Um Porto Seguro escrita por Hay Linn


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais pessoal, por favor..

Esse capítulo não ficou muito extenso, mas não menos importante.
Bjos.



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Capítulo Sete

ᴗᴗᴗ

            Nós passamos o resto da tarde entre ver filmes, relembrar os momentos trágicos da ultima sexta e fazer planejamentos para os próximos meses. No fim estávamos armadas com as melhores armas de combate e defesa para o que quer que venha a nossa frente. Confiei a Sam e Katie para me passar as tarefas dos próximos dois dias, os quais eu pretendia faltar.

            Assim que elas deixaram minha casa, subi para o meu quarto e me joguei em minha cama, dormindo literalmente como uma pedra ate o dia seguinte, somente acordando quando meu pai me avisou que estava saindo para o trabalho. Depois que ele saiu ainda fiquei um pouco na cama até me dar fome o suficiente par ame fazer levantar. Meu resfriado não tinha melhorado muito, mas eu já conseguia engolir sem sentir tanta dor. Havia um recado em um post-it colado à geladeira do meu pai dizendo-me para não esquecer-me de tomar os remédios, pois caso eu não melhorasse em dois dias, teria que ir ao médico urgentemente.

            Fiz alguma limpeza na casa e no meu quarto abrindo as janelas para arejar, estava um tempo limpo e gostoso do lado de fora. Por isso assim que terminei corri para a varanda e sentei-me em uma das cadeiras de balanço enquanto lia um livro para a aula de literatura. Quando a noite chegou eu estava sem animo para nada novamente, mesmo assim comecei a cortar alguns legumes antes do meu pai chegar.

— Clare, querida cheguei – papai disse ao fechar a porta da sala.

— Estou na cozinha – tentei gritar, mas saiu mais como um sussurro, felizmente meu pai tem uma boa audição.

— Vejo que não está tão melhor assim – ele disse rindo. Chegou-se a mim deixando um beijo em minha cabeça – Como se sente querida?

— Mais ou menos. Não tenho mais febre, mas minha garganta ainda está dolorida e minha voz quase não sai como vê – eu disse.

— Mesmo? – ele disse atuando – pensei que estivesse falando baixinho para ninguém além de eu escutar.

— Ha ha – eu fingir rir – engraçado.

— Não tenha pressa, é preciso pelo menos uns cinco dias tomando os anti-inflamatórios para que apresente uma melhora realmente boa. Como futura medica deveria saber.

— Sim, eu ainda estou no colegial e nem sei se vou conseguir uma bolsa para estudar medicina.

— Não seja pessimista Clare, ainda há muito tempo para que você receba a carta de admissão. E se de tudo isso não der certa, ainda há outras faculdades, e eu nunca vou deixar que você não realize seu sonho, nós daremos um jeito, eu prometo.

— Eu sei papai. Desculpe.

— Nada disso, esta tudo bem. Agora dê-me aqui essa faca para que eu possa terminar nosso jantar.

— Esta vendo nem como cozinheira eu estou me saindo bem – disse entregando a ele a faca.

— Bem quanto a isso você nunca foi uma das melhores – ele disse e meu queixo foi ao chão enquanto ele ria da minha expressão – mas isso não tira nenhum dos seus méritos você ainda é minha menina linda.

— Sim isso sempre compensa. Obrigada pai, o senhor elevou minha estima – eu disse resignada fazendo-o rir mais – eu vou para sala assistir TV com Jake, porque sou ótima nisso.

— Espere – ele disse e eu parei imediatamente.

— Sim?

— Tem algo pra você em cima da mesa de centro da sala, e não precisa me agradecer. Certo?

— O que é? – perguntei.

— Vá lá e veja – ele disse com um sorriso mínimo em seu rosto.

             Corri para a sala e encontrei um pequeno pacote embrulhado sobre a mesa. Já imaginava o que poderia ser, mas ainda assim não esperava ser realmente um tão bom. Voltei quase voando e abracei meu pai pelas costas.

— Obrigada, obrigada, obrigada – disse repetidamente.

— Eu disse que não precisava agradecer.

— Isso é impossível, eu amei pai realmente. Muito obrigada.

— Não foi nada você merece.

— Deve ter custado uma nota – eu disse notória.

