O par perfeito escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 5
Doces sonhos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal infelizmente nesse fim de semana não consegui postar o capítulo, pois a internet aqui estava horripilante. Mas enfim estou aqui para publicar um capítulo fresquinho. E devo dizer que vim postar 10 vezes mais feliz, pois OPP recebeu sua primeira recomendação (estou vomitando arco-íris de tanta felicidade) então Vanessa Santiago dedico este capítulo a você querida. Muito obrigada pelo carinho e apoio sem você e cada um aqui eu seria apenas uma autora amadora invisível na multidão.

Desejo a todos um 2018 cheio de paz, saúde e harmonia. Vamos ao capítulo de hoje... com participação especial de uma certa mágica que prometi desde o princípio rss... boa leitura.



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“Doces sonhos são feitos disso. Quem sou eu para discordar? Eu viajei pelo mundo e pelos sete mares. Todo mundo está procurando alguma coisa...”

(Sweet Dreams - Eurythmics)

♪♫♪♫♪♫♪♫

 

Ao pisarmos no Ace of Clubs, pude ouvir uma seleção animada de músicas.

— Eu não estou me sentindo nada confortável com esta roupa – reclamo tentando puxar a parte da saia. Toda a roupa é feita em couro e o cano longo da bota não esconde minhas coxas. – Vou colocar o sobretudo.

— Ah, não vai mesmo! – Madge me puxa. Deixamos nossos casacos no carro e eu me virava para ir até busca-lo. – Kat, olhe bem pra mim, ou mesmo para todos aqui. – Corro meus olhos pelo amplo local e noto milhares de pessoas fantasiadas, umas até mais ousadas que outras. – Viu? Fantasias... todos estão fantasiados e ninguém vai te comer com os olhos. – No mesmo instante em que fala passa alguns caras vestindo fantasias bizarras de monstros que me encaram dos pés à cabeça. – Bem, você é linda e claro que vão te notar, mas deixe de ser boba. Quem deveria estar constrangida era eu.

— Você está perfeita também – digo ao mesmo tempo que ela revira os olhos.

— Só comprei essa fantasia aqui, para convencer você a comprar essa de Princesa Amazona, agora pare de reclamar e vamos tentar achar a Annie... aquela traíra. – Minha prima resmunga e seguimos ela até a outra extremidade do clube.

Às minhas costas escuto um cara mexer com Prim e ela responde secamente.

— Tá louco se quero ser anjo da guarda desse idiota. – Minha irmã parece cuspir vespas.

— Não liga para esses babacas, Prim – falo segurando a mão da minha irmã, pois o local está bem cheio.

Num canto noto cinco figuras e caminhamos até lá.

— Annie, te encontrei. – Madge abraça sua amiga e assim começo a notar as fantasias dos acompanhantes.

Annie, está vestida de Cleópatra. Finnick, de Faraó do Egito. Gale, de Indiana Jones - que aliás ficou muito engraçado - bem a cara dele. Há um rapaz ao seu lado que não estou reconhecendo, não sei se é por conta da maquiagem pálida e gótica de um vampiro, ainda assim não consigo identifica-lo. Minha irmã é apresentada ao grupo, enquanto uma voz que me chama a atenção

— Boa noite, moça. – Sua fantasia é do Fantasma da Ópera, e devo confessar que a máscara branca só o deixou ainda mais charmoso. -  Deixe eu tirar essa máscara. É meio custoso de acostumar isso ao meu rosto.

— Nossa, muito original – comento com sinceridade.

— Não fiquei estranho? – pergunta ele com seu sorriso enviesado de sempre.

— Estranho não. Você foi bem criativo.

— Bem, como disse antes, não curto muito fantasias, mas achei que essa seria uma opção um tanto mais sério. – Algumas mulheres passam por nós e o encaram sem disfarçar nem um pouco.

— Eu diria que você está chamando bem a atenção do público feminino.

— Ah, e quem disse que estou ligando para isso. – Ele sorri abertamente. – Você está encantadora nessa... – Seus olhos scaneiam meu corpo e sinto um rubor se formar em minhas bochechas. – Você está abusando um pouco do meu autocontrole, se não acha moça?

