Once Upon A Time...A Happy Ending escrita por Talita Ramalho


Capítulo 3
Capitulo 3 - Uma família?


Notas iniciais do capítulo

Espero muito que estejam gostando, de verdade. Me desculpem se há algum erro. Esperem mais fanfics de Ouat, hein kkk

Boa leituraaa! :P



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3° Capítulo

Castelo de Rumpelstiltskin

Bela já estava entendiada e propôs:

— Meu amor o que você acha de irmos a cidade?
— Fazer o quê?
— O que se faz. Ir comprar algumas coisas.
— Para quê? Tudo o que precisarmos eu posso conseguir em um estalar dedos
— Ah, por favor, Rumple! Vamos sair um pouco. Ver as pessoas. Caminhar... É muito tedioso ficar aqui o dia inteiro!
— Ver pessoas que me odeiam? Ótima ideia.
— Rumpleeee
— Está bem. Está bem. Mas sejamos breves!
— Ok! Mas então vamos - O puxou pelo braço

Ao chegarem a cidade, todos começaram a olhar para Bela e Rumple. Mas precisamente para Rumple. Pensavam porque o grande Senhor das Trevas estava na pequena cidade. Ainda mais acompanhado de uma moça.
— Eu sabia que não era uma boa ideia virmos. Estão todos olhando para nós! - Disse Rumple
— Não ligue para eles, Rumple. Venha - Estendeu a mão. Quando Rumple a pegou, Bela entrelaçou as mãos o que realmente chamou a atenção de todos de uma forma extraordinária. Uma menina vinha caminhando com uma cesta de tomates e sem perceber esbarrou em Rumple fazendo os tomates caírem.

Sem ver quem era, ela agachou e começou a pegar os tomates, Bela se agachou para ajudá-la. Ela estava se levantando e quando ia ver em quem tinha esbarrado quase desmaiou de tanto nervoso.
— S-Senhor das-s trev-vas! Por favor, me perdoe. Mereço ser castigada por isso. Me desculpe.

Rumple a olhou e disse:
— Está tudo bem. Onde estão seus pais?
A menina abriu a boca em espanto, mas logo respondeu a pergunta
— Eu não tenho pais, senhor. Eles morreram em um confronto com os ogros. Muitos anos atrás.
— Aonde você mora? - Pergunta Bela
— Não tenho lar, senhorita. Costumo dormir na taberna de um amigo meu, Robin Hood. Ele me ajuda ao máximo, mas temo que ele se encrenque por me ajudar.
— Espere um momento, por favor - Disse Bela. Logo ela foi para um canto com Rumple - Rumple, Não podemos deixá-la sozinha. Ela não tem ninguém. Pode estar correndo perigo a qualquer momento. O que você acha de levarmos-a ao castelo? Pelo menos por enquanto, eu sei que você não gost...
— Tudo bem.
— Tudo bem? Fácil assim?
— Nenhuma criança merece ficar sozinha no mundo. Sem os pais. - Logo ele se lembrou de Baelfire - Vamos levá-la, se ela aceitar.
— Uau. Obrigada! - Lhe deu um pequeno beijo. O que chamou uma atenção sem limites. Todos pensavam "Como o senhor das trevas tem alguém que o ame? Isso não é possível!". Todos pararam os seus afazeres para observá-los.

 Bela foi conversar com a menina, no início ela não aceitou mas logo cedeu. Ela deu um abraço em Bela e agradeceu. Bela seguiu o resto de suas compras, acompanhada de Rumple e a linda menina, sendo seguidos por olhares. Quando terminaram e já estavam a caminho do castelo, Bela teve uma curiosidade.
— Qual o seu nome?
— Lily. Lily Peterson.
— Uau. Que belo nome!
— Obrigada.

