Hotch e Penelope estavam prontos para subir ao altar. Eles não quiseram esperar o verão. Helena já tinha seis meses e a filha de Emily sete meses. Reid estava tão feliz com Maeve que decidiu casar com ela antes que algo acontecesse.

Penelope escolheu um vestido de seda lindo até os pés que a deixava linda e que era tão fino que balançava com o ventinho de primavera típico da estação.

Hotch não permitiu a presença da imprensa. Da primeira o julgamento inicial havia transformado em uma "noiva em fuga" aos olhos das pessoas, então ele não repetiria o erro. Era um dia lindo e um casamento duplo. Penelope e Hotch e Maeve e Reid. A equipe estava feliz. Helena estava tão linda em um vestido rosa decorado com flores e brincos de florzinhas delicados e uma faixa no cabelo ralinho que estava na sua cabecinha.

Christy a filha de Emily estava parecida de Helena. JJ tomou conta de Helena enquanto Penelope e Hotch se casavam.

Os noivos, Hotch e Reid não escondiam sua ansiedade. Hotch parecia ser o mais ansioso. Ele já havia passado isso com Haley, mas Penelope havia lhe dado motivos para sorrir e acreditar no amor outra vez. Depois veio a pequena Helena com seus risinhos de bebê. E a vida chata de agente se tornou feliz. Ele podia passar o dia com Penelope e Helena na BAU sempre que não tinham um caso.

Como todos ele acreditava que Ariella estava morta. Ah Ariella.

Ariella estava em um bar em Madri se lembrando como começou naquele negócio com Michael.

— Eu estava em Paris e um velho se aproximou me pedindo se eu venderia minha amiga para ele. – Falou Ariella enquanto tomava um café expresso.

— Você vendeu? – Perguntou Michael.

— Por 100 Mil. – Respondeu Ariella. – Quando ele a levou ela me olhou triste e eu só tinha olhos para o dinheiro.

— Não soube mais dela? – Perguntou Michael.

— Ela morreu ano passado. – Ariella falo com tristeza. – O marido queimou a casa deles e ela ficou presa no porão. Ele tirou os filhos e a deixou lá dentro.

— Ela tinha filhos? – Perguntou Michael.

— Duas garotas. – Respondeu Ariella. – O pai delas me contatou para ver se eu conseguiria achar maridos para elas.

— E? – Perguntou Michael.

— Eu encontrei. – Respondeu Ariella. – Bons maridos para elas. Elas já são maiores de idade.

— Eu perdi meu pai por causa do maldito FBI. – Falou Michael. – Primeiro Joseph, depois mamãe e meu pai.

— Sua mãe faleceu? – Perguntou Ariella.

— Duas semanas depois de meu pai ser assassinado. – Respondeu Michael.

— Eu iniciei no ramo de escravas sexuais depois de vender a minha amiga. – Ariella explicou. – Eu gosto do dinheiro que dá nesse ramo.

— E o plano de vingança? – Perguntou Michael.

— Talvez precise de uma maca e alguns equipamentos médicos. – Respondeu Ariella. – Mas ainda temos seis meses para planejar.

— Poderíamos agir agora. – Falou Michael. – Eles estão se casando.

— Hotch tem que ficar viúvo e a bebezinha tem que conviver com a mãe dela um pouco. – Ariella estava com raiva nos olhos.

Penelope e Maeve chegaram a igreja e se posicionaram para entrar. Penelope foi na frente e Maeve seguiu logo atrás. Reid e Hotch estavam pulando de felicidade.

— Finalmente. – Hotch falou quando Pegou Penelope pela mão a conduzindo para o altar. Reid seguiu o exemplo com Maeve.

O casamento correu tão bem como pode. Eles foram para a festa e depois uma pequena lua de mel na praia, enquanto Reid e Maeve foram para Berlim.

Passaram-se seis meses e Reid e Maeve estavam esperando seu primeiro filho ou filha. Era uma coisa que eles deixariam para quando nascesse o bebe.

Não era segredo que Hotch e Penelope queriam um segundo bebe, mesmo sendo cedo demais para ter outro, Hotch sabia que não poderia esperar.

