Sophia escrita por znestria


Capítulo 18
A Segunda Tarefa




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/749172/chapter/18

Água. Estava rodeada de água.

Bateu as pernas freneticamente, mas então percebeu que mãos fortes a seguravam, mantendo-a firmemente à tona. Respirou fundo, engolindo uma rajada de ar fresco.

Abriu os olhos. Foi imediatamente cegada pela claridade da luz do dia. Lentamente, seus olhos se acostumaram com a luminosidade, e foi então que o viu. Um tubarão branco, suas mandíbulas expostas, a poucos centímetros de seu rosto.

Sophia sufocou um grito. Agitou-se desesperadamente, tentando se afastar da criatura, mas percebeu que as mãos a estavam segurando para perto. Não só isso, as mãos eram do próprio tubarão.

Sophia parou, em uma mistura de horror e confusão, e assistiu ao tubarão levantar uma varinha em direção a sua cabeça e começar a se transformar. Cabelos começaram a crescer em um corte militar, as guelras desapareceram e deram lugar a um pescoço liso, e o focinho se reduziu a um nariz adunco. Sophia piscou. Viktor Krum se encontrava a sua frente.

Viktor?” ela exclamou, ao mesmo tempo que ele a abraçou.

Então se lembrou. Parecia distante agora, mas sua última memória era de Dumbledore, no escritório de Flitwick, colocando-a em um sono encantado. O diretor havia explicado sobre como a segunda tarefa do Torneio Tribruxo tomaria lugar no Lago Negro, sobre como cada campeão teria uma hora para procurar e resgatar seu refém, e sobre como Sophia seria a refém de Viktor.

Ela girou o corpo e percebeu que havia emergido no meio do Lago. A uma margem, estavam dispostas arquibancadas explodindo de alunos, que gritavam enlouquecidamente. Sophia inclinou a cabeça para tirar água do ouvido e percebeu o quão alta a multidão estava sendo.

“Famos?” disse Viktor suavemente.

Sophia assentiu e começou a nadar em direção à margem, onde os juízes aguardavam. Tão logo chegaram à terra, Sophia e Viktor foram imediatamente assediados por Madame Pomfrey, que lhes enrolou em grossos cobertores e os encaminhou para perto de Cedrico e Cho. Os dois sorriram ao vê-la, mas Sophia não pode retribuir o cumprimento, pois Madame Pomfrey empurrou uma poção muito quente para dentro de sua boca antes que ela pudesse protestar. Sophia nem havia percebido o quão frio estava até a poção fazer efeito, aquecendo seu corpo até as extremidades e fazendo sair vapor pelas suas orelhas.

Após Madame Pomfrey terminar de tratar Viktor, eles finalmente puderam conversar.

“Focê ecstá pem?” Viktor perguntou, com uma expressão preocupada.

“Sim”, Sophia respondeu, alegrando-se. Logo que acordou, tinha ficado completamente atordoada, pois havia muita coisa acontecendo muito rápido. Mas agora já havia se acalmado. Tudo estava bem, fora resgatada, de acordo com o previsto, e Viktor ainda chegara em segundo lugar - o que não era o ideal, mas ainda era bom.

“Eu non sabia que pegarriam focê. Imaginei que fosse algum objeto qualquerr”, ele continuou, sério.

“Está tudo bem, eu estou bem”, ela disse, ainda sorrindo.

“Cheguei atrrasado. Achei que non ia conseguirr te tirrarr de lá.”

Sophia franziu a testa. Ele estava sendo muito intenso sobre a tarefa. “Viktor”, ela começou. “Você sabe que eu não estava realmente em perigo, não sabe?”

Ele levantou a cabeça e a encarou. Piscou, confuso. “Non?”

“Não, é claro que não! Que tipo de torneio arriscaria a vida de pessoas que não têm nada a ver com ele? Por que você pensaria…”

“A música dizia.”

Sophia endireitou-se. “Que música?”

“A do ovo.”

Ela parou. “O que exatamente a música dizia?”