— Acho que não sou a única, agente Mellark. Olhe bem para Madge e irá notar que ela está bem mais poderosa do que eu, e que também está fazendo alguém perder a cabeça.

— Realmente ela acabou de fazer isso – ele aponta com um olhar e notamos Gale sorrir como um bobo alegre enquanto minha prima conversa animadamente com a amiga. – Aceita uma bebida? – Meu amigo pergunta de supetão e afirmo com a cabeça.

— Prim, quer vir comigo e com o Peeta pegar uma bebida?

— Muito prazer, sou o Peeta. Sua irmã falou muito bem de você. – O loiro esbanje todo seu charme ao pegar a mão da minha irmã e levar até os lábios beijando nas costas da mesma. A loirinha lhe lança um sorriso tímido.

— Ela já comentou sobre você também. – Arregalo meus olhos e antes que eu pronunciasse algo ele foi mais ligeiro.

— Ah, é? – Seu olhar e o sorriso vitorioso dançam em seu rosto ao me encarar. – Bom saber, que ela comenta sobre mim.

— Na verdade...

— Ei, Catnip. Você está fatal vestida assim. – Gale brinca nos interrompendo, mas acredito que seja mais para disfarçar a baba que derramava em minha prima. – Você lembra do meu primo Thom, né? – Há pouco Prim conversava animada com o estranho. Quando o rapaz sorri demonstrando a carreira de dentes perfeitamente brancos é que um estalo se faz em minha mente.

— Thom, não o reconheci. – Nos abraçamos e ele comenta que já se passaram muito tempo desde a última vez que nos vimos.

— Prim era tão novinha e acabei de comentar com ela o quanto mudou – noto sua empolgação ao falar de minha irmã.

Rapidamente juntamos nosso grupo de amigos e vamos em direção ao bar.

— E, é agora que o show irá começar – diz Peeta ao meu lado, e quando olho na direção em que ele mesmo apontou vejo uma mulher vestida de mágica, acredito que seja a tal Johanna Mason.

— Senhoras e senhores, é com orgulho que o Ace of Clubs recebe pela primeira vez a incrível Mason.

Todos os presentes aplaudem e param para ver o número.

— Agradeço a todos pela atenção e prometo não decepcionar. – Ela segura uma varinha e está vestida toda a rigor como uma mágica, e devo confessar que está incrivelmente perfeita. – Alguém aqui quer ver coelhos saindo da minha cartola? – ela brinca acenando a mão esquerda no ar como um “deixa pra lá”. – Bem, primeiro vou precisar de um voluntário... que tal você vestido de índio? – aponta para alguém entre as pessoas e o tal homem sobe ao palco. – Que tal eu criar um clone de você? – Ela abana a varinha e magicamente um ser idêntico ao homem lhe surge ao lado igualmente vestido. – Ops! Acho que minha varinha está um pouco enferrujada... – Ao sacudir a varinha no ar, como se a mesma estivesse com defeito, pelo menos uma dúzia, do mesmo homem surge enfileirados.

A multidão ovaciona e ela no mesmo instante começa a tocar um por um, para que todos vejamos que não é apenas ilusão e sim, realmente clones do homem fantasiado de índio.

— Essa Jojo, não tem jeito mesmo – comenta Finnick.

— Posso ficar com um de vocês? – Johanna pergunta num tom de brincadeira ao homem que no mesmo instante assente com a cabeça. – Ah, mas é uma pena que não posso fazer isso, então... Redire ad pristinum corpus (Voltem para o corpo original).

No mesmo instante o homem voltou a ser um.

— Minha nossa... ela é boa mesmo, hein? – Prim estava embasbacada com o número.

— Ela é a melhor. – Peeta dá um pequeno esbarrão com seu ombro em minha irmã.

— Agora preciso de alguém para que eu possa cortar ao meio... – Quando as pessoas fazem um som muxoxo ela ri. – Tudo bem, então vamos fazer algo diferente. Preciso de uma voluntária que seja corajosa e que não tenha medo de se molhar. Alguém...? – Uma jovem vestida de bombeira sobe ao palco, toda se requebrando. – Hum... tem alguém aqui que não tem medo de água e nem de fogo. – Johanna fala algumas palavras e logo surge um enorme tanque transparente cheio de água. Ela pede para a garota subir e quando as duas estão em cima de um suporte acima do tanque, Johanna acorrenta a bombeira nas mãos e pés. – É melhor você ter pulmões fortes, porque não sei se me lembro bem deste número. – A garota arregala os olhos e a mágica diz um “é brincadeirinha”.

