The replicator. escrita por Any Sciuto
Hotch e Rossi foram falar com Jack Garrett. Eles precisariam de ajuda caso quisessem ir a Itália para resgatar Penelope eles mesmos. As autoridades italianas estavam dificultando e Hotchner não ia esperar um convite oficial.
Jack estava com Matt e Clara esperando pelos agentes. Monty também estava por lá. Ele iria ser muito útil caso fosse necessário.
— Chazz Montolo? – Perguntou Jack. – Ele saiu há uma semana da cadeia e já está causando estragos.
— Precisamos ir a Itália resgatar ela, Jack. – Falou Hotch com lagrimas nos olhos. – Não posso perde-la. Não depois de tudo o que passamos juntos.
— Você não vai perde-la, Aaron. – Respondeu Jack. – Eu, Matt e Clara podemos ir até a Itália e resgata-la.
— Eu tenho que estar junto – Falou Hotch. – Eu preciso mesmo.
— Você sabe como isso funciona, certo? – Perguntou Jack. – Há regras para se seguir, há permissões que precisamos ter.
— Dane-se as permissões. – Hotch de repente explodiu. – É a mulher com a qual eu ia me casar na semana passada, a qual eu esperei um ano inteiro, ela ia ter um bebê meu e agora meu filho foi tirado de mim e eu não tenho noção de onde ela pode estar.
Hotch se sentou no sofá ao lado da mesa.
— Eu realmente preciso de um rumo, um lugar para achar ela. – Hotch concluiu.
Jack se sentou ao lado dele.
— Eu não consigo imaginar isso. – Jack colocou a mão no ombro de Hotch. – E Deus me livre de uma coisa assim com Karen, mas realmente precisamos falar com a embaixada italiana.
— E se eles não nos permitirem? – Perguntou Hotch. – E se eles dificultarem tanto que Penelope só vai voltar num caixão lacrado?
— Se eles dificultarem eu vou subir naquele avião com a minha equipe e com a sua equipe e nós vamos regata-la mesmo sem permissão. – Falou Jack.
— Porque está fazendo isso, Jack? – Perguntou Hotch. – Sua equipe vai realmente arriscar perder o distintivo por causa disso?
— Quando um amigo está em perigo a gente se arrisca por ele. – Falou Jack. – Penelope é um bem precioso para a nossa equipe. Quando fomos questionados pela corregedoria ela realmente nos salvou sendo uma analista maravilhosa.
— Isso é uma retribuição? – Perguntou Hotch.
— Não. – Respondeu Jack. – Isso é a gente sendo os amigos que devemos ser para todo mundo. E sou eu retribuindo o favor que ela fez por nós.
— Você vai conversar com o embaixador italiano? – Perguntou Hotch.
— Vou sim. – Respondeu Jack. – E vocês devem estar preparados para viajar. Com permissão ou não, ainda tenho uns contatos na Itália que podem ajudar. Vamos traze-la para casa.
Jack chegou a embaixada italiana com Matt. O embaixador logo que viu Jack veio receber os agentes.
— A que devemos a visita do IRT aqui? – Perguntou Guiseppe.
— Temos uma agente americana sequestrada na Itália. – Respondeu Jack.
— Ela foi levada por Chazz Montolo. – Completou Matt.
— Chazz Montolo estava na cadeia até semana passada. – Falou Guiseppe. – Eu não vejo motivos para ele querer levar uma agente americana.
— O nome dela é Penelope Garcia. – Jack passou o arquivo de Penelope. – Ela trabalha como analista técnica para a Unidade de analise comportamental do FBI.
— A equipe dela foi responsável por prender o filho de Chazz, Joseph. – Matt completou Jack. – Ela era o alvo da equipe dele e isso levou Chazz a perseguir o agente Morgan um tempo atrás. Ela contou com a ajuda de uma traficante sexual, Ariella Santana.
— Sei quem Ariella é, Agente Simmons. – Falou Guiseppe. – Eu participei da caçada a ela quando ela fugiu dos EUA em 2004.