Vikor recitou: “Procurre onde nossas vozes parrecem ecstarr, non podemos cantarr na superrfície. E, enquanto nos prrocura, pense pem: levamos o que lhe farrá mais falta. Uma horra inteirra focê deverrá buscarr, parra recuperrarr o que lhe tirramos. Mas passada a horra - adeus esperrança de acharr, tarrde demais, foi-se, ele jamais voltarrá.”

Sophia ficou quieta, processando o que ele acabara de falar. Então balançou a cabeça. “Mas por que falariam uma coisa dessas? Não faz sentido.”

Ele deu os ombros.

O peito de Sophia apertou. Não conseguia imaginar como ele poderia ter se sentido, achando que ela talvez nunca voltasse. O mais próximo disso que havia vivenciado foi quando ele enfrentara o dragão na primeira tarefa, mas naquela época eles não estavam juntos e nem perto disso.

“Bom, não importa, porque deu tudo certo”, ela disse, tentando animá-lo. “E você foi muito bem! Você se transfigurou em um tubarão, não foi?”

“A cabeça”, resmungou.

Sophia bufou. “Isso é impressionante, Viktor.” Ela havia começado a aprender transfiguração humana somente naquele ano, e os feitiços haviam se mostrado particularmente complicados, especialmente se envolvessem outras espécies.

Ele abriu um meio sorriso.

“Ei, qual é! Você ainda pode continuar disputando o primeiro lugar, sabia?” Sophia exclamou, rindo. “Quero dizer, depende das notas, porque Cedrico só ficou dois pontos atrás de você na primeira tarefa…”

Viktor parecia não estar mais a ouvindo. Ele franziu a testa, mas ainda com um pequeno sorriso na boca. “Focê ecstá torrcendo parra mim?”

Sophia o encarou por alguns segundos. “Você literalmente acabou de me resgatar de um monte de sereianos e outras criaturas do fundo do Lago Negro. Você acha mesmo que eu não estaria torcendo para você?”

“Focê non parrecia aprrovarr dos alunos que ecstavam torrcendo parra Durrmstrang e Beauxbatons”, ele se defendeu, embora seu sorriso aumentasse.

“Só porque eles estavam fazendo isso por rivalidade entre Casas!” Sophia riu. “Viktor, é claro que eu estou torcendo por você! Eu quero que você ganhe!”

O sorriso de Viktor agora se estendia de uma orelha à outra. De algum jeito, apesar dos grossos cobertores (que faziam Sophia se sentir como o maior burrito do mundo), Viktor conseguiu alcançar sua mão e segurá-la.

A multidão de repente foi à loucura novamente. Sophia girou-se em um sobressalto e conseguiu ver que mais pessoas haviam emergido no meio do Lago - mas, desta vez, eram três. Não conseguia ver tão bem à distância, mas identificou uma cabeça ruiva, uma loura, e uma morena.

Que diabos…, pensou. Com certeza eram Potter, seu amigo Weasley e… Fleur?

Foi então que percebeu que Fleur estava a poucos metros de distância, na mesma margem que ela. A francesa fazia um escândalo, gritando e lutando para voltar à água, mas Madame Maxime a segurava.

“Gabrielle! Gabrielle! Ela está viva? Ela está machucada?”

Gabrielle, Sophia concluiu, devia ser a menina loura que Potter trazia e a refém de Fleur. Por que Fleur não havia conseguido completar a tarefa ela não sabia, muito menos por que Potter se daria ao trabalho de trazê-la. Então se tocou. É claro que Potter resgataria a última refém. A música fez todos os campeões pensarem que seus reféns estavam realmente em perigo (Fleur parecia desesperada para se reencontrar com Gabrielle), e Potter, grifinório como era, não deixaria a menina à mercê dos sereianos.

O que se desenrolou depois foi uma confusão. Quando os três chegaram à terra, Fleur imediatamente correu para Gabrielle, enquanto Percy Weasley correu para seu irmão. Potter foi socorrido por Madame Pomfrey. Dumbledore começou a conversar com um dos sereianos e então juntou os demais juízes para uma conversa.