A cidade ficava um pouco próxima do castelo. Dela já se dava para perceber o enorme castelo. Tudo estava tranquilo, quando de repente, um grande mostro apareceu e começou a atacar a pequena feira da cidade. Bela logo viu que se tratava de um filhote agitado e com medo. E como ela via o lado bom em todas as feras, decidiu sair da carruagem e ir ajudá-lo. Lily decidiu segui-la mas com toda a agitação da multidão correndo, ela se perdeu e acabou caindo no chão, quando estava se levantando, olhou para atrás e viu que a grande fera vinha em sua direção, ela tentava correr para os lados mas não conseguia, não tinha forças. Ela apenas pensou em proteger o rosto, e quando estava pronta para ser levada pelo grande mostro, a Fera foi paralisada por Rumpelstiltskin.


Bela correu até lá e disse para Rumple levar Lily dali.
— Eu consigo acalmá-lo. Leve-a para a carruagem e deixe-o normal novamente.
— Mas Bela...
— Rumple, confia em mim.

Rumple concordou com a cabeça, deixou a fera "ativa" e levou Lily a carruagem. Bela tentava acalmá-lo e Rumple ficava cada vez mais tenso. Lily estava muito machucada, ela gemia de dor. Sua perna estava com uma ferida enorme. Ele rapidamente curou a perna dela com magia e desviou sua atenção para Bela, que quase conseguia sucesso com sua intensão de acalmar a fera. Sem que Rumple visse, Lily o surpreendeu com um abraço, logo ela se lembrou de que estava abraçando o "temível senhor das trevas" e se distanciou.
— Oh, me perdoe senhor. Eu não queria...
— Está tudo bem - Sorriu
Lily ficou perplexa, mas também abriu um belo sorriso. Bela conseguiu acalmar o monstro e percebeu que ele tinha uma pata machucada. Ela chamou Rumple e o pediu que curasse a pata da fera. Assim o fez e o monstro voou. Eles voltaram para a carruagem e foram em destino ao castelo.

Já no castelo, Bela fez uma sopa para Lily se alimentar. Ela comia como se fosse seu primeiro alimento. Bela a observava e Rumple estava na parte de cima do castelo preparando um quarto para Lily. Ele não esperava visitas, digamos assim.
Logo desceu e foi até Bela. A deu um rápido beijo e se sentou ao seu lado.

Lily arregalou os olhos e quase se engasgou com a sopa.
— Perai, vocês...VOCÊS SÃO UM CASAL?
— Sim. Somos. - Riram com a reação da menina
Lily fez uma expressão pensativa e eles tentaram adivinhar o que ela pensava
— Uhm...RumBelle...Eu shippo!
— Quê? - Disseram e riram juntos.
— O que é RumBelle? - Perguntou Bela
— RumBelle = Rumpelstiltskin e Bela. Ah, e "shippo" vem de "shippar", ou seja, apoiar um casal.
— Ah tá! - Riram e Lily continuou comendo sua sopa

Mais tarde, Bela e Rumple estavam conversando, enquanto Lily lia alguns livros. Ela era como Bela, lhe encantava ler. Bela conversava com Rumple, sobre Lily viver com eles. Rumple achava uma boa ideia, mas não sabia se Lily iria gostar. Decidiram que iriam conversar com Lily e ela escolheria o que desejasse.

//

Já no castelo de Regina...

— Eles chegaram, minha filha - Entrava Henry, avisando sobre a chegada de Branca de Neve e os demais. Regina abriu um largo sorriso e disse:
— Deixe-os entrar!

