The replicator. escrita por Any Sciuto


Capítulo 18
The Flowers Of The Garden.




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Hotch e Rossi foram falar com Jack Garrett. Eles precisariam de ajuda caso quisessem ir a Itália para resgatar Penelope eles mesmos. As autoridades italianas estavam dificultando e Hotchner não ia esperar um convite oficial.

Jack estava com Matt e Clara esperando pelos agentes. Monty também estava por lá. Ele iria ser muito útil caso fosse necessário.

— Chazz Montolo? – Perguntou Jack. – Ele saiu há uma semana da cadeia e já está causando estragos.

— Precisamos ir a Itália resgatar ela, Jack. – Falou Hotch com lagrimas nos olhos. – Não posso perde-la. Não depois de tudo o que passamos juntos.

— Você não vai perde-la, Aaron. – Respondeu Jack. – Eu, Matt e Clara podemos ir até a Itália e resgata-la.

— Eu tenho que estar junto – Falou Hotch. – Eu preciso mesmo.

— Você sabe como isso funciona, certo? – Perguntou Jack. – Há regras para se seguir, há permissões que precisamos ter.

— Dane-se as permissões. – Hotch de repente explodiu. – É a mulher com a qual eu ia me casar na semana passada, a qual eu esperei um ano inteiro, ela ia ter um bebê meu e agora meu filho foi tirado de mim e eu não tenho noção de onde ela pode estar.

Hotch se sentou no sofá ao lado da mesa.

— Eu realmente preciso de um rumo, um lugar para achar ela. – Hotch concluiu.

Jack se sentou ao lado dele.

— Eu não consigo imaginar isso. – Jack colocou a mão no ombro de Hotch. – E Deus me livre de uma coisa assim com Karen, mas realmente precisamos falar com a embaixada italiana.

— E se eles não nos permitirem? – Perguntou Hotch. – E se eles dificultarem tanto que Penelope só vai voltar num caixão lacrado?

— Se eles dificultarem eu vou subir naquele avião com a minha equipe e com a sua equipe e nós vamos regata-la mesmo sem permissão. – Falou Jack.

— Porque está fazendo isso, Jack? – Perguntou Hotch. – Sua equipe vai realmente arriscar perder o distintivo por causa disso?

— Quando um amigo está em perigo a gente se arrisca por ele. – Falou Jack. – Penelope é um bem precioso para a nossa equipe. Quando fomos questionados pela corregedoria ela realmente nos salvou sendo uma analista maravilhosa.

— Isso é uma retribuição? – Perguntou Hotch.

— Não. – Respondeu Jack. – Isso é a gente sendo os amigos que devemos ser para todo mundo. E sou eu retribuindo o favor que ela fez por nós.

— Você vai conversar com o embaixador italiano? – Perguntou Hotch.

— Vou sim. – Respondeu Jack. – E vocês devem estar preparados para viajar. Com permissão ou não, ainda tenho uns contatos na Itália que podem ajudar.  Vamos traze-la para casa.

Jack chegou a embaixada italiana com Matt. O embaixador logo que viu Jack veio receber os agentes.

— A que devemos a visita do IRT aqui? – Perguntou Guiseppe.

— Temos uma agente americana sequestrada na Itália. – Respondeu Jack.

— Ela foi levada por Chazz Montolo. – Completou Matt.

— Chazz Montolo estava na cadeia até semana passada. – Falou Guiseppe. – Eu não vejo motivos para ele querer levar uma agente americana.

— O nome dela é Penelope Garcia. – Jack passou o arquivo de Penelope. – Ela trabalha como analista técnica para a Unidade de analise comportamental do FBI.

— A equipe dela foi responsável por prender o filho de Chazz, Joseph. – Matt completou Jack. – Ela era o alvo da equipe dele e isso levou Chazz a perseguir o agente Morgan um tempo atrás. Ela contou com a ajuda de uma traficante sexual, Ariella Santana.

— Sei quem Ariella é, Agente Simmons. – Falou Guiseppe. – Eu participei da caçada a ela quando ela fugiu dos EUA em 2004.

