The replicator. escrita por Any Sciuto


Capítulo 29
Ariella's Revenge Part 2.




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— Talvez eu devesse te pedir em casamento por aqui mesmo. – Hotch se ajoelhou.

— Acho que aqui não tem ninguém para testemunhar. – Penelope falou.

— É. Tem razão. – Hotch se levantou. – Mas eu ainda quero te pedir em namoro. – Hotch falou.

— Namoro ou casamento? – Penelope perguntou confusa.

— O que se encaixar melhor. – Respondeu Hotch. – Há um pouco de cada um nos dois.

— Aaron Hotchner. Quando você ficou tão romântico? – Penelope perguntou.

— Desde que eu te conheci. – Ele respondeu puxando ela para perto.

— Eu acho que não percebi isso então? – Ela perguntou.

— Não. – Ele respondeu.

Penelope acordou do sonho. Sua cabeça girava, mas ela não conseguia se mexer. Ela sentia que estava em movimento.

— De novo não. – Ela pensou. – Seja quem for eu não fiz nada para você. – Ela gritou.

— Muito pelo contrário. – Falou Ariella.

— Você deveria estar morta. – Penelope falou.

— Eu voltei dos mortos. – Ironizou Ariella.

— Você fugiu da fila da morte? – Penelope perguntou.

— Alguns amigos valiosos. – Respondeu Ariella. – Você vai gostar da sua nova casa.

— Nova casa? – Penelope gritou. – Eu já tenho uma casa.

— Você tinha uma casa. – Falou Ariella.

— Hotchner vai vir atrás de você, Ariella! – Gritou Penelope.

— Ele nem sabe sobre mim. – Falou Ariella. – Meu jato está pronto?

— Jato? – Perguntou Penelope com medo.

— Vamos viajar para o Chile e depois para o Brasil. – Falou Ariella. – De lá, vamos para uma das comunidades do Rio de Janeiro.

Penelope congelou.

— As comunidades? – Penelope falou.

— Tenho uma casa por la. – Falou Ariella.

— Coloque um alerta nos transportes aéreos, Dave. – Falou Hotchner. – Seja como for, eles vão tentar tira-la daqui elo ar.

— É ara já, Aaron. – Respondeu Dave. – Sim. Nenhum avião pode decolar, nem os privados até serem completamente revistados. Se tiver um caixão ou caixa, revise.

— Sim senhor. – Respondeu alguém do outro lado da linha.

— Como assim não dá para voar? – Perguntou Ariella nervosa.

— Emitiram um alerta aéreo. – Falou o capanga.

— Quem emitiu? – Perguntou Ariella.

— Agente Rossi. – Responde o capanga.

— Bem garota. – Falou Ariella. – Os planos mudaram. Vamos para Nevada.

Nevada...

Penelope acordou numa cama de hospital com fios por todo o corpo. Se antes ela estava tranquila ante a perspectiva de não ver Helena, contando que Ariella tivesse sua tão aguardada vitória, agora ela só queria mesmo é que Ariella desse m fim em tudo logo.

Uma máquina de monitoramento cardíaco monitorava seus sinais vitais e uma IV levava algum liquido que ela nem ousava saber o que era.

— Oi. – Penelope gritou na sala vazia.

— Penny. – Ariella respondeu atrás dela. – Vejo que acordou. Sabe o que esse fio vermelho faz?

— Não. – Penelope respondeu.

Ariella aperou um botão. Penelope começou a tremer.

— Faz isso parar. – Ela implorou. – Faz isso parar.

—Hotch! – Gritou Rossi. – Temos uma pista de Ariella.

— Ariella? – Perguntou Hotchner. – Ela está morta.

— Ela está viva. – Respondeu Rossi. – E sequestrou Penelope.

— Para onde ela a levou? – Pergunto Hotchner.

— Nevada. – Respondeu Rossi. – Montamos uma equipe para prende-la ou matá-la.

— Não posso deixar Helena. – Falou Hotchner. – Tenho que cuidar dela.

— Eu e a equipe vamos para lá e trazer ela de volta.  – Respondeu Rossi.

— Traga ela para mim, Dave. – Gritou Hotchner.

— Eu trarei. – Respondeu Rossi.

— Você vai morrer Ariella! – Gritou Penelope entre um e outro choque.

Ariella deu outro e depois mis dois. O monitor de Penelope começou a acelerar.

— Está acontecendo. – Gritou Ariella.

Penelope começou a convulsionar e por fim desmaiou, já sem vida.

Ariella ouviu um estouro na parte debaixo de prédio e se armou com uma arma.

— Mate ou morra. – Ela falou para si mesma. – Eu prefiro morrer.

Ariella virou para a porta de entrada quando ouviu ela ser estourada.

— Solta a arma Ariella. – Gritou Rossi.

— Pense em tudo o que você pode ganhar, Ariella. – Gritou Morgan.

— Ela está morta, agentes. – Falou Ariella se referindo a Penelope.

Ariella se voltou para Rossi e apontou a arma para ele.

— Eu tive minha vingança. – Ela falou antes de puxar o gatilho e ganhar um tiro no peito.

Ela caiu no chão sem vida. Rossi nem se importou com a vilã no chão e correu para Penelope junto de Morgan.

— Diga que você sabe usar um desfibrilador. – Gritou Rossi.

— Eu sei. – Morgan ligou o que estava ao lado de Penelope e aplicou duas cargas antes de conseguir traze-la de volta na terceira tentativa.

— Está tudo bem. – Falou Rossi. – Você vai ficar bem.

— Helena. – Penelope estava agitada. – Helena. Onde ela está?

— Está com Aaron. – Respondeu Rossi. – Ela está bem.

— Nós vamos te levar para um hospital para um check-up. – Falou Morgan.

Ele ajudou Penelope se levantar. Ela olhou para Ariella morta no chão.

— Ela morreu. – Falou Rossi. – E você está bem.

Penelope foi levada para um hospital para revisar suas marcas de eletrocussão. Hotch a aguardava ansioso na capela com Helena.

Quando Penelope entrou Hotch correu para abraça-la com Helena nos braços.

— Poderemos ser uma família agora? – Ele perguntou.

— Nós quatro. – Ela respondeu.

— Você está? – Hotch perguntou com lagrimas nos olhos.

— Ele ou ela foi muito forte para resistir a tortura de Ariella. – Falou Penelope. – E a uma morte.  

Hotch colocou uma mão na barriga de Penelope. Helena fez o mesmo.

— Bebe. – Ela falou.

— Sim. – Falou Penelope para Helena. – Bebezinho.

Hotch deu um beijo em Penelope e outro em Helena. Eles seriam quatro agora.


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