Infelizmente quando ela ficou grávida, ela teve um aborto espontânea que a fez ficar mal, por ter perdido o bebe daquele jeito.

Ariella finalmente resolveu colocar seu plano em pratica. Era uma coisa tão sádica o que ela havia planejado para Penelope que nem o pior dos criminosos havia colocado em prática.

Penelope estava fazendo compras para a semana em um mercado perto de casa enquanto Hotch estava com Helena em casa. Ela saiu direto para uma banca nova que abriu dois dias antes. Ela queria umas saladas para a família.

O dono er Michael que ali atendia pelo nome de Joseph. Ele atendeu Penelope a levando para a parte de trás da loja onde Ariella estava esperando. Ele trancou a porta por onde ele a tinha levado enquanto Ariella a acertou com uma droga no pescoço. Ela foi colocada na van que era para entregar verduras e foi levada para uma casa afastada.

Hotch estranhou a demora de Penelope, mas não conseguia chamar seu telefone sempre caindo na maldita caixa postal.

Ele foi até a tal banca em que Penelope disse que estaria e encontrou a sacola de compras dela, seus óculos e as chaves da casa, assim como o celular e a carteira dela.

Helena estava com ele e o lugar completamente vazio. Ele pegou o celular e discou para Rossi.

— Aaron. – Falou Rossi. – Sabe que é cedo ainda.

— Ela sumiu Dave. – Falou Hotchner.

— Quem sumiu? – Rossi levantou da cama assustado.

— Penelope. – Respondeu Hotchner. – Ela veio a uma banca de frutas e desapareceu.

— Acha que ela foi sequestrada? – Perguntou Rossi.

— As coisas dela estão em cima do balcão, o celular está aqui. – Hotch falou triste. – Somente ela que não.

— Estou indo para aí com a equipe. – Falou David.

Morgan quase xingou Deus quando descobriu que Penelope havia sumido outra vez. Emily parecia querer em qualquer bastardo que cruzasse o caminho de Penelope.

— Então porque ela veio para cá? – Perguntou Morgan.

— Comprar frutas e verduras eu suponho. – Falou Reid.

— Essa banca não estava aqui no domingo. – Falou Emily. – Quando trouxe Christy para brincar com Helena esse lugar estava fechado.

— Já é quinta-feira. – Respondeu Rossi. – Eles fizeram um trabalho rápido.

— Algumas senhoras disseram que o homem que atendia aqui, um tal de Joseph perguntava mito sobre a Penelope. – Falou JJ.

— Ele a conhecia? – Perguntou Hotchner.

— Penelope nunca veio aqui antes de hoje? – Perguntou JJ.

— Hoje era a primeira vez. – Respondeu Hotchner. – Geralmente ela comprava as verduras no mercado, mas ela queria muito vir aqui.

— Quando esse negócio abriu? – Perguntou Morgan.

— Humm. Dois dias atrás. – Respondeu Hotch. – Eles fizeram uma festa, mas eu e Penelope estávamos com Helena na biblioteca.

— Ela era um alvo pretendido. – Falou Rossi.

— Tem uma porta lá trás. – Falou Emily. – Sinais de luta e tem um frasco e uma seringa usados no lixo.

— Embale e mande verificar por digitais. – Ordenou Hotchner. – Onde eles a levaram?

— Até sabermos quem a levou vai ser difícil descobrir. – Falou Rossi. – Mas sejam quem forem eles planejaram isso há tempo.

— Mais ou menos quanto tempo? – Hotchner perguntou.

— Um plano tão elaborado assim, no mínimo 1 ano ou mais. – Respondeu Rossi. – É provável que ela estivesse sendo vigiada.

— Eu e Helena corremos perigo? – Perguntou Hotchner.

— Provavelmente não. – Rossi respondeu. – Mas você deve pegar algumas roupas para você e helena e ficar na BAU por enquanto.

— Morgan pode me acompanhar até em casa. – Falou Hotchner. – Enquanto eu faço uma mala para mim e para Helena.

— Ei. Aaron. – Rossi chamou. – Nós vamos encontrá-la.

— Eu não sei Dave. – Falou Hotchner. – Eu não sei.