“Você sabe o que aconteceu com Fleur?” sussurrou Sophia para Viktor, pois acabara de reparar que a garota tinha cortes em praticamente toda a superfície de seu corpo, e suas vestes estavam rasgadas.

Viktor balançou a cabeça negativamente, com uma expressão preocupada.

Fleur começou a agradecer profusamente Potter e Weasley por terem salvado a vida de sua irmã. Sophia estranhou que nenhum dos juízes havia se dado ao trabalho de lhe contar que sua irmã - uma criança de menos de dez anos! - não estava realmente em perigo, mas também não quis intervir, pois não tinha nem um pingo de intimidade com Fleur. E, de qualquer jeito, Gabrielle estava segura agora.

A voz de Ludo Bagman de repente ecoou, magicamente ampliada.

“Senhoras e senhores, já chegamos a uma decisão. A chefe dos sereianos, Murcus, nos contou exatamente o que aconteceu no fundo do lago e, portanto, em um máximo de cinquenta, decidimos atribuir a cada campeão as seguintes notas…

“A Srta. Fleur Delacour, embora tenha feito uma excelente demonstração do Feitiço Cabeça-de-bolha, foi atacada por grindylows ao se aproximar do alvo e não conseguiu resgatar sua refém. Recebeu vinte e cinco pontos.”

Sophia e Viktor trocaram um olhar.

Grindylows, pensou. Não se lembrava especificamente de como vencer um, já que as aulas de Quirrell dificilmente rendiam, embora imaginasse que azarações genéricas - como a do Impedimento, o Feitiço de Corte ou o do Corpo Preso - funcionassem.

  “O Sr. Cedrico Diggory, que também usou o Feitiço Cabeça-de-bolha, foi o primeiro a voltar com a refém, embora tenha chegado um minuto depois da hora marcada. Portanto, recebeu quarenta e sete pontos.

“O Sr. Viktor Krum usou uma forma de transformação incompleta, mas ainda assim eficiente, e foi o segundo a voltar com a refém. Recebeu quarenta pontos.”

Sophia bateu palmas energicamente. Quarenta pontos era uma boa nota. Claro, não era tão alta quanto a de Cedrico, mas era a mesma nota que Viktor e Potter tinham recebido na primeira tarefa, colocando ambos em primeiro lugar.

“O Sr. Harry Potter usou guelricho com grande eficácia. Ele voltou por último e ultrapassou muito o prazo de uma hora. Contudo, a chefe dos sereianos nos informou que o Sr. Potter foi o primeiro a chegar aos reféns, e o atraso na volta se deveu à sua determinação de trazer todos os reféns à segurança e não apenas o seu.

“A maioria dos juízes”, Bagman continuou, lançando um olhar indignado a Karkaroff, “acha que tal atitude revela fibra moral e merece o número máximo de pontos. Mas… O Sr. Potter recebeu quarenta e cinco pontos.”

Sophia levantou uma sobrancelha, mas aplaudiu junto aos espectadores. Certamente os juízes estavam fazendo isso para salvar a própria pele, já que o erro fora deles em fazer os campeões pensarem que seus reféns corriam perigo real.

Levantou o olhar, hesitante, para Viktor. Ele obviamente não estava muito feliz. Apesar de sua expressão carrancuda ainda intimidar Sophia levemente, ela alcançou sua mão e a apertou. Ele se virou para ela, e ela lhe deu um sorriso pequeno. A expressão em seu rosto se suavizou.

“A terceira e última tarefa será realizada ao anoitecer do dia vinte e quatro de junho. Os campeões serão informados do que os espera exatamente um mês antes. Agradecemos a todos o apoio dado aos campeões.”

Dito isso, Bagman e os demais juízes começaram a se retirar. Madame Pomfrey atiçava os campeões e os reféns a se apressarem em direção ao castelo, para que trocassem para roupas secas.