— Sim. – Respondeu Jack. – Um dos primeiros casos de Penelope Garcia como analista.
— Aqui diz que ela era Hacker. – Falou Guiseppe. – Ela tem um histórico em se envolver com coisas erradas.
— Ela hackeou uma empresa de cosméticos e o agente Aaron Hotchner ofereceu um emprego. – Respondeu Jack. – O que realmente a torna uma pessoa muito boa em sua área.
— Não me leve a mal, Agente Garrett. – Começou Guiseppe. – Mas se ela está com Chazz e acredito que vocês não sabem onde ela está. Estou correto?
— Temos pistas. – Respondeu Jack.
— Então eu suponho que vocês tomariam a liderança do caso para vocês, certo? – Perguntou Guiseppe.
— Ela é uma agente americana com problemas em um outro país. – Respondeu Jack. – Então sim. Eu realmente assumiria o caso.
— Que garantias eu tenho que não fariam vítimas inocentes no processo? – Perguntou Guiseppe.
— Você sabe que durante uma operação de resgate sempre tem esse perigo. – Falou Jack. – Algumas perdas são terríveis tanto quanto as outras. Mas não são totalmente possíveis de evitar. Chazz sempre foi uma pessoa violenta por natureza. Ele mata quem atrapalha ele.
— É justo. – Falou Guiseppe. – Falarei com as autoridades e direi que estão indo para lá com a equipe toda.
— Minha equipe e a equipe BAU também. – Falou Matt. – Vamos traze-a de volta.
— E quanto a Chazz? – Perguntou Guiseppe.
— Entregaremos para as autoridades italianas para que o joguem no buraco que ele merece. – Falou Jack.
— E se for preciso mata-lo? – Perguntou Guiseppe.
— Eu farei. – Respondeu Jack. – Sem culpa ou arrependimento.
Guiseppe assentiu com a cabeça. Ele conhecia Jack Garrett e a determinação que estava no olhar dele. Ele esperava que os outros agentes fossem assim também.
Guiseppe esperava ver Chazz morto há muito tempo. Ele matou a filha de Guiseppe há dez anos atrás e ele nunca conseguiu a justiça que ele queria. Por um lado, ele deveria ser duro e respeitar as regras da embaixada por outro ele queria matar Guiseppe por si mesmo. E ele esperava que Jack ou outro agente o matasse. Ele se sentiria melhor.
Jack e Matt saíram da embaixada rumo ao aeroporto. Nunca acharam que fosse tão fácil. Os agentes já esperavam por eles. O avião levantou voo para a Itália. Hotch e Morgan se sentaram na parte de trás do avião. Os dois mais afetados pelo sequestro. Hotch parecia não dormir por alguns dias.
— Acho que deveríamos aproveitar e dormir. – Falou Morgan. – Soube que eles têm camas para os agentes.
— Eu não vou conseguir dormir. – Falou Hotch. – Eu não consigo dormir pensando no que ela está passando.
— Aqui. – Morgan passou uma pílula cor de rosa para Hotch. – Vai acalmar. E você realmente precisa dormir.
— Eu não posso. – Falou Hotch.
— Deveria tomar. – Falou Jack se sentando a frente dos dois. – Vai ser uma viagem longa e cansativa.
Hotch hesitou por um momento, mas pegou a pílula e engoliu com um pouco de água.
— Vem. – Jack puxou Hotch ara uma das camas do avião. – Deite-se e durma. Avisaremos quando chegaremos na Itália.
— Obrigado Jack. – Hotch se deitou na cama e fechou os olhos.
Jack apagou a luz e deixou Hotch dormir.
Reid e JJ estavam com um prato de massa na frente, mas eles não conseguiam comer.
— Você também está nervosa? – Perguntou Reid.
— Eu imagino se ela se alimento. – Falou JJ.
— Ele provavelmente não vai dar comida a ela. – Respondeu Reid. – Vai matá-la de fome antes de matá-la completamente.
— Esse cara me dá nojo. – Falou JJ empurrando o prato para longe. – O que ele fez com ela. Tirar o bebê dela. Desse jeito só para matá-la.
