Para Sempre escrita por Historia Jaeger
Notas iniciais do capítulo
N.I:
Oi gente.
Desculpem a demora,é que agora,recentemente,que encerrou as últimas provas.Agora só esperar as notas saírem.(Deus,que eu tenha passado).
Enfim,quanto ao capítulo(que é o penúltimo),é...só avisando que vocês vão chorar muito e vão querer matar o Kevin(ou até à mim).
Boa leitura.
Foto do capítulo:
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Pov's Michael
Eu havia ido parar num parque da cidade,ainda atordoado com o que acabara de acontecer.Quando a minha raiva passou,as lágrimas vieram sem piedade.
Sentei-me em um dos bancos de madeira e apoiei meus cotovelos nas pernas,passando as mãos pelos cabelos.
Como ele pôde fazer isso comigo?Como ele pôde mentir pra mim?
—FLASBACK ON-
—Como descobriu onde eu moro?-questionei mostrando bem a insatisfação na minha voz.
—O acidente que houve com você e sua esposa apareceu em todos os jornais-explicou-Consegui seu endereço na recepção do seu hospital.Tive facilidade já que...sou seu pai.
—Deixou de ser meu pai há muito tempo-afirmei rancoroso e amargo.
—Eu sei que não quis mais me ver...depois do que houve com a sua mãe-declarou com dificuldade.
—Você não se importava com ela!-rebati alterado.
—Eu amava Katherine-afirmou-A amava tanto,que sofri muito quando ela morreu.Principalmente,quando perdi seu amor,filho.
Franzi a testa,tentando não me abalar por suas palavras.
(...)
—Raquel,este é Mordu Brown-apresentei-O meu pai.
Ela soltou um som de espanto e chutou a canela do meu pai com força,raivosa
—AÍ!-reclamou ele-Porque fez isso!?!
—Isso é pouco!-afirmou Raquel alterada-Merece mais pelo o que fez ao Michael!
Papai me encarou incrédulo.
—Achei que ela não se lembrava-comentou.
—E não lembra-alertei-Mas eu contei de novo pra ela.
—Achei que odiasse o seu pai-confessou Raquel aborrecida,pondo as mãos na cintura.
—E odeio-confirmei-Mas recuperar sua memória é mais importante.
(...)
—Eu não sei como te agradecer-confessei ao meu pai.Estavámos na porta.
—Eu sei como-alertou-Me perdoando.
Torci os lábios receoso.
—Isso...ainda vai demorar pra acontecer-comentei-Me desculpa,mas...eu ainda não consigo.
—Eu compreendo-assentiu olhando por meu ombro e me virei para encarar Raquel-Melhoras minha nora!
Ela virou o rosto,aborrecida.
—Ela ainda não gosta de mim-lamentou ele me fazendo encará-lo.
—É preocupante-alarmei-Dificilmente ela não gosta de alguém.Tudo bem,até mais.
(...)
Suspirei derrotado e foi então que me surpreendi,quando meu pai se aproximou.
—Oi-sorriu-Letícia me convidou.
—Ela me falou-relatei-Legal.
—Pois é-comentou.
Um silêncio constrangedor se instalou entre nós.
—Michael...eu só voltei pra cidade por sua causa,porque eu sentia a sua falta-confessou me fazendo encará-lo-Acredite,eu me culpo todos os dias pela a morte da sua mãe e pelas merdas que eu fiz.Ela era o amor da minha vida e por minha causa,ela está morta.Era pra eu ter morrido,não ela!
Meus olhos marejaram.
—Eu já pensei em acabar com minha própria vida várias vezes-acrescentou me surpreendendo-Mas o único motivo de eu ainda prosseguir com minha vida,é você,Michael.Você é a única lembrança que tenho da sua mãe,o fruto do nosso amor.Você...tem até os olhos dela...-soluçou-Me perdoe filho...Me perdoe filho...
Lágrimas escorreram pelo o meu rosto.
—É claro que eu te perdôo-afirmei.
Ele sorriu emocionado e então nos abraçamos.
(...)
—Primeiro você matou a minha mãe e depois quis matar minha esposa!-relatei incrédulo,me virando para encará-lo-O que eu fiz pra você me odiar tanto?
—Eu não te odeio!-disse chorando-Eu estava sem rumo e desnorteado!
Arregalei os olhos.
—Estava drogado...-deduzi cerrando os dentes.
—Me desculpe filho...-suplicou aos prantos.
—Eu nunca vou perdoar o que você fez-afirmei rancoroso.
—FLASBACK OFF-
Meu telefone tocou e me tirou dos meus devaneios.Meti a mão dentro do bolso do terno e retirei o aparelho,vendo que Letícia era quem me ligava.
Respirei fundo e então atendi.
—Oi Letty-eu disse a contra gosto.
—"Michael...—a voz dela estava trêmula-É a Raquel".
(...)
Adentrei o hospital desesperado e corri até a recepção,perguntando rapidamente por Bella e a moça apontou com o dedo.Acelerei o passo para encontrá-la.
—Bella!-chamei quando vi a sair do quarto e fechar a porta,então me aproximei-Cadê a Raquel?Como ela está?
—Ela está bem,está estável no momento-garantiu.
—Ótimo.E a bebê?-questionei.
—Michael...a Raquel recuperou a memória-declarou me fazendo arregalar os olhos-Ela se lembra de tudo.
Um sorriso cresceu em meu rosto.
—Isso é ótimo!É maravilhoso!-me animei.
—Mas houve conseqüências,Michael-alarmou séria.
Franzi a testa preocupado.
—Como assim?-indaguei.