O tanque deve ter quase três metros de profundidade e assim que a garota é lançada por Johanna para dentro da água um enorme tecido branco o envolve, e quando a varinha é balançada o tecido torna a revelar o tanque sem a garota e sem a água.

— Oh, mais onde foi parar a água e a garota? – Johanna faz uma cara de desentendida e surpresa. Mas na outra extremidade do palco a bombeira surge totalmente sem estar amordaçada e nem sequer um pingo d’água. – Mas o que houve? Você está seca? – A garota está tão impressionada como os demais que aplaudem ainda mais o show que logo se encerra com um convite da turnê pelo estado.

Voltamos a beber e conversar sobre os acontecimentos de agora pouco.

— Quer dançar? – Peeta me pergunta.

— Espero não pisar no seu pé – brinco e ele dá de ombros.

— Não me importo se pisar. – De repente ele olha para minhas botas de couro e o salto fino que a mesma tem. – Se bem que, para prevenirmos isso posso ficar um pouco afastado.

 

✗✗✗

 

Dançamos por um tempo e nossos amigos faziam o mesmo. Logo tornamos a nos juntar perto do bar e a tal Johanna se aproximou.

— Ora, ora... o grupo aumentou. Fico feliz em rever meus antigos amigos e conhecer os novos.

Somos apresentados a ela e logo estamos rindo de suas piadas.

— Ah, pare Jô... essa daí nem passou perto. – Finnick limpa o canto dos olhos, que de tanto rir até já chorava. – Tenta adivinhar essa... O que o anão disse quando pediram esmola a ele? – Ela faz uma cara de desentendida e Finn responde. - Desculpe, mas estou um pouco curto.

— Ah... me poupe Odair, você é um péssimo piadista – diz ela ao revirar os olhos. – Mas vejam só... Mellark está de namorada nova? - Engulo seco quando ela se aproxima e coloca seu dedo indicador sobre o peito do loiro. – Sabe, sempre achei aquela loirinha aguada e nada a ver com você – comenta ao me analisar. – Agora esta amazona aqui pode te deixar fora de órbita, não?

— Bem, talvez isso poderia se tornar mais real se ela fosse minha namorada.

— Ah, que infortúnio! – exclama ela me deixando um pouco mais sem jeito. – Não deixe esse homem escapar entre seus dedos, querida. Peeta é um verdadeiro achado.

— Viu, espero que esteja prestando a atenção. – Ele cochicha em meu ouvido e me arrepio todinha.

— Pare já com seus flertes! – advirto, mas ele parece não ligar e me puxa para um canto.

— Não paro até que aceite jantar comigo.

— Jantar?

— Sim, jantar à luz de velas, em um restaurante francês...

— Calma Peeta, você está pensando demais...

— Não, eu não estou. Quando você está perto eu me sinto diferente.

Suspiro profundamente ao encarar Gale afastado, e tudo o que já passei se rebobina em minha mente.

— Peeta, eu me dei mal em relacionamentos várias vezes.

— Podemos fazer direito. Vamos com calma – sugere com seu doce olhar. Analiso a situação e penso no que minha prima me disse no feriado de Ação de Graças.

— Tá, nesse caso... vamos tomar um café. Depois um almoço, o primeiro de muitos, vamos saborear um sorve, piqueniques no parque, dançar na chuva e quero que você me leve a um jogo de basquete no Madison Square Garden. – Percebi que minha língua disparou e ele só me encarava com um sútil sorriso.

— E o jantar?

— Bem, o jantar pode ficar dentre algum desses programas.

— Tudo bem então, vou começar a agendar nossos programas para os próximos dias.

Anunciado a contagem regressiva saímos no terraço para assistirmos a queima de fogos.

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2... 1.— Todos gritavam juntos e exatamente à meia noite observei muitos casais se beijarem e não deixei de sentir os lábios carnudos e quentes do loiro.