— Nós tivemos alguns bons lucros esses meses na loja. Às vezes a minha menina merece um mimo – eu sorri boba e o abracei novamente antes de voltar para sala e apreciar o meu mais novo telefone.

            Eu só tinha alguns números gravados de cabeça então mandei mensagens para Sam e Katie com meu novo número. Quando Sam me respondeu acabei pedindo os números de Tom e Collin também, mas de alguma forma não tive coragem de pedir o de Nick. Eu havia raptado o celular do meu pai e adicionado também os números dos meus avós e das minhas tias. Depois do jantar, fiquei até tarde mexendo em todas as aplicações do meu celular enquanto meu pai via algo na TV. Assim que tomei meus últimos remédios do dia capotei na cama e só vi a terça-feira quando já estava bem tarde do dia, e alguém batia desesperadamente a porta da minha casa.

            Mal consegui amarrar meus cabelos em um coque frouxo e ajeitar minhas roupas antes de abrir a porta e dar de cara com o meu interruptor de sono. A pessoa estava com a mão no ar prestes a bater novamente.

— Hey! – ele disse.

— Bom dia Collin, o que está fazendo aqui? – perguntei enquanto me escondia de trás da porta e coçava os olhos.

— Você talvez queira dizer boa tarde.

— Mas ainda é... – eu ia dizer, mas quando olhei para o relógio pendurando na parede da sala notei que já eram mais de duas da tarde.

— Sim, isso mesmo. E eu vim visitar minha amiga, mas ela parece muito mal humorado por eu ter interrompido seu sono de beleza, uma vez que ainda não me convidou a entrar.

— Espere eu ainda estou de pijama, mas... – eu disse me virando para correr as escadas e deixando a porta entreaberta para que ele pudesse entrar. Mal dei um passo antes de ele pegar em meu pulso e me trazer rapidamente em um abraço apertado contra seu peito.

— Eu não me importo – disse roçando os lábios em meu cabelo e me abraçando mais apertado, como seu eu fosse escapar deles a qualquer momento.

— Mas eu sim – disse contra seu peito e inspirei tentando puxar um pouco de ar, seu perfume atingiu com tudo em mim, me deixando tonta. Segurei-me na lateral de sua camiseta apertando o tecido entre meus dedos. Que estranho. Seu cheiro nunca me fez sentir assim – que perfume você está usando? – perguntei em um ímpeto, fazendo-o sorrir. Ele me soltou e olhou em meus olhos.

— Por quê? Você não gosta? – me respondeu com uma pergunta de volta.

— Nã... quero dizer é muito bom, é só... eu ainda não tinha sentido.

— Mesmo? – eu confirmei com a cabeça – É o mesmo de sempre.

— Ah... - fiquei sem palavras.

— Tudo bem. Acho que não ficamos muito tempo juntos pra você perceber esse tipo de coisa.

— É... bem é verdade. Anh... eu vou subir pra me trocar e já desço, fique a vontade – eu disse me afastando de costas enquanto ele continuava a me fitar firmemente. Até que eu virei de costas e subi as escadas pulando os degraus de dois em dois. Abri a porta do meu quarto e fechei-a encostando minha cabeça nela e colocando a mão em meu coração. Eu não entendi nada, mas ele estava simplesmente a mil por hora.


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Notas finais do capítulo

Então gareraaa.... mil perdões por não ter aparecido nesses ultimos meses. Eu realmente tentei destravar minha mente para continuar com os capítulos. E só saiu esse até agora, felizmente neh?! hahaha.
Como vocês sabem estou na facu, e esse semestre foi muito desgastante para mim. Tive quase nada de tempo para ficar um tempo livre, então não fluiu nada desde então. Há algumas ideias isoladas anotadas, mas o contexto total de cada capítulo, necass... Possivelmente UPS, vai ficar algum tempo sem atualização. Mas se eu conseguir destravar a mente, vou tentar colocar um capitulo por mês, juro eu vou tentar, mas não garanto que vai dar certo. Tenho o inicio do próximo capitulo pronto, mas ainda tenho que finalizar. Não desistam de UPS, ok? Ela é muiito importante para mim, é minha primeira fic aqui no Nyah, e eu quero muito que vcs gostem. Eu quero muito coloca-la no wattpad, mas como estou sem inspiração, resolvi não iniciar ainda. Mas logo logo estará lá.
Um grandeee abraço de cinco voltas e milhões de beijos ;)



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