—Raquel estava com a saúde frágil e ficou bem claro que sua gravidez era de risco-explicou fazendo meu coração acelerar-A briga entre você e seu pai a deixou muito nervosa e de alguma forma,fez com que o cérebro dela abaixasse todas as defesas e liberasse as memórias tudo de uma vez.Foi demais pro corpo dela e pro bebê.
Arregalei os olhos chocado.
—E-Está me dizendo q-que...-minha voz morreu.
—Sim-confirmou em tom de lamento-Raquel perdeu o bebê.
O choro veio na hora.Agarrei meus cabelos em sinal de angústia e chorei em agonia,caindo de joelhos no chão e soluçando fortemente.
—M-Minha filha-solucei.
—Michael-a loira se abaixou na minha frente-Raquel já sabe e é a que ficou mais abalada com essa notícia.Você precisa ser forte agora,por ela.
(...)
Minutos depois...
Demorou um pouco para eu me acalmar e me recompor.Raquel sofrera mais que eu e ela precisava de mim agora.
Abri a porta do quarto e avistei minha esposa sentada na maca,com o olhar vazio e atordoado.Ao observar por seus olhos vermelhos,dava pra ver claramente que ela havia chorado muito.Ela nem sequer me encarou.
—Raquel?-chamei.
—Isso dói...-confessou com a voz trêmula,pondo a mão em seu ventre-Esse vazio...dói muito!-fechou os olhos,fazendo algumas lágrimas caírem.
Me aproximei cautelosamente dela e sentei na beira da cama,fazendo-a abrir os olhos e me encarar.
—Eu sinto muito meu amor...-pedi angustiado colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha-A culpa foi toda minha,por você ter ficado nervosa.
—O que?Michael!Não foi culpa sua!-afirmou repreensiva segurando minha mão-É compreensível que você tenha agido daquela forma,mas não foi sua culpa por nossa filha ter morrido.E,não foi culpa do seu pai também.
Franzi a testa.
—O que está querendo dizer?-perguntei nada amigável.
—Michael,seu pai cometeu muitos erros além da conta,isso eu tenho que admitir-suspirou-Mas o importante não é o amor dele por você?E outra coisa:Ele se arrependeu e tentou consertar as coisas.Seu pai está doente amor e precisa de ajuda.Não pode abandoná-lo num momento desses,não depois de tudo o que ele fez por mim e por você.
Engoli o seco,abaixando o olhar.
—Você está certa-relatei-Eu sou um idiota.
—Ninguém é perfeito,Michael-alertou pegando no meu rosto e me fazendo encará-lo-Vamos superar isso.Juntos.
Sorri.
—Juntos-afirmei.
Ouvi a porta abrir e virei minha cabeça,vendo que era Bella.
—Michael,posso falar com você?-perguntou com um sorriso mínimo.
Assenti,me virando pra Raquel e lhe dando um beijo na testa.Em seguida,me levantei e saí do quarto,fechando a porta atrás de mim.
—Então Bella?O que foi?-questionei cruzando os braços.
Ela suspirou derrotada.
—Eu sinto muito,Michael-lamentou-Encontraram o corpo do seu pai num beco.Ele foi assassinado.
Arregalei os olhos chocado.
(...)
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Horas depois...
Por um momento,eu me perguntei quando eu iria parar de sofrer.Primeiro,eu havia perdido a minha mãe,meu porto seguro,a pessoa que sempre esteve do meu lado.Depois,perdi a filha que nem tive a chance de pegar nos braços,sentir seu cheiro,ou sequer conhecê-la.E por fim,o meu pai,que mesmo fazendo tanta besteira,me amou incondicionalmente e fez de tudo,para demonstrar isso da melhor forma possível.
Não foi nenhuma surpresa pra mim quando soube quem matou meu pai:Kevin Silvys,aquele desgraçado maldito.A polícia estava caçando-o sem parar,mas até agora,não o encontraram.
Eu não quis cuidar do funeral e nem estava com cabeça pra isso.Letty e Felipe se responsabilizaram e mandaram que eu e Raquel fôssemos descansar um pouco até de manhã,o horário que iríamos enterrar o meu pai.
Não conseguir dormir,mas pelo menos consegui tirar um pequeno cochilo.Porém,no meio desse cochilo,fui acordado por um barulho estranho.
Abri meus olhos e me sentei,me confundindo ao ver Raquel remexendo na gaveta no criado mudo,ao lado da nossa cama.Estranhei ao ver que ela vestia roupas comuns e não suas vestes de dormir.
Arregalei os olhos quando vi ela retirar de dentro da gaveta,uma enorme e brilhante pistola.
—Raquel!Onde conseguiu essa arma!?!-questionei assustado me pondo de pé.
—Isso não importa agora-fez pouco caso me encarando-O que importa agora é que vou matar Kevin Silvys e aí tudo vai se resolver.
—O que?Não!-neguei me aproximando dela-Você não é assim,Raquel!
—Eu não tenho escolha!-afirmou chorando-Ele mandou matar sua mãe,matou seu pai e causou a confusão que me fez sofrer o aborto!Kevin matou a nossa filha também eu não o perdoarei por isso!
—Meu amor,eu sei que dói,sei disso mais do que ninguém-alertei-Mas se matar Kevin,você não será melhor do que ele,será pior e não quero que você se perca na escuridão por causa disso.E matá-lo,não vai trazer nossa filha e os meus pais de volta.
O lábio inferior dela tremeu,enquanto mais lágrimas desciam por seu rosto.
—Me desculpa!-pediu largando a arma e levando às mãos nos cabelos-Me desculpa!
—Está tudo bem,está tudo bem-afirmei a abraçando-Eu estou aqui.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
N.F:
MEU DEUS!CHOREI PRA CACETE!
É...vocês devem estar furiosos né?(saindo de fininho)
Até!