— Sim. – Respondeu Jack. – Um dos primeiros casos de Penelope Garcia como analista.

— Aqui diz que ela era Hacker. – Falou Guiseppe. – Ela tem um histórico em se envolver com coisas erradas.

— Ela hackeou uma empresa de cosméticos e o agente Aaron Hotchner ofereceu um emprego. – Respondeu Jack. – O que realmente a torna uma pessoa muito boa em sua área.

— Não me leve a mal, Agente Garrett. – Começou Guiseppe. – Mas se ela está com Chazz e acredito que vocês não sabem onde ela está. Estou correto?

— Temos pistas. – Respondeu Jack.

— Então eu suponho que vocês tomariam a liderança do caso para vocês, certo? – Perguntou Guiseppe.

— Ela é uma agente americana com problemas em um outro país. – Respondeu Jack. – Então sim. Eu realmente assumiria o caso.

— Que garantias eu tenho que não fariam vítimas inocentes no processo? – Perguntou Guiseppe.

— Você sabe que durante uma operação de resgate sempre tem esse perigo. – Falou Jack. – Algumas perdas são terríveis tanto quanto as outras.  Mas não são totalmente possíveis de evitar. Chazz sempre foi uma pessoa violenta por natureza. Ele mata quem atrapalha ele.

— É justo. – Falou Guiseppe. – Falarei com as autoridades e direi que estão indo para lá com a equipe toda.

— Minha equipe e a equipe BAU também. – Falou Matt. – Vamos traze-a de volta.

— E quanto a Chazz? – Perguntou Guiseppe.

— Entregaremos para as autoridades italianas para que o joguem no buraco que ele merece. – Falou Jack.

— E se for preciso mata-lo? – Perguntou Guiseppe.

— Eu farei. – Respondeu Jack. – Sem culpa ou arrependimento.

Guiseppe assentiu com a cabeça. Ele conhecia Jack Garrett e a determinação que estava no olhar dele. Ele esperava que os outros agentes fossem assim também.

Guiseppe esperava ver Chazz morto há muito tempo. Ele matou a filha de Guiseppe há dez anos atrás e ele nunca conseguiu a justiça que ele queria. Por um lado, ele deveria ser duro e respeitar as regras da embaixada por outro ele queria matar Guiseppe por si mesmo. E ele esperava que Jack ou outro agente o matasse. Ele se sentiria melhor.

Jack e Matt saíram da embaixada rumo ao aeroporto. Nunca acharam que fosse tão fácil. Os agentes já esperavam por eles. O avião levantou voo para a Itália. Hotch e Morgan se sentaram na parte de trás do avião. Os dois mais afetados pelo sequestro. Hotch parecia não dormir por alguns dias.

— Acho que deveríamos aproveitar e dormir. – Falou Morgan. – Soube que eles têm camas para os agentes. 

— Eu não vou conseguir dormir. – Falou Hotch. – Eu não consigo dormir pensando no que ela está passando.

— Aqui. – Morgan passou uma pílula cor de rosa para Hotch. – Vai acalmar. E você realmente precisa dormir.

— Eu não posso. – Falou Hotch.

— Deveria tomar. – Falou Jack se sentando a frente dos dois. – Vai ser uma viagem longa e cansativa.

Hotch hesitou por um momento, mas pegou a pílula e engoliu com um pouco de água.

— Vem. – Jack puxou Hotch ara uma das camas do avião. – Deite-se e durma. Avisaremos quando chegaremos na Itália.

— Obrigado Jack. – Hotch se deitou na cama e fechou os olhos.

Jack apagou a luz e deixou Hotch dormir.

Reid e JJ estavam com um prato de massa na frente, mas eles não conseguiam comer.

— Você também está nervosa? – Perguntou Reid.

— Eu imagino se ela se alimento. – Falou JJ.

— Ele provavelmente não vai dar comida a ela. – Respondeu Reid. – Vai matá-la de fome antes de matá-la completamente.

— Esse cara me dá nojo. – Falou JJ empurrando o prato para longe. – O que ele fez com ela. Tirar o bebê dela. Desse jeito só para matá-la.

