Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 3
#TudoOuNada - 3


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas espero que esteja bom e a altura de vocês... Las quiero! ♥



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Victória se afastou e secou o rosto naquele momento começaria o seu inferno em vida, mas ela sabia que tudo era por suas escolhas. Quando a porta se abriu a empregada até confundiu por um momento e Ana sorriu seria sempre assim.

— Eu posso entrar? - a mocinha apenas assentiu.

— O patrão está na sala! - Ana assentiu e caminhou com seu coração na boca a hora da verdade estava ali em sua cara.

O caminho até a sala foi mais longo do que ela imaginou e seus saltos soando no chão e deixando seu presente ali ainda mais próximo causava uma grande dor no estômago.

— Boa noite! - foi o único que ela disse e viu Heriberto virar lentamente e a olhar nos olhos e ali o mundo parou para os dois.

Ana sentiu o corpo tremer, ela o amava e nunca deixaria de ama-lo, mas ele tinha feito uma escolha, ou melhor, tinha sido enganado por Victória que tinha feito a pior das escolhas para ficar com um homem que já não era mais seu que nunca tinha sido seu. Era assim que Ana pensava naqueles poucos minutos em que tinha seus olhos cravados nos dele.

Victória se tremeu todinha naquele instante em que eles estavam ali se olhando, ela sabia que era uma guerra perdida porque nunca poderia lutar contra o amor que ele sentia por Ana, afinal tinha estado ali no lugar dela durante um longo ano e via o quando ele declarava seu amor a ela, mas pensando que era para Ana e ali ela entendeu que não seria fácil lutar contra Ana.

Heriberto sentiu seu corpo gelar, ele suou e viu seu sangue parar de bombear para o coração e ele olhou Ana e depois Victória que deixava suas lagrimas rolar novamente estava desesperada e nada conseguiu falar, apenas queria entender como demônios ele estava ali entre duas mulheres idênticas, mas ele não tinha dúvidas em seu coração e era Ana a quem ele amava.

Era tão complicado aquela situação em que eles estavam novamente passando que Ana caminhou mais uns quantos passos deixando sua bolsa sobre o sofá e os olhos, tinha seu coração em alta, mas precisava ser firme e falar tudo que precisava ser dito naquele momento e desmascarar Victória e a tirar de seu posto.

— Eu sei que é fantasma atrás de fantasma revivendo, mas não estou aqui para viver novamente um romance tórrido com você, apenas quero meu filho de volta! – falou logo de uma vez.

Heriberto estava em choque e sua primeira reação foi ir até Ana e a segurar pelo rosto e sentir seu aroma que impregnou seu ser, estavam ali olho no olho, ele com suas várias perguntas por fazer mais sem conseguir formular nenhuma, ela com o coração triste, amargado e cheio de dor, ele era o seu amor, mas a maldade mais uma vez não a deixava amar.

Mas naquele momento Heriberto sabia que tinha sido feio de idiota e a decepção que ele viu nos olhos dela o fez entender que ele tinha amado uma mulher tanto tempo achando que era, mas não era. Ana se soltou dele e se afastou tinha medo de fraquejar e gritar ali mesmo o quanto o amava.

— Eu conto ou você conta irmãzinha? – olhou para Victória que parecia uma estátua.

— Você? – por fim Heriberto disse algo.

Ana o olhou e percebeu que ele estava em choque, foi até o bar e pegou um copo com a bebida mais forte e caminhou até ele e entregou.

— Bebe você precisa! – sorriu de lado e saiu de perto dele novamente. – Bom, vamos lá... me apresento novamente a você, Heriberto, me chamo Ana Victória Brandão, mãe de Fernanda e Lucas, meu filho que assim como a minha identidade foi roubado por ela minutos depois de nascer! – falou entre dentes com ódio. – Você deve estar se perguntando como eu estou aqui viva se eu como Victória fui enterrada lá naquela cova que era dela! – apontou Victória que não conseguia falar.

