The replicator. escrita por Any Sciuto
— Talvez eu devesse te pedir em casamento por aqui mesmo. – Hotch se ajoelhou.
— Acho que aqui não tem ninguém para testemunhar. – Penelope falou.
— É. Tem razão. – Hotch se levantou. – Mas eu ainda quero te pedir em namoro. – Hotch falou.
— Namoro ou casamento? – Penelope perguntou confusa.
— O que se encaixar melhor. – Respondeu Hotch. – Há um pouco de cada um nos dois.
— Aaron Hotchner. Quando você ficou tão romântico? – Penelope perguntou.
— Desde que eu te conheci. – Ele respondeu puxando ela para perto.
— Eu acho que não percebi isso então? – Ela perguntou.
— Não. – Ele respondeu.
Penelope acordou do sonho. Sua cabeça girava, mas ela não conseguia se mexer. Ela sentia que estava em movimento.
— De novo não. – Ela pensou. – Seja quem for eu não fiz nada para você. – Ela gritou.
— Muito pelo contrário. – Falou Ariella.
— Você deveria estar morta. – Penelope falou.
— Eu voltei dos mortos. – Ironizou Ariella.
— Você fugiu da fila da morte? – Penelope perguntou.
— Alguns amigos valiosos. – Respondeu Ariella. – Você vai gostar da sua nova casa.
— Nova casa? – Penelope gritou. – Eu já tenho uma casa.
— Você tinha uma casa. – Falou Ariella.
— Hotchner vai vir atrás de você, Ariella! – Gritou Penelope.
— Ele nem sabe sobre mim. – Falou Ariella. – Meu jato está pronto?
— Jato? – Perguntou Penelope com medo.
— Vamos viajar para o Chile e depois para o Brasil. – Falou Ariella. – De lá, vamos para uma das comunidades do Rio de Janeiro.
Penelope congelou.
— As comunidades? – Penelope falou.
— Tenho uma casa por la. – Falou Ariella.
— Coloque um alerta nos transportes aéreos, Dave. – Falou Hotchner. – Seja como for, eles vão tentar tira-la daqui elo ar.
— É ara já, Aaron. – Respondeu Dave. – Sim. Nenhum avião pode decolar, nem os privados até serem completamente revistados. Se tiver um caixão ou caixa, revise.
— Sim senhor. – Respondeu alguém do outro lado da linha.
— Como assim não dá para voar? – Perguntou Ariella nervosa.
— Emitiram um alerta aéreo. – Falou o capanga.
— Quem emitiu? – Perguntou Ariella.
— Agente Rossi. – Responde o capanga.
— Bem garota. – Falou Ariella. – Os planos mudaram. Vamos para Nevada.
Nevada...
Penelope acordou numa cama de hospital com fios por todo o corpo. Se antes ela estava tranquila ante a perspectiva de não ver Helena, contando que Ariella tivesse sua tão aguardada vitória, agora ela só queria mesmo é que Ariella desse m fim em tudo logo.
Uma máquina de monitoramento cardíaco monitorava seus sinais vitais e uma IV levava algum liquido que ela nem ousava saber o que era.
— Oi. – Penelope gritou na sala vazia.
— Penny. – Ariella respondeu atrás dela. – Vejo que acordou. Sabe o que esse fio vermelho faz?
— Não. – Penelope respondeu.
Ariella aperou um botão. Penelope começou a tremer.
— Faz isso parar. – Ela implorou. – Faz isso parar.
—Hotch! – Gritou Rossi. – Temos uma pista de Ariella.
— Ariella? – Perguntou Hotchner. – Ela está morta.
— Ela está viva. – Respondeu Rossi. – E sequestrou Penelope.
— Para onde ela a levou? – Pergunto Hotchner.
— Nevada. – Respondeu Rossi. – Montamos uma equipe para prende-la ou matá-la.
— Não posso deixar Helena. – Falou Hotchner. – Tenho que cuidar dela.
— Eu e a equipe vamos para lá e trazer ela de volta. – Respondeu Rossi.
— Traga ela para mim, Dave. – Gritou Hotchner.
— Eu trarei. – Respondeu Rossi.
— Você vai morrer Ariella! – Gritou Penelope entre um e outro choque.
Ariella deu outro e depois mis dois. O monitor de Penelope começou a acelerar.
— Está acontecendo. – Gritou Ariella.
Penelope começou a convulsionar e por fim desmaiou, já sem vida.
Ariella ouviu um estouro na parte debaixo de prédio e se armou com uma arma.
— Mate ou morra. – Ela falou para si mesma. – Eu prefiro morrer.
Ariella virou para a porta de entrada quando ouviu ela ser estourada.
— Solta a arma Ariella. – Gritou Rossi.
— Pense em tudo o que você pode ganhar, Ariella. – Gritou Morgan.
— Ela está morta, agentes. – Falou Ariella se referindo a Penelope.
Ariella se voltou para Rossi e apontou a arma para ele.
— Eu tive minha vingança. – Ela falou antes de puxar o gatilho e ganhar um tiro no peito.
Ela caiu no chão sem vida. Rossi nem se importou com a vilã no chão e correu para Penelope junto de Morgan.
— Diga que você sabe usar um desfibrilador. – Gritou Rossi.
— Eu sei. – Morgan ligou o que estava ao lado de Penelope e aplicou duas cargas antes de conseguir traze-la de volta na terceira tentativa.
— Está tudo bem. – Falou Rossi. – Você vai ficar bem.
— Helena. – Penelope estava agitada. – Helena. Onde ela está?
— Está com Aaron. – Respondeu Rossi. – Ela está bem.
— Nós vamos te levar para um hospital para um check-up. – Falou Morgan.
Ele ajudou Penelope se levantar. Ela olhou para Ariella morta no chão.
— Ela morreu. – Falou Rossi. – E você está bem.
Penelope foi levada para um hospital para revisar suas marcas de eletrocussão. Hotch a aguardava ansioso na capela com Helena.
Quando Penelope entrou Hotch correu para abraça-la com Helena nos braços.
— Poderemos ser uma família agora? – Ele perguntou.
— Nós quatro. – Ela respondeu.
— Você está? – Hotch perguntou com lagrimas nos olhos.
— Ele ou ela foi muito forte para resistir a tortura de Ariella. – Falou Penelope. – E a uma morte.
Hotch colocou uma mão na barriga de Penelope. Helena fez o mesmo.
— Bebe. – Ela falou.
— Sim. – Falou Penelope para Helena. – Bebezinho.
Hotch deu um beijo em Penelope e outro em Helena. Eles seriam quatro agora.
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