Henry foi a eles e os convidou para entrar. Sininho também adentrou. Branca foi seca e direta:
— Olá, Regina.
— Olá, Branca! - Disse com um belo sorriso. O que impressionou aos demais. - Bem, sentem-se. Sintam-se a vontade.
— Diga logo o que você quer. - Disse David
— Bom, isso vai parecer estranho, e é difícil pra mim. Mas eu gostaria de me redimir. As trevas agiram muito tempo dentro de mim. Eu...eu quero te pedir perdão, Branca. Nunca pensei que minha mãe te manipulou para contar nosso segredo. Você só tinha 10 anos. A culpa foi toda minha. Eu nunca devia ter essa necessidade de vingança contra você. De todas as vezes que tentei algo contra você, eu peço desculpas. Sei que somente isso não é necessário. Por isso... - Regina se levantou e pegou a coroa dela que estava em uma caixinha no centro da mesa e foi a caminho de Branca - Quero que você ocupe o lugar que te pertence.
— Regina...Eu, eu não sei o que dizer. - Branca se levantou e chegou perto de Regina
— Mas eu sei - David pegou seu arco e flecha e apontou para Regina - Qual o seu plano... Rainha?
— Nenhum, David.
— Bem... Já que não quer dizer - Ele atirou a flecha e Regina fechou os olhos esperando o pior. Já tinha visto que o arco era encantado. Quando abriu, se deparou com Branca, caída a sua frente, com a flecha em sua barriga. Rapidamente ela se abaixou já com lágrimas nos olhos. David veio correndo e se abaixou
— Isso tudo é culpa, sua! - Disse ele

Regina não respondeu nada. Ela tentava curar Branca com sua magia, mas não conseguia. Henry pensou em somente uma pessoa.
— Rumpelstiltskin
— O que tem aquele monstro? - Perguntou Zangado
— Ele pode curá-la. É o único.
— Não, papai. Ele vai querer algo em troca! Não podemos. Só temos que salvar Branca!
— Filha, confie em mim. Sininho, venha comigo.

Sininho o acompanhou e juntos chamaram:
— Rumpelstiltskin. Rumpelstiltskin. Rumpelstiltskin.

Logo ele apareceu na cadeira do Rei e disse:
— Qual o meu dever de hoje?
— Ah, você chegou. - Disse Regina
— Sim, queridinha. E espero que sejam breves.
— Salve, Branca! - Disse David.
— Oh, meu caro, se fosse fácil assim. O problema é que você pegou um arco encantado. Nem todo o meu poder pode reverter isso. Mas tem um jeito.
— E qual seria? - Pergunta Regina
— Você, sua irmãzinha e eu juntarmos poder o suficiente para curá-la. Ou vocês levarem-a ao Olimpo.
— Olimpo? - Pergunta Zangado
— Exato.
— E o que você quer em troca? - Perguntou Regina
— Que me deixem em paz!
— Deixar você em paz? O que você faz além de girar uma roca o dia inteiro?
— Tenho uma família para cuidar!
— Família? Quem é o retardado que sente algum amor por você? - Pergunta Regina - A sua serviçal? - Fez uma cara de pena
Rumple perdeu a paciência e jogou Regina contra uma parede e a ficou segurando no ar com um movimento das mãos.
— Por favor, solte-a - Pediu Henry - Nos diga como vamos ao Olimpo.
Rumple a jogou no chão e Regina suspirou aliviada
— Com os sapatos da sua irmã - Apontou para Regina. - Eles podem levá-los aonde desejarem. Basta achá-los. Estão em Oz. Pronto, é tudo o que sei. Adeus. - Movimentou as mãos e sumiu daquele castelo.
— Droga...Pode nos levar a Oz, Regina? - Pergunta David
— Sim. Mas, primeiro, temos que ter um plano. Vá com meu pai e leve-a até um quarto. Irei preservar o corpo dela para que ela não corra o risco de morrer enquanto vamos a Oz. Enquanto isso, vou planejar outras coisas.
— Por exemplo?
— Como passaremos pelos guardas de Zelena e entraremos no quarto dela.
— Mas o que tem demais no quarto dela?
— É encantado para acabar com invasores. Acha que ela deixaria fácil assim? Agora vá. Leve-a. Já estou indo.
— Ok. - David pegou Branca em seus braços e seguiu com Henry até um quarto.

Depois de tudo pronto, Regina, David e Sininho seguiram a Oz
Enquanto Regina estava fora, Henry e os anões cuidariam do reino.

No país das maravilhas...

Zelena já estava "infiltrada" no reino. Porém, Cora já sabia que ela estava lá. Ela enviou um guarda para que controlasse Zelena até outros guardas conseguirem capturá-la. A puseram em uma cela a frente de Hades. Ela demorou um pouco para perceber que era ele, por conta da escuridão do local. Quando o reconheceu, tentou chamá-lo.

