Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 32
#TudoOuNada - 32


Notas iniciais do capítulo

Hoje se encerra um ciclo em minha vida!!! O meu primeiro TDA se encerra hoje e é com grande dor no coração que coloco minhas ultimas palavras aqui, dói pra caramba e foi tão difícil terminá-la que demorei mais de um mês pra concluir, mas eu preciso deixar minha filha voar sozinha e quero agradecer do fundo do coração a todas que estiveram aqui comigo nessa construção. Hoje deixo meu coração e minhas lágrimas em cada pedacinho desse capitulo e espero que estava do agrado de todas. Muito, mas muito obrigada a todas que choraram, riram, me odiaram, mas seguiram aqui comigo nessa loucura que foi ter um TDA solo... Beijos meninas e até uma próxima!!!!



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— Eu estou grávida, amor, mas de gêmeos... - soltou a noticia e ele tossiu nervoso perdendo o ar.

Gêmeos... Essa era a palavra que ecoava em sua cabeça naquele momento em que ele a agarrou a tirando do chão mesmo quase sem ar ele a beijou e chorou sem vergonha dos demais apenas queria que ela sentisse o quanto ele estava emocionado com aquela noticia. A família estava crescendo, a alegria estava se multiplicando e o amor se manifestava até mesmo naqueles que diziam não saber amar... Era um novo começo cheio de benção e eles sabiam como aproveitar!!!

O pequeno festejo que tinha preparado para comemorar o casamento foi lindo, Heriberto e Dionísio comemoraram tanto que ao final de três horas de festa estavam os dois altos na bebida, as duas riam do modo que eles ficaram e não brigaram porque se pudessem também tinham comemorado como eles. Depois se despediram e cada um foi para sua casa e Ana estava no banco de trás com o marido ao lado enquanto a filha mamava.

Não tinha a ilusão de uma lua de mel até porque ele não tinha dito nada, mas Dionísio não deixaria passar aquele momento em branco e não queria que a filha ficasse com Heriberto e Victória e por isso não tinha dito nada. Queria que a pequena comemorasse com eles aquele novo começo e sorriu pensando nisso enquanto beijava as duas. Ana sorriu e o beijou nos lábios.

— Está feliz? - a pergunta não precisava de resposta porque se via em seus olhos e em seu sorriso.

— Eu sou o homem mais feliz do mundo inteiro! - beijou mais os lábios dela e Leona reclamou os fazendo rir. - Agora vamos comemorar somente nós três!

Os olhos dela brilharam com um sorriso lindo em seu rosto e mais um beijo foi trocado antes dela começar a enchê-lo de perguntas de onde iriam e ele apenas sorriu beijando mais e mais o seu amor. Era o começo de uma nova vida para eles todos que viviam em plenitude do amor. Longe dali Maria estava parada frente a Alonso que mais uma vez queria uma chance com ela, mas ela não iria dar a ele nada.

— Aquele homem ali... - apontou para um homem de terno e gravata a uns quantos passos deles. - É o meu advogado e eu vou somente te dizer uma coisa! - os olhos estavam cheio de raiva por ter que ficar sempre repetindo o mesmo. - Fique longe de mim ou ele vai entrar com um processo contra você!

Ele riu.

— Um processo por te amar? - ia segurá-la, mas ela se afastou.

— Por tentar desviar dinheiro da empresa da minha mãe, por roubar os meus cartões de créditos e tirar dinheiro deles... - ele tirou o sorriso do rosto. - acha mesmo que eu sou uma idiota? - sorriu. - Agora ou me deixa em paz ou vai para a cadeia! - cruzou os braços. - O que vai ser, amor? - ironizou.

— Você me paga! - saiu de perto dela e entrou em seu carro com ela o vendo ir.

— A típica frase de novela! - suspirou e foi a seu advogado com um sorriso no rosto e o agradeceu beijando em seus lábios ali era o seu começo e o seu caminho para o amor verdadeiro. De mãos dadas os dois saíram dali conversando como se nada tivesse acontecido.

Alonso nunca mais seria problema para ela, assim como Luciana não seria nunca mais problema para Ana porque ela junto a Dionísio tinha resolvido tudo antes do casamento e ela embarcava para outro país com tudo que achava que tinha direito...

[...]

E O TEMPO SE FOI...

As herdeiras tinham chegado para alegar a vida de todos, três meninas lindas de choros tão estridentes que invadia ainda mais os corações de amor, Dionísio ficou ainda mais bobo por ter seu girassol em casa, Zoe Sandoval Ferrer veio ao mundo junto com as primas Ayla e Ananda Sadoval Rios Bernal, com apenas segundos de diferença e no meio da tarde deixando a família toda enlouquecida e se revezando entre um quarto e outro.