Eram tantos sentimentos tanta vontade de gritar, bater e mostrar a Victória que não era assim que as coisas funcionavam que ela não podia destruir a vida das pessoas assim só por achar que era dela aquele lugar que na verdade nunca foi e nunca seria.

— Você e Osvaldo são igual, você diz que não mais você é, só pensa em si mesma e acha que pisando assim nas pessoas vai conseguir o seu lugar, mas não vai! – Ana limpou a lagrima que escorreu por seu rosto e olhou Heriberto. - Sim sempre esse maldito que vive interferindo na minha vida por culpa dela ou seria por minha? Bom essa parte não vem ao caso agora! – cruzou os braços. – O que você precisa saber querido, é que ela usurpa o meu lugar desde que dei à luz ao nosso filho. – somente em se lembrar Ana sentia tanta raiva que foi até ele que ainda segurava o copo e sorveu uma boa quantidade.

Heriberto de imediato a olhou.

— Eu posso explicar... – falou num fio de voz.

Ana riu.

— Vai dizer que fez foi por amor? Que você deixou seus filhos sofrerem pela mãe uma segunda vez por amor? Faz me rir porque se isso é amor, eu nunca que quero sentir isso ai! – a olhou com nojo. – Se eu bem conheço Heriberto... – parou de falar e o olhou. – Não, eu não conheço mais porque um homem que jura amor por uma mulher e dorme com outra e não percebe o cheiro, o modo de beijar, o modo como tocar, até o tom da pele e o principal que ela é uma manca! – gritou a ultima parte. – Que tipo de cego você se tornou?

Heriberto não tinha como se defender e naquele momento sentiu que era o maior dos tolos, porque ele sabia sim quem ele queria, ele queria Ana e Victória se aproveitou da situação.

— Você me enganou! – falou derrotado.

— Não só a você não é mesmo? – Ana a encarava.

— Cala a boca! Cala! – Victória gritou.

— Agora você quer que eu me cale? Eu vou te denunciar para a polícia por falsidade ideológica! E você... – apontou para Heriberto. – De você, eu só quero o meu filho porque não vou permitir que ele fique mais um segundo debaixo do mesmo teto que ela.

— Eu tenho mais direitos que você! – Victória falou alto a pegando pelo braço.

Ana a encarou tirando seu braço da mão dela e a empurrou.

— Tem certeza? Eu vou acabar com você! Eu sempre fui passiva com você, mas agora você vai me conhecer de verdade e eu vou fazer você voltar para o buraco de onde veio! – Ana pegou sua bolsa e a olhou novamente. – Está avisa irmãzinha.

— Você não vai conseguir nada! A impostora aqui é você! – bufou e Ana riu.

— Isso é o que veremos! – tirou um papel da bolsa e deu a Heriberto. – Você tem que comparecer ao fórum e de preferencia leve o meu filho para facilitar as coisas! – ela caminhou sem nem dizer "tchau" para ir embora.

Heriberto olhou para Victória em sua frente e nada falou apenas saiu correndo atrás de Ana e a pegou pelo braço e a puxou para ele que se assustou e gritou de leve grudando nele para não cair com o puxão.

— Você não pode vir aqui falar esse monte de coisa e simplesmente ir embora! – a voz era tensa.

— Não sou eu quem tem que te dar explicações, ou melhor, ate tenho, mas não será agora e sim no momento em que você estiver pronto para a verdade e que aqui. – ela tocou o peito dele em cima do coração. – Não esteja mais confundido.

— Eu te amo! – ela riu de leve e ele se aproximou mais juntando seus corpos.

— Um dia eu já acreditei nisso! – olhou nos olhos dele mais uma vez e se soltou saindo dali.

Heriberto suspirou frustrado e caminhou até a sala e quando olhou nos olhos dela ela já sabia que o pior ainda nem tinha começado...


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