Please, Don't Leave Me escrita por jiugaseyo


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora >.



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Hoseok começou a mexer o corpo discretamente no ritmo da música eletrônica e logo foi acompanhado por Jimin. Nós caminhamos até o bar com alguma dificuldade e eu me sentei em um dos bancos vagos enquanto os dois garotos dançavam em minha frente, me arrancando risadas.

—O que vão querer essa noite? - Ouvi uma voz grave soar atrás de mim e logo me virei. O bartender estava com uma coqueteira recém lavada nas mãos enquanto olhava em nossa direção. Ele apoiou o objeto na longa mesa de mármore do outro lado do balcão e apoiou as mãos na mesma, esperando nossa resposta.

—Eu vou querer uma vodka com gelo e limão. - Hoseok sorriu. - Esse aqui vai querer uma cerveja e o Tae...

—Uma água. - Me apressei em dizer é logo recebi um par de revirada de olhos.

—Taehyung, você veio para uma boate beber água? - Jimin debochou.

—Vocês são insuportáveis. - Revirei os olhos me virando para o bartender. - Eu quero uma sangria.

—Ótima escolha. - O homem alto de cabelos loiros sorriu em minha direção. - Uma sangria, uma vodka e uma cerveja saindo.

—Gostei de ver. - Hoseok passou os braços por meus ombros ainda dançando. - Você não vai dançar?

—Não. Vou ficar por aqui. - Disse e ele anuiu com a cabeça confirmando. Ele olhou para além de mim, o que me fez olhar na mesma direção. O cara do bar havia enfileirado nossos pedidos no balcão, então os distribui entre nós e dei um longo gole no meu drink vermelho.

—Não se importa se formos dançar? - Jimin perguntou apreensivo.

—Claro que não, podem ir. - Sorri na direção dos meus amigos e ganhei um beijo de cada, vendo-os sumir dentro a multidão. Virei meu banquinho na direção do bar e fiquei observando o loiro atarefado.

Ele percebeu meu olhar sobre sí e sorriu em minha direção, entregando alguns pedidos e se aproximando de mim.

—Então, não vai dançar, Taehyung?

—Não é muito a minha praia. - Respondi sorrindo e tomando mais um gole do meu drink. - Como é trabalhar como bartender?

—Agitado. - Ele sorri. - Eu gosto bastante do clima, da música, de alguns clientes... - Ele apoioi as mãos no balcão mais uma vez.

—Hm...

—Qual é a sua praia, Taehyung? - Ele perguntou enquanto separava as coisas de algum pedido, começando a fazê-lo.

—Eu gosto de tranquilidade. - Falei um pouco mais alto para que ele pudesse me ouvir com clareza. - Ainda não sei o seu nome. - Olhei em seus olhos e mesmo na pouca claridade do lugar pude perceber que eram um pouco claros.

—Josh. - Entregou o pedido e uma cerveja para uma garota bêbada que havia gritado de forma escandalosa. - Então, de onde você e seus amigos são? Pelos nomes e os olhinhos puxados creio que não devem ser daqui.

—Nós viemos em intercâmbio. Somos da Coréia.

—Que legal. Deve ser um lugar muito bonito... Nunca estive por lá. - Ele comentou em frente a mim, enquanto me observava bebericar o líquido avermelhado do copo grande.

—Costuma viajar muito? - Então ele sorriu e começou a falar de suas viagens pelo mundo. Apenas ele, dois amigos e suas respectivas mochilas.

A conversa foi fluindo, assim como vários copos foram trocados por mim. Hoseok e Jimin apareceram algumas vezes para trocarem suas bebidas e sumiram novamente pela multidão. Eu estava leve e me divertindo bastante com as histórias de aventura do Josh e seus amigos barulhentos.

Um novo bartender apareceu para ficar no lugar do Josh, então ele tirou o avental preto e passou para o colega. Ele agarrou uma garrafa de vodka e um copo pequeno e nós caminhamos pela multidão, passando por uma porta guardada por dois seguranças. Josh explicou que era uma área restrita para os funcionários, então me guiou por um longo corredor. Saímos por uma porta de ferro preta que nos deu acesso a uma escada. Nós subimos alguns lances de escada e atravessamos outra porta, ganhando a visão do terraço do prédio.