— Feliz ano novo, Katniss.

— Feliz ano novo, Peeta – respondo aturdida quando afasta seus lábios dos meus.

 

✗✗✗

 

Os dias se escorrerem e realmente Peeta tem seguido à risca nossa interação. Já saímos pra almoçar quase todos os dias, tomamos sorvetes e experimentamos diversas sobremesas. Fizemos piquenique no único dia de folga que conseguimos - por pura sorte no mesmo dia -, mas dentro do departamento não deixamos transparecer que estava acontecendo alguma coisa entre nós.

— Como vocês dois conseguiram o caso Malone? Eu sou o parceiro da Catnip. – Gale acabou beijando minha prima na virada do ano e no processo do ato acabou levando uma esbofeteada no rosto e seu humor não estava nada agradável desde então.

— Gale não me leve a mal, mas seus dias de segurar as mãos da Katniss acabaram. Segundo Boggs, ela pode ser resignada para qualquer caso, com qualquer outro agente. – Peeta folheia alguns arquivos do caso que ainda não conseguimos uma solução.

— Ah, que nesse caso “acidentalmente” foi você. – Gale parece enfurecido e não tem sentindo sua atitude.

— Gale se te incomoda eu estar trabalhando com ela, vá falar com o Boggs, ou com a Paylor.

— Ei, vamos parar com essa troca de farpas. Eu ainda estou no recinto e não sou uma bolinha de tênis para ficar voando de um lado para o outro da sala. Podiam se concentrar mais e me ajudar aqui...

—  Katniss, eu pelo menos estou tentando me concentrar aqui, o Gale é que fica jogando conversa fora e está todo irritadinho.

— Eu-eu... irritado? – Na mesma hora o moreno para o que faz e coloca as mãos em cada lado de seu quadril como se estivesse em uma posição de herói.

— Você está irritado sim, parece mulher na TPM – digo e ele arregala os olhos cinzentos em total discórdia.

— Quer saber, esta sala está pequena demais para nós três. Vou tomar um café... fui! – Ele sai batendo a porta e Peeta ergue as sobrancelhas.

— É... rejeição parece algo fatal para um homem.

— Minha prima tem seus motivos para não se entregar logo de cara.

— Ah, tem?

Nem tinha reparado que falei tudo tão rápido. Agora, Peeta se encontrava frente a mim de braços cruzados exigindo uma resposta.

— Bem, ela não é uma garota fácil. Tem seus princípios – falo o que me vem à mente.

— E suponho que isso seja uma forte qualidade de família – observa com um sorriso presunçoso.

— O que quer dizer?

— Quero dizer que você não me deixou beijá-la desde a festa no Ace of Clubs.

— Você mesmo disse que podíamos ir com calma.

— Sim, eu disse isso, mas não precisa ser em passos de tartaruga. Você nem me deixou pegar em sua mão – pontua me fazendo lembrar de um dos nossos almoços.

— Deixei sim.

— Só quando estava arrancando o sorvete dela.

— E o que você quer de mim? – Deixo a pasta, a qual lia algumas anotações e olho pra ele esperando uma resposta.

— Que deixe eu beijá-la de vez em quando, né?

— Que tal treinarmos depois do expediente? Quem vencer beija o outro a hora que sentir vontade.

— Proposta aceita e sabe que vou vence-la, não sabe moça?

— Isso é o que veremos. - Acabamos por continuar a reorganizar pista por pista do caso que há meses o FBI não consegue solucionar. Organizamos um quadro e colamos alguns artigos e com um marca-texto sinalizamos alguns possíveis pontos que Malone poderia estar atuando. - Já chega por hoje! – Desabo em uma cadeira e o loiro me encara com um sorriso ladeado.

— Podemos encerrar por hoje e ir pra academia. Está tendo temporada de jogo e quase nenhum agente estará lá – ele sugere e deixo tudo como está, e nós dois seguimos para lá. – Acredito que Gale está na bad por causa da sua prima. Nunca vi o cara apaixonado como está agora.

— Ele sempre foi de sair com várias garotas durante o tempo em que trabalham juntos? – pergunto como que não querendo nada com nada.