Enquanto atravessavam os jardins, no entanto, Viktor se afastou do grupo e discretamente acenou para Sophia segui-lo.

Pararam perto de uma árvore.

“Eu fou voltarr parra o navio parra me trrocarr”, ele disse.

“Certo”, Sophia concordou. Naturalmente, já que ele está usando só calções de banho por baixo. O pensamento a fez corar. “Você quer se encontrar mais tarde, ou…?”

“Non, eu… Na verrdade querria descansarr um pouco.”   

“Certo.”

Aparentemente não soara tão casual quanto pretendia, pois Viktor pareceu apreensivo.

“Eu gosto muito de sua companhia, Sophia. Eu sinto que eu posso serr eu mesmo com focê.”

Sophia se desconcertou com a declaração repentina. “Não, imagina! Viktor, você acabou de completar uma tarefa do Torneio Tribruxo. Se fosse eu, eu provavelmente iria querer dormir por uma semana. Não precisa se explicar nem nada.” Ela deu-lhe um beijo na bochecha. “Vá descansar. E…”, acrescentou, embaraçada. “Eu também gosto muito da sua companhia.”

Ele sorriu. “Obrrigado.”

“Não agradeça.”

“Obrrigado por ser focê.”

Sophia se encontrou sem palavras. Ele se aproximou e beijou-a delicadamente. Então se virou e saiu em direção ao navio de Durmstrang.

 

 

 

Assim que entrou na Sala Comunal, foi assediada pelos amigos.

“SOPH!” Georgie gritou e a esmagou em um abraço.

“Ai, Georgie”, ela protestou. “Eu não consigo respirar.”

A amiga continuou dando pulinhos de alegria, mas soltou-a.

“Nós estávamos tão preocupados!” ela disse, encaminhando Sophia a uma poltrona. “Você foi devolver um livro na biblioteca e nunca mais voltou!”

“É, desculpe, não tive escolha. Flitwick me chamou para a sala dele e não pude voltar.”

“O que aconteceu?” perguntou Rogério impacientemente.

“Ei, deixe-a respirar”, interveio Sean, sorrindo torto, “ou Krum vai se transformar em um tubarão e arrancar um braço seu.”

Sophia fez uma careta ao mesmo tempo que Rogério instintivamente passou a mão em seu braço esquerdo.

“Ok, Sean”, Georgie acenou dispensando-o. “Agora, Soph, o que aconteceu?

Sophia contou a história. Não era nada emocionante, pelo menos do seu ponto de vista: Dumbledore a havia posto em um sono encantado e ela só despertara quando fora retirada da água. Mas, à medida que ia falando, mais e mais pessoas se juntavam em uma roda a seu redor, e ela se encontrou repetindo o relato tantas vezes que perdeu a conta.

“É tão romântico”, suspirava Lisa Turpin, do quarto ano, todas as vezes que Sophia chegava à parte em que Viktor a tirava da água.

“É, claro”, ela dizia, lembrando-se de Potter, que teve que resgatar seu melhor amigo e uma criança desconhecida.

Só conseguiu descansar quando Cho chegou à Sala. Assim que a garota entrou, a atenção se desviou para ela, e Sophia aproveitou a oportunidade para sair de fininho e subir ao dormitório.

Georgie a seguiu, e então finalmente puderam conversar a sós.

“Você acredita, Georgie, que ele não achava que eu estava torcendo por ele no Torneio?” Sophia disse, sentando em sua cama. “Só porque eu tinha falado mal de quem se recusa a torcer por Cedrico ou Potter por suas Casas.”

“Então você está?” Georgie levantou as sobrancelhas. “Torcendo por Viktor?”

“É claro que estou!”

A amiga levantou as mãos defensivamente. “Certo, é claro. Só conferindo. Você mesma que disse que estava indecisa.”

“Bom, eu não ia admitir na frente dos meninos. Sean vive fazendo piadinhas, e Rogério ainda está meio sensível por causa da Fleur, não gosto de ficar falando de Viktor na frente dele.”