— Eu acho que Hotch vai precisar ajudá-la quando ela voltar. – Falou Reid. – E ela vai precisar superar o aborto.
— A visão desse cara é qual? – Perguntou JJ.
— Talvez ele queira que a Penelope tenha um bebê dele. – Falou Reid.
— Isso seria horrível. – Falou Rossi.
— Ela não conseguiria viver com isso. – Falou Reid. – Acha que ela tiraria a própria vida?
— Lembram daquele caso. O da amiga dela? – Perguntou Rossi. – Ela se matou para não trazer o bebê dele ao mundo.
— Se isso acontecer Hotch ficará ainda pior. – Falou Morgan.
— Como ele está? – Perguntou Matt.
— Ele dormiu. – Respondeu Jack. – Monty. Diga que conseguiu quebrar a segurança da empresa de segurança.
— Consegui. – Respondeu Monty. – Eu peguei os cinco endereços das cinco casas dele.
— Temos que restringir para casas recentemente usadas. – Falou Jack. – Ele está em alguma delas.
— Três casas tiveram entregas de suprimentos médicos nas últimas quatro semanas. – Falou Monty. – Na primeira casa os equipamentos foram montados em um quarto do segundo andar. Na segunda foi na sala de estar da casa.
— Eu não acho que ele iria mantê-la na sala de estar. – Falou Rossi. – Muito arriscado. O segundo andar se ela conseguisse se soltar seria arriscado. Ela poderia pular pela janela. É arriscado, mas em uma situação assim seria a primeira reação.
— E a terceira casa? – Perguntou Jack.
— Fica em Vale Del Vino. – Falou Monty. – Os equipamentos médicos estão no quarto andar da casa. Uma enfermeira foi designada para lá na semana passada sob a alegação de que uma senhora idosa precisa de assistência 24 horas. Ela não foi mais vista.
— Eles precisam dela para cuidar de Penelope então ela está viva. – Falou Matt.
— O que esse cara fez com ela? – Perguntou Clara.
— Ele fez uma traficante sexual tirar o bebê que a Penelope esperava do Hotch. – Respondeu JJ.
Clara ficou triste.
— Porque ele faria isso? Ter ela e o bebê sob coação seria uma coisa a mais para torturar Hotch. – Falou Clara.
— Você tem razão. – Falou Mae. – Além do mais, ele precisaria de medicamentos antes de tentar engravidar ela de novo. Um aborto forçado costuma dar complicações sérias para a mulher.
— Então o que ele quer com ela? – Perguntou JJ.
— Ele quer tortura-la. – Falou Reid. – E provavelmente matá-la vai ser um ato de misericórdia.
O avião começou a sobrevoar o céu da Itália. Os agentes estavam dormindo depois de uma viagem longa. Eles acordaram quando o copiloto veio chamar eles. Apenas Hotchner foi deixado descansando.
— Mais duas Horas e chegamos a nosso destino. – Falou Jack.- A embaixada americana é obrigatória. Teremos que nos registrar e poderemos ficar com nossas armas.
— E o Hotch? – Perguntou Rossi.
— Poderia ir acorda-lo? – Perguntou Jack.
— Sim. – Rossi foi até onde Hotch estava dormindo para acorda-lo, mas se surpreendeu quando o viu sentado na cama já acordado. – Achei que estava dormindo. – Falou Rossi.
— Acordei há três minutos. – Disse Hotch. – Me sinto mal por estar dormindo enquanto a Penelope está com esse cara.
— Vamos para o Vale Del Vino. – Falou Rossi. – Mais duas Horas de carro do aeroporto até lá. E não podemos ir de transporte aéreo por não sermos italianos.
— Tecnicamente você é italiano, Dave. – Falou Hotchner pegando o relogio.
— Tecnicamente sim, mas ainda não sou um cidadão daqui. – Falou Rossi.
— Espero que ela tenha esse tempo.
— Eu também. – Falou Rossi.
Eles se juntaram aos outros agentes e fizeram todos os procedimentos legais para portar suas armas. Eles a encontrariam. Sempre encontravam.
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