— É inútil, querida. Ele está sobre um feitiço do sono. Não se preocupe, logo ele irá acordar.

Novamente, com a escuridão do local, não se era possível ver quem era o falante. Porém, Zelena logo deduziu

— Rainha...
— Ora, ora. Até que adivinhou rápido.
— Mas o que a grande majestade viria fazer em um calabouço? - Disse se levantando e chegando perto das "grades" da cela. Ainda não era possível ver o rosto da Rainha.
Ela chegou mais perto, ficando sobre o pouco de luz que havia para que Zelena visse seu rosto. Poréeeeeem, Cora não deixaria tão fácil. Estava com sua máscara,as decidiu tirá-la.
—Vim ver a minha filha...

Com o impacto da notícia, Zelena caiu no chão assustada, chegando para trás.

— Não pode ser possível...
— Mas é. Você é minha filha.
— É sério isso? - Se levantou - Você abandona sua própria filha e depois a prende em um calabouço? O que pretende? Ter uma relação de afeto comigo, me mantendo presa?
— Minha Zelena...Filha. - Cora começou a chorar - Me arrependo grandemente de ter te abandonado. Eu só pensava em mim. Era muito jovem, não sabia o que fazer...
— Não venha com essa desculpa pra cima de mim! "Mamãe"! Mas quer saber... - Começou a bater palmas - Parabéns! Você pode ganhar o prêmio de mãe do ano! Você com certeza se deu a melhor chance! Você nunca pensou em mim! Eu era só um bebê! VOCÊ NUNCA SE IMPORTOU COMIGO! - Exclamou
— Filha, isso não é verdade...
— Não OUSE me chamar de filha! Você não tem esse direito! Perdeu quando me abandonou! Você sabe o quanto eu sofri? O quanto eu me sentia inútil e abandonada? POR SUA CULPA! Por sua culpa eu passei os piores anos da minha vida! A infância que tive em Oz foi ótima, quando eu tinha uma mãe de verdade! Uma que nunca me abandonou ou me deixou de amar pelo o que eu sou! Depois que ela morreu...eu passei os piores anos da minha vida. Com um pai que não tava nem ai pra mim! Você nunca quis saber como eu estava, como eu me sentia...Quando Henry, o pai de Regina me abraçou antes de eu vir para cá...Eu senti o afeto que não recebia a muito tempo. O afeto de um pai. Na verdade, um afeto que nunca senti. A minha verdadeira mãe, é, e sempre será, a mulher que me pegou na floresta, abandonada, e cuidou de mim e me amou! Você não é NADA pra mim!

Cora começou a soluçar de tanto chorar. Ela realmente estava arrependida, e as palavras de sua filha a machucavam.

Quase sem forças, Cora saiu daquele calabouço com sua magia. Zelena percebeu que Hades estava acordando, ele a viu e com um pouco de dificuldade, foi até a "grade" da cela. Zelena fez o mesmo.
— Hades, meu amor. Eu vim até aqui para te salvar, mas como você pode ver - mostrou a pulseira em seu pulso, impossibilitando ela de usar seus poderes - Não deu muito certo.
— Zelena... Você veio até aqui por mim? - Disse ele com a mão na cabeça sentindo uma forte dor na mesma.
— É claro que sim, Hades! Não se preocupe. Eu vou dar um jeito!
— Obrigado, Zelena. - Sorriram

Quando ouviu-se um grande barulho e sentiu-se um tremor, Zelena e Hades, como todo o resto do povo do país das maravilhas, ficaram assustados. Afinal, o que estaria acontecendo?

 

~ Fim do capítulo 3 ~


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Notas finais do capítulo

Uhmm...Mistério no ar!! Hahaha
Tô muito animada com essa fic
O 4° Cap vem já já!!
Jesus...nunca tive tanta criatividade assim kkkk
Muita emoção rs



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