“É, está… Assistir à segunda tarefa deve ter sido meio difícil para ele, ele me pareceu meio desconfortável às vezes. Quero dizer, você e Cho foram escolhidas para serem reféns porque foram ao Baile com Viktor e Cedrico e continuaram saindo com eles até agora. Não deve ter sido uma boa sensação perceber que até os professores sabem que ele e Fleur não estão mais juntos.”

Sophia levantou os ombros. “Bom, mas imagino que o Rogério não gostaria de ter que ser salvo por Fleur, gostaria? Ele é bem orgulhoso.”

“Ah, sim, mas… Não sei, acho que é mais do que isso. Não está sendo o melhor ano para ele, sabe? Para começar, não foi escolhido pelo Cálice. Depois, sua posição como capitão do time de quadribol perdeu o sentido. E quando finalmente conseguiu sair com Fleur, que ele deve considerar a melhor garota com quem já saiu, ela logo lhe deu um pé na bunda.”

“Ele realmente não deve saber lidar com decepção”, comentou Sophia. “O máximo foi quando Angelina Johnson não quis sair com ele ano passado, mas ele começou a namorar a MacAvoy logo em seguida.”

“Naquela época ele tinha bom gosto, pelo menos”, disse Georgie, rindo.

Sophia abriu um sorriso, mas um risco apareceu em sua testa. “Sabe, Fleur talvez não seja tão ruim. Hoje, durante a tarefa, ela estava louca de preocupação pela irmã. Nunca a tinha visto assim. Ela estava toda machucada, mas só se importava com a segurança da irmã, nem reclamou de sua nota nem nada.”

Georgie fez um bico. “Ok. Pelo menos ela tem suas prioridades no lugar certo.”

Sophia deu um meio sorriso e não disse nada, então a amiga continuou:

“Ah, e o pior de tudo, eu acho, é que não temos o campeonato de quadribol este ano. Você sabe como o Rogério ama quadribol. Eu adoro, também, mas tenho o coral, pelo menos, e agora Sean. O Rogério só pensava em quadribol, afinal, ele era o capitão.”

“E eu acho que estamos piorando tudo”, acrescentou Sophia. “Você fica mais com Sean, que é o melhor amigo dele, e o Rogério não pode ficar comigo, porque eu geralmente estou com Viktor. Ou Fred e Jorge.”

Georgie assentiu. “Pelo menos ele tem a equipe de quadribol. Quero dizer, é claro que sozinho ele não vai ficar, porque ele é popular, mas isso não significa que ele se não vai se sentir sozinho.”

Ficaram um tempo em silêncio, assimilando o impacto da observação de Georgie. Sophia estava começando a se sentir péssima. Nas últimas semanas, esteve tão absorvida em sua vida romântica que nem havia parado para pensar no que Rogério poderia estar passando. De repente, a declaração de Viktor parecia muito distante e insignificante, apenas lembranças de uma pessoa egocêntrica.

“Precisamos fazer algo”, disse finalmente.

“O quê?”

Sophia balançou a cabeça. “Não sei… Mas precisamos.”

“Não precisa ser nada grande, na verdade, acho que o melhor seria melhorarmos nosso comportamento…”

“Já sei! Hogsmeade!” interrompeu Sophia. Então acrescentou: “Desculpe. Daqui a duas semanas vamos ter outra visita a Hogsmeade, devíamos ir todos juntos! Da última vez, eu fui com Viktor e você com Sean. E, antes disso, fomos nós quatro, mas você e Sean estavam meio brigados, então não foi exatamente ‘como nos velhos tempos’.”

“Faz sentido. É, acho que vai ser uma boa. Podemos…”

Mas o que poderiam fazer, Sophia não descobriria no momento, pois Nancy Clarke entrou no quarto e em dois segundos estava encurralando Sophia para que contasse, nos mínimos detalhes, toda a história de como Viktor a resgatara de criaturas aquáticas malvadas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sophia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.