— Gale saiu com algumas garotas, mas nunca foi de se apegar com nenhuma. Uma vez em um dos churrascos na casa do Finnick, desabafou que não serve pra ter compromisso sério, pois nunca se perdoou pelo que fez com uma antiga namorada. – O que acabo de escutar mexe comigo de diversas formas.

— Ele se sente culpado até hoje? – pergunto para mim mesma, mas Peeta acaba comentando que disse a ele que se sentir culpado é sinal de arrependimento e que não precisa cometer os mesmos erros no próximo relacionamento, porque ninguém é perfeito. – Você é um bom amigo, Peeta.

— Procuro ser, Katniss. Entrei para o departamento um ano depois de Gale e ele me acolheu bem.

Chegamos até a academia e logo me dirigi ao vestuário feminino para me trocar. Assim que entrei no ringue Peeta se aquecia.

— Pronto para perder, agente Mellark?

— Como diz o ditado, no amor e na guerra vale tudo. – Ele fez a reverência e se afastou preparando-se para o ataque e fiz o mesmo. – O que será para nós dois, moça? Amor ou guerra?

Quando fui dar meu primeiro ataque acabei me desconcentrando pelo que acabou de falar. Tornei a me afastar e avancei acertando sua costela ao elevar minha perna direita e consequentemente meu pé o acertando, mas ele segurou a mesma e o segurei pelos ombros conseguindo assim girar um mortal para trás e me desvencilhar dele. A seguir ele veio pra cima e nosso contato visual se intensificava cada vez mais. Tentei sorrir meigamente apenas para distraí-lo, foi aí que literalmente montei sobre meu adversário fazendo-o cair, deixei meus joelhos e os pés no chão, podendo estar de frente pra ele.

— Venci – anuncio vitoriosa e foi nesse momento que Peeta me girou ficando por cima de mim. Seu rosto se aproximou cada vez mais do meu.

— Errada, eu venci quando você baixou a guarda, não pode fazer isso. – Tentei pensar em algo para dizer, mas foi inútil, não conseguia raciocinar com seus olhos lindamente azuis tão compenetrados aos meus. – O que é justo é justo, não acha? – Não teve como eu protestar, pois seus lábios se aproximaram vagarosamente enquanto seus dedos afastaram alguns fios soltos do meu cabelo que estavam sobre meu rosto. Me entreguei ao momento e esvaziei a mente. Seu beijo era intenso ao mesmo tempo que seus lábios quentes suavizavam a plena sensação do momento.

Eu não podia mais negar o quanto Peeta Mellark ganhou um espaço em meu coração. O medo ainda me assolava. Sabe aquela velha insegurança de novamente estar entregando seu coração a alguém, e medo do mesmo o quebrar? Era exatamente assim que me sentia. Sei que estava arriscando, mas eu tinha que saber o que ele queria de mim.


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Notas finais do capítulo

Espero que todos tenham gostado e em breve posto mais um capítulo e tentarei vir com novidades. Se gostaram dessa primeira aparição da Jojo aguardem que terá mais dela pela frente. Obrigada de coração pelas leitoras que amavelmente vem me dando aquele incentivo bom. Ahhhh quem quiser ver as fantasias tanto da Kat quanto do Peeta, deixarei os links aqui, ok? Obrigada queridas, tenham uma ótima semana e até mais.

https://festas.site/wp-content/uploads/2017/04/Fantasia-de-Fantasma-22.jpg

http://flipgeeks.com/wp-content/uploads/2012/01/tumblr_lus4n2Fg6G1r08pt9.jpg

Ps: Sobre as outras fanfics tanto PA, quanto SOB, meninas peço a paciência de cada uma, pois não é proposital que tanto a Sany quanto a Gabi e eu estamos demorando a atualizar essas fanfics. É que meu tempo é um pouco mais "tranquilo" do que o tempo das meninas. No meu caso, moro a 1km do serviço e chego depois das 17hrs em casa, já elas tem que andar um mundo pra chegarem na casa delas... então só mais um tiquinho e já, já estaremos de volta com o final de SOB e com capítulo novinho de PA... aguardem e espero vocês. Beijos, beijos... beijos.



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