O vento fresco batia contra minha pele de forma refrescante, me fazendo sorrir. Josh me puxou para trás do que parecia um heliporto e nós nos sentamos no chão com as costas apoiadas no concreto gélido, observando as luzes da cidade em contraste com a escuridão da noite.

—Mas e você? O que te trouxe aqui? - Ele olhou para o lado, apoiando a cabeça na parede que estava contra suas costas. - Você claramente preferia ter ficado em casa.

—Meus amigos estão tentando me animar. - Falei um pouco sorridente.

—Animar porquê? - Josh pergunta de olhos fechados, aproveitando o vento.

—Eu estava meio confuso sobre algumas coisas, isso me deixou um pouco abalado. - Disse sincero.

—Que tipo de confusão? - Perguntou erguendo a cabeça, olhando para algum ponto entre os vários prédios da cidade. Josh apoiou a garrafa e o pequeno copo que ainda tinha em mãos no chão.

—Eu acho que estou gostando do meu melhor amigo, mas até mês passado eu estava feliz namorando a Jennie... Jennie é a minha ex. - Exclareci e ví Josh coçar o queixo um pouco pensativo.

—Mas porquê ficou abalado? - Perguntou abrindo a garrafa e servindo um copo, bebendo o líquido transparente.

—Eu nunca fiquei com outro cara antes. - Sorri. - Na verdade nunca nem pensei na possibilidade se ser gay. - Fechei os olhos com a sensação refrescante.

—Entendi... Mas porquê?

—Porquê nunca fiquei com um garoto? - Abri os olhos em sua direção, vendo-o fazer um movimento afirmativo com a cabeça. - Não sei... Acho que a cultura de onde eu venho... Meu pai...

—Mas e você? Nunca teve curiosidade? - Perguntou e eu parei para pensar.

—Curiosidade sim... Quando meus dois amigos me disseram que gostavam de beijar garotos e o porquê de gostarem de fazer isso... Eu tinha minha curiosidade. Mas então comecei a namorar com a Jennie. - Aceitei a dose oferecida logo engolindo o conteúdo e sentindo-o aquecer minha garganta.

—Sua primeira namorada?

—Sim. Meu primeiro beijo... - Olhei para o rapaz ao meu lado, apoiando meu braço em minhas pernas cruzadas e deitando minha cabeça na palma da minha mão. - Ela era uma grande amiga. Aconteceu mais por causa dos nossos pais, mas nós gostávamos da companhia um do outro.

—Vocês transaram? - Perguntou e eu me senti corar com o assunto.

—Sim... Mas estávamos meio embriagados e eu não me lembro muito bem como foi. - Falo e decido culpar o álcool por ter coragem de proferir essas palavras.

—Sentia desejo por ela? - Pensei um pouco e neguei com a cabeça. - Por alguma outra garota? - Repeti meu gesto anterior e acabei suspirando.

—Você é gay? - Pergunto bebendo uma última dose.

—Eu jogo pelos dois lados. - Falou sorrindo.

—Como foi sua primeira vez com um outro cara? - Pergunto curioso.

—Eu era mais novo... Devia ter uns 15 anos. Havia perdido uma aposta, a minha punição era ter que convencer um cara mais velho a ficar comigo. Ele devia ter uns 24 anos... Eu estava nervoso, nós tomamos alguma coisa para que eu tomasse coragem. Conversa vai, conversa vem ele acabou me beijando. - Sorriu em algumas partes como se lembrasse.

—Como se sentiu? - Perguntei e senti sua mão pousar contra meu joelho. O calor agradavel do contato contra minha pele me fez suspirar.

—Anestesiado... Uma das melhores sensações que já senti. Ele me levou para o banheiro da boate e nós transamos. Nada de especial, mas inesquecível.

—Hm... - Fecho os olhos sentindo seus dedos fazerem uma carícia quase imperceptível contra minha pele coberta.

—Tae. - Ele me chama e eu abro os olhos, observando seu rosto bem desenhado. - Vem cá.