— Eu acho que Hotch vai precisar ajudá-la quando ela voltar. – Falou Reid. – E ela vai precisar superar o aborto.

— A visão desse cara é qual? – Perguntou JJ.

— Talvez ele queira que a Penelope tenha um bebê dele. – Falou Reid.

— Isso seria horrível. – Falou Rossi.

— Ela não conseguiria viver com isso. – Falou Reid. – Acha que ela tiraria a própria vida?

— Lembram daquele caso. O da amiga dela? – Perguntou Rossi. – Ela se matou para não trazer o bebê dele ao mundo.

— Se isso acontecer Hotch ficará ainda pior. – Falou Morgan.

— Como ele está? – Perguntou Matt.

— Ele dormiu. – Respondeu Jack. – Monty. Diga que conseguiu quebrar a segurança da empresa de segurança.

— Consegui. – Respondeu Monty. – Eu peguei os cinco endereços das cinco casas dele.

— Temos que restringir para casas recentemente usadas. – Falou Jack. – Ele está em alguma delas.

— Três casas tiveram entregas de suprimentos médicos nas últimas quatro semanas. – Falou Monty. – Na primeira casa os equipamentos foram montados em um quarto do segundo andar. Na segunda foi na sala de estar da casa.

— Eu não acho que ele iria mantê-la na sala de estar. – Falou Rossi. – Muito arriscado.  O segundo andar se ela conseguisse se soltar seria arriscado. Ela poderia pular pela janela. É arriscado, mas em uma situação assim seria a primeira reação.

— E a terceira casa? – Perguntou Jack.

—  Fica em Vale Del Vino. – Falou Monty. – Os equipamentos médicos estão no quarto andar da casa. Uma enfermeira foi designada para lá na semana passada sob a alegação de que uma senhora idosa precisa de assistência 24 horas. Ela não foi mais vista.

— Eles precisam dela para cuidar de Penelope então ela está viva. – Falou Matt.

— O que esse cara fez com ela? – Perguntou Clara.

— Ele fez uma traficante sexual tirar o bebê que a Penelope esperava do Hotch. – Respondeu JJ.

Clara ficou triste.

— Porque ele faria isso? Ter ela e o bebê sob coação seria uma coisa a mais para torturar Hotch. – Falou Clara.

— Você tem razão. – Falou Mae. – Além do mais, ele precisaria de medicamentos antes de tentar engravidar ela de novo. Um aborto forçado costuma dar complicações sérias para a mulher.

— Então o que ele quer com ela? – Perguntou JJ.

— Ele quer tortura-la. – Falou Reid. – E provavelmente matá-la vai ser um ato de misericórdia.

O avião começou a sobrevoar o céu da Itália. Os agentes estavam dormindo depois de uma viagem longa. Eles acordaram quando o copiloto veio chamar eles. Apenas Hotchner foi deixado descansando.

— Mais duas Horas e chegamos a nosso destino. – Falou Jack.- A embaixada americana é obrigatória. Teremos que nos registrar e poderemos ficar com nossas armas.

— E o Hotch? – Perguntou Rossi.

— Poderia ir acorda-lo? – Perguntou Jack.

— Sim. – Rossi foi até onde Hotch estava dormindo para acorda-lo, mas se surpreendeu quando o viu sentado na cama já acordado. – Achei que estava dormindo. – Falou Rossi.

— Acordei há três minutos. – Disse Hotch. – Me sinto mal por estar dormindo enquanto a Penelope está com esse cara.

— Vamos para o Vale Del Vino. – Falou Rossi. – Mais duas Horas de carro do aeroporto até lá. E não podemos ir de transporte aéreo por não sermos italianos.

— Tecnicamente você é italiano, Dave. – Falou Hotchner pegando o relogio.

— Tecnicamente sim, mas ainda não sou um cidadão daqui. – Falou Rossi.

— Espero que ela tenha esse tempo.

— Eu também. – Falou Rossi.

Eles se juntaram aos outros agentes e fizeram todos os procedimentos legais para portar suas armas. Eles a encontrariam. Sempre encontravam.


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