Quando Harry me viu eu quase gritei que ele era real, mas eu devia fingir que não sabia quem ele era, então eu fiz uma pergunta muito tosca:
—Qual é o seu nome? Eu sei, MUITO idiota, que tipo de fã não conhece o seu ídolo. Então analisei mais o Harrysito (eu sei que sou a rainha dos apelidos) e percebi o porquê do Severo Snape e o Thiago Potter gostarem tanto da Lilian. Os olhos verdes esmeralda eram muito marcantes e profundos, cheios de mistérios. Aí o Harry disse:
— Meu nome é Harry Potter, é o seu?
Penso antes de falar, será que é melhor eu jogar na cara dele que sou filha de um fugitivo que ele acha que é louco mas ele é inocente ou falar o nome de solteira de minha mãe... acho que a segunda opção é melhor:
— Meu nome é Alya McKinnon mas pode me chamar de Aly. Bom seus amigos estão chegando e eu tenho que ir. Até, logo! Fui correndo até o meu quarto e no corredor eu encontrei de novo com o trio de ouro:
— Olá Harry , quem são esses? Menti de novo, tô achando que hoje é o dia de mentir para Harry Potter. Então ele falou:
—Olá Aly, esses são Rony Weasley e Hermione Granger. Por acaso nos conhecemos os seus pais?
— Pessoalmente nenhum dos dois, mas meu pai vocês já devem ter ouvido falar. Mas eu também não os conheço, meu pai não pode me cuidar e minha mãe morreu na primeira guerra bruxa, então vivi com os meus tios maternos. Depois eu continuo, tenho que comprar a minha varinha. Tchau!

Depois desci a escada, me encontrei com Hagrid e fomos para a parede de tijolos mais famoso do mundo bruxo. Hagrid pegou o quadra chuva e bateu na parede e quando ela se abriu eu gritei sem conseguir aguentar:
— OH MEU MERLIN! Todos que estavam perto me encararam e eu me perguntei se nunca tinham visto uma pottermaniaca lá, então me lembrei. Claro que nunca viram, às vezes eu vou pro mundo da lua e coloco a cabeça numa cratera lunar e canto “Let it go, let it go...” é, não me julguem esse é o jeito de dizer que eu brisei. Assim eu e Hagrid fomos para uma loja muito velha que cheirava mofo, entramos e vi o próprio fucking Olivaras, ele falou alguma coisa que não prestei atenção e depois uma fita métrica começou a me medir, então começamos a experimentar as varinhas. Eu tinha experimentado umas 15 varinas quando chegou uma varinha de salgueiro, 27 cm, núcleo de pena de fênix e era boa para defesa e ataque. Ela era muito bonita, tinha uma fênix onde eu segurava a varinha e também várias linhas douradas e vermelhas. Quando eu a peguei, senti um formigamento no meu corpo e, pela descrição, essa era a minha varinha. Peguei 7 galeões e lhe entreguei.

Saímos da loja e voltamos até o caldeirão furado, me despedi do Hagrid e fui me encontrar com o trio.
Chegando perto deles falei:
— Olá gente!
—Olá Aly! Falou Harry
— Alya, você conhece quadribol? Perguntou Rony
— Conhecer eu conheço, mas não sei as regras, poderia me explicar...
—Claro! Harry e Rony exclamaram junto e Hermione sussurrou:
— Agora eles não vão parar de falar!

Ficamos a tarde inteira conversando quando senhora Weasley chegou e ela perguntou:
— Harry, Rony e Hermione, poderiam me apresentar a sua nova amiga?
— Claro, essa é Alya McKinnon.
Acho que a Molly desconfiou mas acho que ela não vai me incomodar.

Algum tempo o depois o senhor Weasley chamou o Harry. Eu, Rony e Mione continuamos a conversar. Harry chegou e nos contou sobre o que o Senhor Weasley falou. Acho melhor eu contar a verdade, pois de qualquer jeito eles vão descobrir, já que mentira tem perna curta:
— Gente, eu preciso contar uma coisa, mas por favor. Não parem ser meus amigos por causa disso. Falei meio nervosa.
— Nós prometemos que nós não vamos parar de ser amigos! Respondeu Mione
— Bom, meu nome completo é Alya McKinnon Black- Eles ficaram surpresos, Harry mais que os dois-, eu fui criada pela minha tia materna, que é um aborto. Minha mãe foi morta um pouco antes de meu pai ser preso. Comecei a chorar, achava que eu estraguei todo o relacionamento que eu tinha com eles, porém todos os três vieram e depois me abraçaram, agradeci por ainda deixarem eu ser amiga deles e subi para o meu quarto, pensando uma maneira de provar que o meu pai é inocente.