— Bom dia alunos. — A professora entrou na sala fazendo todos se calarem — Estou com as notas de vocês e devo dizer que foram decepcionantes.

Os alunos ficaram tensos. As provas de matemática da professora Mcgonagall eram as mais reprovadoras. E não se podia arriscar uma nota tremendamente baixa no último bimestre.

— Senhorita Mckinnon e senhorita Vance, poderiam entrega-la para mim? — Pediu ela, e separou as provas em duas metades.

— Claro professora. — Marlene concordou visivelmente nervosa.

— Sua nota é uma das únicas que me lembro, — Comentou a professora organizando suas coisas na mesa. Marlene paralisou. — Fiquei muito surpresa e feliz.

— S-sério? — Marlene abriu um sorriso e atirou os braços em torno da professora — Ah, professora Minerva, eu estudei tanto! Acho que vou chorar!

— Menos, Mckinnon. — Repreendeu ela, mas existia um sorrisinho em seu rosto.

— Desculpa.

Marlene se voltou para os colegas e foi entregando de acordo com a ordem das provas em suas mãos. Quando a sua apareceu, ela a pegou orgulhosamente e colocou em sua mesa.

— Parabéns Amélia! Você tirou oito... Ih Alice, você tirou cinco.... Vish Frank, tirou quatro virgula cinco... Como você errou a primeira Lily? Era a mais fácil!

— Pelo menos eu tirei oito. — Replicou a ruiva analisando sua prova.

­— Tirei nove. HÁ!

Lily lhe mostrou a língua. 

Marlene jogou seus cabelos na cara da amiga e continuou. Quando percebeu havia somente quatro provas em suas mãos. As provas dos Marotos.

Ela caminhou até eles.

Sirius lhe deu um sorriso e piscou para ela. Aquilo podia fazer qualquer garota se encantar por ele. Marlene apenas o ignorou. Remus parecia nervoso, o que era besteira, ele sempre tirava notas boas. Peter se encolheu na cadeira. E James estava encarando Lily Evans.

Ela pigarreou.

— Gente, vocês vacilaram legal. — Ela entregou assim que anunciava a nota — Peter, você tirou um. Sirius você tirou dois e James, três.

Ela os encarou e depois começou a rir escandalosamente.

­— Um, dois, três. Foi mal, não resisti.

— E eu? — Remus perguntou. Ele tentava esconder o riso.

 ­— Nove. Parabéns.

Os três marotos o encararam. Remus apenas sorriu.