Eram só sorrisos naquele tempo em que já tinham as meninas em casa, três meses de plenitude em que todos daquela família viviam felizes, Maria seguiu a carreira da mãe ao pé da letra e fazia desenhos magníficos e também modelava sempre que precisava, estava em um relacionamento serio com Felipe o advogado da empresa e sustentava sempre o sorriso no rosto e o amor no coração. Fernanda voltou a andar e a vida ao lado do namorado parecia ter mais sentido que a fez repensar todos seus atos e ir até Heriberto pedir seu perdão, assim como fez com Maria o que foi um pouco mais complicado.

Não seriam amigas, mas como eram da mesma família era preciso que a paz e o rancor que existia entre elas ficassem para trás e assim seguiu suas vidas cada uma para um lado. Max deixou para trás tudo que não era bom em sua vida e seguiu ao lado de sua esposa e filho, estava feliz e queria que fosse assim para sempre. E todos seguiam porque não tinham o peso que sempre tinham carregado nos últimos 20 anos, era a paz e o tão sonhado final feliz.

[...]

AGORA...

A família estava toda reunida no quintal da casa de Victória, ela e Ana tinham feito questão de comemorar o terceiro mês das meninas e ali estavam todos com uma mesa farta de comida e bebida para todos. As crianças corriam por todos os lados enquanto Heriberto e Dionísio disputavam quem era a mais linda das meninas. O que era quase impossível já que todas ali eram perfeitas, mas eles viviam de implicância um com o outro sempre o que causava riso em toda a família.

Todos estavam satisfeito com tudo ali e Ana depois de muito tempo sentou em uma cadeira de balanço e tocou a perna sentindo uma dor tão horrível e para não preocupar ninguém sentou mais afastada e respirou firme massageando o local, era um dia de festa e não queria terminar em um hospital por causa daquela maldita dor. Victória que vinha de dentro da casa depois de ir buscar as crianças que brigavam viu a irmã mais afastada e foi a ela sentando a seu lado e sorriu.

— Por que tão longe assim? - Ana suspirou no mesmo momento e olhou a mão dela na perna. - Está com dor?

— Sim, mas já vai passar! - forçou um sorriso.

Victória foi para o outro lado e sentou mais embaixo e começou a massagear a perna dela junto a Ana que começou a relaxar e a dor foi indo embora.

— Está melhorando? - falou preocupada a ultima vez que a viu com dor ela quase caiu com sua barriga de cinco meses.

— Está sim... - sorriu mais aliviada. - Obrigada!

— O medico disse que não era para você sentir mais essas dores, será que tem algo errado? Precisa deixar que Heriberto te examine! - foi ficar de pé para chamá-lo.

— Não, Vick, eu já estou bem e não quero preocupar ninguém! - ficou de pé. - Prometo que vou ao consultório dele, agora só vamos curtir nossa família!

— Eu não te quero sentindo dor! - falou preocupada.

Ana a puxou para ela e a abraçou forte sentindo o coração tão feliz por ter aquela família tão linda que sem conseguir segurar começou a chorar preocupando ainda mais Victória que a soltou olhando em seus olhas, mas Ana sorriu tocando seu rosto e com a voz tremula disse:

— Um dia você imaginou que poderíamos estar assim? Você imaginou que poderíamos ser irmãs depois de tudo que te fiz? - a voz era embargada enquanto dizia aquelas palavras. - Eu nunca pensei que eu pudesse um dia ter uma família, Eu as vezes me pego olhando o passado e é tudo tão vazio que as vezes penso ser um sonho ou um delírio de minha parte, você não se sente assim?

Victória tinha os olhos já querendo chorar também porque o que a irmã estava dizendo era o que ela sentia também muitas vezes em que olhava para aqueles vinte anos, secou as lágrimas da irmã e mais uma vez a abraçou forte deixando que Ana entendesse que ali era a nova morada uma da outra e que não importava o passado. Tinham sofrido tanto e juntas que nem sabiam como estavam ali ainda de pé. Na verdade sabiam sim porque o amor tudo pode e tudo vence e elas tinham mais que direito de desfrutar daquela felicidade.

— Vivemos um tudo e nada ao mesmo tempo! - a soltou e sorriu limpando suas lágrimas e depois as da irmã e ficou a seu lado segurando seu corpo e apontou a todos que ali estavam. - É isso que tem que importar pra gente! - a olhou novamente com um sorriso no rosto. - Tudo que vivemos até aqui, Ana, é um ensinamento e foi por tudo que vivemos que hoje somos quem somos. - sorriu. - A vida é uma só para que vivamos para sempre nos culpando por um passado que foi premeditado a todo o momento por uma pessoa má, mas hoje temos a chance de escrever nosso próprio destino e decidimos viver de amor e família. - sorriu ainda mais lindo para a irmã que deixou mais umas quantas lágrimas cair de seus olhos.

— É tudo ou nada né? - Ana sorriu para ela.

— Para sempre tudo ou nada minha irmã! - mais um abraço foi trocado por elas e secando suas lágrimas elas caminharam juntas de mãos dadas para seus amores.

Elas seriam para sempre tudo ou nada uma da outro e de todos nós!!!!    

     


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