Ele me ofereceu uma mão. Não tão relutante como eu achava que agiria segurei a mesma e o senti me puxar devagar para perto. Me sentei em seu colo, uma perna de cada lado do seu quadril enquanto ele tinha as mãos em minha cintura, afagando o local e me deixando relaxado.

—Você é lindo. - Ele tirou uma das mãos da minha cintura e a levou para o meu rosto, acariciando minha pele. Senti sua mão que estava em minha cintura escorregar para a base das minhas costas e se espalmar ali, me puxando um pouco mais contra sí.

—Você também é. - Sorri com minha coragem e apoiei minhas mãos em seus ombros, deslizando-as pelo local e se alojando em seu pescoço, deixando algumas carícias ali.

Ele olhou em meus olhos por um longo tempo, sua respiração se chocava contra a minha, seus dedos ainda acariciavam meu rosto. Encostei minha testa na sua e respirei fundo, sentindo seu perfume forte. Senti sua mão se mover para minha nuca, por entre meus cabelos, então em um ato corajoso movi minha cabeça, encostando nossos lábios.

Apenas ficamos com os lábios colados por alguns minutos, um puxando o outro contra si cada vez mais. Então ele passou a mover os lábios contra os meus, diminuindo a pressão antes presente. Josh sugou meu lábio inferior, mordiscando-o e passando sua língua pelo mesmo. Assim que ele soltou meu lábio eu entreabri os mesmos, dando passagem para sua língua que adentrou minha boca sem demora.

Uma de suas mãos acariciava toda a extensão das minhas costas enquanto a outra brincava com os cabelos da minha nuca. Minhas mãos apertavam e puxavam os curtos cabelos dele, minhas unhas vez ou outra rasparam contra sua pele, em um ato involuntário, arrancando alguns suspiros pesados da parte dele.

Sentir suas mãos firmes contra minha pele, sua boca decidida, sua língua experiente explorando minha boca, sua barba quase inexistente raspando vez ou outra contra minha pele... Eu não sabia se incrível era o suficiente para a sensação que eu sentia naquele exato momento, mas com certeza minhas dúvidas acabaram no momento em que sentei no colo do bartender.

Suas duas mãos agora acariciavam minhas costas por debaixo do tecido grosso da minha blusa comprida, explorando toda a região. Minhas mãos bagunçavam seus cabelos claros e o beijo se itensificava a casa segundo.

Capturei seu lábio inferior entre os meus, sugando-o e contornando-o com minha língua. Soltei o mesmo e depositei alguns selinhos nos seus lábios, passando a fazer um caminho por sua pele. O canto da boca, a bochecha, o maxilar, a região próxima à orelha e finalmente o pescoço.  Seu cheiro forte me inebriou, me dando ainda mais vontade de beijar e morder aquela região. Senti sua cabeça tombar levemente para o lado contrário - me dando mais liberdade para beijar sua pele, ouvindo-o grunhir vez ou outra - e suas mãos apalparam minha bunda, apertando o local e me causando um arrepio intenso.

Josh puxou meu quadril contra o seu, sem tirar as mãos do lugar que era aperdado de segundo a segundo, causando um gemido de cada um. O rapaz voltou a capturar meus lábios, iniciando então uma disputa por domínio e os movimentos do meu quadril se tornaram involuntários.

Eu conseguia sentir minhas calças mais apertadas do que o normal, sentia meu membro latejar dentro da boxer e sentia o membro do Josh duro contra o meu enquanto friccionava meu quadril contra o dele.

Desci uma de minhas mãos por seu peito e abdomem, até alcançar seu membro ainda coberto. Parei de me mexer sobre ele e passei a apertar o local. Josh interrompeu o beijo, tombando a cabeça para trás e gemendo abafado, contraindo os lábios enquanto eu o apertava sobre o tecido grosso do jeans. Observar sua expressão e e sentia suas mãos apertarem minha cintura em resposta aos meus atos era excitante.

—Eu acho melhor pararmos, Tae. - Ele falou sorrindo, ainda contraindo o rosto e apertando minha pele quando eu o apertava.

—Eu não quero parar... - Falei enquanto beijava toda a linha do seu maxilar.


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Notas finais do capítulo

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