu não sei. Ainda estou tentando decidir essa parte.”

“Focê poderia ir à Bulgária comigo.” 

“Eu não poderia”, ela retrucou, com a voz fraca. “Não poderia deixar meus pais.” 

“Eles estariam em perigo? Digo… são só trrouxas, dois em centenas de milhares neste país.” 

Sophia balançou a cabeça. “Não é um risco que eu vou tomar.” 

Viktor suspirou. “Desculpe. Eu sinto que fui parte de tudo isso.” 

Sophia juntou as sobrancelhas. “O que você quer dizer?” 

“No labirinto, eu… Eu ajudei a levar Potter para a Taça! Ajudei a levá-lo diretamente a Você-sabe-quem. E Cedrico… Se não tivesse lançado a maldição nele, se tivesse apenas o estuporado, ele ficaria no labirinto. Não iria para a Taça. Não teria encontrrado Você-sabe-quem.” 

O queixo de Sophia estava caído, e sua expressão estava horrorizada. “Viktor”, ela chamou. “Viktor, olhe para mim. Você não tem culpa de nada. Você foi literalmente forçado a fazer tudo isso! Se não tivesse sido você, outra pessoa teria sido enfeitiçada para atacar os campeões. Não foi você, foi o filho de Crouch. E, se tem alguém culpado pela morte de Cedrico, é Você-sabe-quem. E ninguém mais.” 

Viktor continuava cabisbaixo. “Viktor”, ela chamou novamente. “Você não culpa de absolutamente nada. Está me ouvindo?” 

Ele acenou com a cabeça, e Sophia o abraçou. Ficaram abraçados por um tempo, contemplando os jardins da escola. A manhã estava novamente esplêndida.

“Ei”, Sophia cochichou.

“Hum”, Viktor fez.

“Esse é o banco onde nos falamos pela primeira vez.” 

Viktor fez uma expressão confusa, e Sophia deu uma risadinha baixa. “Eu tinha esquecido minha bolsa aqui, e você levou ela pra mim.” 

“Ah”, ele riu. “Isso.” 

“Sabe, eu morria de medo de você. Ficava achando que você me odiava ou algo assim.” 

Ele fez uma careta. “Focê me intimidava. Focê sempre tinha muita coisa com focê - sua pasta de pesquisa, montes de livrros - parecia que focê sempre tinha algo para fazer.” 

“Provavelmente alguma tarefa do Snape.” 

“Eu estava receoso que focê fosse achar que eu estava te incomodando, mas você sempre foi muito gentil. E eu sou muito grrato por ter te convidado para ir ao Baile comigo.”  

Sophia pegou sua mão e a beijou. “Eu sou muito grata, também.” 

Ele colocou um braço em volta dela, e Sophia apoiou-se no garoto. Ficaram um tempo ali, abraçados, e Sophia não podia ser mais grata por aquele pequeno momento de tranquilidade em meio ao caos que se desenrolava ao seu redor.


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